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[RP] Diário de Bordo – Histórias de uma nova jornada

Sylarnash
#14 wrote:

    Porto, terça-feira, 03 de Janeiro de 1459

    Terminadas as festividades que enfeitavam o reino de norte a sul, o Natal e o Ano Novo, a partida estava eminente como demonstrava a alguma algazarra se fazia sentir no porto do Porto. O destino era agora uma cidade nova, nunca antes por mim visitada, e portanto a alegria e entusiasmo era visível nos meus olhos, assim como no do Bispo de Coimbra que como prometido me acompanha nesta viagem.

    Na companhia dos Duques de Palmela, do Bispo de Coimbra, de alguns familiares e amigos, partimos hoje rumo ao desconhecido na procura novas de aventuras e momentos de confraternização.






                  Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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    Sylarnash
    #15 wrote:

      Navio Santa Maria, sexta-feira, 06 de Janeiro de 1460

      Encontramos-nos algures no Oceano Atlântico, a viagem tem sido óptima, o vento tem estado de feição e portanto estamos a superar as expectativas delineadas. Abordo seguimos bem, sem sobressaltos ou contratempos e a alegria na taverna “Nina” tem sido o auge de cada dia.

      Foram nomeados à poucos momentos os últimos tripulantes, imagino o entusiasmo de alguns quando foram convidados a fazerem parte da tripulação, entre eles o nosso imigrante Mr.andre, que tenciona fixar residência no reino inglês ou francês.

      As saudades apertam, muitos amigos (e menos amigos também) foram deixados para trás quando partimos apesar de tudo convém salientar que tudo não é definitivo e se Jah quiser, e assim há-de querer chegaremos de volta ao nosso saudoso reino em algumas semanas, no máximo um mês.






                    Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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      Sylarnash
      #16 wrote:

        Navio Santa Maria, segunda-feira, 09 de Janeiro de 1460

        Com bastante sorte em relação ao vento, hoje ao fim da tarde já avistávamos terra. Era um pedacito da costa do Reino de França governado por Sua Alteza Real, Nebisa de Malemort Armantia.

        A alegria pairou sobre os olhares dos tripulantes sem excepção, já há quase uma semana que não víamos terra. Ainda não conseguimos identificar correctamente que cidade será, mas amanhã com o cair do nevoeiro que hoje se começou a formar cedo saberemos identifica-la.

        Mal espero por encontrar uma Igreja para rezar apropriadamente e assistir a uma missa.






                      Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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        Sylarnash
        #17 wrote:

          Mimizan, quarta-feira, 11 de Janeiro de 1460

          À Chegada à cidade, depois de atracarmos, fomos bastante bem recebidos pelo capitão do porto comercial de Mimizan. Notamos ainda que não estávamos só naquele porto, mais 3 navios, perfazendo um total de quatro com o Santa Maria estavam atracados. Algo nos diz que esta é uma cidade bastante visitada por estrangeiros.

          Ficamos albergados na pousada “Aux 4 vents”, que em português significa os quatro ventos. Depois de arrumados os pertences partimos para passear pela cidade, trata-se de uma cidade bastante enorme, centenas de casas, enormes mercados e gigantes praças, e pelo que o Gregório afirmou, um total de doze tavernas, enfim uma bela cidade.

          Ainda hoje consegui tirar algum tempo para ir rezar à Igreja de Santa Maria de Mimizan. Talvez seja de uma diferente cultura, contudo tenho de dar louvor à decoração desta Casa de Jah, um belíssimo trabalho, destacam-se as esculturas de vários santos e mesmo de Christos, e os adornos em torno dos púlpitos tornam aquele lugar num sítio magnifico.






                        Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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          Sylarnash
          #18 wrote:

            Tréguier, quarta-feira, 18 de Janeiro de 1460

            Atracamos são e salvos em Tréguier após uma semana de viagem.

            Fomos abordados à chegada à cidade pelo representante do ducado e da cidade, pelo que nos foi comunicado queria saber das nossas intenções, obviamente lhe foi comunicado que vínhamos sem más intenções, sem grande força de combate e na procura de algum descanso e turismo pelas serras e lagos bretãos. Apesar de não termos recebido qualquer confirmação ou autorização formal julgo que fomos bem recebidos.

            O plano de viagem para estes dias feito pelo Araj encontrava-se a ser cumprido à letra e após a chegada e o planeamento dos dias que aqui passaríamos resta-nos descansar, passear por estas planícies verdejantes e conhecer novas culturas.






                          Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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            Sylarnash
            #19 wrote:

              Navio Santa Maria, sábado, 21 de Janeiro de 1460

              Já com destino marcado, desta vez rumo ao Condado de Artois, mais especificamente Bertincourt ou Calais partimos de Tréguier.

              Com o intuito de comprar uma tapeçaria numa destas cidades, mandei algumas horas antes do embarque o Gregório sair até ao mercado para vender algumas das uvas que trouxéramos do Porto, bem como alguns feixes de madeira que à já algumas semanas atrapalhavam o convés do Santa Maria. Uma tapeçaria era algo que realmente desejava levar para casa como recordação desta viagem, espero puder encontrar algumas no mercado.

              Passei hoje alguns minutos à procura na lista que comigo transporto, os nomes dos capitães dos portos destas duas cidades, convém sempre ter algum prévio conhecimento com quem iremos tratar do atraque e claro torna-se necessário pedir o atraque e consegui-lo de forma a mantermos o novo plano para os próximos dias.






                            Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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              Sylarnash
              #20 wrote:

                Bertincourt, sexta-feira, 27 de Janeiro de 1460

                Após um pequeno percalço atracamos hoje no Condado de Artois deixando para trás uma semana à deriva no mar e sem ver terra firme.

                Depois de instalados ao dar uma volta pela cidade verificamos que Bertincourt se destaca pelo seu mercado, não com uma, não duas, não três, não quatro mas mais de uma dezena de variedades de peixe sem contar claro com as restantes mercadorias que em Portugal apenas são vistas quando um mercador trás. Diversos tipos de vinhos, queijos, azeites, tapeçarias, até mesmo alguns tipos de roupas que só por encomendas encontraríamos.

                Consegui então comprar o que procurava, uma tapeçaria para a mansão em Aveiro ou talvez para o castelo ainda não decidi.
                Amanhã irei passar pelas bibliotecas locais e procurar conhecer melhor esta cultura que até ao mesmo tanto me fascinou.






                              Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                Sylarnash
                #21 wrote:

                  Bertincourt, domingo, 29 de Janeiro de 1460

                  A cidade parece que nos encantou a todos, da mesma forma que o mercado variado me encantou a biblioteca repleta de livros fascinou o Bispo Thegold.

                  Decidimos portanto que ficaremos cá mais uns dias, uma vez que o intuito do Thegold nesta viagem passava também pela leitura dos livros que desejava para melhorar os seus conhecimentos.

                  Após a missa dominical reparei que na Catedral se iria realizar uma cerimónia de coroamento e juramento de fidelidade de um novo conde de Artois. Dezenas de cidadãos já estavam presentes e outro tanto chegavam aos pares, aos trios, famílias inteiras presentes, algo que em Portugal acontecia em muito menor número. [n.d.r. onze páginas de chegadas para a cerimónia RP e a subir].






                                Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                  Sylarnash
                  #22 wrote:

                    Navio Santa Maria, quinta-feira, 02 de Fevereiro de 1460

                    Nestes dois primeiros dias do mês de Fevereiro o capitão tem-se sentido mal, provavelmente apanhou qualquer febre ou gripe durante a nossa estadia em Bertincourt, temos até então nos mantido à deriva no mar e acalmando o ritmo da viagem. Hoje a Duquesa, esposa do Capitão e Duque de Palmela decidiu que tomaria controlo do leme e nos levaria para terra afim de esperar pela melhoria de Araj.

                    Dado o meu já hábito de tratar das autorizações de permanência nas cidades por onde passamos foi-me pedido para entrar em contacto com terra dentro dos limites demarcados na rota traçada pela Duquesa, esta passa por uma paragem no Condado de Flandres, talvez na cidade de Dunkerque. Decidi então, após consulta da lista de prefeitos que eu trouxera actualizada da última cidade, contactar a mairesse de Dunkerque.

                    Ao fim da manhã uma carta da mesma chegou, informava-nos que achava melhor que atracássemos em Bruges, – talvez porque o porto da sua cidade estivesse já lotado ou ainda fosse natural e incapaz de receber embarcações presumi – procedido o contacto com Bruges e recebido o retorno ficamos a saber que o capitão era “Kendrill_d_assault” a quem acabei de escrever.

                    Apesar de pouco experiente a Duquesa viu-se rodeada de grande sorte e bons ventos nos têm levado dentro do rumo demarcado, amanhã ou ao início do dia de Sábado chegaremos a Bruges.






                                  Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                    Sylarnash
                    #23 wrote:

                      Navio Santa Maria, domingo, 05 de Fevereiro de 1460

                      Esperamos nos mares de Bruges por uma resposta ao pedido de atraque. A nossa intenção era de atracar e esperar alguns dias até à melhoria do Duque, mas infelizmente não passou disso mesmo, uma intenção. O capitão do porto de Bruges respondeu após ter recebido uma terceira carta e respondeu com um “nim”, disse-nos para procurarmos outro porto para atracar.

                      Com toda esta espera e graças a Jah, o Araj já melhorou e voltou à proa para assumir o controlo do seu navio. Já tem alguns dos seus criados a entrar em contactos constantes com os portos próximos, depois deste imprevisto e desrespeito para com todos nós temos mesmo que atracar, as reservas de comida começam a descer a níveis quase alarmantes.

                      Para passar o tempo tenho lido e desenhado, gosto de manter a minha habilidade de desenho afiada nunca se sabe quando poderá fazer jeito. Terminei hoje um desenho do Santa Maria no qual já andava a trabalhar desde que iniciamos a viagem, convém manter para o futuro uma imagem do grandioso navio Santa Maria.






                                    Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque




                      Quote:



                      (Carregar na imagem para aumentar)

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                      Sylarnash
                      #24 wrote:

                        Dover, terça-feira, 08 de Fevereiro de 1460

                        Demorou, mas finalmente chegamos a terras inglesas, depois de atracamos fomos directamente à praça da cidade para procurar um local para passar os dias que ficaríamos em Dover. Quase que parece estranho, não fomos interpelados para entregar quaisquer informação, muito pelo contrário, eu contactei a prefeita apresentando-me mas não recebi resposta. Estranho!?

                        Ainda mais estranho que se pareça passei pelas tavernas locais, inclusive pela taverna “The Stumble Inn” que é gerida pela Casa do Povo, e durante as diversas vezes que por lá passei não encontrei ninguém. Eu sei pelo que li na Lista de Habitantes da Casa do Povo que a grande parte dos habitantes é já de idade avançada, mas será que já não conseguem sair de suas casas?
                        Já o mercado apesar de ter milho e peixe a bom preço, também não tem movimentação – ainda não consegui vender nada.

                        Amanhã está previsto partirmos por volta das dezassete horas, ainda não sabemos o próximo destino mas espero que lá possamos encontrar gente, por vezes o trabalho que dava responder às informações pedidas gerava frutos, conhecíamos pessoas e aprendíamos sobre as suas culturas, assim nada.






                                      Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                        Sylarnash
                        #25 wrote:

                          Navio Santa Maria, sábado, 11 de Fevereiro de 1460

                          Saímos de Dover à cerca dois dias, faz bom tempo e navegamos pela costa de Inglaterra, mais precisamente a Oeste de Inglaterra.

                          Ainda não temos um destino concreto da próxima paragem, mas suponho que ainda paremos em alguma cidade inglesa, o Mr.andre que queria mudar-se para Inglaterra não ficou já em Dover, talvez por causa da pouca actividade e iniciativa da cidade.

                          Com o bom tempo, a boa sintonia dos ventos com o nosso navio têm deixado os tripulantes numa acalmia e descanso merecido. Resta esperar que este bom tempo se mantenha e possamos chegar ao próximo destino, e mais tarde a casa sãos e salvos.






                                        Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                          Sylarnash
                          #26 wrote:

                            Liverpool, sábado, 19 de Fevereiro de 1460

                            Ontem amanhecia quando o Santa Maria atracou em Liverpool, vários dos tripulantes e viajantes ainda se encontravam nos seus aposentos, estávamos à deriva no mar já à vários dias e finalmente atracamos em segurança num porto bucólico e simpático.

                            Depois de um dia passado maioritariamente a percorrer os belos caminhos da enorme cidade de Liverpool pedi ao Zacarias que fosse ao mercado vender algumas das mercadorias que trouxéramos e em troca trouxesse comida para os próximos dias, tanto na cidade como os mais longínquos quando voltássemos a embarcar e seguir viagem.

                            Soube no dia de ontem que iria decorrer no dia 19 (hoje) as cerimónias fúnebres do monarca inglês, não hesitei e preparei-me para comparecer na cerimónia, tanto representando a Igreja Portuguesa como o Reino de Portugal. Não foi bem o que esperava, o corpo do falecido rei foi levado para alto mar, não sei se o levaram para qualquer outro território ou se foi lançado ao mar. Estranho.






                                          Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                            Sylarnash
                            #27 wrote:

                              Navio Santa Maria, segunda-feira, 27 de Fevereiro de 1460

                              Desde que saímos de Liverpool até chegarmos a águas irlandesas foi um ápice, apesar de não termos planeado inicialmente esta paragem.

                              Parámos em Corcaigh para comercializar alguns dos nossos produtos e para tentar assistir ao Festival de St. Patricks Day. O Festival acontece em aproximadamente duas semanas, será algum tempo de espera mas não só valerá a pena a espera como esta paragem será a oportunidade para se amealhar mais algum dinheiro e comprar comida para o resto da viagem.

                              Estive em contacto nestes últimos dias com a Chanceler Wandress com quem trabalho na Embaixada de An Mumhain. A Chanceler mostrou-se de imediato felicíssima com a notícia, informou ainda que a princípio não teríamos problemas de atraque bem como de segurança.
                              Relativamente à compra de Whiskey, a Esposa do Duke de An Mumhain apresentou-nos alguns contactos para obter bons negócios: Beckiboo11 em Cork (Corcaigh), Shaitan em Lios Mor, Buck_McCoy em Port Lairge e ainda poderíamos contactar o Comissário do Comércio local Ikids.

                              Por fim a Chanceler deixou o nome do capitão do porto de Corcaigh – Andrew.Patrick - quem contactamos e recebemos de imediato notícias de atraque.






                                            Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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                              Sylarnash
                              #28 wrote:

                                Corcaigh, quarta-feira, 29 de Fevereiro de 1460

                                Depois do atraque e de termos sido bem recebidos pelas autoridades de Munster fomos encaminhados para um castelo onde fomos convidados a permanecer como convidados até embarcamos de novo no Santa Maria.

                                Todo o povo de An Mumhain se tem mostrado bastante acolhedor, inclusive o próprio Duke que nos foi esperar no dia do atraque ao porto acompanhado pela Chanceler.

                                Hoje após um dia a passear pelos arredores da praça da cidade decidi entrar na taverna gerida pela Casa do Povo afim de cumprimentar o prefeito e anunciar a nossa chegar, por espanto acabamos por encontrar a Chanceler e alguns dos seus conhecidos a quem fomos apresentados e passamos um bom bocado a conversar.






                                              Mons. Dom Sylarnash Manuel de Albuquerque


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