Sylarnash
Sylarnash chega ao salão de reuniões d'As Cortes, algo transtornado e cabisbaixo e de imediato pede a palavra
Caros pares,
Ontem pela noite recebi um pombo correio onde era visível o selo do ERP e desde logo me predispus a abrir de imediato a dita carta, já que a curiosidade se revelou imensa.
No interior da dita carta recebi o um aviso que havia sido advertido, e o mesmo documento foi de imediato colocado aqui e aqui.
Na carta que a Comandante Regional do Exército Real Português me endereçou e que afixou nos respectivos locais afirma estar a advertir-me enquanto militar do mesmo exército à luz da minha participação na praça, naquela conversa exclusiva com um cidadão.
Como podem verificar a minha conversa que agora divulguei referia-se à inactividade do Regimento de Leiria do ERP, uma instituição como o ERP que se diz "uma Instituição Oficial de Defesa" onde não existe actividade num regimento é uma Instituição misera, Leiria foi tomada recentemente, saqueada, e quem sabe senão gozada pelo(s) atacante(s) onde, aparentemente, não houve qualquer defesa organizada.
Como militar, agora, ausente da cidade de onde sou natural sinto-me ultrajado, gozado mas acima de tudo maltratado com esta atitude referente à advertência.
Acima de tudo sou e sempre fui um respeitador das Leis, e trago-vos aqui hoje esta situação no sentido de vos apresentar as diversas irregularidades que o Exército Real Português tem vindo a cometer ao longo dos seus dias de Instituição.
- Começando pela acusação sobre a qual origina a minha participação aqui hoje, admito ter tido uma conversa com um cidadão acerca da falta de actividade do Regimento de Leiria, situação que já dura desde os inícios do ano. Contudo a dita conversa foi tida entre mim e outro cidadão num local pacato e onde não havia aparentemente qualquer "ouvido-espião" atento à discussão.
(OOC: desrespeito às regras de RP, visto que apenas os 2 militares têm conhecimento da conversa, mais ninguém /OOC)
- A agravante desta situação lastimável é o facto de a Comandante Regional de Coimbra nada ter feito para resolver a situação. A própria disse-me que tinha conhecimento da inactividade da Comandante Local, mas a Comandante Local está inactiva desde 17 de Janeiro, já vamos em 11 de Abril e ainda nada foi feito.
- Foi-me exigido que endereçasse um pedido de desculpas ao Comandante-Chefe do ERP, pelas supostas ofensas e desrespeito, para além de esta consistir numa "afronta a certas pessoas que me ajudaram no passado", presentes na minha conversa privada que tive com Horacius e à qual mais ninguém teve acesso. Se não o fizesse, seria punido. Como não sabia que infracção tinha cometido, não pedi desculpas por algo que não fiz e fui, portanto, punido.
- A advertência formal que a Sra. Comandante Regional veio a realizar contra a minha pessoa é sem qualquer duvida uma acção desprovida de cabimento legal, desde o abuso de poder, ao facto da minha conversa ter sido realizada sem ferir/atacar/denegrir/gozar qualquer pessoa, seja do Alto Comando do ERP ou não. Para não falar do facto de não haver base legal nos Estatutos do ERP que dignifiquem a suposta advertência como um acto legal pela a legislação referente à Instituição.
- Alerto para a desmedida responsabilidade patriótica que esta Instituição Real deveria ter, mas que não aparenta ter, muito pelo contrário esta Instituição tem uma relação de compadrio, intimidade em relação ao circulo de pessoas que desde sempre geriu o ERP. Todo aquele que se oponha às coisas menos certas ou até mesmo erradas ao olho de qualquer cidadão exterior ao grupo social a que as referidas pessoas se inserem são ridicularizados, humilhados, sancionados ou até mesmo expulsos do ERP.
- Não considero saudável a actividade que esta "Instituição Oficial de Defesa" tem vindo a realizar, onde apenas as cidades de residência da "elite" do ERP é que se podem considerar protegidas, deixando as outras ao abandono.
- Considero isto uma perseguição, resultado de uma política de censura, onde reinam os atentados à liberdade de expressão e pensamento dentro do ERP e todos são obrigados a seguir cegamente os superiores hierárquicos sob pena de receberem represálias e punições.
Por várias vezes ouvi a expressão "Comandante Regional e Comandante-Chefe" no que concerne ao grupo de pessoas aparentemente "descontentes" com o que eu disse ao militar Horacius e que, até ver, apenas ele o sabe, ou apenas ele devia saber, visto que não estava lá mais ninguém. Concluo, portanto, que esta actuação da Comandante Regional tem a cobertura do Comandante-Chefe, isto se não foi até o próprio que teve a iniciativa.
Por esse motivo, e perante este, segundo me apercebi, tráfico de influências, venho perante esta casa, que está hierarquicamente superior a estes dois agentes, denunciar esta situação. Por muito tempo assisti várias atitudes duvidosas e sucessivas acções de compadrio, mas esta foi a gota de água.
Peço que sejam tomadas providências em relação a este assunto, não creio que o que se tem passado no ERP seja digno para a própria Instituição, nem para o Reino e a sua segurança.
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