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Os preparativos de uma Aclamação

Ana.cat
Ana Catarina acompanhou o chefe da guarda do seu secretário até ao Terreiro, pelo caminho o seu séquito engrossara consideravelmente com pajens, cavaleiros, guardas e até um arauto trajado com as cores do reino. No Terreiro já a esperava o seu cavalo puxado por um velho cavalariço, Ana dirigiu-se a ele completamente enfeitiçada pelos tratos que lhe tinham dado, assim como pelos ornamentos com que o enfeitavam. "Roue Arzhur", era o nome que tinham dado ao cavalo quando o Grão-Duque bretão lho oferecera como agradecimento dos seus serviços na Guerra do Ponant. Significava literalmente "Rei Artur", um rei originário da Bretanha cujos feitos e virtudes inspirariam damas e cavaleiros por toda essa Europa.
Ana Catarina dirigiu um agradecimento ao cavalariço e pegou as rédeas do animal, por momentos afagou-lhe a crina e sussurrou-lhe algumas palavras ao ouvido. Ela chamava-lhe simplesmente de Roue, era mais fácil de pronunciar do que soletrar todo o seu nome de seguida, as palavras pareciam encher-lhe a boca e a língua não acompanhava o seu pensamento... saindo um grunhido inteligível até para um bretão. Quando o chefe-da-guarda se aproximou dela para a ajudar a montar o animal, Ana recusou o auxílio e endereçou toda a sua força para as pernas, n'uma só tentativa saltou para o dorso forte do animal e pegou nas suas rédeas, eram mais pesadas do que as que estava habituada mas não se importou.
A rainha deu olhadela para a sua retaguarda, estavam praticamente todos montados à espera do seu sinal, e na sua dianteira igual.


- Vamos lá! Não vamos fazer esperar os prelados nem o povo!

Ana esporou o cavalo e iniciou a marcha em direcção à Praça, onde fora montado o cenário da aclamação.


Nota FRP: Cerimónia da aclamação (adaptação de coroação mas segundo as descrições da época, já que na realidade os Reis portugueses eram aclamados, e não coroados como no Portugal dos Reinos) será aberta em breve na Praça Pública de Portugal, mais detalhes sobre a sua realização serão disponibilizados em breve.

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Amigo.solitario
Vossa Alteza... estava agora mesmo a preparar a montada de Sua Majestade. Falou o cavalariço ao momento que pedia ao mau-encarado Chefe da Guarda que transmitisse seu recado à Rainha.

Venha Sua Alteza, irei leva-lo ao seu nobre equino. Estivemos esta manhã a escova-lo e dêmos-lhe bom feno para a caminhada que o aguarda. Está quase pronto, falta apenas colocar-lhe a sela e Vossa Alteza poderá sair daqui no seu dorso.

Excelente!

Ao chegar ao estábulo individual de seu cavalo, Amigo sentia alegria em seu coração. Relâmpago não era apenas seu cavalo preferido, era um amigo. Havia sincronia entre cavalo e cavaleiro numa corrida.

Excelente. Perfeito! O Senhor fez um excelente trabalho. Meus Parabéns. Agora, é minha hora. Nossa Rainha não tarda chegará a seu posto.

Amigo Solitario, assim, montou o cavalo e após acariciar o animal seguiu em direção ao centro do Paço para aguardar o início do cortejo.
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Senhordeleiria
Monsenhor Rafael, após de confessar Sua Alteza Real, dirige-se para as cavalariças onde o seu pajem já o aguarda, chegando às cavalariças, observa o pêlo liso da sua égua.

- Obrigado meu caro, poderá já dirigir-se até à praça pública do Reino e preparar o local para a égua, se for já ainda têm tempo para assistir à cerimónia de aclamação.

Diz o Monsenhor sorrindo para o pajem, montando a sua égua lusitana, coloca a sua capa às costas e dirige-se para o Paço Real, cumprimentando Sua Alteza, coloca-se na sua posição aguardando o início do cortejo.
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