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Funeral de SMR Nortadas Eduardo de Albuquerque (Nortadas)

Mr.ricky


Ricardo havia mantido o seu olhar fixo no chão da Catedral... Na memória fluíam recordações, momentos, e uma pequena gota soltara-se para inundar o chão seco e rígido da Catedral.

Depois, olhando para a família lá presente, Ricardo murmura: Jah não desvies teu olhar do nosso irmão. - E uma nova gota se junta à anterior.

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Sylarnash
- Jah não desvies teu olhar do nosso irmão. - murmurou Sylarnash
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Monsterguid


Jah, a Ti enviamos as nossas esperanças quando desaparece o corpo do irmão que é amado por nós.

Concede-nos a esperança de vê-lo de novo perto de Ti no fim dos tempos.

Amém.


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Code:
[rp][b]Amén.[/b][/rp]

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Gwenhwyfar


Amén.

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Zatarra


Amén.

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Sylarnash
- Amén.
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Thegold


Amén.

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Mr.ricky


Amén.

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Mr.gustavo


- Amén.

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Mentor Chefe de Aveiro e Senhor de la Toscane
Gulf_de_ostemberg


Amén - contestó el de Picassent esperando que Jah estuviera escuchando aquellas oraciones.

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Thegold



Reverendíssimo Primaz segue a cerimonia...

Irmãos e Irmãs, se estamos aqui, é para rodear com a nossa amizade aos que estão aflitos. É também para recordarmos a Jah de todo o bem que houve na vida do nosso irmão Nortadas e para pedir-Lhe que lhe faça um bom acolhimento.

Deixamos agora aqueles que conheceram o nosso irmão falar dele.


Quote:
Testemunhos, a pessoa que pediu o funeral deve prestar o seu testemunho

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Gwenhwyfar


Gwen levantou-se e tomou o seu lugar junto do púlpito. Pigarreou para aclarar a voz. Sentia um nó na garganta e tinha o coração apertado, mas conseguiu com que a voz saísse sem vacilar.

Manteve os olhos fixos nos do marido, para que não perdesse a coragem, e principiou:

- Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todos os presentes terem-se deslocado aqui hoje para se despedirem do nosso rei. Da sua vida pública, todos conhecem; uns apoiam, outros nem tanto, uns criticam, outros limitam-se a ir na corrente, e ainda há aqueles que apoiam.

Fez uma pausa, para evitar que a voz falhasse.

- Mas não é o melhor que recordo de Nortadas. Na verdade, enquanto o vejo a dormir serenamente na sua última cama, vejo o sobrinho que criei de pequenino, vejo a criança séria que mais interessada estava em montar ábacos do que em espadeirar, vejo o jovem que preferia passar um dia de sol na biblioteca a ler pergaminhos velhos e poeirentos do que em brincar com os irmãos e primos à beira rio.

Apertou as mãos, numa oração muda.

- Nortadas era perseverante. Se tivesse de o definir numa única palavra, diria que era perseverança, pois quanto mais o atacavam, mais ele perseverava. Cheguei a pensar que, não tivesse ele acumulado tantos inimigos ao longo da sua carreira política, e não teria chegado tão longe.

A voz saiu-lhe mais firme, embora continuasse, por trás do véu, a fitar insistentemente o marido.

- Não era fácil conviver com Nortadas, a sua persistência podia transformar-se em teimosia e a sua forma de ser e estar na vida... Por Jah, não era nada fácil. Mas haveria melhor amigo, quando lhe conquistavam a sua tão almejada e difícil amizade? São poucos os que podem dizer de boca cheia que o conheciam e que o respeitavam, da mesma forma que não são muitos os que se podem gabar de fazer parte do seu restricto ciclo de amizades. Oh, muitos afirmarão que o conheciam por dentro e por fora, e criticá-lo-ão e crucificá-lo-ão por isso mesmo; mas esses não passam de seres de mentes mesquinhas, curtas de vistas, fixas num passado que não volta. Nortadas rumou contra ventos e marés, e se o seu empenho lhe grangeou inimigos, também lhe trouxe os almejados resultados.

Cerrou as mãos num punho.

- No entanto, o caminho que Nortadas escolheu também lhe trouxe a solidão. Apartou-se da família e do caminho que um dia traçou, e o trono apenas terminou este processo de isolamento. Nenhum homem é uma ilha, mas Nortadas tentou tornar-se nisso mesmo. Se esquecermos de onde vimos, como podemos saber quem somos?

Abeirou-se do caixão onde estava o corpo do rei. As insígnias reais adornavam o caixão, e um véu cobria-lhe o rosto. Gwen afastou o lenço do rosto e depositou um beijo - o último - na face fria do soberano que criara de bebé, na criança que vira crescer, no jovem que tomara o seu próprio destino em mãos. Sempre tão cheio de vida quando o sol lhe iluminava as feições, arrepiou-se ao sentir a pele fria de mármore por baixo dos lábios.

- Até sempre, meu pequenino, meu rei... sobrinho.

Afastou-se lentamente, afogada no seu próprio desgosto.

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Thegold


O Primaz continua com a cerimonia, depois de uma longa pausa de reflexão

Os presentes acendem em silêncio as velas em redor do caixão.




A Amizade é a luz do mundo, é a chama que aquece nosso coração.
Que ilumine agora o caminho de Nortadas que o conduz ao Reino de Jah!

Nortadas, depositamos esta cruz aristotélica sobre teu caixão.
Esta cruz é o símbolo que liga Aristóteles a Jah, que ela seja para ti símbolo de salvação e de vida eterna.



Code:
[rp]Um dos amigos/parente do finado aporta a canastra da amizade onde são depositadas flores e presentes


[b], depositamos estes obséquios sobre teu caixão, símbolo da nossa amizade, símbolo da nossa oração, símbolo do nosso coração.[/b][/rp]

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Gwenhwyfar


Gwen aporta a canastra da amizade onde são depositadas flores e presentes.


- Nortadas Eduardo de Albuquerque, pela Graça de Jah Rei de Portugal, depositamos estes obséquios sobre teu caixão, símbolo da nossa amizade, símbolo da nossa oração, símbolo do nosso coração -disse em voz velada.

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Thegold


Este funeral nos lembra varias coisas:

A memória de um irmão aristotélico que nos deixou.
De um homem que tinha uma história, única, com Jah. Que foi rodeado de ternura por Jah. Que viveu, ou não, a experiência dessa ternura.

Estamos aqui, numerosos nesta igreja, ao redor de Nortadas, para certificar-nos de este laço de amor que sempre o uniu a Jah, que une a Jah a cada um de nós, em qualquer momento.

A morte virá para cada um de nós. Para uns cedo, para outros mais tarde. Para uns na sua juventude, para outros na sua velhice.

Jah nos previne: " estejas pronto, sempre pronto porque tu nunca sabes o dia nem a hora ".

Aristóteles nos guiou e Jah nos convida a tomar o seu exemplo, a encontrar a nossa alegria, em viver para os outros.

Nossa presença aqui é a oração. Como o bom fiel, invocamos a Aristóteles que meça os pecados do nosso irmão e interceda ante Jah para que o receba em seu Paraíso ensolarado.

Antes de deixar a catedral, vamos a dar o último adeus ao nosso irmão Nortadas. Com respeito e aflição, confiemos-lhe a Jah na esperança de nos reencontrarmos um dia perto dele.


Um instante de silêncio.

Com todos os que nos precederam e que já vivem perto de Jah, com a imensa comunidade dos santos, nós lhe desejamos uma boa última viagem ao seu envelope carnal.

Então todos se dirigem ao cemitério lá fora, apenas a alguns passos.


Quote:
O pessoal move-se para o cemitério - pelo menos 2 pessoas devem acompanhar.

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