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Info:
Uma misteriosa lenda é passada de geração em geração no seio da família Monforte. Tem um velho Patriarca da família como protagonista a par de uma mui cobiçada garrafa de vinho cujo conteúdo ainda hoje é um mistério.

História em Família

Leonna


Leonna, que atualmente ocupa um dos aposentos no castelo dos Monforte no Condado de Ourém, desce as escadas alegremente pois tivera um sonho curioso, sabia ela que em algum lugar da casa existe um estoque considerável de um vinho rarissimo e secular, que fora escondido lá por um antepassado, no entanto, ninguém sabe em que local, o vinho foi escondido, há supeitas de que o velho castelo tenha passagens secretas. Como deseja encontrar o vinho e agradar o seu paladar com o sabor do liquido sagrado, resolve meter toda a família nesta empreitada sem contudo lhes revelar seus planos . Pega pena e papel e poe a escrever e ver se mais alguém se digna a escrever o que sabe da história e espera-se apenas que eles pensem tratar-se de um livro em conjunto e não um processo investigativo.


Quote:
    O VINHO DA DISCÓRDIA

    Parte 1 - A Chegada

    Ouve-se por aí que um viajante que passava por Ourém trazia consigo um carregamento de vinho, que na altura estavam verdes (novos), ao passar diante dos portõesdo castelo a roda da carroça do moço quebrou-se e para completar a desgraça do desafortunado, uma torrencial chuva começou a cair. Desesperado, pois além do vinho trazia também muito pão, presunto e queijo, para comercializar pelo Condado de Lisboa, começou ele a praguejar a sua sorte ou falta dela e em meio aos seus lamentos, um criado do castel o ouve e de imediato como uma gazela saltitante vai ter com seu senhor, vale ressaltar que esse dito criado, tinha uma lado um tanto afeminado, por isso os saltos aflorados, mas como na época isso seria algo tenebroso de se pensar de um homem, ficou por isso mesmo.

    Como dito este foi correndo ter com seu senhor falando do sujeito praguejando aos portões do castelo, o dono da casa imediatamente recrutou outros servos e os enviou para ajudar o homem, que nesta altura estava até com a ama molhada, pelo menos os quee stava na carroça foi possivel salvar, pois apesar de tudo a carroça estava coberta com uam especie de lona velha. Agradecido o homem ofertou u pouco do pão e do presunto, mas o don oda casa espichou o olho para o vinho, o homem percebendo isso, fez logo uma maneira de tirar a a atenção do velho Monforte, mostrando o presunto e o pão, além do queijo que estava fresco.

    Como se fosse facil tapiar um Monforte, o dono do castelo logo quis saber do vinho, no que o homem não vendo saída, lhe contou tratar de uma safra especial, encomendada por um Conde do Condado de Coimbra, e por essa razão não podia nem vender nem doar o precioso liquido. O velho Monforte, resolveu nadam ais falar naquela noite, mandou os criados acomodar o sujeito que tinha por nome Joaquim, em dos quartos e começou a pensar numa forma de conseguir o dito vinho, afinal quem melhor para usufruir daquele nectar senão um Monforte?

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*Quando uma leoa ruge, o leão abaixa a cabeça em reverência"
Octocore


Octocore ia andado pelos corredores da mansão Monforte quando ver Leonna a escreve algo num papel, logo que se aproxima ver que se trata da lenda do Vinho da Discórdia.

-Desista, eu já revirei essa mansão de cima a baixo, levei uns tapas da Ana por entra nos seus aposentos escondidos a procura do dito vinho e uma bronca do Tocha por ir a adega da família sem permissão, mas nunca encontrei o vinho.

Quote:
Ouve-se por aí que um viajante que passava por Ourém trazia consigo um carregamento de vinho, que na altura estavam verdes (novos), ao passar diante dos portões do castelo a roda da carroça do moço quebrou-se e para completar a desgraça do desafortunado, uma torrencial chuva começou a cair.


Apos de ler algumas linhas do que escrevia Leonna, Octocore se lembra de ter lido uma historia parecida em um dos livros na Biblioteca da Familia, logo que percebe sai em disparada a procura do livro.

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Leonna


Enquanto escrevia sente um hálito em seu pescoço quando vira-se dá de cara com Octocore e ao ouvir as palavras dele, puxa-o pela gola e diz ao pé do ouvido.

- Se me ajudares, repartimos meio a meio, tenho forte suspeita que esteja em algumas das passagens secretas que leva a torre, agora façamos silencio Octo, senão teremos que repartir para mais alguns.

Percebendo que os olhos de Octo brilham questiona-o com o olhar, mas nem tendo tempo disto, ve ele girar os calcanhares e correr em direção a biblioteca. Pensa consigo, "será que ele vai acrescentar algo na lenda ou vai me passara perna?"

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*Quando uma leoa ruge, o leão abaixa a cabeça em reverência"
Ana.cat
Ana Catarina passara por aquela sala do castelo a caminho dos seus aposentos quando notou a presença dos dois Monfortes. "Que estarão eles a tramar?", perguntou para si.
Então juntou-se a eles e leu um papel que estava sobre a mesa por alto, falava de um misterioso vinho desaparecido...


- Ahahah... - gargalhou - Se estão à procura desse famoso vinho podem esquecer, este castelo já foi revirado de uma ponta à outra para o encontrar e nunca tiveram sucesso.

Os olhos de Ana Catarina brilharam de entusiasmo ao relembrar aquela velha história de família.

- Não sei que tão ambicionado conteúdo essa garrafa tinha, se era vinho ou outra coisa, o que é certo é que nos causou uma série de trabalhos - disse, sentando-se à mesa onde Octocore e Leonna estavam.

A condessa recostou-se na cadeira e esboçou um sorriso misterioso, como se soubesse alguma coisa que eles desconheciam...

- Foi há muito tempo, nem sei quem era o chefe da família à época, mas diz o conto que era um homem tão astuto como uma raposa. Assim que viu a garrafa engendrou logo uma maneira de a conseguir. Hospedou o mercador num quarto do castelo e durante a noite preparou o seu plano, no dia seguinte foi até ao quarto do mercador e esperou que este acordasse. Quando este acordou propôs-lhe de imediato uma visita à vila e aos bosques das redondezas. O mercador estava reticente tinha alguma pressa para apanhar os caminhos para Lisboa, era inverno mas naquele dia o céu estava limpo e não chovia, um dia perfeito para viajar sem medo de entalar uma roda nalguma poça de lama. Mas o astuto Monforte logo o persuadiu com os seus convincentes argumentos - Ana fez uma pausa para acrescentar - Mas não me perguntem quais argumentos eram esses, é parte da história que desconheço, talvez alguém conheça, mas não eu... bom, estava então a dizer que o Monforte conseguiu convencer o mercador a visitar a vila como cabe a um bom anfitrião. O mercador aceitou com a condição de que as suas mercadorias e em especial aquele vinho deveriam ser encerrados numa divisão à parte, para prevenir possíveis furtos. O Monforte fingiu-se indignado com a desconfiança do mercador e sossegou-o dizendo que ele mesmo o conduziria à divisão onde as mercadorias ficariam guardadas e lhe entregaria a chave como prova da sua confiança. Assim foi, todas as mercadorias foram colocadas numa divisão sem janelas, só com uma porta reforçada de carvalho e ferro. Mas enquanto o mercador arrumava as caixas o Monforte sorrateiramente substituiu a garrafa original por outra que enchera no dia anterior com vinho de pouca qualidade. Escondeu a garrafa atrás da capa e não se sabe mais onde a escondeu. O que é certo é que mais tarde o mercador descobriu tudo e aí começaram os problemas... - Ana fez uma nova pausa apenas para acrescentar - O resto, contarei depois de vocês me dizerem como é que o mercador descobriu a falcatrua.
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Manoe
Manoe caminhava em direção a Biblioteca,quando ouviu tudo que Ana.Cat dizia e esperou ela finalizar,então continuou:

Quote:
Parte 2 - A Descoberta

Apos a visita a Vila,ao conhecer cada lugar,o mercador rapidamente preparou a sua carroça,a qual já o tinha trocada a roda pelas mão dos servos do anfitrião Monforte,abriu a Divisão secreta aonde encontrava suas mercadorias,uma por uma colocava em sua carroça.Com a vontade de continua sua viajem não percebeu nada de diferente.

Ao esta pronto, agradeceu o tão bom homem Monforte a qual o tinha recebido com os braços abertos e partiu rumo a Região de Coimbra.Com um grande sorriso no rosto o Venho Monforte ficou a olhar até a sumida do Mercador atras das Montanhas.

Ao longo da viajem,entre Alcobaça e Leíria o Mercado resolve parar,e dar um tempo na viajem que estava muito cansativa.Em sua parada rápida surge um assaltante,Armado com espada e um grande escudo,suas roupas da Cabeça aos pé,sem chance de ver seu rosto.

Logo o assaltante o domina,sem oque fazer o Mercado se lamenta pelos seus preciosos vinhos,e pensa com sigo,se eu chegar sem estes vinhos ele irei para a guilhotina.Quando observa os movimento do assaltante ao roupar o mercador não acredita,o vinho a qual estava ali,não era seus precioso Vinhos raros...

Maldito Monforte exclama o Mercador...


Assim finaliza

Sou novo na Família mais eu já ouvir esta historia antes,achei que era somente historia.
Eudoxio


"Vinho" - ouviu. A palavra, como um murmuro, percorrera o corredor e despertara Eudóxio que, cansado de nada fazer, vagueava pelo castelo perdido em pensamentos. Pensamentos esses que rapidamente se dispersaram ao ouvir a dita palavra. Não sabia quem a pronunciara, mas alguém o tinha feito. Avançou então até à sala mais próxima e começou a distinguir mais algumas palavras. Deparou-se com alguns seus familiares que falavam de um vinho especial que estaria escondido algures no castelo. E iam contando a lenda, acrescentando aqui e ali um ponto, como diz o célebre ditado sobre quem conta um conto. Eudóxio ouviu interessado e viu ali, naquela história, uma boa oportunidade de entreter os familiares enquanto ele próprio ia pensando no local onde poderia encontrar o tal prestigiado vinho. Eles que se maravilhassem com a lenda... ele queria era o vinho!

E rapidamente tratou de pensar numa continuação:
O mercador ficou furioso e foi essa fúria que o ajudou a fazer o que faria momentos depois. A fúria juntamente com a experiência, claro está! Pois o Conde que encomendara o vinho não enviaria um simples mercador para transportar tão valiosa mercadoria. Longe disso! Joaquim era o seu melhor soldado. Era o elemento principal da sua escolta pessoal e sempre que tinha tarefas de maior exigência, o Conde, entregava-as a ele. Mas isto que sabemos nós, não o sabia o ladrão. Cometera o erro da sua vida, até porque tal erro não lhe permitiria cometer mais nenhum - sorriu - pelo menos numa mesma vida mortal. Aproveitando a distracção do bandido, Joaquim conseguiu alcançar o velho punhal que trazia sempre consigo, escondido nas suas botas. Esse punhal tem uma história engraçada, sabem? Diz-se que lhe foi oferecida por um velho general otomano, não me recordo do seu nome, e que fora usado para matar um bastante temido corsário. Um tal de Barba Grisalha... Mas não nos desviemos da história! Onde ia eu? - levou a mão ao queixo e ficou a olhar para o ar por uns momentos - Ahh... já sei! Ora bem, Joaquim alcançou o punhal e - Eudóxio parou de falar e serviu-se de água que ali estava pousada. Os Monfortes observavam-no impacientes e ele não conseguiu deixar de sorrir maliciosamente... Já os estava a conseguir prender à história. - TAU! Espetou-o no pescoço do bandido que caiu morto no chão. Tinha-se livrado do ladrão, mas não podia prosseguir viagem... Não sem o valioso vinho!

Muito bem, conseguira entretê-los. Agora tinha de começar a tentar descobrir o dito vinho...

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Manoe


Manoe olha ao redor e ver o silêncio de todos,para quebra o silêncio ele diz:

Cade o livro que Octocore foi busca na Biblioteca?

Será que ninguém não saber mais nada deste vinho??
Ana.cat
Ana Catarina deleitou-se a ouvir o relato da história do misterioso vinho e achando que tinha chegado a sua vez de intervir, endireitou-se na cadeira e colocou os cotovelos sobre a mesa, encaixou os dedos uns nos outros e disse...

- O mercador sozinho não poderia voltar a Ourém e exigir o vinho habilmente extorquido pelo Monforte, jamais o deixariam entrar. Por isso o mercador viajou até Coimbra e encontrou-se com o conde a quem tinha prometido o vinho. Este, ao saber do sucedido perdeu as estribeiras e ordenou que as tropas condais se reunissem e marchassem até Ourém para cercar o burgo muralhado. Apesar de violar os costumes feudais referentes ao direito de portagem (aquando a entrada em terras alheias), o conde argumentou que o condado de Ourém se inscrevia no território sob jurisdição do condado de Coimbra, o que até era verdade... - fez uma pausa e retomou a história - não que estes pormenores interessem... mas o conde usou-os a seu favor.
Pois bem, apenas uma semana depois Ourém estava sitiada pelas tropas condais, não entrava nem saia ninguém, nem camponeses, nem burgueses, nem mercadores... os locais tiveram que se organizar e racionar água e comida. A água foi o mais fácil, pois dentro das muralhas, existem duas fontes permanentes, uma no centro da vila e outra dentro do castelo.


Ana fez outra pausa para pedir um pouco de vinho a um criado. Para impaciência dos seus ouvintes só após este ter regressado com a garrafa e o copo e de se ter servido é que a condessa falou.

- Pois bem, o cerco não durou muito tempo, graças à intervenção real, sob condição de cessar o cerco as tropas de Coimbra deveriam ter permissão para entrar na vila e reclamar o vinho. Acontece que o velho Monforte argumentou que desconhecia tal vinho e foi impossível encontrar a sua garrafa. As tropas por muito que procurassem não encontraram nada e logo foram desmobilizadas... já o vinho, permanece no seu sarcófago... onde? Querem saber onde está?

Ana sentiu o interesse crescer e disse logo:

- Não sei... - riu-se - Só sei que o velho Monforte deixou uma quadra, acerca da localização desse vinho, que diz assim:

Quote:

    "Sepultado entre pedra e água tem estado,
    Pelo tempo a eternidade irá perdurar,
    Sem que uma gota tenha derramado,
    Ou por vis e cobiçosos dedos deixado tocar."

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Manoe


Ao ouvir tudo que Ana.Cat tinha falado fica Horas pensando...


Aonde o Velho Monforte esta enterrado??
Ana.cat
Ana Catarina esboçou um sorriso lacónico a Manoe, encostando-se à sua cadeira almofadada saboreou aquele momento... tinha os olhos dos seus familiares pousados em si, por isso prolongou o silêncio até considerar que era hora de lhes contar o resto da história.

- O velho Monforte está sepultado na cripta da família, como todos os restantes familiares... mas o vinho não foi sepultado com ele, senão há muito que a sepultura teria sido profanada...

Ana Catarina fez mais uma pausa demorada, desta vez para degustar o vinho que ainda sobrara no seu copo, era uma colheita recente, mas nem por isso deixava de ser um vinho suave e doce, característico daquelas terras vizinhas ao burgo de Ourém.

- Pois bem... vou-vos contar uma história da minha infância... - os seus familiares pareceram algo decepcionados, esperavam uma confissão mais entusiasmante - Quando tinha cerca de sete anos costumava esgueirar-me das lições de costura da nossa tutora e corria até ao pátio, onde me juntava às brincadeiras dos meus irmãos e dos filhos dos fidalgos locais. Houve um dia que depois de uma luta de paus decidimos jogar às escondidas na praça-de-armas do castelo, na altura o Paço ainda estava em construção... era verão, estava bastante calor, por isso decidi esconder-me na cisterna do castelo. Como sabem a cisterna é acessível por um lanço de escadas no interior da terra, lá em baixo, de uma construção em pedra e com tecto ogival brota uma fonte, que abastece o castelo e garante a sobrevivência dos sitiados em caso de cerco. Pois bem, fiquei lá escondida durante bastantes minutos, lá fora ouvia os meus irmãos a gritarem uns aos outros sem que no entanto tenham descoberto o meu esconderijo... provavelmente porque as idas à cisternas tinham-nos sido proibidas pelo nosso avô... - por momentos Ana recordou a figura austera e autoritária, mas ao mesmo tempo tão meiga para as crianças, que fora o seu avô...

- Bom... então estava lá eu, à espera que me descobrissem... mas apesar de ser verão lá em baixo estava frio e a certa altura decidi que já era hora de sair do meu esconderijo e brincar a outra coisa que não fosse tão enfastiante. No entanto antes de sair notei em algo brilhante dentro de água, como sabem era verão e a cisterna não estava muito cheia, quase que dava para tocar no seu fundo... inconscientemente pus-me de joelhos e debrucei-me sobre aquela coisa brilhante inserida numa das paredes da cisterna, estiquei os meus braços magros sobre aquilo e percebi que se tratava de uma caixa de metal selada inserida na parede como se fosse um tijolo, mas demasiado pesada para a conseguir tirar dali por mim mesma. Resolvi então procurar algum criado para a tirar por mim, ergui-me e saltitei para fora da cisterna, mas algo não correu bem... logo à saída deparei-me com uma figura que não esperava... um jovem adulto de caracóis louros e bem constituído, vestia as vestes negras de seminarista. Era o tio Tocha. E não parecia nada contente por me ver sair da cisterna. Presumi que iria ser repreendida, por isso desculpei-me logo com o meu achado da cisterna, e resultou, consegui desviar a atenção da minha falha para a caixa de metal, que logo que possível foi retirada com todo o cuidado... e mais uma vez com todo o cuidado abriram-na e aquele ferro tosco deu lugar a uma fina garrafa envolvida em panos. À minha volta surgiram todo o tipo de comentários, mas todos convergiam numa tese... tanto os guardas, como os caseiros ou os serviçais diziam sem margem para dúvida que aquela se tratava de uma garrafa há muito perdida, escondida por um Monforte de boa memória. No entanto... - disse em jeito de conclusão - Nunca mais pus os olhos naquela garrafa de vidro verde envolta em panos... não sei se o tio Tocha ficou com ela ou se foi entregue ao meu avô...
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Manoe


Manoe olha para todos presente e diz:

Agora para responde isso só o Tocha...
Ana.cat
Ana Catarina sorriu...

- De facto, só o nosso tio para nos contar a sua versão... o mais provável é que a garrafa tenha sido arrecadada na sua afamada adega, rezo só para que Leomion nos seus tempos de arquidiácono em Alcácer não a tenha bebido! Ele frequentava aquela adega com bastante frequência...
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Leonna


Leonna que até aquele momento deliciara com as histórias de sua mãe ansiosa que Octore trouxesse o livro, ficou repetindo diversas vezes a quadra em sua mente. mas ao ouvir que o tio Tocha havia estado com a a garrafa, perdeu a esperança de encontrar o vinho, pois certamente não devia haver mais nenhuma gota daquele nectar.

- Mamãe, se foi o tio Tocha que o encontrou, ficamos todos a ver navios. Mas há algo que não entendo, pela quadra fala das pedras e pedras é o que não falta em Ourém, além disso descartamos as possibilidade de as passagens secretas nos dar uma luz sobre o dito vinho?

Pensando mais um pouco Leonna ainda retruca.

- Sem falar que havia um carregamento do vinho, será que sobrou somente uma garrafa?

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*Quando uma leoa ruge, o leão abaixa a cabeça em reverência"
Ana.cat
Ana Catarina escutou a pergunta de Leonna e logo respondeu.

- Filha, as pedras eram uma referência à cisterna do castelo e a água... bem, uma cisterna costuma ter água não é? Hehe, a garrafa foi encontrada submersa em água, numa parede da cisterna, é essa a explicação da quadra, julgo eu.

A Monforte recostou-se novamente na cadeira e acrescentou:

- Quanto à sua existência ou localização... é um mistério...
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Eudoxio


Eudóxio foi ouvindo com atenção tudo o que a matriarca da família ia dizendo. A ele, parecia que o local mais provável onde encontrar a garrafa, se esta ainda existisse, seria a adega do reverendo Tocha. Preferiria procurar a garrafa sozinho, mas tal não era possível, pois não era a qualquer um que Tocha autorizava o acesso à sua adega, pelo que (e aproveitando a breve desatenção de Octocore, pois apesar de tudo seria menos uma pessoa para beber ) se dirigiu aos familiares presentes na sala:

-Parece-me que o nosso próximo passo deveria ser falar com o Tocha - fez uma breve pausa e, sorrindo, continuou - ou irmos ver directamente à sua adega...

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