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Malo Mori Quam Foedari (Antes a Morte que a Desonra)

Hijacker


Ao ir a subir para o convés Hijacker ouve um burburinho na messe e decide passar por lá primeiro.

Ao abrir a porta vê vários familiares a comerem e a falarem.


Olá meus amigos como estão? Dizendo isto Hijacker agarra num naco de pão e queijo e senta se perto deles, o melhor seria ganhar algumas foras antes de ir para o convés

Após umas hora bem passadas na messe. a conversar e a relaxar Hijacker e Bluemouse decidem ir para o convés ver ser era preciso alguma coisa. Afinal já se sentia alguma agitação do barco.

No convés já se sentia a chuva e o vento a varrer o Lusitano, deviam estar a entrar numa tempestade como era habitual por estes lados do Atlântico.

Bluemause vai para a proa ajudar alguns tripulantes a segurar as velas. Enquanto Hijacker olha em redor e vê Ana a passar algumas informações.


Ana, Ana, precisas de alguma coisa? Disse Hijacker Agora vamos ver de que é feito realmente o Lusitano. Disse sorrindo lhe

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Ana.cat
Aquele céu quase negro e coberto por densas nuvens carregadinhas de água fizerem tremer Ana Catarina de medo pela primeira vez naquela jornada. Tentava ainda pensar nalguma forma de agir quando foi interpelada por Hijacker, que chegava da messe com Bluemouse. Ao ouvi-lo perguntar por instruções Ana não soube o que dizer, tinha os nervos em franja, nunca se tinha metido numa situação daquelas antes.

- Isso pergunto eu Hij! - exclamou ela assustada - Nunca passei por algo semelhante a isto, não sei como agir!! Mas tu já passaste por uma provação semelhante quando embarcaste para Inglaterra... que devemos fazer?! Recolher as velas? Recolhermos todos aos nossos aposentos e rezar a Jah pedindo protecção? Diz-me só o que fazer e fá-lo-ei sem questionar!

Ana estava bastante perturbada, a cada hora que passava chovia mais e o convés começava a formar pequenas poças. Olhou em redor, não sabia mesmo o que fazer, de nada serviam os conhecimentos teóricos obtidos na universidade se ali não os sabia aplicar.
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Hijacker


Hijacker olhava para Ana e via se nela reflectido à quase um ano a traz quando também com kokkas rumaram a Inglaterra.

Pondo a mão no ombro de Ana, Hijacker tenta acalma la.
- Não tenhas medo, estes mares são bem mais revoltosos que o que viemos a sentir até agora. Mas o lusitano aguenta e com as suas velas triangulares passar por estes ventos contra vai ser muito mais fácil.

Olhando para as velas Hijacker vê a grande diferença destas para as quadradas... Olha Ana vês como o Lusitano bolina tranquilamente mesmo nestes ventos tempestuosos... As velas estavam a desempenhar o seu trabalho na perfeição e o barco mantinha o seu rumo perfeitamente, apesar da forte agitação que se sentia das ondas a embater contra o casco.

Anda o melhor é irmos para junto do Kokkas, esta chuva não nos faz nada bem e lá estamos muito mais abrigados, se for preciso alguma coisa o Kokkas dirige nos para o afazer.


Tirando um manto e pondo sobre os ombros de Ana, os dois dirigem se cuidadosamente até à cabine onde se encontrava o Kokkas.

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Ana.cat
Ao escutar as palavras de Hijacker Ana tranquilizou-se, tinha confiança no capitão e no seu barco, logo não teria que temer a tempestade.

- Obrigada Hij... - murmurou ela, envergonhada pela sua histeria inicial

A chuva estava cada vez mais grossa e o convés encharcado, no entanto foi informada que a água se escoava com relativa facilidade, isso acalmou-a um pouco mais. Refugiou-se nos seus aposentos e aproveitou aquele tempo morto para escrever as suas cartas à família assim como colocar a leitura em dia.
Decidiu pegar num velho cancioneiro, no entanto aquele não era um cancioneiro qualquer, fora-lhe oferecido em pequena pelo seu avô. Mas o mais singular naquele livro de páginas amareladas e riscadas era o seu conteúdo composto por cantigas e trovas em bretão, a língua dos seus antepassados. Ana nunca fora fluente nesse idioma de influência céltica, já nem o seu avô era, mas fora ele que lhe ensinara o pouco que sabia da língua.
A Monforte abriu o livro numa página já marcada, era uma trova sobre disputa pelo poder na Bretanha ocorrida há quase cem anos e que levou à vitória de Jean IV de Montfort e à expulsão dos franceses do território bretão.


    Un alarc'h, un alarc'h tra mor (um cisne, um cisne sobre o mar)
    War lein tour moal kastell Arvor (no dude da velha torre do castelo de Armor)

    Neventi vad d'ar Vretoned! (boas notícias para os bretões)
    Ha mallozh ruz d'ar C'hallaoed! (e maldição vermelha para os franceses)

    Erru ul lestr e pleg ar mor (um navio entrou no golfo)
    E ouelioù gwenn gantan digor (com as suas velas brancas desfraldadas)

    Degoue'et an Aotrou Yann en-dro (Senhor Jean regressou)
    Digoue'et eo da ziwall e vro (ele vem para defender a sua nação)

    Enor, enor d'ar gwenn-ha-du! (honra, honra para os "preto-e-branco"!)
    Ha d'ar C'hallaoued mallozh ruz! (e maldição vermelha para os franceses!)
    Dinn, dinn, doan, d'an emgann, d'an emgann oh! (dinn, dinn, doan! Vamos para a luta! Oh!)
    Dinn, dinn, doan, d'an emgann ez an! (dinn, dinn, doan! Vou para a luta!)

Ao rever estes velhos versos Ana não conseguiu deixar de sorrir e esquecer por momentos a tempestade. Parecia que aqueles versos cantavam as intenções da tripulação do Lusitano...

Notas FDT sobre a trova:
Cisne: alegoria ao Jean de Montfort, cujo timbre tinha a forma de um cisne.
Preto-e-branco: alegoria a uma das bandeiras representativas da Bretanha (cruz preta sobre fundo branco), esta em particular foi usada para identificar os cruzados bretões na Terra Santa.
Dinn, dinn, doan: expressão bretã.

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Octocore


Havia dois dias que o Lusitano adentara a tempestade, o céu continuava escuro, os ventos frios e a chuva forte continuava a castiga a tripulação, as ondas pareciam monstros invocados das profundezas dos oceanos com o objetivo de afunda aquele navio que ousara desafia-las e adentra seu território, mas apesar disso o Lusitano demostrava sua incrível resistência repelindo as ondas que iam de encontro ao seu casco.

A tripulação apesar de cansada não perdia seu vigor e continuavam a lutar contra a fúria do oceano, Kokkas organizara a tripulação em rondas enquanto um turno trabalhava o outro turno ia recompor suas forças no interior do lusitano onde era quente e avia as redes para descansarem.

Apesar do enjoo inicial da viagem Octocore finalmente se acostumara ao balanço do mar, e fora desguiando para um turno.

E assim como no horário que avia sido combinado o baronete vai até a escada que leva a proa, quanto mais perto chegava da saída mais um vento frio vinha de encontro ao seu corpo e fazia com que sentisse seus osso congelarem, assim que consegue sai se depara com um cenário de homens exaustos e congelando de frio, e um barco sendo constantemente coberto pelas ondas do mar.

-Ande logo homens, não fique ai parado como um paspalho e vá ajuda os homens no mastro.

Ainda surpreso com o cenário o baronete escuta uma voz atrás dele e logo percebe que estão a fala com ele, assim que ouve as ordem logo diz.

-Sssim Senhor. Irei agora messsmo..

Assim que responde a ordem o baronete corre até o mastro para ajuda os marujos que ali estavam; E assim se seguira aquela aquele turno que parecia nunca termina....

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Ana.cat
Havia passado mais um dia, coberta por uma capa da cabeça aos pés, para a proteger da chuva, Ana caminhava pelo convés. Apesar de bastante confortável, o seu compartimento parecia-lhe demasiado pequeno após tantos dias de confinamento no seu interior. Começava a ficar rabugenta e assim ninguém a aturava! Por isso optara por sair do aconchego para apanhar ar e esticar as pernas. No exterior chovia bastante, mas Ana notara que o céu estava menos carregado que nos dias anteriores, o que confirmava as projecções de Kokkas, o Lusitano estava quase a avistar a costa da Bretanha e a tempestade seguramente passaria assim que entrassem em águas mais mansas.

A condessa preparava-se para abandonar o convés quando um grito sacudiu o navio com bastante mais força do que todas as ondas do tempestivo mar.


- Terra à vistaaaaaaa! - gritou o marinheiro do alto do cesto da gávea.

Ana correu até à popa do Lusitano, puxou de imediato do seu óculo e tentou encontrar uma porção de terra no meio daquele imenso oceano, lá a viu, era uma manchinha verde baça. Ela bem que tentou, mas não conseguiu compreender como é que o marujo conseguira distinguir aquela ínfima mancha esborratada duma distância tão grande.


- Tenho que falar com o Kokkas! - murmurou a Monforte para si mesma

Correu na direcção da cabine do capitão e encontrou-o no seu interior agarrado ao leme. Quando ela se preparava para falar, Kokkas cortou-lhe a fala.

- Também já fui avisado, se os ventos nos permitirem ainda hoje atracamos em... hmm em... - o capitão olhou de relance para o mapa que tinha sobre a mesa e completou - ...em Vannes.

Ana piscou o olho ao irmão, numa espécie de "obrigado" cúmplice e abandonou a sua cabine. "Ahhh... Vannes! Finalmente, estamos a chegar! Mas esta aventura ainda agora está a começar!" pensou para si enquanto se dirigia para a messe do Lusitano. Uma noticia assim tinha que ser devidamente comemorada!
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Hijacker


Na messe Hijacker ia bebendo umas fresquinhas com mais alguns familiares... O tempo estava chuvoso, e o rio do norte começava se a sentir. Só mesmo o abrigo da messe e o calor da cerveja e do vinho do Padre Tocha mantinham os Monfortes felizes e animados durante a viagem.

A conversa estava animada, discutia se a possibilidade da verdadeira existência de sereias. Alguns defendiam que realmente elas existiam, mas a sua beleza era sinónimo de perigo outros que não passavam de bebedeiras de marinheiros juntas com sonhos no encobre da noite.


São verdadeiras e bem verdadeiras, se alguma vez vir uma atiro me ao mar para me casar com ela.
Ia dizendo Euxodio com um pé em cima de um banco e abanando a sua caneca

Jo com um ar de desprezo responde lhe.
Sim tu nem sabes nadar como esperas chegar até ela.

A família ia rindo com a animada conversa.

Hijacker ao ver o estado de Euxodio começava a acreditar que as sereias seriam mesmo nada mais que uns copos de vinho a mais, mas quem sabe?? Ele já tinha visto tantas coisas na sua ultima viagem.

E tu Tocha que achas?? Acreditas em sereias ??


Tocha olha para o amigo pega numa garrafa das suas colheitas especiais e diz. Ainda não mas devo estar lá quase . E à medida que ia dizendo isto ia enchendo o seu copo e o de Hijacker

Hijacker ria se a bom rir, toda a gente estava deveras animada e com bom espírito, afinal era preciso combater a melancolia do mau tempo que se sentia lá fora.

De repente vê se Ana a entrar na messe com um enorme sorrio.

Hijacker interpela a
Aninhas não me digas que viste uma sereia??

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Ana.cat
Ana Catarina correra para a messe para dar a grande noticia, a notícia que aquela tripulação aguardava há dias. Quando entrou naquele que era dos maiores espaços do Lusitano, Ana encontrou vários familiares, alguns já visivelmente embriagados, a conversarem animados. Estava Ana a abrir a boca para dar a novidade quando Hij a interpelou:

- Aninhas não me digas que viste uma sereia??

A condessa estanhou a pergunta do primo, mas compreendeu que ela se devia ao álcool.

- Sereias? Eu cá nunca vi tal coisa, isso são invenções de marinheiros, e só acredito naquilo que vejo! - quase se esquecendo do que ali a trazia Ana encarou a filha, que se servia de uma caneca de cerveja - Joanokax! Quantas vezes já te disse que não deves beber? Isso faz-te mal! - tirou rapidamente a caneca das mãos da filha e bebeu parte o seu conteúdo, o que revoltou a jovem para além de provavelmente ter estranhado que a mãe bebesse assim, pois não era costume de Ana beber seja o que for além de chá.

- Família! - Ana encheu a caneca e ergueu-a acima da sua cabeça - Estamos a chegar ao nosso destino! Já se avista a terra dos nossos antepassados, ainda hoje atracamos no arsenal de Vannes! Yec'hed mat*! - e bebeu a cerveja de uma vez só.

*Saúde (=cheers), em bretão

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Joanokax


Joanokax enfurecida pelo roubo da sua caneca agarra a sua espada e abre com ela uma brecha na pipa de cerveja da taverna fazendo jorrar um repuxo que molha todos os presentes .
Já preparada, enche rapidamente uma nova caneca, brinda e bebe antes que a mãe tivesse tempo de a parar.

- Yec'hed mat companheiros!!

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Ana.cat
- Ahff... árvore que nasce torta em velha já não se endireita... - murmurou Ana, referindo-se a Joanokax, enquanto tentava esgueirar-se inutilmente do repuxo de cevada liquida criado pela filha.

- Minha menina... - Ana puxou Joanokax pela manga - Estamos todos encharcados de cerveja por tua causa! Mas bem, pelo menos estamos bem animados! - a condessa sorriu, para logo de seguida resmungar para os seus botões - Tenho que me ir trocar, senão em Vannes não nos deixam desembarcar...

Ana Catarina despediu-se dos familiares com mais uma rodada e foi até à sua camarata limpar-se e mudar de roupa. Vestiu o melhor vestido que trouxera de Alcácer e colocou a sua espada à cintura, não fazia intenção de fazer uso dela no desembarque, mas os propósitos que levaram os viajantes a viajar de tão longe até ao Grão-Ducado da Bretanha assim o exigia.
De seguida subiu até ao convés para apanhar a brisa marítima, para que esta a ajudasse a curar "a excessiva alegria" adquirida na messe. Caminhou até à proa do Lusitano e observou o horizonte, agora sim, a costa era perfeitamente visível.


- Daqui a uma hora chegamos ao largo do porto - disse uma voz atrás de si que posteriormente deu lugar a um vulto, Ana reconheceu-o como sendo Kokkas - Tens o salvo-conduto contigo? - o capitão do lusitano referia-se a um documento que Ana recebera ainda em Alcácer, no qual era concedida uma autorização especial àquele navio para atracar em Vannes, para que algumas burocracias não fossem observadas devido à excepcionalidade dos propósitos daqueles viajantes.

- Sim, tenho-o na minha camarata, está bem guardado. Quando for necessário enviar algum marujo a terra para solicitar o atracamento irei busca-lo.

O vulto de Kokkas desapareceu, provavelmente o capitão voltou ao seu lugar, na condução da caravela. Sozinha, à proa do navio Ana fechou os olhos e sentiu a fria brisa marítima atingir-lhe o rosto, aquele fresco revitalizou-a, como se ainda há minutos não estivesse num estado de semi-embriaguez. A condessa fixava agora a costa rochosa do sul da Bretanha, memorizando mentalmente o relevo para mais tarde acrescenta-lo ao seu mapa de viagem.
Aquela paisagem verdejante não a enfastiava como sucedera com o verde da paisagem galega, antes despertava em si um sentimento de pertença àquela terra, sentia-se em casa.


- Deit mat oh Breizh, Ana...*

*Bem-vinda à Bretanha, Ana...

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Joanokax


Joanokax sai da taverna ainda a rir-se pelo sucedido

- Hum tenho de mudar de roupa... não posso aparecer em Vannes de qualquer maneira - murmura Joanokax

Ao se dirigir para o seu "quarto" Joanokax repara na sua mãe na proa do barco fitando serenamente o horizonte, e silenciosamente junta-se a ela abraçando-a.

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Ana.cat
Ana Catarina ainda se encontrava à proa do Lusitano quando foi surpreendida por Joanokax que a abraçou inesperadamente. A condessa estranhou inicialmente aquela repentina demonstração de afecto por parte da filha, mas rendeu-se à candura do seu acto e pela primeira vez desde que embarcaram Ana sentiu receio dos perigos que se avizinhavam. Não temia pela sua vida, mas receava o que o desconhecido lhe iria trazer. Temia pela sua família essencialmente.
Estes medos fizeram com que canalizasse a sua energia para Joanokax, a sua princesa rebelde, e abraçou-a como há muito não fazia. Ana não era uma pessoa que gostasse de demonstrar os seus sentimentos verbalmente, para ela um gesto pode transmitir mais do que mil palavras.
E por mais uma vez Ana fitou o horizonte, estavam mesmo a chegar, até já se ouviam os ruídos de fundo próprios da emoção da chegada ao destino, entre eles ouviu a voz de Kokkas que dava instruções para o lançamento do bote ao mar, que levaria a terra um marinheiro, para que este fizesse o pedido de atraque ao capitão do porto.


- Tenho que ir à camarata buscar o salvo-conduto para dar ao marinheiro - sussurrou ao ouvido de Joanokax, que ainda se encontrava nos seus braços - vai arrumar-te, ainda cheiras a cerveja.

Joanokax assentiu e saiu dos braços da mãe a correr para o seu compartimento, já Ana ficou a observa-la à distância.

- Tão doce e ingénua... não sabe o que a espera... - suspirou.

Antes de voltar à sua camarata para ir buscar o salvo-conduto Ana ainda parou para conversar com os marinheiros, apesar de ainda não estarem no porto de Vannes ele já era perfeitamente visível, conversavam aqueles lobos do mar sobre o imenso Arsenal que tinham diante deles, nunca antes tinham visto coisa igual, fora o primeiro Arsenal do Atlântico e por esse facto é que a marinha bretã conseguira um avanço considerável comparando com a marinha francesa, que só se desenvolveu mais tarde.
Entretanto Ana deixara os marinheiros e fora aos seus aposentos buscar o salvo-conduto. Era um pergaminho enrolado firmemente por uma fita vermelha, esta encontrava-se colada ao pergaminho por um selo de cera vermelha, este selo apresentava ao centro uma coroa, a coroa grã-ducal da Bretanha, e em seu redor lia-se entre a vasta legenda em bretão a seguinte frase: "Antes a Morte que a Desonra", era este o lema do Grão-Ducado e da sua família. Aquela frase sintetizava o espírito daqueles aventureiros, a sua vontade de lutar pela terra dos seus antepassados e pela sua família. Antes a morte em batalha que a sua desonra! Para eles a honra era tudo, e era por ela que iriam lutar.

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Joanokax


Joanokax retira-se para o seu camarote onde é enfrentada por uma escolha difícil.. o que vestir?? :O

Após muito revirar as suas roupas, veste-se e equipa-se a rigor com a sua espada, escudo e a sua nova aquisição... ELMO.
Aproveita e treina alguns golpes para o campo de batalha.

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Hijacker


Finalmente terras de Vannes. A ansiedade era grande, muitas coisas se iriam passar nos próximos tempos.

Hijacker estava a gostar das notícias que iam chegando. Levantando se da messe vai aproveitar para ver como era um porto Arsenal. Afinal não era todos os dias que se podia apreciar uma construção de tal envergadura.

No convés debruça se para sentir a brisa, as tempestades eram agora preocupações passadas, no outro lado dois marinheiros preparavam o bote para ir a terra. Junto ao leme Kokkas ia dando indicações.
Na escada que ligava a messe ao convés ouvia-se um barulho bem alto… Alguns familiares tinham trazido as celebrações da messe para o convés.

Hijacker olhando para eles ia rindo.
Fazem bem aproveitar dentro de alguns tempos vão passar verdadeiras provações.

Hijacker ergue se pega numa caneca da mão de Octocore bebe mais um gole e vai para os seus aposentos preparar as suas coisas.

Nos seus aposentos Hijacker coloca um sinto especial que Tery lhe tinha oferecido, desembainha a sua espada e olha para a lâmina, brilhante e bem afiada.
Num ágil movimento roda a sobre o pulso como ele muito gostava de fazer. Ri embainha a sua espada mete a espada presa ao sinto de Tery, veste um colete oferecido pela Joanocax, coloca o seu elmo feito pelo Octocore debaixo do braço, e segue em direcção ao convés de novo.

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Filipesilva


Filipe explorava as entranhas do Lusitano na tentativa de aprender algo mais sobre construção naval enquanto passava algum do muito tempo livre que esta longa viagem proporcionava, quando se apercebe de um reboliço no convés. Decide então subir para ver o que se passava, fazendo primeiro um desvio pelos seus aposentos para ir buscar o seu casaco de que tanto se orgulhava e que fora confeccionado pela sua querida filha. Ao aproximar-se dos seus aposentos repara na porta entreaberta. Receando que algum malandro estivesse a preparar alguma graça, decide aproximar-se silenciosamente. É então que se depara com a sua amada esposa a contemplar aquele pergaminho que tanto estimava e que exibia a coroa e o lema da família Monfort. Filipe sabia a importância que a família tinha para a Ana, que sempre fora uma mulher de ideais e que sempre pôs a família em primeiro lugar, e sabia também o quanto a Ana ansiava por visitar a terra dos seus antepassados. Esta interminável viagem, repleta de obstáculos, apenas fazia aumentar o já elevado nível de ansiedade criado por longas semanas de preparativos e pela consciência dos ataques de que a terra dos seus antepassados estava a ser alvo, misturado com o desconhecimento da evolução da guerra na Bretanha causado pelo isolamento em alto mar. Não foi então com surpresa que Filipe encontrou a Ana naquele estado de meditação. Tentando não perturbar o momento, Filipe bateu levemente à porta para não surpreender a sua amada e aproximou-se então, abraçando-a ternamente numa demonstração de apoio numa linguagem que só o casal entendia.

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