Funeral de Kaiya

Jeopassoca

Jeopassoca chega atrasado ao funeral de sua madrinha de batismo senta-se num canto e nao contento as lagrimas se coloca a chorar, principalmente por perder sua madrinha mas tambem pelo atraso na despedida da mesma....

Espero que onde ela esteja ela me perdoe pelo atraso, e que jah a guarde em um lugar todo sublime que e o que ela merece...

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Luznik

Este funeral nos lembra varias coisas:

A memória de uma irmã aristotélica que nos deixou.
De uma mulher que tinha uma história, única, com Jah. Que foi rodeada de ternura por Jah. Que viveu, ou não, a experiência dessa ternura.

Estamos aqui, numerosos nesta igreja, ao redor de Dama Kaiya, para certificar-nos de este laço de amor que sempre a uniu a Jah, que une a Jah a cada um de nós, em qualquer momento.

A morte virá para cada um de nós. Para uns cedo, para outros mais tarde. Para uns na sua juventude, para outros na sua velhice.

Jah nos previne: " estejas pronto, sempre pronto porque tu nunca sabes o dia nem a hora ".

Aristóteles nos guiou e Jah nos convida a tomar o seu exemplo, a encontrar a nossa alegria, em viver para os outros.

Nossa presença aqui é a oração. Como o bom fiel, invocamos a Aristóteles que meça os pecados da nossa irmã e interceda ante Jah para que a receba em seu Paraíso ensolarado.

Antes de deixar a Igreja, vamos a dar o último adeus a nossa irmã Dama Kaiya. Com respeito e aflição, confiemos-lhe a Jah na esperança de nos reencontrarmos um dia perto dela.

Um instante de silêncio.

Com todos os que nos precederam e que já vivem perto de Jah, com a imensa comunidade dos santos, nós lhe desejamos uma boa última viagem ao seu envelope carnal.

Então todos se dirigem ao cemitério lá fora, apenas a alguns passos.

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Sraake

Sraake acompanha, Pedrinho ao seu lado segurando em sua mão.

Dunpeal

Dunpeal acompanha Sraake.

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Luznik

- Vamos agora a confiar à terra o corpo de nossa irmã neste lugar onde descansam já tantos finados das nossas famílias. Chegou o momento de dizer "adeus".

É um momento de tristeza, mas a esperança tem que permanecer forte em nós. Porque esperamos ver de novo Dama Kaiya quando Jah nos reúna, na alegria de seu Reino.

Recolhamos-nos pensando em tudo o que vivemos com Dama Kaiya, no que ela é para nós, no que ela é para Jah.

Silêncio profundo enquanto o caixão desce a cova.

Mons. Luznik então asperge água benta sobre o caixão

Esta água, memória de teu baptismo, nos lembra que Jah te fez Sua filha.

Que te receba hoje em Sua Paz!

Fim da cerimónia. Os amigos desfilam jogando um pouco de terra no túmulo.

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Amigo.solitario

Amigo Solitario pega um punhado de terra e lança a sepultura.

Que Jah a tenha consigo, amiga querida. Olhe sempre por nós.
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Dom Pedro Affonso da Silva
Conde de Soure

"Como poucos, eu conheci as lutas e as tempestades. Como poucos, eu amei a palavra liberdade e por ela briguei." Oswald de Andrade

Dunpeal

O prelado Dunpeal joga um pouco de terra pensando nos seus dias nos Templários.

Foste uma brava guerreira. Que Jah te tenha em paz minha filha.

E desvia-se dando lugar a outras pessoas que esperavam pela sua vez.

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Vega_adc

Vega_adc de Camões, Visconde de Macieira, Marquês de Vila Real, ampara a sua esposa que, entre lágrimas desconsoladas e a tristeza do Barão Sraake, tentava viver aquele momento sustentada pela força da fé em Jah.

Vega, meu amor.... Jah a levou. Eu acredito que foi para melhor... A minha fé me diz que sim... - sussurra ela.

Sim, amor... E Jah não deixará de estar de olho na família dela nem nós...

Vendo o cardeal a retirar-se e ao ouvir a palavra "templários", só se lembra das lágrimas que Kaiya chorou ao ter de sair da Ordem para manter a sua dignidade perante a injustiça... e de quanto ela amava os seus irmaos de armas templários. Chocava-o a ausência de uma palavra agradecimento oficial pelo seu trabalho ou até de condolências ao Barão por parte de tão religiosa Ordem a serviço de Roma.

Enfim quando morremos, perdemos tudo... até aqueles que julgávamos estar lado a lado no campo de batalha... Mas a morte não é fardo igual para todos...- pensa Vega_adc de Camões.
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Funeral de Kaiya

Luznik

Tugas Maninho

Certidão de Óbito

Certifico que no dia 24 do mês de Agosto do ano de 1457, na povoação de Alcobaça, condado de Coimbra, ocorreu o óbito de Dama Kaiya de Merlin Noronha cuja causa de morte foi: complicações na gravidez.

Redigido em Alcobaça, 25 de Agosto de 1457.

Tugas Maninho

Quote:

Mons. Luznik de Setubal

Confirmação de Óbito

Confirmo a Certidão de óbito de Dama Kaiya de Merlin Noronha emitido pelo médico Dr. Tugas_Maninho, no dia 25 do mês de Agosto do ano de 1457, na Paróquia de Alcobaça, Arquidiocese de Lisboa.

Redigido em Alcobaça, 25 de Agosto de MCDLVII.

Mons. Luznik de Setubal

Luznik

Os sinos da catedral do reino tocam a repique com o funeral de Dama Kaiya de Merlin Noronha, Baronesa da Fonte Nova, prestes a começar, que será oficializado por Mons. Luznik e foi solicitado por Dom Sraake Henrique de Merlin Noronha.

O Arcebispo termina os preparativos finais na Sacristia e dirige-se para o altar.

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Quote:

Dá-se algum tempo para que os convidados e outros populares se possam instalar para a cerimónia... MÍNIMO DE 2 PESSOAS. A pessoa que pediu o funeral tem de estar presente.

Voronwe_braganca

Chega uma carruagem negra puxada por um par de negros cavalos, de lá saem duas pessoas de semblante carregado. Uma bela jovem apoiando um senhor de certa idade.

- Que Jah me dê forças para suportar esta dor. Anar, por favor ajuda-me. Sinto-me sem forças. Esta tristeza está a consumir-me.

Apoiando-se na sua afilhada, Mons. Voronwe entra na Catedral. Lá dentro sentam-se na primeira fila. Vendo o Mons. Luznik dirige-lhe um aceno de agradecimento por ter aceite celebrar a triste cerimónia

Vilacovense

Vila entra na Catedral para prestar a ultima homenagem a uma pessoa que marcava pela positiva quem quer que a tenha conhecido,foi das pessoas mais corajosas que conhecera.
Senta-se na ultima fila a rezar a Jah.

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Participem na Lotaria das minas e ganhem prémios.

Tugas_eagle

Consternado pelas noticias de falecimento, Dom Tugas_eagle manda abraços e seus pesares aos familiares e amigos.

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...

Vega_adc

Vega_adc de Camões e sua esposa Chrisya de Camões entram na Catedral do Reino cabisbaixos e tristes. Haviam sido dias difíceis e as memórias de tão querida e chegada amiga faziam com que pesadas lágrimas chegassem aos olhos de Chrisya. O lenço do Visconde passeva da mão de Chrisya para o seu bolso e ele cabisbaixo relembrava as aventuras e desventuras que passara na companhia de Kaiya e seu marido Sraake.

Nesse relembrar de memórias não deixava de sublinhar a coragem da dama, a sua determinação para conseguir os seus objectivos e a maneira como defendera os ideiais mesmo quando injustiçada... Que a sua alma descansasse em paz...

Com uma passada decidida mas triste, o casal Camões chega-se junto dos primeiros bancos esperando o seu amigo, o Barão Sraake, querendo também apoiá-lo nesta hora de dor. Vendo o monsenhor, os dois, cada um na sua vez, beijam a mão do monsenhor com reverência. Chrisya abraça-se depois ao monsenhor e conforta-o e Vega_adc comove-se.

Passados uns minutos, o casal toma o seu lugar na assembleia.

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Sraake

Sraake, Pedrinho e sua cunhada Yiara chegam a catedral. Ao entrar percebe a presença de alguns amigos que o cumprimentam. Vai até seu sogro Mons. Voronwe e lhe dar um abraço forte. Cumprimenta o acerbispo, agradecendo tudo o que lhe tem feito. Depois, senta-se com Pedrinho a seu lado.

Luznik

O caixão, trazido por amigos, entra e é depositado à frente do clérigo.

Mons. Luznik dá um passo à frente:

Caros fieis, estamos aqui reunidos para prestar os últimos ritos a nossa irmã, Dama Kaiya.

O homem feito de terra e água é por natureza atraído pelo centro da terra, mas a verdadeira amizade elevará a sua alma e se ela for digna de ir ao encontro de Jah ela não se afundará como o seu corpo em direcção ao fogo do inferno, mas pelo contrário ela encontrará a sua verdadeira natureza que é elevar-se em direcção a Jah.

Depois de todos os nossos olhares se cruzarem com o seu, que possa ver, enfim, o teu, Jah.

Jah, não desvies teu olhar de nossa irmã.

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Code:

[rp][b]Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.[/b][/rp]

(a ser pronunciado por pelo menos 2 pessoas, incluindo quem pediu o funeral)

Anar

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

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Sraake

Em tristeza Sraake só repete baixinho.
Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

Kris_pendragon

Kris entra na catedral em dorido silencio.

Recorda a amiga e os bons tempos passados em Alcobaça.

Vendo que a cerimonia já se tinha iniciado senta-se no primeiro lugar vazio que se depara.

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

Capeside69

Capeside entra na Catedral acompanhado da sua esposa Kitscat e seu filho Tfa.

Ao repararem que a cerimonia já começou, procuram rapidamente lugares vagos.

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.
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Aka_amber

Amber chega a Catedral sozinha. Já havia acompanhado de perto o falecimento da Dama Kaiya e não poderia faltar neste funeral tão importante para a família dela. A preocupação maior era o menino Pedrinho, que não devia estar entendo nada do que se passava.

Por já estar um tanto atrasada, Amber se acomoda num dos últimos bancos da Catedral e agarrando-se ao xalé que levava nos ombros sussurra:

- Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.
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_Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo? (Fernando Pessoa)

Mtar

Mtar e Lucius chegam a Catedral do Reino.

Entram na Igreja, algo atrasados e sentam-se junto a Sraake.

As lagrimas caiem dos olhos de Mtar, e a tristeza invadiu o seu coração pois perdeu a sua mais doce amiga e irmã do coração.

Lembra-se da 1ª vez que conheceu a doce Kaiya e os pormenores do seu namoro e noivado com o garboso Sraake e o nascimento das lindas gemeas.

Oh jah como pudeste ser tão cruel apartares esta mae, esposa, irmã!
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Sraake

-Oh jah como pudeste ser tão cruel apartares esta mae, esposa, irmã!

Sraake ouve as palavras de sua cunhada, e se entristece no coração. Olhando para Mtar diz

- Não culpe á Jah, Mtar, não o culpe...

Luznik

Depois da amizade que recebeu e que guiou a sua vida, concede-lhe a última amizade que é a tua, Jah.

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

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Code:

[rp][b]Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.[/b][/rp]

(a ser pronunciado por pelo menos 2 pessoas, incluindo quem pediu o funeral)

Kris_pendragon

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

Sraake

De cabeça baixa Sraake repete
Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

Vilacovense

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

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Participem na Lotaria das minas e ganhem prémios.

Anar

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

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Luznik

Depois das penúrias e as lágrimas que escureceram sua vida, ilumina seu caminho para a eternidade.

Jah não desvies teu olhar da nossa irmã.

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Code:

[rp][b]Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.[/b][/rp]

(a ser pronunciado por pelo menos 2 pessoas, incluindo quem pediu o funeral)

Quelfescity

Dom Quelfescity, tendo entrado discretamente intercede pela nossa irmã defunta.

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

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Amigo.solitario

Amigo Solitario chega a Catedral. Ultimamente tem lamentavelmente associado a Catedral a cerimônias fúnebres, já que as últimas vezes que tem vislumbrado essas paredes foi em momentos de despedida de entes queridos.

Com os olhos marejados pela perda de sua velha amiga, senta-se no último banco da Catedral, solitário como sempre, enquanto era inundado pelas lembranças.

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.
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Dom Pedro Affonso da Silva
Conde de Soure

"Como poucos, eu conheci as lutas e as tempestades. Como poucos, eu amei a palavra liberdade e por ela briguei." Oswald de Andrade

Anar

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

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Vilacovense

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

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Participem na Lotaria das minas e ganhem prémios.

Dunpeal

Dunpeal que acabara de chegar do cemitério onde prestou um último respeito ao seu irmão Mocas adentra na catedral e junta-se ao resto dos fiéis no rito que se performa.

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

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Voronwe_braganca

Mons. Voronwe responde mecanicamente.
Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

Kris_pendragon

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

Chrisya

Chrisya e Vega respondem em uníssono:

Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.
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Sraake

Repete em silêncio
Jah não desvies teu olhar de nossa irmã.

Luznik

Jah, a Ti enviamos as nossas esperanças quando desaparece o corpo da irmã que é amada por nós.

Concede-nos a esperança de vê-la de novo perto de Ti no fim dos tempos.

Amém.

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Code:

[rp][b]Amém.[/b][/rp]

(a ser pronunciado por pelo menos 2 pessoas, incluindo quem pediu o funeral)

Dunpeal

Amém.

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Capeside69

Amém.

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Vega_adc

Vega_adc de Camões repete solenemente:

Amém.

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Vilacovense

Amém.

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Participem na Lotaria das minas e ganhem prémios.

Sraake

Amém.

Luznik

Irmãos e Irmãs, se estamos aqui, é para rodear com a nossa amizade aos que estão aflitos. É também para recordarmos a Jah de todo o bem que houve na vida de nossa irmã Dama Kaiya e para pedir-Lhe que lhe faça um bom acolhimento.

Deixamos agora aqueles que conheceram a nossa irmã falar dela.

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Sraake

Sraake não contem a emoção. Mas acha força para dizer algumas palavras

- Kaiya foi um sonho. Uma mulher de coragem e de um coração grandioso. Tinha orgulho do que fazia por sua família, amigos e pelo reino. Era uma mãe carinhosa. Uma esposa e amiga para todas às horas. Saber que está nas mãos de Jah é a única coisa que me consola nesse momento. Jamais me esquecerei do momento em que a vi pela primeira vez, em Bragança, nunha noite quente de verão! Taverna cheia, ela lá linda! Me apaixonei naquele momento. Mas enfim, tive que lutar por meu amor, pois na época seu coração já tinha dono. Mas no fim, eu a conquistei! Nos casamos e fomos felizes, até que a morte nos separou!

Sraake agarrado a mão de Pedrinho, é consolado por seu irmão.

Amigo.solitario

Amigo Solitario com a voz um pouco tremida, pois estava controlando-se para não chorar, falou em voz baixa

Kaiya era uma pessoa formidável. Amiga, corajosa, trabalhadora, sincera e leal, curtiu sua vida tão digna e formosamente.

Como poucos que conheci, Kaiya enfrentou as represálias que vieram por suas posições e convicções sem jamais ceder ou fraquejar. Os amigos vêem partir uma grande companheira e leal amiga, os inimigos vêem partir aquela que até o fim se mostrou como pedra diante dos planos maléficos e maldosos que arquitetavam.

Adeus Kaiya, que Jah em sua eterna glória te receba. Olhe por nós, que ainda estamos aqui, que ainda temos caminho a trilhar.

E deixa uma lágrima escorrer pelo rosto.
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Chrisya

- Kaiya, lembro-me de um de seus momentos mais tristes nesta vida terrena, quando foi afastada da Ordem que tanto amava. Lembro-me que nesse dia, chorou em meu ombro e me disse que era esta Ordem a coisa mais importante da sua vida, que lhe motivava a existência. Depois do tanto que fez e trabalhou, e do orgulho que tinha em ostentar o nome desta Ordem junto ao seu, é doloroso ver que nem um de seus irmãos de armas veio representar a Ordem na sua despedida.

Mas isso agora já não é mais nada, Kaiya, pois você está nos braços de Jah, que te consolará e animará e vai curar todas as feridas. Vá em paz, Kaiya.
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Voronwe_braganca

Mons. Voronwe sobe ao púlpito amparado pela sua afilhada Anar, com o rosto visivelmente marcado pela tristeza.

- Amigos, alguns de vós conhecem a história da Kaiya os que não conhecem vão ouvir pela primeira vez, os outros vão ouvi-la mais uma vez.
A Kaiya chegou à minha vida era ela ainda bebé. Foi deixada numa noite à minha porta dentro de uma alcofa, apenas com um recado que dizia " Proteja a minha filha Kaiya." Fiz tudo para corresponder a esse pedido incluindo dar-lhe o nome da minha família, uma boa educação, amor e carinho, tudo o que um pai deve fazer eu fiz, porque para mim a Kaiya era como uma filha. Incluindo tentar afastar os pretendentes, como foi o caso do Sraake, uma excelente pessoa que fez a minha Kaiya muito feliz.
Mas hoje, perante o caixão de Kaiya, sinto que falhei nessa missão que me foi dada. Não consegui protegê-la. Não é suposto os "pais" sobreviverem aos filhos. Eu... Desculpem... Não consigo...

Com as lágrimas a rolar pela face Mons. Voronwe pede a Anar para o ajudar a regressar ao banco.

Amigo.solitario

Amigo Solitario ao ver a emoção e a tristeza nas palavras de Monsenhor Voronwe segue ao banco em que o mesmo estava, senta ao lado e com uma mão no ombro do amigo, sussurra

Amigo, não te culpes. Tens dúvida do excelente pai que foste? Somente um excelente pai que teve êxito em sua missão poderia ter criado uma filha a quem tantos aqui orgulham-se de terem-na conhecido e de poderem ostentar o título de Amigos. Kaiya foi uma excelente pessoa. E é teu, o mérito pela filha que criaste.

Não contendo as lágrimas que teimavam em descer, dá um abraço no amigo Arcebispo.
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Luznik

Os presentes acendem em silêncio as velas em redor do caixão.

A Amizade é a luz do mundo, é a chama que aquece nosso coração.
Que ilumine agora o caminho de Kaiya que o conduz ao Reino de Jah!

Kaiya, depositamos esta cruz aristotélica sobre teu caixão.
Esta cruz é o símbolo que liga Aristóteles a Jah, que ela seja para ti símbolo de salvação e de vida eterna.

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Code:

[rp]Um dos amigos/parente do finado aporta a canastra da amizade onde são depositadas flores e presentes

[b]Kaiya, depositamos estes obséquios sobre teu caixão, símbolo da nossa amizade, símbolo da nossa oração, símbolo do nosso coração.[/b][/rp]

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Voronwe_braganca

Mons. Voronwe ainda bastante emocionado murmura:

- Obrigado pelas palavras de conforto, meu bom amigo. É bom saber que amigos nunca lhe faltaram. Só tenho pena que ela nunca tenha conhecido a sua verdadeira família, esse era o sonho dela.

Anar

Anar de Merlin, prima da finada aporta a canastra da amizade onde são depositadas flores e presentes

Kaiya, depositamos estes obséquios sobre teu caixão, símbolo da nossa amizade, símbolo da nossa oração, símbolo do nosso coração.

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Jeopassoca

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Luznik

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Sraake

Sraake acompanha, Pedrinho ao seu lado segurando em sua mão.

Dunpeal

Dunpeal acompanha Sraake.

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Amigo Solitario pega um punhado de terra e lança a sepultura.

Que Jah a tenha consigo, amiga querida. Olhe sempre por nós.
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