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[RP] Residência do Conde de Óbidos em Aveiro

Sylarnash



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Sylarnash


Os dois dias em terras de Nossa Senhora da Conceição passaram-se quase sem dar conta. O segundo dia fora passado entre rezas e orações, após ter passado ao fim da tarde pela igreja paroquial para rezar a Jah, Sylarnash decide abençoar um objecto que iria oferecer na cerimónia de diaconização do seu amigo Ruan.

Pedindo ao seu fiel acólito que elevasse o báculo Sylarnash impõe as suas mãos sobre o mesmo e profere


Bénis, Dieu tout-puissant et miséricordieux, ce croix, témoignage de Ton amour, de Ta force et de Ton infinie miséricorde.
Amen
*

Terminada a benção, Sylarnash pede ao acólito que embrulhe a oferta no tecido de tom escura que trouxera de Lisboa, e que o coloque no Coche.


    *Abenço-a Senhor Deus Todo-Poderoso e Misericordioso, esta cruz, testemunha do Teu amor, da Tua força e da Tua misericórdia infinita.
    Amém

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Sylarnash


Pelo fim da tarde, a comitiva de viagem de Sylarnash até à cidade do Porto onde iria embarcar, estava já reunida pronta a seguir caminho. Dom Beirut e a pequena Dama Maria Leonor estavam bastante felizes, rumo a uma nova cidade.

- Vamos - deu Sylarnash ordem a Gregório Brás, seu Alferes-Mor, para seguirem caminho rumo ao Condado do Porto

E então a mansão em Aveiro voltou a ficar silenciosa e aparentemente inabitada


NOTA FDT:
Estarei fora da cidade de Aveiro por várias semanas, assim como poderão entender o Sylarnash não estará em Aveiro para atender os visitantes, podem fazer RP nos exteriores da mansão, óbvio que ninguém abrirá a porta a ninguém e aceito que façam RP aqui, desde que sigam o contexto apresentado do RP e respeitem-no.

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Margarida, incarné par Sylarnash
Margarida vagueava pela mansão, a mesma aparentava estar abandonada mas somente em termos de pessoas nela a viver, uma excelente arrumação e cuidado era notável, Margarida e outras empregadas sempre cuidaram de tudo.

Os cavalos da mansão de que Gregório Brás normalmente passava horas a fio nos estábulos a cuida-los também ficaram a cargo de Margarida.


- Eu é que tenho de tratar de tudo, o patrão decidiu ir de férias com os Duques de Palmela e eu é que tenho de fazer os trabalhos dos outros - falava Margarida entre dentes e com rabugice
Mr.ricky


Ricardo acabara de chegar à casa de Sylarnash...

Faz soar trÊs batuques na porta, mas nada mais acontece...

Repetindo os três batuques, nenhum movimento se vê...

Até que, enquanto Ricardo aguardava, se abre a porta, aparecendo do escuro a simples cara de um empregado..

- Boa Tarde! O Senhor Sylarnash não está.

- Verdade? E onde foi esse meu Primo Feio?

Pensando - primo? Ahhh, o menino Ricardo... Após tossir, diz finalmente - Pois.. O menino partiu já em viagem. Foi recente, mas já partiu. O Menino Ricardo deseja deixar algum recado para ele?

- Não se incomode. Eu vinha mesmo chatear um pouco o meu primo, a irmos dar uma volta de cavalo... Enfim, adiamos para quando ele voltar.. Continuação de um bom dia! - Diz voltando-se.

Então Ricardo sai da área da casa de seu primo Sylarnash, na esperança de ter seu passeio a cavalo, assim que ele regresse

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Mr.ricky


Ricardo chega a casa do seu primo Sylarnash, e afixa o pequeno cartaz que recebeu por carta, para quem viesse à sua procura...






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--Guarda_zacarias
Acompanhado por dois escudeiros que o seguia à meses, Zacarias tinha rumado em direcção a Aveiro. Depois de uma noite de viagem o Guarda de Sylarnash tinha sido mandato com alguns documentos e malas que deveriam ser deixadas na mansão em Aveiro.

Alguns dos documentos tinham sido criados com as informações recebidas pelos familiares e amigos, e tinham como objectivo elucidar as províncias e territórios aliados do Reino de Portugal.

Terminada a curta visita e depois de ter um dos escudeiros entregue as malas trazidas, o Guarda de Sylarnash e os dois escudeiros que o acompanharam nas visitas aos territórios estrangeiros cavalgaram de novo em direcção ao Condado do Porto onde o seu mestre se encontravam esperando o seu regresso para partirem em direcção a Chaves.



Sylarnash wrote:


      S.E. Sylarnash Manuel de Albuquerque,
      Embaixador Apostólico de Coimbra,
      Cónego da Santa Inquisição de Coimbra.
    Relatório informativo sobre o Condado de Coimbra



Quote:



    On behalf of the Congregation for the Affairs of the Century and the High Council of the nunciature
    Monsignor Guido Henrique de Albuquerque
    Under Secretary Apostolic to Portugal and Count of Vilar Maior;



    Let's announcement:


    The appointment of the position of Sylarnash Manuel de Albuquerque as Apostolic Nuncio in the County of Coimbra.
    He becomes a ordained member of our congregation and glorious main mission will be to represent the Holy See to the temporal authorities.


    Given at Rome on the 28th day of november in the year of MCDLVIII, under the pontificate of His Holiness, Innocentius.





Sylarnash wrote:

    Aos ilustres parlamentares


    Muy honrados conselheiros e governadores,

    Apesar da minha já extensa viagem por terras internacionais, chegou à minha atenção que se discute, nas discussões relativas ao quinto livro da Constituição Portuguesa, a necessidade de inclusão ou exclusão dos membros do clero nas convocações para a defesa do território nacional através do serviço militar.
    Uma vez que possuo um largo conhecimento na área militar, conhecimento este ganho através da experiência e dos longos meses a trabalhar militarmente para os exércitos e para instituições nacionais, e uma vez que sempre acompanhei, também, O Altíssimo e os afazeres da vida religiosa, agora mais recentemente através da quinta-essência divina (nível 3 e ordenação), gostaria que estas minhas palavras fossem tidas em conta na decisão e explanação aos ilustres parlamentares do que é verdadeiramente requerido na tentativa de inclusão dos membros do clero na via militar.

    Inicialmente gostaria de fazer entender que os membros do clero estão divididos em membros do "Baixo" Clero e os membros do Alto Clero. Os primeiros não são portadores da quinta-essência divina (i.e. são níveis inferior a 3, não são da via religiosa ou não são ordenados), estes poderão e são considerados clérigos quando detêm um cargo, ou se preferirem, uma missão na comunidade religiosa que não requer a quinta-essência divina, poderão ser por exemplo: Embaixadores, Diáconos, Professores, Inquisitores, Tradutores. Já os clérigos do Alto Clero, estes detém cargos de uma mais elevada índole junto dO Altíssimo e da comunidade religiosa e são portadores da quinta-essência divina, e ao contrário primeiros onde o porte de armas e a sua inclusão na vida militar é opcional, os membros do Alto Clero possuem um voto de não portar armas.

    É, portanto, de todo inconcebível que se considere sequer a inclusão dos membros do clero na vida militar. E, ainda mais incorrecto é a passividade com que se requer um documento que comprove a impossibilidade dos membros do clero de portar armas. Todos assistimos em algum ponto da nossa vida a cerimónias como Ordenações ao Sacerdócio ou Elevações a Bispo, nestas últimas onde são confirmados os votos tidos nas primeiras, entre os votos: - o Voto de não portar armas -.
    Ao contrário das restantes vias, o clero é na sua grande parte impossibilitado de portar armas e participar numa guerra devido aos votos sacramentais que possuem, e independentemente da sua motivação perante a situação geradora da guerra. De uma forma muito prática, da mesma forma que os membros da via estado produzem pontos e trabalham nas auditorias, ajudando assim a comunidade, da mesma forma que os membros da via da ciência, na sua grande parte médicos, estão habilitados a produzir certificados de falecimento, da mesma forma que os membros da via exército podem criar pontos de exército ajudando na gestão dos membros, os membros da via igreja possuem cargos e executam as suas tarefas ajudando a comunidade, seja nas cerimónias eucarísticas seja ao dar sacramentos aos fieis.

    É compreensível a necessidade de homens para defender o território nacional, acredite, entendo essa necessidade, também entendo o esforço, o trabalho e a dedicação que se requer tanto na organização como na estratégia bélica, contudo os membros do clero escolheram ajudar a comunidade de uma maneira diferente da que, segundo me foi dito, Dom Thorii almeja para o reino.
    Depois de tudo o que foi dito, explicando a impossibilidade dos membros do clero de se juntarem à defesa militar, apesar de serem perceptíveis os pontos de vista por mim levantados, julgo que ainda, do ponto de vista de alguns será necessário um documento que assim o comprove, apesar disso, não trarei aqui quaisquer cópia ou documento onde isso seja contido por uma simples razão. O Reino de Portugal detém várias bibliotecas, umas particulares outras de carácter público e onde nas quais se mantém cópias dos livros da igreja. Recomendo no entanto que se proceda à leitura dos vários livros e documentos religiosos existentes, neste caso o mais apropriado para sanar algumas dúvidas é o "Livro 1.4 - Ordenação e Elevação ao Sacerdócio" que é parte integrante do Direito Canónico, este é possível ser encontrado na Biblioteca Portuguesa na Ala de Aristóteles, em contra partida a Igreja de Portugal mantém também um excelente conjunto literário sobre Jah, chamado o Capítulo do Repositório.

    Subscrevo com os melhores cumprimentos fraternos,



      Monsenhor Sylarnash Manuel de Albuquerque
      Cónego da Diocese de Coimbra




Sylarnash wrote:


      Mons. Sylarnash Manuel de Albuquerque,
      Cónego da Santa Inquisição de Coimbra
      Núncio Apostólico da Província de Coimbra
    Relatório informativo sobre a Província de Coimbra
    Nós, Monsenhor Sylarnash Manuel de Albuquerque, Cónego da Santa Inquisição da Diocese de Coimbra e, Núncio Apostólico da Província de Coimbra, diante do Altíssimo, fazemos saber das seguintes informações sobre a Província de Coimbra,

    • Auditorias por iniciativa de Cidadãos Nivel 3
      Depois de criada a possibilidade de execução de auditorias às tesourarias provinciais e locais os conselheiros têm vindo a discutir a regulamentação desta nova medida de análise das contas das tesourarias.

    • Análise sobre o modo de pagamento dos impostos por parte das povoações ao condado
      A saber-se que há já vários largos meses que devido à deplorável administração da tesouraria da província (condado) que os conselheiros criaram um imposto que deverá ser pago ao conselho como forma de redução do défice da província. Este imposto é deixado à discrição da Casa do Povo local cobra-lo por meio de impostos aos cidadãos ou então suporta-los sem interagir com as economias de cada cidadão. O Conselho da Província tem vindo a discutir uma alteração ao pagamento do imposto, conforme sugerido pelo prefeito da Casa do Povo de Alcobaça.

    • Análise sobre a falta de produção de Pedra
      Juntamente com a análise de uma possível iniciação às exportações das produções provinciais o Conselho de Coimbra tem vindo a discutir a forma mais adequada de suprir a necessidade de pedra. Apesar de a Província de conta com duas minas de ferro, duas minas de pedra e uma mina de ouro aparentemente a produção de pedra situadas em Guarda, Leiria e Alcobaça não têm conseguido suportar as despesas criadas pelas manutenções das minas.

    • Composição do actual Conselho da Província de Coimbra
      Apresenta-se de seguida a nova composição do Conselho da Província de Coimbra após ter-se procedido no interregno deste e do anterior relatório à eleição do conselho apenas com uma lista:



      Redigido em Roma a III de Abril do ano de graça MCDLX de Nosso Senhor.





Sylarnash wrote:


      Mons. Sylarnash Manuel de Albuquerque,
      Cónego da Santa Inquisição de Coimbra
      Núncio Apostólico da Província de Coimbra
    Relatório informativo sobre a Província do Porto
    Nós, Monsenhor Sylarnash Manuel de Albuquerque, Cónego da Santa Inquisição da Diocese de Coimbra e, Núncio Apostólico da Província de Coimbra, diante do Altíssimo, fazemos saber das seguintes informações sobre a Província do Porto,

    • Análise do Relatório - Balanço Final do XXVI Conselho da Província do Porto elaborado pelo Governador
      De forma bastante detalhada e promissora o Governador da Província do Porto esmiuçou os trabalhos realizados pelo Conselho por si governado num único relatório que será analisado por mim nos pontos abaixo.
      O Governador inicia o seu balanço por definir a opinião acerca de como foi difícil de liderar o conselho que terminara recentemente, foi-lhe pedido que liderasse a equipa pela qual foi eleito Governador apenas dois dias antes do término da votação o que complicou a situação. Também o facto de 3 dos conselheiros eleitos terem se afastado, dois deles chegaram mesmo a demitir-se enquanto um deles entrou em retiro não facilitou a sua árdua tarefa de governador.


    • Evolução económica do Porto
      Economicamente a Província do Porto esteve bem representada durante o mandato de Kalled enquanto Governador do Porto. Numa primeira instância com Lfrvot como tesoureiro, escolhido devido à sua experiência no ramo, o mesmo realizou um trabalho bastante exemplar, contudo a demissão do mesmo levou a que alterações nas funções dos conselheiros fossem feitas, e o Conselheiro Shyido trocou Gabinete do Comércio pelo da Tesouraria, e segundo as palavras do Governador "o Tesoureiro Shyido tomou conta do recado com excelência". A Província tem actualmente uma dívida real de 143930,70 cruzados.

    • Tribunal de Justiça e Procuradoria Pública
      A nível judicial ambos o juiz e procurador no nosso ponto de vista trabalharam com distinção, realizando 4 Condenações, 3 Absolvições e 1 processo encontra-se ainda em Aberto.
      • [Escravatura] Sccm vc Condado do Porto - Absolvida - 07-03-1460
      • [Desordem Pública] Sccm vs Condado do Porto - Condenada - 07-03-1460
      • [Desordem Pública] Sccm vs Condado do Porto - Condenada - 07-03-1460
      • [Desordem Pública] Sccm vs Condado do Porto - Condenada - 07-03-1460
      • [Desordem Pública] Sccm vs Condado do Porto - Condenada - 07-03-1460
      • [Alta Traição] Lfrvot vs Condado do Porto - Absolvido - 10-03-1460 (na RCJ por envolver o Governador)
      • [Alta Traição] Kalled vs Condado do Porto - Absolvido - 10-03-1460 (na RCJ por envolver o Governador)
      • [Escravatura] Martkey vs Condado do Porto - Aberto

    • Comunicação e alterações na Povíncia
      Com uma excelente intervenção a nível provincial o Conselho da Província realizou uma série de comunicados, em grande parte deles de extrema necessidade.
      • Dia 10 Fevereiro: Comunicado à população acerca da ausência do Conselheiro Marcacão.
      • Dia 11 Fevereiro: Aprovada revolta em Chaves. Roberta toma o poder.
        Montreal15 foi destituído do poder, visto não ter confiança do Conselho por ter sido condenado dias antes em tribunal.
      • Dia 12 Fevereiro: Aprovada alteração na Lei de Impostos Condais.
      • Dia 13 Fevereiro: Abertas candidaturas para Capitão Portuário.
      • Dia 15 Fevereiro: Aprovada suspensão dos impostos.
        Deixaram de ser cobrados impostos sobre os produtos e contratações.
      • Dia 15 Fevereiro: Finalizada troca comercial com Coimbra (300 qt. de pedra por 225 kg de ferro).
      • Dia 20 Fevereiro: Aprovada alteração das Regras do Sorteio Roteiro do Vinho.
      • Dia 22 Fevereiro: Ramone é eleito Capitão Portuário.
      • Dia 26 Fevereiro: Demissão do Conselheiro Thiago.
        Linda_isy assume a pasta de Comissária da Guarda, até então ocupada pelo Conselheiro demisso.
      • Dia 29 Fevereiro: Conselheiro Lfrvot acusado em tribunal de Alta Traição pelo Governador.
        Acusação deu-se após as três faltas nas votações.
      • Dia 05 Março: Aprovado encerramento da pedreira.
      • Dia 13 Março: Iniciadas as obras no porto marítimo do Porto.
      • Dia 20 Março: Aprovada revolta em Chaves. Arcturis toma o poder.
        Após o pedido da então Prefeita para ser substituída, o pedido é acedido e a revolta é autorizada.

    • Evolução do Porto Marítimo da Cidade do Porto
      Havendo um único porto a ser evoluído em toda a província, a cidade do Porto tem mantido uma excelente mobilização para o melhoramento do porto portuense. A nível de doações o capitão portuário recebeu um valor superior a 1000 cruzados e 100 pedra fruto do trabalho e dedicação dos cidadãos da província. Actualmente o porto encontra-se na primeira fase de evolução para nível 3.

    • Composição do actual Conselho da Província do Porto
      Apresenta-se de seguida a nova composição do Conselho da Província do Porto após ter-se procedido no interregno deste e do anterior relatório à eleição do conselho apenas com uma lista:

        Governador do Porto: Mpontes

        Defesa

        Economia

        Justiça

        Comunicação com os cidadãos

        Outros Conselheiros


        A próxima eleição dos membros do Conselho
        será em 58 dias.


      Redigido em Roma a III de Abril do ano de graça MCDLX de Nosso Senhor.






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Sylarnash
[Mansão em Aveiro, Condado de Coimbra]

As duas últimas semanas têm sido de grande agitação e emoção para Sylarnash, por um lado perdera dois entes queridos, não só para ele mas para todo o Reino de Portugal, e por outro lado aquilo que era a candidatura ao conselho de uma lista revelara-se um pesadelo bastante trabalhoso e decepcionante, decepcionante não pela lista ou pelas pessoas que juntou mas pela reles e fútil oposição que se criara - não que Sylarnash não gostasse de uma boa oposição, mas daí àquela ser boa... - a situação preocupante e decepcionante era mais as furadas tentativas da oposição de penetrar na mente dos votantes e fazer passar a mensagem que a lista por onde o Monsenhor concorria e liderava não capaz, fazendo uso de um conjunto de palavreado de baixo calão.

Sylarnash passara grande parte do seu tempo a gerir a candidatura da Lista Picaretas Independentes, no final daquele dia solarengo de Primavera, o Monsenhor encontrava-se no seu escritório rodeado de inúmeros serviçais.


- Não, já disse que não! - pronunciava-se com ar descontente o cabeça de lista ao ouvir um dos serviçais. - Não quero saber das politiquices e dos boatos que circulam pelo condado! - Após uma pequena pausa Sylarnash continua - Aliás já tinhas referido a algumas delas ontem, e disse-te no momento que não estou interessado em ouvir nenhum espalhafato do grupo PJ, nós somos superiores a essas coisas!

- Com certeza, mil perdões, não voltarei a repetir. - respondia timidamente, e inconformado mas fielmente o serviçal que havia anteriormente falado.


Alguns minutos depois, ainda no escritório, terminando de escrever uns últimos apontamentos daquela reunião de trabalhos, Sylarnash comenta


- Vamos lá rever novamente o plano de trabalhos! Seguirão dez mensageiros para as cidades de Alcobaça, Viseu e Coimbra. - parando para fazer as contas aos mensageiros, voltando por segundos a escrever no papel à sua frente - As cidades de Leiria, Coimbra e Guarda contarão cada uma com cinco mensageiros para divulgar a lista, as suas ambições e projectos.

Depois de resumida aquela curta reunião com os serviçais do Sacerdote Albuquerque, a equipa dispersou e Sylarnash pegou por fim no seu diário à já alguns dias intocável e escreveu algumas linhas.
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Sylarnash
***** Aveiro, 15 de Maio *****

Anoitecia em Aveiro e Sylarnash mantinha-se no seu escritório há várias horas a organizar alguns documentos. No escritório para além do sacerdote encontravam-se um par de serviçais a ajudar na organização do conjunto de papeis, alguns lacrados e prontos a seguir caminho em direcção ao seu destinatário outros nem tão prontos.

Segurando alguns documentos o Monsenhor expediu um-a-um de acordo com a finalidade e o local de entrega.


- Este conjunto aqui deve ir para o Conselho, será usado na próxima reunião para expor alguns pontos importantes... - enquanto murmurava para consigo Sylarnash fez sinal ao seu Mensageiro Josué para que se aproximasse e então apresentou o seu pedido - Deves entregar estes documentos no Castelo da Província durante o dia de amanhã, são informações importantes portanto peço-te que tenhas cuidado com eles.

Agarrando a pilha de documentos ainda sobre a secretária o Cónego pediu a Zacarias que acompanhasse o segundo serviçal e que os documentos fossem guardados no Salão Privado apenas acessível pelo escritório onde se encontravam.
Momentos depois ambos os homens saem e Sylarnash inicia uma nova entrada no seu diário.

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Sylarnash
À residência tinha chegado um mercador que trazia as encomendas feitas a alguns artesãos franceses e ingleses e vários eram os serviçais que se juntaram em volta da carruagem do mercador para descarregar as encomendas.

O Conde de Óbidos mostrava-se e andava apressado no início daquele dia de Agosto, no entanto deixou de imediato o que fazia quando ouvira o murmurinho de um grupo de criadas que passaram por si e falavam dos vestidos que o homem trazia.

Movendo-se rapidamente pelos corredores da residência em direcção ao exterior, Sylarnash aproximou-se do mercador.


- Bom dia, vejo que chegou cedo hoje - referiu Sylarnash já que o mercador costuma chegar ao fim da tarde, e continuou - Trouxe-me o que lhe pedi à algumas semanas? - perguntou o conde em tom entusiástico
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Mercador


Diante do Conde de Óbidos retira o chapéu e faz uma longa vénia.

- Folgo em vê-lo nessa aparência Senhor, é sempre uma honra servi-lo. Percorri estas terras com a máxima velocidade assim que recebi seu pergaminho. - dirige-se à carruagem e descarrega as encomendas do Conde.

- Aqui estão Senhor - entrega aos criados permanecendo uma em suas mãos, e continuou - Senhor, esta é a encomenda que me pediu com a máxima urgência. Espero não o ter desapontado, mas segui exactamente as descrições que detalhou no pergaminho. Prefere que lhe entregue a si ou deixo-a com esse criado - esboça um gesto na direcção do criado à sua frente.
Sylarnash
Sylarnash observara com atenção e surpresa para a encomenda que ficara nas mãos do mercador e ao ouvi-lo perguntar sobre a quem entregar a mesma responde

- Muito bom trabalho, é fantástico, acho que alguém ficará bastante contente. Deixe-a aqui com este guarda que ele saberá o que fazer com ela. - o conde fez sinal a um outro dos seus criados que o seguira desde os interiores para que lhe trouxesse a pequena bolsa de dinheiro e continua a sua conversa - Nobre Mercador, quanto lhe devo pelas encomendas?
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Mercador


O mercador entrega a encomenda ao guarda e dirige-se ao Conde de Óbidos.

- Senhor, as duas encomendas mais esta que acabei de entregar ao seu guarda perfaz um total de 140 cruzados. Já estão incluídos os gastos da alimentação do cavalo, pois os meus gastos de alimentação e estadia não os cobrarei. Como já lhe disse é sempre uma honra servi-lo. - sorri de satisfação.

- Senhor Conde em que mais lhe posso ser útil?
Sylarnash
Sylarnash sorriu ao ver a atenção que o Mercador sempre lhe dera e então concluí

- Agradeço os negócios feitos e, a sua ajuda e atenção - Nisto Sylarnash entregou a quantia já contada do valor acordado e acrescendo 10 cruzados comentou - Espero que nos possamos encontrar em breve, com certeza terei novas encomendas, mas não se preocupe que eu saberei como contacta-lo - concluiu ainda sorrindo
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Mercador



Faz uma longa vénia olhando para cima nos olhos do Senhor Conde.

- Senhor estarei atento, até um dia. Com sua licença, mas agora tenho de ir pois já se faz tarde. - guarda os trocados e afasta-se pelo caminho de terra batida.

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