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[RP] O Rei de Portugal (Myrnia)

Galahard
Uma confusão abalou a silêncio da espera. Dentro da casa ruídos de luta e gritos, não há tempo a perder!
Mas Galahard está muito afastado e até chegar à porta tudo parece já se acalmar.
Com muita cautela se aproxima lentamente quando algo pula em sua direção!
Por reflexo inclina-se de lado ao mesmo tempo que golpeia o vulto com sua lâmina.
Mas vê que a “ameaça” era apenas um infeliz gato que já cai ao solo quase em metades.

Após constatar que tudo já estava sob controle resolve sair antes que seja escolhido para dar comida aos peixes ou algo parecido.

Saindo pela porta sem conserto, olha para a pequena carcaça no solo e pensa:” Hum porque não? Assim não dou a viagem como perdida!” E espeta o resto do felino com sua espada, levando-o consigo. Talvez isca para peixes, talvez um cozido para a tasca...
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pnj
Antes que Rigwaith pudesse ter levado o garoto Neca para o estábulo, se sobressaltou com os gritos que vieram do quarto onde Myrnia e Ba estavam.

Viu Orilion e Brisa correrem naquela direção e seguiu-os puxando o garoto junto para o quarto, não conseguindo ver o momento em que o Assassino morrera devido ao ataque de Orilion. Tudo havia sido muito rápido. Rigwaith podia ver agora, apenas a velha Ba estendida no chão, perto de Oktan.

Myrnia estava ao lado de Chrisya e olhava para Orilion, que empunhava uma espada ensangüentada. Brisa ofegante, oferecendo uma taça de vinho à Myrnia.

O jovem segurava seu bastão, com a respiração pesada. Aproximou-se de Oktan e soturnamente declarou, enquanto se agachava ao seu lado, examinando suas vestimentas e armas.


- Granada. Esse homem veio de Granada. - Em seguida, virou-se para Brisa. - Talvez tenha passado o perigo, talvez não. Quem diz que não há outro assassino por aqui perto? Vamos ser cautelosos.

Rigwaith se levantou, chutando o corpo do assassino para o lado.

- Rainha... Myrnia, esse homem não merece um enterro digno e jogá-lo no lago apenas intoxicará e poluirá o mesmo. Melhor queimá-lo, não? Em praça pública.
Myrnia
Ainda em choque, ouvindo a pergunta de Rigwaith e vendo que Galahard saia, chamou-o:

- Galahard, obrigada por estar aqui. Pode ajudar a levar esse assassino para que seja queimado na praça? O carpinteiro ainda está ai? Pode pedir a ele que faça um belo caixão para a Ba?

- Rigwaith, concordo. Esse corpo estragará o nosso lago. Queimem-no.

Vendo que Chrisya começava a acordar, foi arrumar a velha Ba para ser enterrada.
Pegou sua melhor manta, e após limpar sua face, seus braços, deu-lhe um beijo e a cobriu.

Olhando ao redor, perguntou a todos se podiam ficar para o enterro e continuou:


- E agora? O que fazemos?
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Galahard
Mal havia dados alguns passos e Galahard volta ao ouvir o chamado de lady Myrnia. Esta lhe pede para levar o cadáver do assassino para praça e queimá-lo por lá. Como negar um pedido da futura rainha?
Bem menos mal, pelo menos teremos um acontecimento que deve vai atrair muita gente e quem sabe,melhora até o movimento da tasca!
Mas carregar esse defunto até lá...
Quando já pensava em argumentos para convencer lady Myrnia de que uma fogueira aqui seria tão boa quanto lá na praça, distingue uma figura bem conhecida voltando vagarosamente para a taverna.
Mas eis que vejo o próprio Jacinto retornando do castelo! Não poderia chegar em melhor hora!
- Ôõõõ..Ôôôôô....!

Amarrando um pé do assassino a um pedaço de corda e esta à sela, Galahard monta em seu fiel assistente e parte em direção à praça, arrastando o macabro adereço, atras de ambos ...
- Toca Jacinto meu velho, ponha pressa que ainda tenho que colocar meu oponente na panela, e não tardam a precisar de alguém que limpe o chão, ganha distância, vai!...
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Myrnia
Pela primeira vez naquele dia Myrnia deu uma gostosa gargalhada.

- Esse Gala, não fala nada a sério. Gato na tasca? Hahahahahaha.
Mas é um bom amigo, e um bom capitão. Tenho certeza de que fará um da cremação um motivo para a cidade se alegrar.
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pnj
Rigwaith observou o cavaleiro Galahard se afastando com seu cavalo, arrastando Oktan. Sentia repulsa por aquele homem morto, um assassino covarde.

Entretanto, ao notar que o mesmo pretendia servir um gato morto como comida, disfarçou um riso.


- Agora, Rainha, se quer saber a minha opinião sobre o que devemos fazer... Precisamos que alguém da Família Real a reconheça como Rainha. Então, devemos apresentá-la formalmente à população, como a Herdeira ao Trono.

Dito isso, Rigwaith foi até o carpinteiro, que parara o seu serviço com a confusão que se dera, e acompanhava a conversa sem compreender muito.

- Por hora, precisamos de outros serviços seus. Por favor, faça o melhor caixão que puder para a senhora Ba. - Então, o carpinteiro voltou para sua casa, prometendo entregar o caixão no dia seguinte.

O jovem foi até o quarto de Myrnia, e sem cerimônia, procurou por algum manto negro. Achando-o, voltou para o quarto onde estava estendido o corpo de Ba e cobriu-o com a mortalha. Então, fez o sinal da cruz na testa da senhora, fazendo uma prece rápida por sua alma.

- É o máximo que posso fazer por agora, Rainha. Além do mais... tudo se encaixa. Esse assassino, Oktan, foi mandado por Granada, pelo que vi dele. Na cimitarra havia o símbolo do Rei de Granada, Nahdir Mohammed. Eles queriam eliminar o herdeiro ao Trono, porque seus argumentos eram de que o Reino não era unificado e forte para ter sua própria soberania...

Rigwaith sentou-se numa cadeira, sem tirar os olhos de Myrnia.

- Precisamos apresentá-la logo como Herdeira do Trono, antes que se inicie alguma batalha. Isso trará mais esperanças ao nosso povo, que pensava que não havia mais ninguém com sangue real para assumir a Coroa.
pnj
Brisa observa Galahard retirar o corpo do assassino da casa e fica feliz em ver que seus instintos não a enganaram. Apesar leves toques de simpatia e quase delicadeza, o estranho era, como seus olhos, cruel e viera a Portugal com o único propósito de matar a herdeira do trono. Felizmente falhara.

Vê Myrnia levantar para preparar a velha bá para o sepultamento e pede a Orilion que a acompanhe para prevenir qualquer outro ataque.

- Fica atento, Ori, não sabemos se este assassino estava sozinho ou se há mais alguém rondando para atacar a rainha. Vou providenciar que seja preparada a cova para o enterro.

Virando para o jovem com cabelos de fogo, pede sua ajuda.

- Senhor, poderia contar com vossa ajudar para abrir a cova onde enterraremos a velha bá? E por favor, podes pedir ao carpinteiro que se junte a nós tão logo termine de fazer o caixão? Precisamos acabar logo com este sepultamento e deixar esta casa que no momento não me parece segura.

E depois de apanhar algumas pás que estavam em um quartinho ao lado da cozinha, Brisa sai para o quintal e começa a cavar.
pnj
Ouvindo as palavras de Brisa, dirigi-se a myrnia, seus passos eram em falso, ela não estava preocupada aonde pisava ou para onde ia, ela andava pois era a unica coisa que conseguia fazer após a experiencia de quase morte. Tocou-lhe o ombro, ela asquieceu, virou-se para ele, então ele disse:

-Myrnia é melhor que se sente, brisa e os outros estão cuidando do enterro de Bá. Agora, você é a rainha, precisamos te levar a um lugar seguro, não estará segura, e temos de nos preparar para a guerra, pois não levo fé nessas negociações que acontecem.O que faremos rainha?
Myrnia
Myrnia olha para Orilion, senta-se e levanta-se de uma vez.

- Agora, vamos enterrar a Ba. Vamos embora daqui se acha que não é seguro.

Vai até a tina de água, molha um pano que traz até onde está Chrisya. Molha seu rosto gentilmente até que vê Chrisya abrir os olhos.

- Vamos minha querida. Acorde. Preciso de ti. A velha Ba morreu.

Vê Chrisya sacudir a cabeça desnorteada.

- Chrisya, temos que ir. Levante-se.

Ajuda Chrisya a se levantar, ajudada por Orilion que imediatamente a segurou pelo lado oposto.
De pé Chrisya pareceu se recuperar num instante, seus olhos verdes flamejando de ódio, o corpo todo doido do golpe que levara.

Myrnia vendo a fúria, pega no braço da amiga e fala:

- Calma, querida. O assassino também morreu. Orilion o matou. Mas Brisa acha que pode haver mais gente, vamos enterrar a Ba e ir embora.

Nesse instante aparace a porta o carpinteiro com o caixão na carroça e dirige-se a Orilion.

- Senhor, achei melhor não esperar. Vai que tem mais assassino por aí. Olha, pode me pagar quando puder. Agora eu quero é ir embora.

Mas Orilion o segura pela manga da camisa e manda que coloque a velha no caixão.
Fazendo o sinal da cruz dez vezes o carpinteiro pega a velha Ba e a coloca no caixão. Fecha a tampa e olha para Orlion que lhe diz "Agora me ajude a levar para os fundos".

Myrnia sai da casa amparando Chrisya ainda tonta seguindo Orilion e o carpinteiro.

Chegam aos fundos onde Brisa e Rigwaith já abriram uma cova rasa.

"Será suficiente por agora Ba. Um dia eu volto e presto as homenagens" pensa Myrnia.

Todos juntos colocam o caixão na cova. Myrnia abre a tampa pela última vez, faz o sinal da cruz e reza.

O carpinteiro rapidamente começa a fechar a cova enquanto todos se quedam em silêncio pela alma da velha senhora.

Orilion tira da bolsa umas moedas e paga o carpinteiro que sai correndo estrada afora.

Brisa sugere que voltem para a casa, pedindo a Myrnia que pege uma muda de roupa e o que achar necessário para uma pequena viagem.

Enquanto Myrnia apronta suas coisas, Brisa senta-se a pequena mesa e escreve uma carta.
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pnj
Terminada a breve e triste cerimônia, todos voltam à casa para preparar a partida para o acampamento templário.

Brisa entrega uma bolsinha de moedas ao carpinteiro, como pagamento dos seus muitos serviços ao longo da noite, senta-e à mesa diante de um castiçal e escreve uma mensagem para Mighty Pato, grão mestre dos templários, relatando os últimos acontecimentos.

Pronta a mensagem, coloca em um dos tubinhos especiais que sempre carrega consigo, lacra o tubo com o brasão dos templários e, depois de pedir licença a Myrnia, vai ao pombal e despacha a mensagem para o acampamento.

-Vamos embora, temos um longo caminho pela frente.

Enquanto Myrnia tranca a porta, Brisa acomoda Neca na garupa de Bialux, não sem antes recomendar que segure-se bem para não cair no meio da viagem.

Todos montam em seus cavalos e Orilion leva o jovem de cabelos vermelhos em sua garupa.

O grupo finalmente se põe a caminho em silêncio. A escuridão da noite é quebrada pelo brilho intenso ds estrelas e o clarão de uma grande fogueira que se levanta da praça da cidade.

- Olhem, diz Brisa, Galahard não perdeu tempo, o corpo do assassino queima na praça da cidade.

Aos poucos o clarão da fogueira e o barulho da turba vão ficando para trás. A pedido de Brisa o grupo pára no celeiro para que ela apanhe os canhões e a munição que lá deixara.

Brisa aproveita para acomodar o menino que está quase dormindo na carroça que atrela aos cavalos de carga atrás dos canhões. Pede então a Rigwaith que monte em um dos cavalos de carga e conduza as armas e a carroça, dando-lhe as intruções necessárias para o bom cumprimento da missão.

Rigwaith sobe no cavalo e movimenta a carroça. Brisa paga ao bom homem por ter tão bem guardado suas armas e o grupo põe-se novamente em movimento desaparecendo dentro da noite rumo ao acampamento.
Myrnia
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