Sem se conter Myrnia dá uma gargalhada, pega sua espada pois Rque não entregara a sua para benzer e toca os dois ombros de Sup3roque, estendendo-lhe a mão ainda sorrindo:
- Dê-me sua mão meu amigo e reitor. Levanta-te, Visconde da Esperança. Que a esperança que trazes em seu título seja sua companheira perpétua. Que não morra dentro de si jamais essa chama que o incentiva a buscar a verdade e a fé. Levanta-te Sup3roque, Visconde da Esperança. Que o povo se inspire em seu título para jamais perder a coragem de lutar para que Portugal não pereça nas mãos daqueles que só querem poder e riquezas.
Ainda sorrindo, Myrnia volta-se para o povo e diz:
- Meu povo, povo de Portugal. Acabaram de assistir a cerimônia que consagra essas pessoas todas aqui a sua frente como nobres.
Esses nobres, juraram servir a Rainha e a seu povo.
Essas pessoas, marqueses, viscondes, barãos, empenharam suas vidas por Portugal. Sigam seu exemplo. Não deixem Portugal perecer nas mãos daqueles que desejam o poder. Lutem.
Exijam que seus governantes estejam a serviço do povo.
Honrem estes nobres, confiem neles, apoiem-se neles.
São eles que os defenderão contra as injustiças e avareza.
É sobre eles que cairá a responsabilidade de garantir os direitos do povo na minha ausência.
Defendam-os e eles os defenderão.
É disso que é feito um povo, de união e proteção mútua.
Um viva aos nobres de Portugal.
Um viva ao povo de Portugal.
Um viva a Portugal.
Com essas últimas palavras, Myrnia, ainda de espada em punho, levanta espada bem alto para que todos vejam e anuncia:
- E agora, vamos aos comes, bebes e aos bolos!
Volta-se para os nobres e vai de um em um, estendendo a mão e puxando um por um para um abraço, mostrando assim que tinha em cada um ali presente um defensor da pátria, mas também um amigo.
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