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[PORTUGAL] Histórias Templárias

--Velho_templario




Ouvindo o discurso de Perséfone, o Velho Templário sorriu, feliz de ver que também alguns leigos entendem o ideal templário. Sorriu à dama, e falou-se assim:

Dama Persefone, é um gosto para este velho homem ver que uma dama tão jovem, que nem sequer é iniciada nos rituais da nossa Ordem, pode conhecer tão bem aquilo que nos move. Isto mostra que o espírito templário está bem vivo.

E olhando para os noviços presentes, alguns dos quais tinham acabado de se juntar ao grupo, perguntou-lhes:

Ouviram bem? Atentem nestas palavras que Dama Perséfone disse:

E repetiu algumas passagens como se as conhecesse de memória

"Não foram poucas as vezes, durante as cruzadas, em que a disciplina dos Cavaleiros do Templo, a permitir velocidade e organização na reação contra um ataque inimigo, salvou os cruzados de derrotas retumbantes para os sarracenos."

"...muitas vezes quando um aliado lhes pedia reforços, enviavam um único guerreiro, que além de valer por muitos no combate, ali estava para ensinar e liderar, mostrando-se de muita valia."

"A Regra dos Templários não permitia que pagassem resgate por aqueles que eram feitos prisioneiros, o que ocasionava, geralmente, sua execução, quando caíam em mãos do inimigo."

"Geralmente, quando sofriam um revés no campo de batalha, as baixas dos Templários eram enormes, uma vez que não se deixavam prender com vida, nem abandonavam a luta..."
Persefone.


A Baronesa de Vila Verde faz uma nobre vênia ao cavalheiro e diz:

"Uma honra conhecer a história de seus antepassados, espero que sigam tudo que está escrito, pois os templários são gloriosos"
Earyna


-Earyna que vinha a chegar a praça vendo inúmeros irmãos a ouvir historias dos Templários decide fazer uma pergunta ao Velho Templário:

-O que me pode contar sobre a "Batalha de Montgisard"? Sei que foi uma grande Vitoria para os templários mas pouco mais ouvi falar.

Earyna sentou-se a espera de ouvir a resposta e Historia a sua pergunta.

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"Feliz o homem que não toma o partido dos maus, não se detém no caminho dos pecadores e não se senta no banco dos zombadores."
--Velho_templario




O velho templário ouviu a questão de Earyna, a capelã da Ordem em Lisboa, inspirou profundamente, e iniciou o seu discurso pachorrento.

A célebre batalha de Montgisard, aconteceu a 25 de Novembro de 1177, e foi um dos mais célebres episódios das cruzadas na Palestina. Nessa altura os cruzados governavam vários estados na faixa costeira, inclusivamente o Reino de Jerusalém, cujo rei era o leproso Balduíno IV.

As tropas infiéis tinham um novo líder, Saladino, que conseguira unificar da Síria ao Egipto, e tencionava cercar os cruzados. Saladino lançou uma campanha pela costa (cerca de 26000 cavaleiros, 8000 soldados em camelos e 1000 homens da sua guarda pessoal) com o intuito de capturar Jerusalém.

Ouvindo notícias do movimento das tropas, Odo de St Amand, Grão-mestre Templário, levou os seus homens para defender Gaza. Ao mesmo tempo, o Rei Balduíno reunia cerca de 5000 cavaleiros para esperar Saladino em Ascalon.


Após uma breve pausa para olhar a sua audiência, o velho continuou.

Mas Saladino viu uma oportunidade de enganar os cruzados. Enviou uma pequena força para entreter os cruzados em Ascalon, e levou o grosso do seu exército contra Jerusalém, numa caminhada sem obstáculos.

Só que os cruzados desembaraçaram-se mais rapidamente da emboscasda que o previsto por Saladino. Percebendo o engodo, Balduíno IV chamou os Templários que estavam em Gaza, e correram a cortar caminho a Saladino.

Foi em Montgisard, um pouco a sul de Jerusalém que Balduíno colocou os cruzados em posição, e perante um pedaço da Cruz, rezou pela vitória. Ao ver o exército inimigo, Saladino, surpreendido, com as tropas cansadas e desorganizadas da viagem, ordenou um ataque, confiando na força dos números.

Valeu então a força dos Templários, que saltaram para a primeira linha, e com a sua fé, coragem, e habilidade militar conduziram alguns milhares contra mais de 20 mil. A batalha foi sangrenta, uma carnificina como poucas, mas a vitória foi total. 1100 cruzados terão perecido, contra 23000 baixas de Saladino. Este foi forçado a retirar pela sua própria vida.


E com um sorriso triunfante como se ele mesmo tivesse lutado a batalha, concluiu:

Com esta vitória o cerco infiel enfraquecia, já que muitos príncipes locais deixaram de seguir Saladino. Quanto a este, passou a ver os Templários como o seu inimigo número 1.

A fama templária utrapassou então todas das fronteiras, como guerreiros invencíveis, em que cada cavaleiro parecia valer por cinco.

Brunolx


Brunolx que escutava atentamente o velho templário, ouvindo algumas histórias que já conhecia,outras que não, tendo em comum todas elas a coragem, a honra e a fé em Jah, afinal a fibra de que um Cavaleiro Templário é feito e o porquê de que uma vez templário, para sempre templário.

Com a moral renovada, resolve ir à Adega do Castelo Templário beber uma caneca com os seus irmãos d'armas.


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Jadhe


Jade caminha pela praça quando ouve o velho templário ...
- Vou chamar meu filhos, coisas assim nao devem ficar desapercebidas.

Então busca um bom lugarzinho para ouvir tudo ...

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Aishla


Depois de ouvir tanta história real de Batalha Duras e Bravas pelos Nobres Templários...
Aishla sorri ao ancião e pergunta lhe :
Meu Sr. de tantas lutas travadas pelo tempo qual foi o Grão Mestre que lhe marcou mais a memória ?

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--Velho_templario




Irmã paladina, não destacarei um Grão-mestre, porque para mim, que aqui ando há tanto tempo, todos foram importantes. Falo por isso de cada um.

O velho parou um segundo, numa das suas habituais pausas dramáticas, em que o silêncio quase pedia para ser quebrado pelas suas narrativas. E certo de ter a atenção de todos, continuou.

A Ordem foi fundada em 1455 por Dom Nuno Álvares Pereira Pato, que muitos conhecem como Mighty_pato, homem honrado, criativo, de um altruísmo ilimitado, que tanto fez pelo reino, estando na origem de muitas das instituições que hoje consideramos eternas. Foi ele que acreditou na implantação da Ordem em Portugal, a lançou e lhe deu a sua primeira idade de ouro, quando Portugal não tinha forças de defesa organizadas. Ainda hoje, muito do que existe, tanto na OCT, como noutras forças, é devido à sua inspiração e ideias, pois os templários foram a primeira escola militar portuguesa, onde outros foram beber ideias.

Mas ao contrário de Jah nosso senhor, tudo o que começa tem um fim, e o dia veio em que o irmão Mighty_pato não pode continuar a liderar a nossa santa Ordem, substituiu-o então Dom Nike Air II Sagres Valente, conhecido por Nikeairii. Novamente coube-nos ser guiados por um homem honrado, com provas dadas em todo o reino, e com um nível de conhecimentos e uma capacidade de trabalho como não há muita gente no mundo. Recebeu uma herança difícil, num momento em que era quase proibido ser-se templário em Portugal, e muitas forças obscuras queriam o nosso fim. Ainda assim ele não desistiu, e continua connosco, como Mestre da Academia, e um dos principais estrategas da Ordem.

Quase coincidindo com esse virar dos acontecimentos em Portugal, que foi a eleição do rei Dom Mac de Monforte, tivemos então o terceiro Grão-mestre na nossa ordem. Dom Alexandre Sagres-Torre, conhecido como Viscondedatorre ou mais simplesmente como Alexandre_torre, uma figura discreta, mas de valor inquestionável, novamente um homem de honra e carácter, com provas dadas no reino. Começou então o renascer da Ordem, retirando-a quase das cinzas, dando-lhe um novo rosto e objectivos, novos quadros dirigentes, e assinando novos acordos com a Coroa e a Igreja. Infelizmente, por motivos pessoais Dom Alexandre teve de ceder a liderança ainda a meio deste ano.

Surgiu então o quarto Grão-mestre, Dom Nffb Filipe de Miranda, representante de uma das mais antigas casas de Portugal, ele próprio com vasta experiência militar e herói de várias batalhas épicas. Reunindo uma equipa capaz, que tem como principais conselheiros os antigos Grão-mestres, Dom Nffb pode finalmente aplicar as ideias do seu predecessor, e relançar a Ordem que hoje se encontra cheia de vigor, com números crescentes, rituais renovados, o regresso de muitos históricos templários, e uma organização de fazer inveja.


E respirando fundo, satisfeito com o seu discurso, o velho templário concluiu.

Do alto dos anos que já vivi, posso garantir que temos sido sempre guiados por homens honrados, e que o nosso segredo está no saber trabalhar em irmandade. Não onde uns mandam e outros obedecem, mas como uma verdadeira família. É isso que nos distingue e nos continua a dar força. Afinal como diz o nosso lema, não é para nosso nome, mas para o de Jah que obtemos glória.
Komuro


Komuro enquanto passa pela praça ve uma multidao se formando e quando aproxima-se ve o velho templário, senta-se em um bom lugar e começa a ouvir e pensa:

- Este velho é muito sábio, quero aprender muito com ele.

E volta a ouvi-lo.
Earyna


-Earyna que ouvia atentamente as explicações e contos do Velho templário e ficando ainda com algumas duvidas decide então perguntar:

-Já ouvimos algumas explicações sobre a relação dos templários com a Igreja, mas diga-me, qual é a relação entre os templários e a coroa?

Earyna senta-se com seus irmão a espera que o Velho fale.

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"Feliz o homem que não toma o partido dos maus, não se detém no caminho dos pecadores e não se senta no banco dos zombadores."
--Velho_templario




O velho templário olhou a capelã de Lisboa da Ordem, cumprimentou-a com um ligeiro inclinar de cabeça, pois o avançar da idade já não lhe pernitia mais arrojadas vénias, e respondeu-lhe.

A Ordem dos Cavaleiros Templários do Reino de Portugal, surgiu como um braço armado da Coroa Portuguesa, bem como da independência do reino. Por essa razão, nos colocamos humildemente sob comando de Sua Majestade. Tal como dizem as nossas regras...

Fechou os olhos e citou de memória, como sempre gostava de fazer.

"A Ordem dos Cavaleiros Templários reconhece a soberania do Rei de Portugal e concede-lhe a chefia honorária da mesma."

O rei tem portanto um lugar na Ordem dos Cavaleiros Templários, e nunca uma decisão da Ordem vai contra uma vontade régia. Somos um braço armado do reino. Tanto armado com armas, como com a palavra de Jah.
Balyan


Balyan enfeitiçado pelas palavras do Velho Templário fica ancioso por mais histórias de guerra.

-Digame por favor!! Mais uma história de combate dos nossos magnificos Templários no Reino de Portugal.

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Nycolle
Nyck ouve atenta a história daquele velho porém sábio templário. quando pergunta:

#Senhor, houve em algum momento das batalhas, algum mouro que lhe cativou a amizade no coração e tiveste piedade deste?
Zatarra


Ao Passar na praça Zatarra fica preso as histórias do velho irmão sábio dirige-se a ele e decide fazer uma pergunta

-Meu sábio irmão podes-me falar do nosso fundador Hugo de Payens?


Nisto aguarda com expectativa e havido de conhecimentoas palavras do sábio irmão templário

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--Velho_templario


O Velho templário ouviu todas as perguntas de olhar semi-cerrado, e limpando a garganta, chamou um noviço a quem pediu um púcaro de água. Após uns segundos em que bebeu a água lentamente, virou-se para a plateia e respondeu de novo.

Meus jovens, perdoem um ancião que já nao tem a vitalidade da vossa juventude, e precisa de tempo para recordar todas essas histórias. Começarei pela mais recente pergunta, a do irmão Zatarra, e responderei depois às outras, com a vossa permissão.

Dito isto o velho fechou os olhos e começo a declamar como se de um texto antigo se tratasse.

Hugo de Payens foi um nobre nascido no que é hoje o Ducado de Champagne, no Reino de França. Ainda jovem participou nos contingentes franceses que lutaram na primeira Cruzada, aquela que resultou na libertação de Jerusalém em 1099.

Nos anos seguintes, Hugo acompanhou o seu conde em mais que uma peregrinação à Terra Santa. Era então normal fazerem-se estas peregrinações a partir de toda a Europa, tanto de nobres príncipes, como de vulgares plebeus. Era também normal que nas viagens destas caravanas, surgissem ataques de bandidos, e grupos militares que penetravam em território fiel.

Foi ao testemunhar em pessoa estes ataques e o pânico que eles causavam nos pobres peregrinos, que Hugo teve uma ideia. A ideia de criar uma força militar, que protegesse os peregrinos. Uma força que não estivesse integrada num exército regular, mas que obedecesse apenas a Jah. Que lutasse não por conquistas materiais, mas apenas para proteger as pessoas. Que não tivesse salário, mas se financiasse por voluntariado.

Hugo expôs a ideia a cavaleiros seus amigos, e oito seguiram-no sem hesitar, tal a sua pureza de espírito e a paixão que emanava das suas palavras. Os nove foram a Jerusalém e pediram audiência ao Rei Balduíno II, que os ouviu e aceitou o projecto. Este deu-lhes uma fortaleza, e todo o apoio logístico necessário para começarem.

Hugo foi o primeiro Grão-mestre da nossa Ordem, e viajou então pela Europa durante anos, buscando apoios e financiamento. Fundou casas pela Europa, e recrutou novos membros. Voltou então à Terra Santa.

Nas suas viagens conseguiu também a amizade do influente clérigo Bernardo de Clairvaux, futuro São Bernardo, que com ele escreveu s regras monásticas de humildade e fraternidade pelas quais ainda hoje nos regemos.

Hugo morreu na Terra Santa em 24 de Maio de 1136. Mas o seu sonho nunca morreu. Os Templários tornaram-se uma força de elite, protegendo os peregrinos e lutando ao lado dos outros cruzados até aos dias de hoje.

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