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[PORTUGAL] Histórias Templárias

--Velho_templario




Os jovens de hoje já nada sabem de honra!

O velho templário olhou os seus ouvintes, que o escutavam silenciosamente. Entre noviços e alguns cavaleiros templários estavam também pessoas laicas da cidade, que não tinham resistido a escutar um pouco do discurso.

Os jovens de hoje só procuram fama e fortuna. Pensam que se luta por aventura, e que se conquista por proveito. Não querem saber de respeito e humildade; de valores e ideais. Desconhecem a grandeza das almas que criaram a nobre e santa Ordem dos Cavaleiros Templários.

Um novo silêncio seguiu-se a esta frase, enquanto o velho templário refrescava a garganta com um gole da sua cerveja. Todos percebiam que ele iria contar aquela história, e ninguém se atrevia a respirar, como se isso pudesse interromper o fluxo do seu pensamento.
1000faces


Matheus, Escudeiro templário, e Drapier da Ordem, colocava os estandartes de campanha, quando ouviu o velho templário começar o seu discurso. Intrigado, deixou-se ficar a escutar. Aproveitando uma pausa, perguntou.

Irmão! E em que diferiam os homens desse tempo dos de hoje? Que outros valores os moviam então?


_________________
Fé, honra e tradição. Eis os Templários!
--Velho_templario




O velho templário sorriu perante a pergunta do Escudeiro, e prosseguiu.

Tudo começou no final do século XI, há mais de trezentos anos. Foi num tempo em que a palavra de Jah ainda movia os homens. Acreditem que, dos quatro cantos da Europa, aos milhares dirigiram-se à Terra Santa, lá onde Christos viveu. E lá, sob a cruz da Igreja Aristotélica lutaram para libertar os lugares sagrados das mãos dos infiéis.

Conquistada Jerusalém, os peregrinos acorriam para visitar os lugares santos. Mas os caminhos eram desertos, inóspitos, cheios de perigos. Eram rodeados pelos povoados locais, e estavam à mercê de ataques inimigos. Os cruzados guardavam as cidades e preocupavam-se com a guerra. Mas quem sobrava para escoltar os peregrinos?


O velho templário fez uma pausa para confirmar que todos o ouviam, e continuou.

Foi dessa necessidade que nasceu uma ideia. A ideia de criar uma Ordem militar devotada a proteger os mais fracos, a ajudá-los nas viagens, a defendê-los contra bandidos e exércitos infiéis, e a socorrê-los em caso de necessidade, mesmo com o risco das suas próprias vidas.

Foram nove cavaleiros de renome, que guiados pela mão de Jah deram corpo a esta ideia. Com o apoio do Rei de Jerusalém, que lhes cedeu uma fortaleza no Monte do Templo, criaram a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Christos e do Templo de Salomão: os Templários!


Após ouvir um "ahhh" de surpresa, o velho continuou triunfante.

Não foi por sede de conquista. Não foi por busca de fortuna. Foi por Jah! Pelos irmãos mais fracos! Pelos peregrinos! Foi pelo ideal de cavalaria, pela pureza da alma, pelo altruísmo e espírito de sacrifício.

Mas não se iludam! Esta força, feita de nobres cavaleiros de todas as nações, cedo se tornou a força de elite da Terra Santa. A mais destimida e corajosa. A mais temida pelos infiéis. Pois quando se tem Jah no coração, não há exército que nos possa parar!
Nffb


Nffb Cavaleiro Templário e Grão-mestre encontrava-se no meio da multidão que silenciosamente ouviam o Velho_templario a falar. Nisto ao ver que o velho tinha feito uma pausa resolve intervir.

Grande Irmão! Conta-nos sobre algumas batalhas que a ordem teve!
Johnrafael


Johnrafael que por ali passava, aproximou-se dos três Templários e começou a escutar as histórias do velho. Muito interessado, dirige-se a Nffb:

-Quais são os Requisitos para que eu seja recrutado na OCT, Senhor?"

_________________
Nffb


Caríssimo Johnrafael os requisitos para pertenceres a ordem já foram ditos pelo Velho_templário, basta teres Jah no coração, quereres ajudar os Irmãos mais fracos! ajudar os peregrinos! e tens tudo o que é necessário!

Agora se achas que tens isso tudo basta preencheres este pequeno formulário e apresentares-te no Castelo de Tomar.

Nisto Nffb entrega um pequeno formulario ao Johnrafael, por fim sorri e diz-lhe que irá receber um pombo em sua casa com a indicação do Castelo.
--Velho_templario




O velho templário fez uma pausa para que o Grão-mestre respondesse ao jovem que perguntava sobre a OCT, e depois, na sua voz rouca, mas solene, voltou a ter a palavra.

Caríssimo Grão-mestre, podia falar daquelas antigas batalhas da Terra Santa, e tanto haveria por contar. Mas temos outras mais perto de nós, e não menos gloriosas. É que os jovens de hoje não sabem que foi o valor dos templários que deu a independência a Portugal.

E o velho voltou a olhar a sua audiência naquele jeito dramático que gostava de fazer para confirmar que todos o seguiam atentamente.

Foi no ano de 1456, logo após a descoberta de que o sangue real corria nas veias de Myrnia de Avis. Éramos então um pequeno território, com pouca autonomia e cercados por todos os lados. Logo que se assumiu a pretensão ao trono, os espiões infiéis, enviados de Granada, tentaram assassinar a nossa soberana. Tendo falhado, declararam guerra a Portugal.

O velho parou novamente. Bebeu mais um pouco da sua cerveja, e continuou.

Éramos um reino jovem. Não existia um exército organizado ainda. Foi então o grande Nuno Álvares Pereira Pato, conhecido como Mighty_pato, nosso Grão-mestre, disse que os templários lutariam pela rainha, viessem quandos inimigos viessem. A partir daí reuniram-se exércitos e comandantes, traçaram-se planos, e as tropas portuguesas correram a enfrentar os infiéis.

Foram dias de bravura, de muito amor pela nação lusitana. Foi uma batalha que Jah lutou ao nosso lado, nos nossos corações. Mas que ninguém duvide, foi a coragem templária que elevou os espíritos, que deu moral aos homens, e que por fim, derrotou os de Granada, dando independência a Portugal.
Pardalamarelo


Pardal Amarelo, Mestre do Porto, que acompanhado dos irmão Matheus e de Nffb seu Grão-Mestre tinham saído da taverna, alertados para um grupo que se amontoava na praça.
Estavam agora no centro da praça onde todos escutavam as histórias de um honroso velho templário, que contava aos jovens as glórias do dever cumprido.
Aproveitando uma pequena pausa, pardalamarelo pergunta…

- Que ideais de cavalaria são esses de que falou que vêm dos tempos antigos, e as pessoas hoje não conhecem?
_________________
Isaias


Isaías ouve encantado a narrativa do velho templário. A história já ele a conhecia, claro. Mighty-Pato havia lha contado. No entanto, por mais que a escutasse não se cansava. Era a história da fundação do reino de Portugal, e isso aliado á valentia e coragem dos seus intervenientes, tornava-a absolutamente fantástica.
Ivo10


meu amigo velho-templário, mas os jovens guerreiros sao como os antigos, poderá haver um ou outro mais ganancioso mas e como tudo na vida, alias somos humildes para nos unirmos todos e impedir-mos que as nossas terras sejam saqueadas por bandidos maldosos
--Velho_templario




Com a sua calma e lentidão habituais o velho templário esperou que as perguntas terminassem e falou:

Começo por responder a Mestre Pardal, pois quem quer entrar na ordem de cavalaria lhe convém meditar e pensar no nobre começo de cavalaria e convém que a nobreza de sua coragem e seus bons modos concordem e convenham ao começo da cavalaria, pois, se assim não o faz, contrário seria à ordem de cavalaria e a seus princípios. E por isso, não se convém que a ordem de cavalaria receba seus inimigos em suas honras, nem aqueles que são contrários a seus princípios.

E após uma pausa, sorrindo por saber que a audiência o seguia atentamente, começou a declamar de memória.

Ofício de cavaleiro é manter e defender a santa fé aristotélica pela qual Jah, o Pai, enviou os profetas, que para a fé ser honrada e multiplicada sofreu neste mundo muitos trabalhos e muitas afrontas e grande morte.

Daí que, assim como nosso senhor Jah elegeu clérigos para manter a Santa Fé com escrituras e com provações necessárias, pregando aquela aos infiéis com tão grande caridade que até a morte foi por eles desejada, assim o Jah da glória elegeu cavaleiros que por força das armas vençam e submetam os infiéis que cada dia pugnam em destruir a Santa Igreja. Por isso, Jah honrou neste mundo e no outro tais cavaleiros que são mantenedores e defensores do ofício de Jah e da fé pela qual nos havemos de salvar.

Cavaleiro que tem fé e não usa da fé e é contrário àqueles que mantêm a fé, é assim como entendimento de homem a quem Jah tem dado a razão e usa de desrazão e de ignorância.

Ofício de cavaleiro é manter e defender o senhor terreno, pois o rei, nem o príncipe, nem nenhum outro barão sem ajuda poderia manter justiça em suas gentes; logo, se um povo ou algum homem é contra o mandamento do rei ou do príncipe, convém que os cavaleiros ajudem a seu senhor, que é um homem sozinho, assim como qualquer outro homem. Logo, o cavaleiro malvado que antes ajuda o povo que a seu senhor, ou que quer ser senhor e quer despossuir seu senhor, não segue o ofício pelo qual é chamado cavaleiro.

Pelos cavaleiros deve ser mantida justiça, porque, assim como os juízes têm ofício de julgar, assim os cavaleiros têm ofício de manter justiça.

Cavalgar, justar, lançar a távola, andar com armas, torneios, fazer távolas redondas, esgrimir, caçar cervos, ursos, javalis, leões, e as outras coisas semelhantes a estas que são ofício de cavaleiro; pois por todas essas coisas se acostumam os cavaleiros a feitos de armas e a manter a ordem de cavalaria.

Assim com todos estes usos acima ditos pertencem ao cavaleiro quanto ao corpo, assim justiça, sabedoria, caridade, lealdade, verdade, humildade, fortaleza, esperança, esperteza e as outras virtudes semelhantes a estas pertencem ao cavaleiro quanto à alma.

Ofício de cavaleiro é manter viúvas, órfãos, homens despossuídos; porque assim como é costume e razão que os maiores ajudem a defender os menores, e os menores achem refúgio nos maiores, assim, é costume da ordem de cavalaria que, por isso porque é grande e honrada e poderosa, vá em socorro e ajuda a aqueles que lhe são debaixo em honra e em força.

Ofício de cavaleiro é haver castelo e cavalo para guardar os caminhos e para defender os lavradores.

Ofício de cavaleiro é ter vilas, cidades, para manter em justa harmonia as suas gentes e para congregar e ajustar carpinteiros em um lugar, ferreiros, sapateiros, drapeiros, mercadores, e outros ofícios que pertencem ao ordenamento deste mundo, e que são necessários a conservar o corpo a suas necessidades.

Traidores, ladrões, salteadores devem estar sob o encalço dos cavaleiros, porque assim como o machado é feito para destruir as árvores, assim cavaleiro tem seu ofício para destruir os maus homens

Ter reluzente seu arnês e bem cuidado seu cavalo é ofício de cavaleiro.

É mandamento de lei que o homem não seja perjuro. E se Jah e cavalaria são convenientes, convém que jurar falsamente não se dê naqueles que mantêm a cavalaria.

Citações de "O Livro da Ordem de Cavalaria" de Ramon Llull (1232-1316)
Alegnasea


Alegnasea aproxima-se para escutar mais.
Há tanto tempo na Ordem e desconhecia a maior parte das histórias contadas pelo Velho Templário.
Percebe que é grande o interesse, fica contente em ver a OCT ser divulgada assim, de forma simples, contando com a participação popular.

Encontra uma sombra, e senta-se bem quietinha, a aprender.
--Velho_templario




O velho templário, sorria vendo novos irmãos, e laicos que se juntavam para ouvir as suas histórias. Dirigiu-se então ao irmão Ivo.

Perguntais o que distingue os cavaleiros hoje. É que muitos pensam que basta ter um cavalo e espada para se ser cavaleiro. Mas atentai ao que dizem as regras de cavalaria, e no significado que elas encerram:


No princípio, quando o escudeiro entrar na ordem de cavalaria, convém que se confesse das faltas que fez contra Jah, o qual vai servir na ordem de cavalaria.

O escudeiro deve jejuar na vigília da festa, por honra do santo da festa. E deve vir a Igreja orar a Jah na noite antes do dia que deve ser feito cavaleiro; deve velar e estar em preces e em contemplação e ouvir palavras de Jah e da ordem de cavalaria.

No dia seguinte o escudeiro deve vir diante do altar e deve se oferecer ao presbítero, que está no lugar de Jah, e à ordem de cavalaria, para tal que seja servidor de Deus.

O escudeiro, diante do altar, deve ajoelhar-se, e que levante seus olhos a Jah, corporais e espirituais, e suas mãos a Jah. E o cavaleiro deve cingir-lhe a espada, para significar castidade e justiça; e, como significado de caridade deve beijar seu escudeiro e dar-lhe uma bofetada para que se lembre disso que prometeu e do grande cargo a que se obriga e da grande honra que recebe pela ordem de cavalaria.

Depois que o cavaleiro espiritual e o cavaleiro terrenal tiverem cumprido seu ofício em fazer novo cavaleiro, o cavaleiro novo deve cavalgar e deve mostrar-se às gentes, para que todos saibam que ele é cavaleiro e que se obrigou a manter e a defender a honra de cavalaria.
Citações de "O Livro da Ordem de Cavalaria" de Ramon Llull (1232-1316)
--Jovem_curioso


Um rapaz, que ali estava a escutar desde o início, começa a interessar-se por conhecer mais a respeito da Ordem. Enche-se de coragem para fazer uma pergunta, a voz trêmula, cheio de timidez:
- O que é preciso fazer para ingressar?

Cora, mas continua:
- Como é a rotina dentro da Ordem, o que fazem para aproximar-se mais do ideal Templário?

Súbito recorda-se que, enlevado, esquecera-se completamente do fato de estar "destinado" a uma outra respeitosa ordem militar, seguindo os passos de seu avô e seu pai. Abana a cabeça sutilmente como a justificar-se, afinal, não são todos militares? Seria possível pertencer a ambas organizações?

Fica a espera, conseguindo manter- se firme, apesar da timidez e de estar corado como uma cereja.
Nffb


Grão-mestre olha para o Rapaz que tinha acabado de fazer uma serie de perguntas, levanta-se e responde-lhe:

Meu Jovem para ingressares na Ordem dos Cavaleiros Templários tens de preencheres este pequeno formulário e apresentares-te no Castelo de Tomar.

Nffb aproxima-se e entrega um pequeno formulario ao Jovem.

Agora meu Rapaz as rotinas essas já têm muitos anos, patrulhamento das estradas do nosso Reino, fazemos escoltas quando solicitados, ajudamos a proteger o poder legitimamente eleito assim como ajudamos a manter a soberania do nosso Reino.

Após fazer uma pequena pausa Nffb continua a responder ao jovem Rapaz.

Internamente vais ainda ver outras rotinas interessantes, de cooperação, de entreajuda de companheirismo, entre outras coisas que só quem lá está saberá dar o seu valor.

Nisto leva o copo a boca e bebe um gole de cerveja, volta a olhar para o Rapaz e continua:

Aceitamos na nossa irmandade todos os militares interessados em defender o reino, que queiram respeitar as nossas regras. Mesmo que pertençam a outras instituições militares. Apenas nos postos de comando exigimos exclusividade, pois estes requerem uma dedicação a tempo inteiro.
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