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Giraldo, a história de um homem santo

Marih


Marih ao passar na praça e ver o que acontecia,relembra com nitidez uma parte importante do seu passado...


Marih soube que sua pequena Adini havia fugido do convento em que sua mãe,Dona Izabel a colocara.Desespero e angustia haviam tomado conta de Marih que procurava em vão sua menina..Numa noite linda e estrelada,Marih senta-se na relva e olhando as estrelas.Pensamento longe,lagrimas que desciam em seu rosto institivamente,ela vagueia sua mente,ora na Adini,ora no passado,uma brisa suave teima em enxugar as lagrimas e Marih aos poucos se entrega aquela paz momentânea.
Marih começa a lembrar partes de sua vida,Lisboa..Évora..Lisboa..Giraldo..de repente um estalo em sua cabeça,Marih levanta-se depressa e lembra da historia do Giraldo.Mas que depressa ela ajoelha e num impeto pede a ele que mostre o caminho,que mostre onde foi parar sua filhinha..As histórias eram muitas e pelo sim ,pelo não,Marih tinha que tentar..Não lembra quanto tempo ficou a pedir ao "milagreiro" que mostrasse o caminho...Esgotada,resolve ir deitar para continuar no dia seguinte sua busca..Ao chegar em Frente da sua casa,Marih se depara com uma amiga que desesperada pede ajuda..Joana precisava viajar com urgência pois sua mãe que se encontrava em Évora estava muito doente,chorando a amiga pede que Marih a acompanhe,pois está sem condições de viajar sozinha.Meio a contragosto ,Marih diz que sim e corre para arrumar uma pequena maleta e seguir viagem com sua amiga,quem sabe assim eu não eesqueço meu problema por minutos?
Ao chegarem em Évora, Marih caminha pelas ruas animada da cidade e sua atenção e atraída pela visão de uma menina loirinha,olhos tristes e pela aparencia parecia faminta,Marih se aproxima e sente seu coração quase sair pela boca...era sua filha..a medalhinha que ela tinha no pescoço era idêntica a que Marih e a Allexandra usavam,3 medalhinhas iguais,para o caso de se perderem umas das outras..


Marih sente que chegou a hora de propagar o santo,aquele que a guiou para onde estava sua felicidade..

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Adini


Adini estava junto com sua mãe, na praça...quando avistam uma multidão ouvindo a historia de um santo chamado Giraldo, Marih para...
A jovem fica um tanto assutada quando percebe que a Duquesa paralisada....seu corpo estava estático e o olhar fixo.....
Adini pega a mão de Marih e sente o suor frio....era visivel...sua mãe estava emocionada...como se estivesse revivendo alguma antiga situação.

"Mãe? está bem?"

A Duquesa desperta de seus pensamentos e faz sinal positivo para a filha

"O que foi? quem é esse homem... Giraldo? e porque ficas-te assim?" pergunta a jovem intrigada.

Ao que sua mãe apenas responde:

"Esse homem é um santo! um santo que me levou até você"

Sem saber mais o que dizer, Adini a abraça forte.

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Peregrino, played by 1000faces


O peregrino ouviu em silêncio como mais pessoas eram testemunhas de milagres. Sentiu que a sua mensagem já dava frutos. A multidão entendia agora quem era Giraldo. Depois de mais um gole de água, prosseguiu a sua história com a narração de outro milagre.

Mas a sua mais notável conquista foi a tomada de Évora, onde entrou numa noite com um grupo de peregrinos, sem levantar suspeita. De manhã tinham tomado a cidade, e convencido a população a lutar ao seu lado. Seguiu-se um cerco das tropas de Granada, que cortaram o abastecimento de água à cidade esperando assim provocar a rendição. Ao saber disto Giraldo bateu fortemente com o seu bastão no chão, gritando:

"A sede do fiel é a unicamente a sua fé. Só Jah a pode saciar"

Nesse momento, num buraco no chão aberto pelo seu bastão, brotou um fio de água. A nascente foi considerada um milagre, e uniu o povo na resistência.

Ouvindo os feitos e milagres de Giraldo, outras populações se revoltaram, e outras cidades foram tomadas. Tal chegou aos ouvidos da rainha, e os exércitos portugueses foram enviados para o sul, conquistando definitivamente aquilo que se tornaria o Condado de Lisboa.

Ana.cat


De passagem pela praça, onde estivera a passeio, Ana Catarina depara-se com um inesperado ajuntamento de indivíduos, em torno de um velho peregrino. Curiosa, como sempre, a condessa aproxima-se e tenta escutar as palavras do ancião.

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+ Anna : Catharina : Montisfortis + Comitissa : Auren + Fiat : Voluntas : Dei
Vitor


Estava em clausura num convento, a rezar ininterruptamente a Jah, quando é incomodado pelo burburinho de umas irmãs mais novas que dirigiam-se à praça. Muito calmo, dirige-se ao jardim e pergunta à Madre Superior:

- O que é toda esta movimentação?

- Ora Diácono Vitor, essas moças ouviram dizer que há um profeta na praça, um peregrino a anunciar a palavra de Jah. Ainda não alcançaram a quietude que só a idade pode trazer.

Curiosamente também dirige-se à praça, a princípio com uma certa incredulidade, mas sem jamais duvidar da onipotência de Jah. Lá chegando, encontra a mãe, cumprimenta-a, e, ao lado dela, põe-se a ouvir o peregrino.

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Anne_laura


Já passavam dias desde que tinha saído de Avis. Queria ver Nefestus o mais rapido possivel por isso ia a cavalo no Gouveia. Ao aproximar-se de uma pequena povoação o cavalo teve sede. - Maldito - pensou.
Entrou na povoação e dirigiu-se à praça principal, onde pensava que podia haver um poço com água. Depressa observou que em volta da praça principal estava reunido o povo. Mas, como pode ser? Está ali o Nefestus!. Ao preparar-se para gritar o nome do seu querido, repara no pregador que se encontrava no centro.
Prende o cavalo Gouveia e aproxima-se cautelosamente. Por ter baixa estatura, rompe pelo meio da multidão.

- Giraldo. Dizem, que parou em Avis um dia durante a sua viagem, pois tomou o velho caminho que ligava aquela povoação a Évora. No Pomar de Avis há uma árvore antiga que dizem ter sido plantada por Giraldo. As suas frutas são as mais brilhantes, doces e diz-se que curam maleitas.

Impressionada por ouvir falar de Giraldo em terras distantes, procura saber o que aquele bom homem tinha para dizer.

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Nefestus


Pensara sentir uma presença áurea, então em procura com as vistas entre a multidão, entretanto ninguém achou. Num rompente, observou a dama que apressadamente abria caminho. Algo lhe disse que era Anne (nomeadamente um senhor ao lado). Num instante, acenou para ela, porém não teve certeza se sua dama chegou a vê-lo.
Peregrino, played by 1000faces


O peregrino ouvia a sucessão de histórias que se desenrolavam à sua volta. Cada pessoa parecia acrescentar mais um pormenor. Muitos recordando o santo homem, outros ainda ansiando pelo final da história.

Chega o momento de contar o último milagre, o da morte de Giraldo em 1456, logo após a libertação de Évora pelas tropas portuguesas.

Ao pressentir a sua morte disse aos seus seguidores. "Aqui se construirá uma Capela, em honra de Nosso Senhor." Sendo aquele lugar deserto, os seus seguidores perguntaram "Com que construímos aqui, se nem madeira aqui existe?" Giraldo respondeu. "Não é de madeira que se constrói uma igreja, é de vidas. Os meus ossos eu darei, se pedra ou madeira vós não achardes." Ao morrer os seus ossos petrificaram, e tal milagre serviu de inspiração à construção da Capela dos Ossos, homenagem a todos os que deram tudo o que tinham para construir uma igreja no reino acabado de conquistar.


E dito isto, o peregrino elevou os braços aos céus e rezou um credo silenciosamente.
Vitor


O Diácono Vitor arrepia-se ao ouvir as palavras do homem provido pelo beatitude de Jah: "Os meus ossos eu darei, se pedra ou madeira vós não achardes." Sem dúvida alguém que falava com a certeza de ser um representante de Aristóteles e de sua moral. Como Vitor era tradutor de hagiografias da Igreja Aristotélicas, ficara curioso com o processo de canonização de Giraldo e pergunta ao peregrino, na ânsia de ouvir uma resposta que lhe fizesse orar para e pelo futuro santo:

- Diga-me viajante, este Giraldo, é padroeiro do que?

E dá um passo a trás para que sua identidade não importasse, mas apenas a pergunta que fizera.

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Anne_laura


Depois de acompanhar o pregador numa oração, procura Nefestus. Encontra-o uns metros ao lado e sorrateiramente vai de encontro a ele pelo meio da multidão.
Dá-lhe um beijo na cara e aperta-lhe a mão. Fecha os olhos e continua a acompanhar a veneração a Giraldo enquanto pensa - Por esta altura o Nef já se cansou da oração.

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Filipemagno


Filipe ouve o milagre e assusta-se um pouco, impressionado:
-Aí está um milagre bastante deprimente. - disse, bastante impressionado -Ouvi dizer que, a altura da conquista de Setúbal, os mouros dominavam a cidade e estavam defendendo-a graças as altas muralhas e o suprimento de peixes e água do lago. Os mouros não tinham, entretanto, acesso ao rio, ao que eles jogavam os detritos e corpos ao lago. Ouvi que São Giraldo aquela altura profetizou que na primeira lua cheia após os peixes começariam a morrer e que ás águas do lago matariam até serem purificadas pela graça de Jah. Na altura da Lua cheia, sabe-se, os mouros não conseguiam mais achar peixes vivos, e o lago estava morto e sua água muito suja. O fato é que na altura da invasão só restavam 500 homens no exército e quase todas as mulheres e crianças tinham morrido. Quando os aristotélicos entraram na cidade, a primeira coisa que São Giraldo mandou fazer foi enterrar os corpos dos mouros, mesmo os que estavam no lago... novamente, sei apenas que em algumas semanas a vida voltara ao lago e sua água voltou a ser saudável.
Peregrino, played by 1000faces


Após uma pausa durante a qual várias pessoas se manifestaram quer relatando prodígios quer fazendo perguntas, o peregrino acrescentou.

Por isso mesmo Giraldo é por muitos tido como padroeiro dos rios e fontes naturais, pelos diversos milagres que fez relacionados com água.

Outros ainda vêem-no com padroeiro dos carpinteiros, porque com o seu exemplo levou à construção de igrejas e capelas.
Vitor


Satisfeito com a resposta que ouvira, retira-se numa oração silenciosa e espontânea à luz do dia, entre tantas pessoas e tantos burburinhos. Buscava sentir de todos os modos, o esírito de Giraldo, definitivamente, um homem santo. Pediu por aqueles que exerciam o ofício da carpintaria e pelos religiosos, pediu para que os rios continuassem a servir-nos de muitos peixes e que a água fosse sempre sinal de vitalidade e pureza, e por fim, pede para que Giraldo desperte no coração dos portugueses os valores que se perderam. Seja nosso intercessor junto a Jah e Aristóteles; Amén. E perde-se em outros pensamentos...

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Nikeairii


-Giraldo? Esse nome diz-me alguma coisa.

Depois de ouvir todos os milagres e histórias relacionadas com Giraldo, decide então contar o que sabia.

-Estávamos em 1456, as revoltas eram cada vez mais frequentes, e depois da conquista da cidade de Santarém pelo exercito da rainha, Eu decidi me instalar nessa cidade. Antes de lá chegar lembro-me de cruzar com um homem que dizia ser Giraldo. Este veio ter comigo e declarou que tinha uma missão para mim. Não conhecendo o homem de lado nenhum decidi seguir o meu caminho e recusei escuta-lo. É nesse preciso momento que o céu se preenche de nuvens negras e a única coisa que se podia ouvir era o barulho dos trovões. Fiquei sem reacção. - Nike para um segundo e depois continua.

-É então que o homem aparece de novo e diz que quem não o escutasse não escutava a palavra de Jah. Da agua que caia do céu fez uma espada, que se encontra neste momento comigo, e depois disse que o meu caminho seria o de servir Jah defendendo todos aqueles que acreditassem nele e lutar contra todos os que profanassem a sua imagem.
Agora que sei quem é de facto esse Giraldo farei tudo o que puder para não ceder nem falhar.



Mightymacky


Mac que passava no coche a caminho do castelo vê várias pessoas juntas e repara que estão ali muitos familiares.
Mac manda parar o coche e desce dirigindo-se à Dama Ana Catarina.


Sua benção tia. - diz Mac ao aproximar-se da tia Ana. - Que se passa aqui tia?

A tia faz um resumo da história contada sobre Giraldo e Mac responde espantado: Giraldo? Eu conheci um senhor chamado Giraldo quando era pequenino. Não o voltei a ver desde então.

Mac fica pensativo por uns momentos e dirige-se ao peregrino.
Bom senhor, poderá descrever-me esse Giraldo de que falam?
É porque eu conheci um senhor chamado Giraldo. Lembro-me que ele era baixo, não tinha muito cabelo e falava de uma forma que não me permitia compreender tudo o que ele dizia.

Lembro-me que em pequeno costumava por-me perto do rio Sado, a ver as barbatanas dos golfinhos. Um dia, apanhei o meu padrinho distraído e entrei num barco para ir ver mais de perto. A corrente do rio arrastou o pequeno barco que bateu numas rochas. Com o barco a encher-se de água eu subi às rochas e ali fiquei a chorar.
Perdido e sem saber o que fazer, gritei sem que ninguém me ouvisse. O cansaço e a fome apoderaram-se de mim e quando já estava a pensar saltar para o rio e tentar nadar vi o tal senhor Giraldo, sentado numa rocha ao meu lado.

Ele muito delicado com uma voz calma perguntou-me se eu tinha fome. Eu abanei a cabeça afirmativamente e ele colocou uma mão na agua, olhou para o céu e disse algo que eu não percebi. Ao retirar a mão da água, trazia na sua mão um peixe que me ofereceu.
Eu atrapalhado olhei para o peixe e disse-lhe que não o podia comer assim, precisava de o cozinhar. Ele colocou a mão sobre o peixe e novamente proferiu palavras que eu não consegui perceber. Depois de retirar a mão de cima do peixe, este ficou com uma cor prateada, como se fosse um dos grelhados da minha mãe.

Depois de comer o peixe perguntei-lhe como sairia-mos dali. Lembro-me de o ouvir dizer... "Com fé meu rapaz com fé". Então ele perguntou-me se eu acreditava em Jah e enquanto eu tentava procurar as palavras para lhe responder, vi o pequeno barco de madeira flutuar na frente das rochas como se nunca lhes tivesse batido.
Perguntei ao senhor quem ele era e ele respondeu que se chamava Giraldo e que tinha sido avisado que naquelas rochas, naquele fim de tarde, um rapazito iria precisar de ajuda para acreditar.
Ele nunca me chegou a dizer o que eu deveria acreditar, ajudou-me a subir ao barco e disse-me para ter fé pois Jah iria guiar o meu barco.

Antes de sair de junto dele disse-lhe que tinha medo de ficar sozinho no escuro, ele deu-me esta pedra.


Mac tira uma pedra do bolso e mostra ao peregrino
Não sei como ele fez, mas durante todo o tempo que estive acordado dentro do barco, esta pedra brilhou como se fosse um pedaço do sol. Adormeci e quando acordei, estava na praia era de manhã e o meu padrinho segurava-me.
Levei um raspanete por ter dormido na praia, mas até hoje pensei que tudo o resto não tivesse passado de um sonho e que esta pedra era apenas algo que eu tinha encontrado na praia.

Pelas historias que o senhor aqui contou sobre o Giraldo, ele parece-se com o senhor que me salvou naquela espécie de pesadelo. Será possível que seja o mesmo?

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