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Malo Mori Quam Foedari (Antes a Morte que a Desonra)

Tocha



Tocha vira-se para Kokkas e diz-lhe:

- Meu amigo estou aqui, com certeza o teu pajem não sabe quem eu sou e o mais certo é ser o sacristão na Adega, tive de deixar a chave nesta cidade e quer-me parecer que ficou mal entregue.... que aproveite e lhe cresça pelos no peito.... hahahahahah...

E virando para a restante família, diz:

- Vamos abençoar o navio? - levanta os olhos e vê Hijacker ofegante - Claro que não meu amigo, mas quem segura na garrafa vai ser Kokkas....

E entregando a garrafa a Kokkas abre uma pequena mala de viagem e retira uma pequena garrafa com água benta que a desarrolha e volta para a família esperando um sinal para dizer as palavras de bênção....

Hijacker


Hijacker sorri - Nem pensei que fosse outra pessoa Tocha, terás a tua oportunidade de me dar uma garrafinha também... Bem sei das tuas colheitas especiais.

Tocha ia preparando a cerimonia, Hijacker comenta com Kokkas, bela Nau meu amigo, um belo exemplar da magnificência dos engenheiros navais portugueses. Que o Lusitano nos traga muitas felicidades, e mais uma vez nos leve em muitas aventuras. Usa bem essa garafa para que nos traga muita sorte. Sorria Hijacker já pensando no magnifico trago da colheita especial

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Ludie


A sapa de mãos dadas ao marido contempla o navio e se abana com o leque. Faz calor e o vento sopra um ar recheado com cheiro da maresia, quente para serem um convite a vontade da dama de dar um mergulho ao mar.

- Que tudo nos corra bem nessa viagem e que cheguemos ao nosso destino em paz.


Ao olhar toda a família reunida, Ludie pega num papelinho e manda um recado a irmã Bandida.

Quote:
Querida irmã,

Fico triste que não tenha chegado a tempo para nossa despedida. O padre Tio Tocha está abençoando O Lusitano e em breve devemos partir. Saiba que mesmo que não esteja aqui, sinto-te comigo.

Te amo minha irmã;

Ludie

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Bandida


Dama Bandida, Dama Bandida chega a correr o criado Com olhos arregalados e com um papel na mão.


Que é isso menino aconteceu algo? que susto!!!

a pombinha trouxe esse pergaminho para a senhora.


Ao abrir o pergaminho pequenino sente um aperto no coração de saudade.

Quote:
Querida irmã,

Fico triste que não tenha chegado a tempo para nossa despedida. O padre Tio Tocha está abençoando O Lusitano e em breve devemos partir. Saiba que mesmo que não esteja aqui, sinto-te comigo.

Te amo minha irmã;

Ludie


Abraça o pergaminho pequenino e faz uma oração para que Jah ilumine a irmã e o cunhado e todos que estão a bordo do Luzitano.

Depois pega outro e escreve



Minha Querida mana, gozo em perfeito estado de saúde meu bebê está crescendo muito bem, já vejo uma pontinha de barriga, tenho muitas saudades de ti e também.
Não pude ir me despedir de ti pois não podia cavalgar e o balanço da carruagem me deixa enjoada sei que você entende.
Sei que a viagem é cansativa, mas também sei que vais se divertir muito indo as compras e fazendo girinos.
Não esqueça de minhas encomendas, as sedas Francesa Espanholas e Inglesas não esquecendo das Italianas.

Beijo para o cunhadito e para você mana e lembre-se que eu te amo muito e tenho orgulho de ser sua irmã.

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Cassandrasalem


Cassandra está adorando a viagem , ta desejando chegar ao destino, pois vive fugindo de alguem que só enjoa os balanços do barco, seu querido primo Octocore (Já mudei de quarto 5 vezes, a fugir dele)

Tou a amar estar com vocês todos.

Que Jah nos proteja e ilumine nosso bravo Capitão dos mares Kokkas
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Bluemouse


Blue aguarda pelo inicio da cerimónia... e pensa; mal empregada garrafa

Tocha




Padre Tocha eleva aos céus o cálice de Santa Galadriel repleto de água benta e aspergindo–a sob o casco o Padre vai citando a já antiga oração.

Quote:

Santos Arcanjos, que cantam sem cesso elogios do criador de todas as coisas, que não respiram mais que a glória do Altíssimo, e que resplandecem o fogo do seu amor, quem apresentam ao Pai as misérias e os desejos das suas Crianças, que vêm ao nosso socorro, abençoem este barco agora chamado O Lusitano.
E que esta bênção permita à quinta-essência divina de descer sobre ela e que permaneça para sempre.
Sob o teu olhar protector, Arcanjo Galadriel, lança o teu manto sob esta embarcação.




Padre Tocha entrega ao Capitão Kokkas a garrafa que trazia consigo para esta cerimónia.

Então o Capitão Kokkas oferece a Jah uma garrafa do mais refinado vinho do condado, quebrando sob o casco a garrafa.











Kokkas


Conde Kokkas de Monforte quebra a garrafa sobre o casco do navio e brada em alta voz:

- Que Jah nos proteja em nossa viagem!

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Todos os homens morrem. Mas nem todos os homens de fato vivem.
Octocore


Logo apos ver o tio Kokkas quebra a garrafa no casco do navio e branda Octocore levanta as mão e grita.

-Vivaa!!!

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Cassandrasalem






Cassandra entra no barco e como ainda é muito cedo, deita se um bocadinho, e adormece.


- Sonha que já está a dois dias de viagem e que os seus amigos todos estão bem execepto o Octo que enjoa a viagem.

Cassandra acorda meio ensonada olha pela vigia do barco e repara que ainda se encontra em Alcacer, onde o Padre Tocha ainda está baptizando o Lusitano

-Olhando se no espelho arruma seus cabelos despenteados e corre , para assistir á linda cerimónia

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--Fantasma_jrel


Mais triste do que nunca dirige-se a uma janela da casa Monforte de onde conseguia avistar o mar.
No porto conseguia ver uma grande embarcação - de certo é o Lusitano- pensa enquanto varria a paisagem com um olhar triste e distante. Rapidamente se apercebera que seu tio estava a abençoar o barco. Podia perceber cada palavra que ele referia, não fosse sempre o mesmo discurso do tio. Mas isso só lhe trazia mais vontade de as ouvir mesmo.
Continuando a fitar o barco nota num vulto perto do barco com uma garrafa na mão a embate-la contra o navio.
Já ta com vontade de furar o casco pronuncia entre os dentes enquanto sorri pela segunda vez no dia.
Enquanto o sorriso desvanece tão rapidamente como surgiu fica ali a olhar o horizonte a imaginar as aventuras que a sua família ira ter e desejando a cima de tudo continuar a ser o único fantasma daquela casa
Eudoxio


Sentia a cabeça a latejar...
"Se calhar exagerei um pouco na festa de despedida." - pensou, mas rapidamente se lembrou que estaria longe de casa durante os tempos seguintes e que, portanto, a merecera.
Levantou-se a custo e arrastou-se até à janela, tropeçando pelo caminho naquilo que julgou ser a sua mala. Abriu a janela e ficou atordoado com toda a luminosidade que entrou no quarto. "Estúpido, Eudóxio, estúpido..."
O Sol já ia alto, era mais tarde do que ele pensava. Apressou-se então a observar o porto e constatou a presença do majestoso Lusitano e de alguns familiares. Entre eles, reparou no Padre Tocha.
"Devem estar a abençoar o barco... Bem, tenho de me despachar..."
As suas tralhas estavam espalhadas pelo quarto, gentilmente cedido por Kotapula e Lolla. Vestiu-se e começou a tratar da mala. Não levaria muita coisa consigo; alguma comida, umas roupas, um velho bastão e um escudo novinho, onde pagara a um jovem pintor de Alcácer para pintar o brasão dos Monforte. Levava ainda um chapéu, pois tinha consciência que iria estar bastante tempo exposto ao Sol nos dias que se seguiriam.
Não sabia se os restantes familiares que estavam naquela casa já tinham saído ou não, mas como não tinham combinado esperar uns pelos outros, pegou nas suas coisas e partiu em direcção ao porto.

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Ana.cat
Após a bênção do Lusitano Ana Catarina deu ordens aos funcionários do porto para que tudo quanto havia para carregar fosse carregado nesse mesmo dia.

- Quero tudo lá dentro antes do pôr-do-sol, ouviram bem? Se conseguirem antes melhor. Serão todos bem-pagos pelos vossos serviços, mas os que terminarem primeiro serão recompensados com uma bolsa e estômago cheios.

Os olhos dos homens até brilharam quando ouviram as últimas palavras da condessa de Ourém, pegaram em cordas, accionaram as roldanas e começaram a trabalhar freneticamente.

Ana saiu do estaleiro do porto para deixar os homens trabalhar, não queria ser obstáculo para eles nem ser atropelada pela mercadoria suspensa nas roldanas. Chamou um dos cavaleiros que a escoltara até à praia e ordenou-lhe que fosse informar os Monforte que ainda não estavam ali presentes de que O Lusitano chegara ao porto.

Enquanto parte da população se dispersava aos poucos, pois todos tinham os seus afazeres e não poderiam estar o dia inteiro com o olhar pregado num barco, Ana juntou-se com a família na praia, enquanto conversavam animadamente entre si supervisionavam os trabalhos dos homens do porto. Mas quando notou que o sol ameaçava pôr-se, Ana decidiu que tinha que passar por casa uma última vez, montou a sua égua e cavalgou até à mansão da sua família, situava na zona alta de Alcácer.
Quando lá chegou ficou satisfeita com o trabalho dos capatazes, foi logo informada que todas as mercadorias já tinham sido levadas para o porto. Decidiu reuniu a criadagem e deu-lhes as últimas ordens.


- Como sabem quase que não ficará ninguém a habitar esta casa, por isso o trabalho também será pouco para tantas mãos. Quem nos quiser acompanhar nesta viagem é bem-vindo, temos lugar para todos e nem cama nem alimento faltarão. Que me dizem? Quem se quer juntar a nós nesta aventura?

Algumas mãos corajosas levantaram-se de imediato, outras hesitaram e ergueram-se só alguns segundos depois. Ana ficou satisfeita com o número de mãos no ar. Poderia ter simplesmente apontado a quem quisesse e dizer "vocês vêm connosco", mesmo que os seleccionados tivessem um medo de morte ao mar não poderiam recusar, eram pagos para servir os seus senhores onde quer que fosse. Mas ela não queria forçar ninguém a ir contra a sua vontade, o mar é um sitio perigoso, não é lugar para quem o teme.

- Muito bem - disse para os que se ofereceram para ir - preparem a vossa bagagem, que não pode exceder um baú, e apresente-se lá em baixo na praia daqui a exactamente uma hora. Quanto a vós... - virou-se para quem ficava - quero que mantenham esta casa limpa e airosa como sempre foi, a nossa ausência não é motivo para desleixo. Quero que me enviem regularmente noticias sobre a cidade e as propriedades da família.

Ana Catarina voltou a montar a sua égua e deu por terminada a reunião. Cavalgou de novo até à praia onde lhe foi indicado que os trabalhos no porto tinham cessado e já se poderiam instalar no barco.
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Backnang


Uma carruagem via-se a chegar a Praia de Alcácel do Sal. Nas redias via-se um jovem fardado com um uniforme com as cores dos Monforte.Vinha distraido e nem olhou para o belo barco atracado na margem. Só quando parou os cavalos é que levantou os olhos para o navio.

- Meu Jah... Não estavam a brincar quando disseram que o Lusitano era um colosso!


Ficou a admirar a embarcação mais uns minutos antes de suspirar uma vez. Fez um sinal para que os criados começacem a carregar as suas malas para dentro do barco. Ele ficou a olhar o barco longamente, com um misto de ansiedade, alegria e descontentamento...

- Ah... Bernardo, vais ter o teu primeiro desgosto de amor... - disse para si mesmo.

Era claro que Bernardo se encontrava assim porque alguma dúvida atormentava o seu coração e não a viagem, pois esta ele fazia de bom grado, mas o seu coração chamava-o para outro lado, ou para um outro alguém.

Semi-consciente foi ter com a sua família e cumprimenta-a. Com a conversa sobre a viagem e com a supervisão dos criados que levavam as suas coisas para o barco, Bernardo lá-se foi animando.

Olhando mais atentamente, vê toda a agitação dos criados da Condessa de Ourém.

-Por Jah, a Ana deve deve estar em frenesim com tantos preparativos!
Ana.cat
- Já está tudo pronto minha senhora - disse um dos homens do porto - Quando desejar, vossa graça e a sua família podem embarcar e instalar-se.

Ana Catarina acenou-lhe afirmativamente e fez sinal para que um criado dos Monforte distribuísse o dinheiro pelos homens pelo seu trabalho.

- Bom, vamos lá... - disse a condessa dando a mão ao marido e à filha, que entretanto haviam chegado, chamados pelo cavaleiro que Ana enviara à mansão. Os três subiram juntos a rampa de madeira que os conduzia ao convés do navio, era a primeira vez que Ana pisava algo assim, era um sentimento estranho, parecia que tinha borboletas na barriga, o chão abanava constantemente, apesar de a ondulação do Sado não ser muito forte ela agarrou-se a uma das cordas que seguravam as enormes velas d'O Lusitano. Sentiu o seu marido junto de si, talvez para saber se estava bem.

- Vamos ver os nossos compartimentos... - disse rapidamente, queria sair daquele espaço aberto que não lhe oferecia muitos sítios onde se segurar.
Os três entraram na nave que conduzia ao gabinete do capitão e desceram umas escadas que levavam aos compartimentos individuais destinados aos passageiros.


- Vai escolher o teu compartimento - disse à filha - se precisares de ajuda a levar a tua bagagem mais pequena chama alguém do convés que te auxilie.

Assim que Joanokax se pôs a correr pelo corredor à procura do seu futuro "quarto", Ana pegou na mão de Filipe e disse sorridente:

- Vamos procurar um bem espaçoso para nós, de preferência com janela, senão quando tiver que dormir penso que estou enfiada numa dispensa.

O casal esteve largos minutos à procura do compartimento ideal, acabaram por escolher um com espaço para colocar além da cama uma pequena estante e uma mesa para escrever.

- Acho que aqui ficaremos bem - disse ao mesmo tempo que corria as cortinas de uma das janelas com vista para Alcácer. Ana passou a mão pelo vidro embaciado e observou em silêncio a sua terra natal, sabia que no dia seguinte iria partir e só Jah saberia se voltaria a ver aquele casario.
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