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Degolação da Soberania (Myrnia)

--Pietru_linnares
Aquele nobre falava, irritava...que quase convencia Pietru…no entanto, quem sabe dali não surgisse alguma oportunidade de falar com Myrnia, mesmo que o homem parecesse mais centrado em sí do que no que realmente interessava a Pietru, talvez ainda viesse a provar-se útil.

"Este nobre render-me-á 1000 écus sem muito esforço…mas primeiro, outras prioridades…"

Daquele episódio ficara sabendo que Myrnia de Avis estava em retiro, ao abrigo do Clero…então, talvez um qualquer padre fosse o indicado para lhe fazer chegar uma mensagem que a trouxesse ao Castelo…

Pietru agora teria que criar uma falsa mensagem, de motivos alarmantes ou pessoais, que fizessem a Rainha sair de seu santuário…e depois, conseguir que alguém do Clero a colocasse na direcção certa…ou seja, nas mãos de Myrnia.

Gostava de ter notícias de França, mas não tinha como…apenas lhe restava esperar que França não tivesse autorizado o ataque sem a morte de Myrnia, pois não lhe interessava nada ser apanhado no meio de uma guerra.
O assassino queria cumprir o acordo, pegar o dinheiro e desaparecer para bem longe de França, astuto e experiente como era, desconfiava que seu perdão não duraria para sempre…teria apenas a duração de sua utilidade…

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--Pietru_linnares
Pietru deseperava por algo que trouxesse a Rainha ao Castelo.
Durante dias, estudara os usos e costumes portugueses, a família Real, as leis orgânicas, mas não sabia ainda como fazer para atrair a atenção da Rainha e levá-la a abandonar o refúgio do mosteiro.


Talvez notícias de sua filha Notoria, Rainha da Grécia…ou de Fabrizio de Avis…quem sabe, se soubesse algo de suas filhas Márea e Talinya, eu pudesse ameaçá-las ao ponto de atrair sua mãe… mas até já ouvi rumores que as princesas terão desaparecido sem deixar rasto…há quem fale em rapto…sim…um resgate pelas princesas…talvez isso funcione…

Pietru sentou-se numa taverna, pensativo, olhando o entrar e sair de nobres que ocorria no Castelo.
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Necasboy
Necas que ia a cavalgar para o Castelo repara que um transeunte ia a caminhar na sua direcção e distraido e se coloca à frente do cavalo, Necas não tem tempo de se desviar.

Segundos depois Necas abre os olhos e vê ambos no chão, ele e o transeunte. Necas furioso olha para si todo cheio de pó e seu manto negro rasgado pelas pedras. Vermelho de raiva vai para pegar na espada e meter medo ao desastrado, mas depois respira fundo, sacode suas roupas que mais pareciam trapos agora.

- Você está bem? Quem é você? Está a ver o que me fez?

Necas olha em todas as direcções, o seu cavalo tinha fugido assustado depois de ter caido com Necas no chão.

- E agora ainda terei de arranjar um cavalo novo! Devem pensar que sou rico ou que tenho tempo para andar a arranjar montadas todos os dias! Desastrados...

Necas levanta-se cheio de dores nas costas.

- Aiii as minhas cruzes... Durante uns dias, estou a ver que não irei às minas.... Era só o que me faltava!

Necas olha para o seu manto rasgado...

- Felizmente Laurinha é tecelã...

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--Pietru_linnares
Pietru tentava obrigar aquele nobre a parar, fez-se distraído e colocou-se em rota de colisão com o cavalo, porem, não correra como o planeado e o choque foi inevitável, o nobre caiu e Pietru também.

O espectáculo atraiu alguns populares que passavam por perto, portanto qualquer hipótese de esfaquear aquele homem e culpar a queda, estava fora de questão…por outro lado, o senhor parecia enraivecido com a situação…

Restavam poucas alternativas…talvez, subjugar-se e perdir perdão lhe abrisse alguma porta…


- Mas que cabeça a minha, nobre senhor, humildemente rogo perdão, tende clemência deste pobre coitado.
Há dias que minha vista ficou turva e as dores de cabeça aumentaram até não serem suportáveis…
- ajoelhado, como se sua vida dependesse disso – e ainda para mais, meus campos de trigo arderam completamente durante este verão, levando consigo minha mulher e meus dois filhos, fiquei sozinho…sem nada… - choramingava Pietru
O mercenário levanta os olhos na direcção do homem e pergunta -Procuro a Rainha em busca de alguma ajuda, algum consolo…sabeis onde a posso encontrar…?
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Gwenhwyfar


Gwen, que se encaminhava para o Castelo na sua carruagem aberta, apercebeu-se de uma comoção e aproximou-se, movida pela curiosidade. Viu um cavalo partir à desfilada e pareceu-lhe familiar a divisa que ostentava. Virou-se rapidamente para o seu cocheiro e disse-lhe com brevidade:

- O cavalo tomou o freio nos dentes, vê se o apanhas.

Em seguida desceu da carruagem e aproximou-se. Viu Don Necas, furioso, e um homem, de aparência humilde. Aproximou-se e interrompeu, dizendo:

- Bem me parecia que o brasão me era familiar. Como vos sentis, meu amigo? Precisais de um curativo? Não vos preocupeis, o cavalo tomou o freio nos dentes mas o meu cocheiro já foi atrás dele, estará aqui em breve.

Ouvira o desabafo do camponês e estreitou os olhos. Camponês? As roupas eram de uma qualidade superior às roupas grosseiras usadas pelos camponeses.

- E tu? Precisas de alguma coisa? Cuidados médicos?

Ouviu as desgraças do homem e o seu coração apiedou-se daquele que perdera a família de forma tão terrível. No entanto, replicou:

- Não posso falar por Sua Majestade a Rainha mas as tempestades do último Inverno e o calor anormal do Verão levaram muitas vidas, não me parece que a Rainha tenha tempo ou vagar para consolar tudo e todos que a ela se queiram dirigir. Quanto à tua saúde, sou médica, queres que te observe?

Ao mesmo tempo que falava, percorria-o com os olhos, em busca de um sinal sobre os males de que padecia.

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--Pietru_linnares
Uma médica… o cerco apertava e Pietru não estava gostando de se sentir aprisionado, mas não podia abandonar o local tempestuosamente, levantaria suspeitas desnecessárias…portanto, o assassino decidiu ficar calmo, tanto quanto possível, manter o disfarce e aprofundar informações…

Não desejo ser um fardo para ninguém…todos os males que me afligem fossem a minha saúde…eu fico bem… - e seus braços acompanhavam suas palavras, negando a ajuda médica.

Preciso mesmo de saber como poderei comunicar com a Rainha… se eu lhe escrever, como fazer para que a carta chegue às mãos de Sua Alteza Real, haverá algum nobre que me possa ajudar? Pode a senhora levar minha missiva até Myrnia de Avis?
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Gwenhwyfar


Gwen olhou para a espada que lhe pendia, inerte, da cintura, e aos seus olhos de tecelã a bainha não parecia velha. Aliás o couro e o veludo de que ela era composta pareciam de boa qualidade. Demasiada qualidade para um pobre camponês que tivesse perdido tudo.

De igual forma, aquela insistência em contactar a rainha começava a parecer-lhe suspeita.

- Sua Majestade a Rainha encontra-se em retiro, conforme já lhe foi dito -disse rispidamente.-Mas se tiver algum recado para lhe entregar, pode confiar em mim, que o farei chegar ao Castelo -acrescentou, dando ênfase à palavra "castelo".

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Necasboy
Necas fica suspeitando do sujeito. Necas não parava de pensar...

Porquê insistir tanto em falar com a Rainha? Porque se atravessou ele, será so mesmo distração? Suspeito... mas mantem perto teus amigos e ainda mais perto teus possiveis inimigos.

É tragica a tua jornada, eu estava atrasado para chegar ao Castelo, mas podemos ir até à taverna, eu pago-te umas canecas de cerveja e tu me contas como te poderei ajudar. Não tenho muitas posses, só algumas... pequenos luxos, mas naquilo que puder ajudar... tenho empregados, posso te ceder um ou dois durante 1 dia para te ajudar a arar e a semear de novo o teu campo de trigo...

Vendo a amiga chegar sorri-lhe.

- Olá amiga! Estou bem, não preciso de médicas. Homem de luta não se preocupa com arranhões... e as dores de costas uns dias de cama e passa! Quanto ao cavalo, agradeço-te muito! Aquela montada já me acompanha à alguns anos e nunca deu problemas!

Virando-se novamente para o sujeito pergunta.

- Mas porque quereis falar com Sua Majestade? E perdoai-me, mas quem é o senhor? Tanto conversá-mos e ainda nem me disse o seu nome...

Necas voltando a sacudir o pó do seu traje e compondo a sua capa diz, por fim:

Necasboy Camões, Senhor de Mil Moinhos, Barão de Nelas! Actual Intendente das Obras & Minas do Condado de Coimbra.

Tentando obter mais informação pergunta.

- Costuma ir às minas?

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--Pietru_linnares
A médica e o barão Necasboy apertavam o cerco ao assassino, que agora já só queria terminar aquele infeliz episódio sem levantar mais suspeitas…

Minas?…meu nome?… Júlio…Julioo...César…- Pietru dobra-se em sinal de respeito pelo nobre…

Pois, para além de minhas desgraças que tanto queria desabafar com a Rainha em busca de auxílio, eu…aaa….tratarei de meus problemas, talvez algum descanso me faça bem e ajude a endireitar meu pensamento…

Obrigado a ambos…
termina a conversa abruptamente, sem mais explicações…

Pietru abandona o local a passos largos, tentando ser discreto ao olhar para trás, procurando desesperadamente uma esquina para dobrar e desaparecer…
Não podia voltar a colocar-se numa posição tão débil, de agora em diante, aproximar-se-ia de nobres apenas para desferir o golpe fatal e não mais tentaria passar por alguém do povo

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Gwenhwyfar


Gwen seguiu o homem com o olhar. A forma como ele se afastava velozmente, olhando furtivamente por cima do ombro, aumentou-lhe as suspeitas.

- Viste aquilo? -perguntou a Necas.- Ou o imperador romano de outros tempos ressuscitou ou aquele nosso amigo é muito mais do que aparenta. Aquela insistência toda trazia água no bico. José!

O cocheiro avançou.

- Segue-o! Não o percas de vista nem por um instante!

E depois para Necas:

- Ainda vamos ouvir falar naquela criatura...

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Necasboy
Necas olha para o furasteiro ao ver a sua atrapalhação com que disse seu proprio nome. E pensa enquanto o vê ir embora:

- Aquela incerteza não me agradou, muito menos o facto de ele se despedir com tanta pressa... se ele nada tinha, nem campos, nem familia, se perdeu tudo... para onde iria? Atrasado? Quem vem procurar Sua Majestade não vem com pressa... O Chinês vai ter de entrar em acção. Ai vai vai!

- Viste aquilo?- Diz Gwen.

Necas ao ouvir a amiga falar, desperta e olha para ela.

Ou o imperador romano de outros tempos ressuscitou ou aquele nosso amigo é muito mais do que aparenta. Aquela insistência toda trazia água no bico. José!

Necas sorri e diz:

- Sim também acho.

- Segue-o! Não o percas de vista nem por um instante!

Necas pensa:

- Parece que não será apenas vigiado por o Yob... quantos mais melhor. Bem, mas agora tenho é de me despachar!

Vamos indo amiga?

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--Pietru_linnares
Pietru seguia apressado, afastando-se da entrada do Castelo, mas parece que alguém o seguia…um homem…não parecia um guerreiro…mas seguia-o…e Pietru não podia deixar isso acontecer…

Tirou sua pequena faca e escondeu-a no interior da palma da mão…
Acelerou o passo e ao dobrar a esquina, correu alguns passos e usou uns arbustos ali perto como refugio…

O homem que o seguia parou, olhou e perdeu seu rasto…era Pietru quem tinha vantagem agora…e o homem tinha…os segundos contados…

Algumas crianças correram para perto do homem, e este afagou-as como se as conhecesse…estava agora rodeado de miúdos e sua morte ficava adiada…

“Argh… malheur!” (pouca sorte, em francês)

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Voronwe_braganca


Mons. Voronwe saindo do Castelo cruza-se com a Dama Gwenhwyfar e com D. Necasboy.

Que Jah vos abençoe! - olhando fixamente para ar andrajoso do Barão de Nelas. Valha-me Jah! Não tendes umas roupas melhores para vir ao Castelo? O que vos aconteceu?
Amigo.solitario
Amigo Solitario saia do Castelo, sua expressão mostrava cansaço e ansiedade, não deveria tardar seu retorno pra casa, afinal, no estado de Jenn, era bom que ele estivesse por perto.

Cumprimentando os guardas que lhe faziam venia, o Conde segue a frente e encontra três pessoas conhecidas: Monsenhor Voronwe, seu sobrinho o Barão Necasboy e a Baronesa Gwenhwyfar.


Sua bênção Monsenhor, cumprimentava-o o Conde enquanto fazia uma venia e beijava o anel do Arcebispo.

Boas Tardes, Dama Baronesa, Ola Necas. Mas por Jah, o que foi que aconteceu? Estás maltrapilho, e porque seu cavalo esta ali naquele estado? Ao acaso passou uma avalanche aqui?
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Necasboy
Não sei tio! Mas se passou tinha duas pernas e uma história muito mal contada!

Vendo que o tio nao entendia nada, sorri e conta a história direitinho.

- E foi assim que tudo se passou! O que acha tio? Bizarro não? Insólito no mínimo!

Sussurrando ao tio:

- Não acha melhor meter o meu amigo Yob a segui-lo?

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