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[PORTUGAL] Histórias Templárias

Zatarra


Ao ouvir com toda a tenção e admiração a história do sábio irmão dirige-se a ele e diz:

-Agradeço-te meu sábio irmão todas as tuas histórias fazem-me ter fé e vontade de continuar a lutar pelo que é certo.

Faz um vénia ao sábio irmão templário e retira-se da praça

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--Velho_templario


O ancião fez uma vénia ao irmão Zatarra, e virou-se depois para a irmã Nycolle.

Jovem irmã, para nós templários todos os homens são criaturas de Jah... mesmo que eles não o saibam. E a provar isso está uma história que aconteceu, ainda eu era jovem, quando lutávamos para conquistar o reino de Portugal.

O velho fez sinal a um noviço que lhe trouxesse uma caneca de água. Bebeu umpouco e continuou.

Foi naqueles tempos em que o célebre Giraldo corria o sul chamando o povo à causa aristotélica. Andava sozinho com um cajado, mas sem medo. Alguns homens de fé se lhe juntaram, pois viam nele santidade. Foi nessa altura que eu fui enviado ao sul com alguns irmãos. A nossa missão era averiguar que forças havia ao nosso lado na região de Évora.

Foi no próprio dia em que conheci Giraldo, que esta história aconteceu. Sabendo que guerreiros do norte tinham chegado, o inimigo enviou uma força para nos aniquilar. Sem esperarmos fomos cercados. Mas mantivemos posição, sem medo, como templários que somos. Isso muito impressionou os infiéis. Quando de repende Giraldo começou a pregar a palavra de Jah, muitos deles fugiram, outros ficaram a ouvir. Estes acabaram sendo convertidos, lutando ao nosso lado.

Tomei mesmo um por escudeiro. Um rapaz humilde que queria aprender o caminho do Senhor. Salvou-me a vida mais que uma vez. Morreu dando a vida por Jah. Em verdade vos digo, foi um dos mais corajosos e fiéis guerreiros que lutaram ao meu lado.

Por isso sim, como ele outros se converteram e tornaram-se um símbolo da grandiosidade de Jah. Mostraram nobreza de espírito, e provaram que Jah está presente em cada coração. Pronto para se revelar assim que o deixemos.

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Nanda


Nanda chega a praça, senta se e ouve com atenção o Velho_templario

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"A palavra deixou de ter conteúdo e de ter qualquer coisa dentro, é pronunciada com uma leviandade total"
Arcturis



Arcturis que estava de passagem pela Praça, depara-se com um aglomerado de pessoas em redor de um velho sábio Templário, escutando suas histórias a respeito da OCT.
Aproxima-se e fica deliciado ao poder reviver alguns dos ensinamentos que recebera outrora de valorosos irmãos de armas, que infelizmente pereceram em combate....

Não hesita em aproveitar a presença do ancião para lhe colocar uma pergunta, aproveitando assim para aprofundar os seus conhecimentos sobre a Ordem.

- Irmão, podeis falar-nos um pouco do Castelo Templário de Tomar e da sua importância para todos nós?

Enquanto aguardava que o velho templário pudesse organizar os seus pensamentos, puxa de um banco de madeira tombado no chão e senta-se...

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Arcturis Highlander
--Velho_templario


O velho templário ouviu a pergunta do seu irmão Arcturis, e após uma das suas breves pausas de sentido dramático, falou na voz pausada e um pouco rouca que o caracterizava.

Meu jovem irmão, aí está uma boa pergunta. Consta que o Castelo de Tomar foi construído há alguns séculos sob as indicações de um antigo mestre templário, que precisava de uma fortificação numa colina, dominando uma enorme planície. Esta situa-se nas margens do rio Nabão, e faz parte da cintura de fortificações que defenderam a linha do Tejo contra as incursões infiéis. Está ainda perto do Castelo de Almourol, outra das nossas praças fortes (numa ilhota no meio do Tejo, na junção deste com o rio Zêzere).

Após o avanço templário para sul, o Grão-mestre Nuno Álvares Pereira Pato (conhecido de todos como Mighty_pato) fez dele a sede da nossa Ordem. É hoje famoso pela sua beleza arquitectónica, e convém destacar a Charola, que é a nossa actual Capela, que aconselho todos a visitar. É considerado um dos monumentos mais importantes do mundo templário.

O Castelo de Tomar está integrado no feudo de Tomar, pertencente ao Cardeal Arcebispo Dom Alexandre do Zêzere (dito Duquedezezere).

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Earyna


-A capelã Earyna continuava a ouvir as histórias do velho templário, e quando este fez uma pausa a capelã perguntou:

Após a conquista de Jerusalém pelos cruzados, foram criados quatro reinos diferentes, sabeis o senhor dizer-nos quais e o porque desta criação?

E sabeis me citar três fatores que contribuíram para o fortalecimento da Ordem em Portugal?
Pois muitos dos nossos jovens pensam que a Ordem é algo que envolve guerras constantes


A capelã sentou-se de novo a espera de respostas.

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"Feliz o homem que não toma o partido dos maus, não se detém no caminho dos pecadores e não se senta no banco dos zombadores."
Anokas


Anokas,enquanto passeia pela cidade ao fim da tarde, como sempre gostava de fazer,repara que na praça se encontra uma pequena de multidão..
Conforme se vai aproximando,reconhece a voz do sábio Velho Templário...e como é costume, está rodeado de irmãos da Ordem que o escutam em silencio e muito atentos...
Anokas então,decide também ela deliciar-se com as narrativas sempre tão enriquecedoras, do velho templário,as quais a deixam sempre cada vez mais curiosa!
E...uma duvida lhe vem à mente : --será que houve mulheres envolvidas nas
nas missões dos templários?!Hum,vou perguntar ao velho sábio...ele saberá com certeza a resposta !!

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--Velho_templario


O velho templário, ouviu as perguntas da Capelã Earyna, e cofiou a sua longa barba branca por um momento.

Irmã Capelã, obriga-me a rebuscar nos confins da minha memória. Mas é um prazer responder a perguntas tão exigentes, e ver como os jovens de hoje começam a despertar para a história e tradição.

Parou um momento para beber um gole de água, e olhar de novo a plateia que o escutava atentamente, e prosseguiu.

Os quatro estados de que falou a irmã Earyna foram formados na sequência da chamada Primeira Cruzada, que terminou em 1099. Eles foram o Condado de Edessa, o Principado de Antioquia, o Condado de Tripoli, e o Reino de Jerusalém. à excepção do primeiro, que surgiu após o convite de um príncipe arménio cujo território estava ameaçado pelos infiéis, os outros três foram resultado da marcha dos cruzados pela costa da Palestina até à chegada a Jerusalém, que era o objectivo final. Eles surgiram por fraccionamento do exército inicial, pois convém lembrar que ele era multinacional, e eram estados vassalos do Reino de Jerusalém, ao qual todos deviam obediência na forma feudal daqueles tempos.

De recordar que a Ordem dos Cavaleiros Templários surgiu no seguimento da fundação destes quatro estados. Não pertencia a nenhum, mas garantia segurança e auxílio a cada um deles.


E após nova pausa o velho pensou na segunda pergunta, voltando a falar passados uns segundos.

A Ordem dos Cavaleiros Templários do Reino de Portugal é tão importante em tempo de guerra como de paz. É verdade que foi a primeira força organizada na luta pela nossa independência, mas a sua acção vai além disso. Garante muitos dos valores que constituem a nossa unidade nacional, no ensino, na tradição, e na propagação da fé aristotélica. Quem duvidar pode passar pela nossa capela e ver quantos jovens foram já baptizados em Tomar. É que não é possível ser-se templário sem jurar defender o reino, aprender a obedecer aos nossos líderes, e... ser-se um crente dedicado a Jah!

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Jadhe


Enquanto observa atentamente a conversa Jadhe não controla seu entusiasmo pois ama as historias dos templários e então resove fazer uma pergunta ao velho sábio:

- Há muito que vejo as histórias templárias e algo dentro de mim nao se cala.
De onde vem essas historias que falam de um segredo dos cavaleiros templários?
Alguns falam sobre uma verdade que extremeceria a raça humana, outros ja falam de tesouros, que tanto podem ser de bens valiosos como de outras coisas...

Isso me fascina desde quando eu era criança, e sabendo que segredos são segredos ja imagino que nao contarão, mas se pudesse por favor contar histórias que expliquem o porquê disso eu ficaria muito feliz e grata.

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--Velho_templario


Olhando a irmã Anna com alguma surpresa, o velho templário respondeu-lhe

Jovem irmã, essa pergunta eu não esperava. Na verdade no momento em que a Ordem foi fundada por Hugo de Payens, no início do século XII, não era comum as mulheres terem um papel político, e muito menos militar.

Temos o caso famoso de Joana D'Arc, no início do nosso século, que embora não tenha sido templária, encarnava o nosso espírito de devoção a Jah, e paixão pela unidade do seu reino. Foi um exemplo, que sem dúvida terá inspirado as mulheres de toda a Europa.

Posso dizer-lhe que a primeira comandante do exército real português foi uma mulher, e uma templária. Refiro-me a Dama Brisa, uma valorosa guerreira, ligada à fundação do nosso reino, e que por isso mesmo dá o nome à nossa Academia Militar. Posso também lembrar Dama Dark_Angel, Marquesa de Valença, a qual foi a criadora da Heráldica Portuguesa, e uma das fundadoras da Ordem dos Cavaleiros Templários do nosso reino. Com uma e outra se vê que os feitos militares e de tradição e honra estão também escritos no feminino, graças à nossa Ordem.

Tenho a certeza que num futuro próximo mais irmãs merecerão lugares de destaque na nossa Ordem.

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Aristarco




O trovador observou tal aglomeração na praça, o que certamente só poderia haver um prodígio: seria um mágico das ruas a divertir o povo? Ou outro companheiro bardo itinerante a perambular e propiciar diversão?
Mas que estranho! Se assim fosse, seria o primeiro a não ouvir versos musicados ou mesmo a própria voz empostada com estrofes bem tônicas a romper os espaços...

Foi se aproximando, desvencilhando-se aos pouquinhos entre as pessoas quando finalmente quase desistiu: formavam as gentes uma verdadeira muralha d’onde quer que lá estivesse a proteger ou esconder.
Que atração! Mas também: que frustração! O que se passa ali?

Olhou para o alto e em seu íntimo rogando a Jah que lhe desse a paciência e resignação porque não conseguia saber o que lá no meio se encontrava.
Subitamente olhando ainda para o alto, eis que viu uma escada de construção logo ali perto, dependurada a outro nível; parecia ser ali encima um patamar de residência qualquer em construção ou arrumação, coisas da alvenaria que pouco ou nada sabia, certamente.
Talvez o bom Jah lhe houvesse considerado, naquele brevíssimo e feliz instante, quem há de saber.

Foi até a mesma.
Balouçou-a, notando que estava firme. Parou por um momento em desconfiança.
Oras, por que seria diferente, quando os próprios trabalhadores a usavam? Quereriam arrebentar a cachola ao chão? Claro que era firme, atenta-te.
Mas que a altura era grande, ah sim, isso era; e bem grande.

Sorriu e subiu cautelosamente (e em estranhamento), e ao chegar ao topo, viu finalmente no que consistia o centro daquilo tudo: um velho templário à frente!
E também estavam outros templários ao seu lado, todos com feições mui serenas.

Sua barba velha dava-lhe um ar de respeito que somente os cavaleiros experientes possuiriam tal primazia, apesar de seu corpo parecer um tanto alquebrado (bem curvado, certamente).
Mas sua voz e coração, em cada palavra que proferia, davam-lhe ainda mais ar de dignidade, algo vistoso de se notar nestes dias atribulados em que cada um só pensa em cuidar de si.
O que teria o velho cavaleiro templário presenciado em sua longa vida era um mistério indecifrável que remoeu o âmago do trovador, curioso sobre a Ordem.

Teve uma ideia: de seu alforje retirou pena (um tanto amassada) e pedaços de papel (mais bem amassados) com um “tinteiro de campanha“, deveras improvisado, quando não queria perder a inspiração enquanto o notável cavaleiro ali falava.
Quase ficou na dúvida se era da natureza do trovador, ou do cavaleiro, a estar inspirado pelas musas, como lá se diz entre os letrados.

Quando então criou coragem e assoviou alto, chamando a atenção.
O povo e os cavaleiros olharam o sujeito ali no novo andar da casa em construção que assim glosou em mote empostado:

- Bons templários, bons cavaleiros da arte equina!
Até mesmo o magno Dante vos considerou,
Quando em sua Comédia muito divina, assim em justiça clamou:



“Vejo o novo Pilatos, que, não finda
A sanha sua, sem decreto assalta
O Templo aceso na cobiça infinda.

Senhor meu! Pois que excesso nenhum falta,
Quando ante a punição serei ditoso,
Que oculta, o teu juízo adoça e exalta?”
*



Fez uma longa reverência aos templários que ali estavam, quase a encostar o queixo ao chão, como diriam alguns.
E então se sentou ao parapeito, com os pés balançando livremente (naquela altura medonha), e começou a escrever sobre o que ouvia das palavras daquele velho e gentil cavaleiro e seus pares.






* OOC: Na Divina Comédia (Purgatório - XX), Dante se refere aos templários nessa passagem, criticando duramente Felipe o Belo em sua avareza e vilania, a selar o destino da Ordem naquela época.

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--Velho_templario


Vendo Jadhe entre a sua audiência, perguntando entusiasmada sobre segredos, o velho cavaleiro templário sorriu. Apontou na direcção da dama, e disse-lhe, não sem algum humor.

Caríssima Dama, não quererá descobrir todos os nossos segredos assim em público pois não?

O maior segredo templário está nos nossos corações, na nossa forma de perceber a ligação com o senhor e o amor aos nossos irmãos. Claro que não é isso que a dama procura, mas como entenderá, para se compreender outros segredos terá que se ser iniciado.

Os rituais de iniciação na nossa Ordem são secretos, e desvendados pouco a pouco apenas àqueles que estão empenhados a prosseguir. Garanto-lhe que é um caminho cheio de surpresas, e com revelações importantes.

Mas em público, a não iniciados, não mais posso dizer.

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1000faces


Depois de um dia passado na Capela de Tomar a rezar, Matheus Mestre Templário de Lisboa, veio até à praça onde encontrou o seu irmão velho templário, contador de histórias. Sentou-se a ouvi-lo um pouco neste domingo preguiçoso.

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Fé, honra e tradição. Eis os Templários!
Aimard2


Regressado de um dia de trabalho na mina, Aimard passava pela praça quando se depara com um enorme tumulto. Um aglomerado de gente escutava um velho templário de ar sábio. A ele que ingressara recentemente na Ordem dos cavaleiros Templários, as palavras do velho templário interessavam e de que maneira. Ávido de conhecimento, Aimard junta-se ao grupo e ouve atentamente tudo o que ele tinha para contar.
Marih


Marih que andava pela praça, para ver as novidades, encontra-se mais uma vez com uma multidão e um senhor grisalho contando historias templárias..Marih chega mais perto e escuta a voz doce e sábia contar suas aventuras em nome de uma Honra..ao ver calar-se após a sua ultima explicação Marih levanta sua mão timidamente e pergunta ao irmão..O senhor pode nos falar e explicar o que vem a ser "Pergaminho de Chinon"?

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