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[RP] O Rei de Portugal (Myrnia)

Myrnia
Um pouco mais calma, Myrnia apaga o lampião, mas nào antes de ver aquele pobre rapaz chegando a porta com cara de faminto.

Antes de fechar a porta colocou-o para dentro rapidamente e então, sem soltar o braço do rapaz - agora com cara de pavor - falou para Rigwaith.


- Sabemos lutar sim, mas eu ainda não entendi o que está acontecendo. Como alguem pode saber de meu passado se nem mesmo eu sabia? E a velha Bá? Onde esta ela agora? Ah, se eu tivesse encontrado ela mais cedo, talvez nem a tivesse reconhecido.

Puxando o moleque para a mesa, colocou a sua frente um pedaço de pão e falou:

- Coma, tem cara de quem não come há dias. Como se chama?

E para Chrisya:

- Chrisya, minha querida. O que vamos fazer agora? Porque tudo isso? O que você sabe?

Olhando a amiga desconfiada com o rapazinho disse:

- Não se preocupe. De vez em quando aparece um desses, morto de fome. Eu tenho tanto pão que sempre os acolho. Nem deve entender nossa língua o coitado.
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pnj
- Se você não entendeu, prefeita Myrnia, como eu vou entender? Nada sei sobre essa história do seu passado, ou dessa velha Bá...

Rigwaith olhou para o garoto, se afastando um pouco da janela, já que estava difícil de vê-lo na escuridão.

- Se o garoto não souber falar Português, mas Inglês, consigo entendê-lo... morei uns anos na Irlanda, além de ter passado uma temporada na Inglaterra. - Sussurrou o jovem.
Mad_max2024


De repente o rapaz sentiu-se agarrado por uma mão que o puxou para dentro de uma casa.
Esperneando e esbracejando tentou furiosamente debater-se contra a estranha que o empurrava para uma mesa.

Ao ver o pão á sua frente, acalma-se um pouco e começa a olhar desconfiado.
Passado alguns minutos, o estomago sobrepõe-se á cabeça e ele agarra o pão comendo furiosamente.


-nham, nham, chlep, nham, slurp, slurp
BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUURP

Depois encolhe-se na cadeira e tenta sorrateiramente esconder a bolsa debaixo da camisa rota.
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pnj
Orilion que após ter voltado a sua forja da taberna, e recebido uma carta de sua amiga brisa, perguntando sobre canhões, ouviu gritos agudos,chatos e perturbantes, pareciam de uma criança mimada, que chorava por tudo. Resolveu seguir o barulho ja com sua cota de malha, e Heahengel,e estranhamente levava ao Atelier de Myrnia, a porta estava trancada, então resolveu usar de sua eterna cordialidade para entrar. Enfiando um chutão na porta, que quase a faz cair, entra vagarosamente, e olha para um grupo de pessoas chocadas, das quais pode reconhecer Myrnia, Chrisya, um rapaz ruivo, e um garotinho chorão. Talvez ele devesse vagar por alguns meses sozinho nas Highlands esocesas para deixar de ser tão chorão, mas recompos-se e disse para quebrar o estado de choque dos presentes:

-Ah então parece estar tudo bem, ja que estou aqui, madame Myrnia gostaria que fizesse um forro de feltro para minha cota de malha, se possivel, obrigado, e pagarei adiantado.
Myrnia
Myrnia toma um susto mas fica aliviada quando vê Orillion.

- Meu querido amigo, que bom te ver por aqui mesmo arrebentando minha porta.
Mas tem uma coisa que não sabe, fechei o ateliê e agora sou padeira. Veja como esse guloso come com vontade meu pão fresquinho.

Nesse instante ela vê a ponta da bolsa saindo dos trapos do moleque.
Desconfiada, vai chegando perto de Orillion e sussurra:


- Esse menino esconde alguma coisa. Foi bom que viesse, isso aqui está uma confusão. Chrisya me falou de uma velha e agora comecei a lembrar de algumas coisas e... ela disse que sou filha do rei.

Uma pausa e mais baixo ainda:

- E eu acho que sou mesmo.
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pnj
- O que é isso afinal? Toda Portugal vai aparecer, agora? - Sussurrou Rigwaith, olhando ao redor e parando os olhos sobre o Orilion. -Tu és Orilion...? Sou Rigwaith, membro dos Cavaleiros Hospitalários, trocamos algumas cartas, caso se lembre. Me explicou um pouco sobre aspectos militares e estratégia...

Rigwaith se aproximou novamente da janela, olhando ao redor. Nada se movia por fora, a não ser alguns habitantes bêbados, que permaneciam em silêncio. Era uma noite relativamente tranqüila, fora da padaria de Myrnia.
pnj
-Rigwaith, bom lhe conhecer!

Orilion se aproximou do garoto, e pediu que lhe entregasse a bolsa.O garoto lhe olhou de cara feia.Orilion sabia que teria de fazer isso do modo dificil, chutou o garoto na fasce, e depois pisou-lhe na barriga. Viu o garoto estremecer e soltar a bolsa, pegando-a viu documentos de certidão de nascimento da myrnia, e um Brasão, ja o tinha visto, num livro. O Livro da Nobreza Ibérica, era do acervo dos Historiadores Reais Britanicos, havia lido-o enquanto trabalhava na Instituição, era o Brasão real da Familia Portuguesa.Aproximou-se de Myrnia com o brasão e perguntou-lhe:

-E este seu brasão minha amiga?
Myrnia
Myrnia ao ver o brasão lembrou-se de seu primeiro lar e começou a chorar.


- Sim, eu reconheço o brasão. Tinhamos ele moldado em frente ao castelo.
O que acontceu? Porque estou aqui e não lá?

Myrnia foi para perto de Chrisya e chorou até nào poder mais.
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pnj
Um vento gelado sopra forte quando Brisa se aproxima da entrada da cidade.

Se continuar nesta velocidade a velha acabará por morrer de frio, pensa.

Lembrando-se do celeiro onde muitas vezes guardara mercadorias e armas, Brisa dirige-se para lá e e lá acomoda a carroça, os canhões e os cavalos de carga, recomendando ao dono do local, pessoa de extrema confiança, que cuide de suas posses como da própria vida.

Vá tranqüila, Dama Brisa, disse o homem, ficarei de vigia até sua volta e minha matilha de cães estraçalhará qualquer um que entrar aqui sem minha permissão.

Brisa acomoda a velha senhora sobre Bialux, à sua frente, cobre-a com uma manta e sai a galope em busca de um local seguro para deixá-la.
Ao entrar na cidade, ouve, de repente, gritos desesperados.

Mas é uma criança gritando, espanta-se, o que poderia estar acontecendo a uma criança para gritar desta maneira?

Acelerando Bialux, procura a origem do som e estanca o corcel negro ao ver que os gritos vêm da padaria de Myrnia, cuja porta fora arrombada.
Brisa desmonta de um salto, carrega no colo a velha senhora e com ela nos braços entra na padaria, quedando-se estarrecida com a cena que se desenrola diante de seus olhos incrédulos.
Na janela, como quem não sabe bem que atitude tomar, está Rigwaith, mentor de Miranda que já encontrara em ocasiões sociais.
Ao fundo, Myrnia chora copiosamente nos braços de Chrisya enquanto Orilion, ao lado, mostra-lhe vários papéis.
E no meio da sala, jogado no chão, a origem dos gritos: um menino extremamente machucado.
Chocada, Brisa acomoda a velha senhora em uma cadeira e corre para acudir o menino.

Mas o que é isso? Quem foi capaz de tal brutalidade contra uma criança? O que está contecendo aqui?

Brisa corre para fora, volta com a grande bolsa da qual não se separa, coloca o menino sobre a mesa e começa a tratar de seus ferimentos.
Galahard
Saindo da taverna na escuridão da noite, fiz minha espada como acompanhante, mesmo no caminho tão conhecido.
Rumo ao palácio do Conde, enquanto penso se Jacinto ainda estaria por lá, minha atenção é chamada para a movimentação anormal junto à casa da prefeita.
Pessoas entrando e saindo, choros de criança, barulho de luta e mais choros... hum.. espere aí! A porta esta quebrada?
Ladrões tentando roubar Lady Myrnia?!?!
Com a pulsação acelerada, rapidamente me esgueiro já com a espada em minha destra, me preparando para a ação...
Mas espere! É a Dama Brisa quem sai para entrar novamente a cuidar de uma criança chorosa... e não parece temer nada que possa vir de dentro da casa... Me aproximo, agora menos apreensivo do que curioso.
Junto ao pórtico arrebentado, avalio a situação e descarto perigo imediato. Lady Myrnia chorando sendo consolada por lady Chrisya, O highlander que já havia visto na Batalha por Granada manuseando alguns papéis, e um estranho maltrapilho armado de bastão, mas não parecendo ameaçar ninguém.
Guardo minha arma, me aproximando do grupo com firmeza, mas sem alarde.
- Milady Myrnia... lady Chrisya.. lord Orilion...dama Brisa..., me desculpem a intromissão, mas pelo barulho e pela porta arrombada esperei o pior. Algo em que possa ser útil à milady?
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Myrnia
Vendo a velha Ba entrar no colo de Brisa, Myrnia correu ao seu encontro e a abraçou com força.

- Ba, minha Ba. Que bom estar contigo novamente. Por onde andou? O que aconteceu? Sente-se aqui, deixe que eu te ofereça um pão.

A velha Ba olhou assustada para Myrnia e, segurando seu rosto, fitou-o com atenção, reconhecendo ali o rosto da criança que procurava.

Abraçando Myrnia falava sem parar "minha criança".

Como não podia deixar de ser, tentou levantar sua saia para ver o sinal, ao que Myrnia gritou:


- Aqui não. Vamos ali dentro.

Pegando a velha Ba pela mão e ouvindo seus resmungos de "ora essa, qual o problema" e "que casa mais bagunçada é essa que tem pães por todo lado", Myrnia levou-a para o quarto, pedindo a Chrisya que viesse também, trazendo chá e comida para Ba.

Antes de fechar a porta, ainda viu Galahard estatelado olhando sem entender nada e Brisa que acudia Neca.


- Brisa, se precisar de medicamentos há na cozinha. Por favor, converse com Orilion e ele lhe explicará o que houve.
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Mad_max2024


Dor lancinante corria pelo abdomen do pequeno rapaz que gritava nos braços de uma mulher forte e musculada.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH

Esbracejando por todo o lado, depressa se tornou difícil aplicar-lhe qualquer ligadura ou medicamento. Depois de vários minutos, o rapaz consegue finalmente fugir da amazona e corre para trás de Myrnia espreitando timidamente por tras de suas saias para a sua captora e para o cavaleiro que o tinha magoado.
Abrindo a mão, examina 5 cruzados que retirou do bolso de Brisa.

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Chrisya
Chrisya abre caminho entre a pequena multidão que se instalara naquela que fora uma loja de roupas e onde se viam ainda lãs, linhas e peças semi-prontas, acende o fagareiro e coloca água para ferver.

- Vou fazer chá de camomila. Aproveito e dou um pouco para o Orilion tomar. Homem nervoso, esse. E Galahard, que chegou cheirando a peixe? Vou ferver água para dar um banho nele, hahaha. Brisa parece precisar de algo mais forte. Será que há alguma água ardente por aqui? E o pobre garotinho tomava mesmo era um bom leite. Já Rigwaith... ah, esse escapou por pouco. Ia sangrá-lo como um porquinho!

E continua resmungando em voz baixa, deixando todos um pouco assustados.
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pnj
Rigwaith afasta-se das janelas, passando a mão no pescoço e começa a andar ao redor da casa, como se buscasse algo.

- E alguém tem um escudo para me emprestar? Acho que se realmente quiserem matar a tal prefeita, não vou poder ajudar muito com um bastão... - Rindo, Rigwaith permaneceu andando pela casa da ex-tecelã, até achar um escudo num canto.

-Vou pegar emprestado por hoje, espero que não se importem... já agora, alguém sabe quem é aquela senhora que entrou há pouco? - Falando isso, Rigwaith riu um pouco ao ouvir Chirsya dizendo que ia sangrá-lo.
pnj
Orilion que continuava imaginando o que raios uma criança fazia com uma bolsa de couro com tais documentos, resolveu olhar de novo na bolsa, e ai tudo se encaixou. Dentro da bolsa havia uma protuberante Coroa, feita de ouro, encravada com diversas pedras preciosas, que seu conhecimento semi-nulo sobre pedras não lhe permitiu reconhecer. E Dentro ainda haviam 50 cruzados, duas maças, e varios saquinhos de tecido, usado pelos cidadãos para guardar moedas.Isso deveria explicar a sugeria, e os ferimentos do garoto quando chegou.Dirigiu-se a brisa e lhe falou:

-Dame Brisa, este pequeno rapaz é um ladrãozinho, eu verificaria minha bolsa de moedas se fosse você, ele provavelmente roubou esta bolsa de alguma alta autoridade espanhola.
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