Afficher le menu
Information and comments (0)
<<   <   1, 2, 3, ..., 6, 7, 8   >   >>

Aclamação de SMR Ana Catarina de Monforte

Biat


O belo garanhão negro e inquieto é contido com firme delicadeza pela Baronesa de Torre de Moncorvo, que o mantém a passo curto e seguro, seguindo o cortejo real ao lado de seu marido, o Duque d’Avintes, montado em seu cavalo preferido.

Pouco habituada a montar vestindo a imensa saia do traje confeccionado especialmente para a ocasião, Biat cuida de manter a postura e a elegância e, principalmente, não escorregar da sela, expondo-se a um vexame público que, tem certeza, muito incomodaria a D. Vitor.

Pergunta-se mais uma vez porque optara pelo belo brocado de seda azul pálido, leve e adequado ao calor do verão, mas um tanto escorregadio... E apenas a confiança em sua larga experiência de cavaleira a deixava mais tranquila e segura, permitindo que sorrisse com naturalidade e, sem quebrar o protocolo, acenasse discretamente aos conhecidos que compunham o cortejo ou simplesmente, postados ao longo do caminho, acompanhavam sua passagem.

Olha com carinho para o marido. Sabe que está feliz e orgulhoso. Sem ter como falar em pleno cortejo, aproxima seu cavalo do dele e por um breve instante pousa sua mão sobre sua mão como se pudesse, com o leve toque, transmitir todo seu amor e sua ternura.

_________________
Spot


A égua de Spot avançava lentamente, ao lado da de Joahana, que tinha o seu corvo ao ombro. Blacky não parava de olhar em redor. Spot estica-se e puxa uma pena da cauda do corvo.

- Quack Quack,- são os sons que emite o corvo antes de levantar voo.

- Olha, ele deixou cair isto,- Spot mostra a pena a Joahana e dá-lha com ar de sonso

_________________
Capeside69


Capeside aproxima-se do cortejo e posiciona-se juntos dos nobres de classe média montado no Trovão que era um lindo cavalo preto que já se habituará a andar nestas andanças e por isso estava tranquilo. O Barão alem de ir bem montado, estava muito bem acompanhado com a sua fiel e amiga coruja chamada Hedwig que já era companhia habitual em eventos destes e grandes viagens.

_________________
Aka_amber


A Condestável Real, Amber, observa os nobres e plebeus finalmente interagindo com a procissão. Para a Condessa era perfeitamente aceitável que não estivessem ainda à vontade com o que se passava, afinal esse tipo de Aclamação era inédita em Portugal. Até então eram feitas cerimônias massantes na Catedral do Reino.

Amber, que trajava sua farda branca de Capitã-General do ERP ornada com as estrelas, medalhas e insígnias que já recebera na vida, observava a passagem de todos. As conversas, os olhos encantados que viam o que se passava.

A Condessa sorri, pensando que Portugal está vivenciando uma nova era e sente-se em paz com a certeza de que fará tudo que estiver ao seu alcance para que essa nova era seja marcante, positivamente marcante.

Ao lado da procissão, perto o suficiente para socorrer sua Comandante, caso note qualquer movimentação estranha, estava o Body Guard de Amber, Dionisio. O Oficial continuava com seu andar duro e rosto sério, mesmo com o farfé que estava em volta, ele parecia não se abalar.

Ao longe, Amber sorri ao ver Goblins e Rhyannon, em meio aos nobres que aclamavam a Rainha de Portugal e deseja estar perto deles. Mesmo assim continua a caminhar, portando o Estandarte Real, levando-o com honra, dignidade e cabeça erguida.

_________________
Gaffa


Gaffa a tudo observava ao longe, um tanto preocupado com a segurança do cotejo é verdade, porém, com imensa admiração ao evento, haja vista que nunca dera importância a tais celebrações por acha-las muito distantes de sua realidade. Porém, ali estava a ser aclamada uma pessoa muito especial, a qual guardava com muito carinho em suas memórias.
Lembrou-se, ainda, de vários companheiros desses 3 anos de ERP, onde conhecera a Generalíssima Ana Catarina de Alcácer (que orgulho). Lembrou-se da sua iniciação pelo saudoso Eliucas (que Jah o acolha, onde estiver) e percebeu os motivos de estar ali a acompanhar todos os eventos e, por hora, longe das batalhas.

- Grande Jah!... Essa é a nação sonhada, para todos, em igualdade... Conserve o encantamento desse reino - Pensou em seu íntimo.

E por lá ficou sobre o seu garanhão a observar os passantes...

_________________
Gaffa de Orleans e Vasconcelos Ludwig
Fllora.


O Sol já ia alto ao céu, era uma linda manhã de verão, apesar do intenso calor os raios do sol nessa época pareciam deixar tudo mais bonito, mais vivo e mais alegre. Era um dia especial e de comemorações, há quanto tempo não se via dia como esse!

Chegando próximo à multidão que ali se reunia, Fllora ajeitou-se no cavalo e se uniu ao cortejo que seguia para o local onde aconteceria a cerimonia de aclamação de sua Majestade Real Ana Catarina a Rainha de Portugal.

_________________

"O amor é um não sei quê, que surge não sei donde e acaba não sei como." ou simplesmente não acaba...
Exército Real Português "Porque juntos somos mais fortes!"
Martinho



Verdadeiramente era um dia singular, único, completamente atípico, daqueles que jamais pode alguém se passar incólume ou indiferente certamente, diante as condições tão raras e incomuns quanto um cortejo d’um rei ou rainha apresenta, pelas ruas d’alguma plaga qualquer; especialmente quando naquel’ lugar não havia residência estabelecida, mas apenas uma passagem circunstancial.
Era justamente o caso daquel’ aprendiz-de-trovador, Martinho, quando inesperadamente Aristarco lhe chamara para acompanha-lo até Lisboa, algo deveras novo em se tratando da cidade principal; usualmente apenas caminhos empoeirados, cansativos ou trabalhosos, sejam por distâncias a serem vencidas, sejam por condições tão irregulares de caminhos, quiçá dizer de riscos que os viajantes saiam a correr com os malfeitores escondidos pelas sombras, a aguardar n’alguma curva das estradas. Inda sim, era tudo mui bom e feliz para o aprendiz, com gratas oportunidades de mostrar suas qualidades musicais em apresentações.
Mas aquele dia era tão singular e único, que o impensável e improvável acontecera: Martinho se atrasara porque dormira demais, onde já se viu algo assim, quando estava em Lisboa pela primeira vez, e inda mais quando um cortejo real se daria naquel’ dia e dera ao luxo de lamentavelmente se apegar ao travesseiro, e limitar a responder à batida na porta com voz distante do trovador com pouca vontade e muita preguiça, em palavras que giravam em algo como “já vou, já vou”...

Quando se dera conta, notara a gravidade da falha, e de certa maneira culpou o mestre-trovador por não ter derrubado a porta de seu quarto na pousada, como deveria – ao menos naquela circunstância, pois onde já se viu aquilo, perder o raro desfile nobre –, e aquele ter seguido provavelmente ao evento, confiado na resposta de Martinho.
Levantou-se da cama como um corisco e correu em tudo o que fez, desde asseio até vestimenta precipitadamente colocada, porque pior não podia ficar com o atraso que já avançava longo e inclemente.
Como são as coisas do tempo: quanto mais se quer que o mesmo passe, mais se arrasta, quanto mais se quer que se arraste, mais voa.
Não há misericórdia na barganha com o tempo, só traquinagem para com quem tenta burlá-lo, irado consigo mesmo Martinho balbuciava na arrumação e chegava duramente a esta conclusão, por lembrar das palavras de Aristarco que dizia naquel’ latim romano em uma passagem filosófica que tratava mais ou menos assim, “Tempus nos avidum devorat”, algo que lhe soava a mais pura verdade, porque ele próprio se sentia devorado pela avidez do tempo.

E lá se foi o aprendiz (já em um estado melhor) pela rua, a caminhar aceleradamente e notar movimento para ele jamais visto como naquel’ situação, só tornando tudo mais intransitável à medida que se aproximava do lugar combinado por aqueles flamengos de Brugge, Gent, Leuven, Antwerpen, Mechelen, e uma série de esquisitos nomes que ouvira Aristarco falar diversas vezes.
Quando finalmente teve que ganhar caminho com algum esforço pela multidão, em um lugar relativamente estreito, próximo da esquina que estariam o trovador e o grupo estrangeiro distinto. Quase soltou uma palavrada quando alguém lhe pisou o pé (inevitável tais fatos, sem dúvida) com “gosto e préstimo”, o problema é que o homem deveria ter o tamanho de gigante e seu peso de mesma proporção, oras.
A partir daí, só manquitolando, por mais que nessa altura isto fosse imperceptível e irrelevante, exceto para o aprendiz, todo dolorido, talvez mesmo com uma parte do pé destruída, quem vai saber (ao menos enquanto não acabava o cortejo), pois sim, tornara-se um drama; silencioso é verdade, mas drama.

Demorou um pouco e algum esforço, a ter que se pronunciar o nome “Aristarco” aqui e acolá diante aqueles homens com roupas paramentadas e língua rude (o flamengo lhe era um pouco ofensivo, depois que o ouvira com maior frequência); alguns não lhe ajudavam, porque não estavam familiarizados com a pronúncia lusitana, até que um deles que já o tinha visto em companhia do trovador, explicou aos demais do que se tratava, e somente assim começaram a lhe dar passagem lentamente, quando perceberam as intenções de encontrar aquel’ outro.
Até que finalmente chegou próximo (e já cansado) do trovador, que se encontrava conversando com seu amigo Pêro Lombardo; ao vê-lo, Aristarco que sorria outrora parou e meneou a cabeça negativamente sem dizer uma palavra sequer.
Pêro Lombardo por sua vez, mantinha o semblante sorridente e fazia comentários com a língua estrangeira, a parecer rir um pouco mais quando viu Martinho se aproximar.

Quando já se encontrava ao lado do mestre-trovador, Martinho disse ruborizando-se:

- Sim, sim... O tempo ávido nos devora...

Respondeu o trovador com uma expressão indecifrável de ânimo:

- Não tanto desta vez, para Sêneca... Ou para ti...

Aristarco com um sutil movimento do rosto a chamar a atenção do aprendiz aos outros cavaleiros que já passavam, direcionou o olhar do primeiro para a rua a dizer em voz tranquila e sem pesar:

- Sua Majestade ainda esta por passar...

O aprendiz sorriu aliviado e pareceu-lhe que um fardo havia sido retirado de si, deixara de se sentir tal qual um animal carregador de fardos, tamanha era sua preocupação em presenciar a passagem da nova soberana lusitana, algo absolutamente invulgar e promissor para inspiração poética, como assinalara o trovador; o tempo enfim não havia sido um juiz assim tão duro, que alívio desta vez.
Todavia, a dor em seu pé continuava forte, por todos os reis e nobres daquel’ enorme e desconhecida Europa, como era forte e um reinado inteiro daria para aliviar a sensação dolorida da pisada do gigante.

Essas cousas são assim mesmo, realmente não se passa incólume, isento com algum engano cometido, mesmo n’alguma condescendência de veredito que se conceda. Naquele caso em questão, pelo tempo, talvez passível do princípio ser estendido às demais circunstâncias...


_________________
Sanaywoo


Depois de uma longa viagem, Sanaywoo chega à capital para a cerimônia de aclamação de Sua Majestade.

Os preparativos e a agitação na cidade, deixam-na ainda mais interessante de ser contemplada.

Após trocar suas vestes pela de gala, Sanaywoo, montado em seu cavalo, junta-se ao cortejo e o acompanha.

_________________
Rhyannon


Rhya acompanhava o cortejo de nobres que seguiam para aclamação da Rainha Ana Catarina, a multidão se aglomerava nas ruas da capital formando um corredor por onde agora os nobres passavam. As casas estavam decoradas com bandeirolas e muitos assistiam de suas janelas os nobres seguirem a sua rainha.

_________________
Necasboy
Necas montado no seu cavalo, segue o cortejo na zona dos nobres e avista o seu primo Cape. Segue até lá e coloca-se ao seu lado. Cumprimenta-o e seguem juntos o cortejo da aclamação.
_________________
Celestis_pallas


Quanto mais caminhava, mais seus pezinhos doíam naqueles diminutos sapatinhos encomendados da China! Também, quem a mandou não escolher sapatos mais confortáveis? Aprendia, porém, naquele dia, que as dores podem nos trazer alegrias e deixar marcas de superação, mesmo que seja em um cortejo tão aguardado e festivo como aquele. Ou, talvez, sua tenra idade não lhe permitia ainda divagar sobre questões tão profundas da alma.

Surpreende-se quando avista Fllora ao lado de fora, junto à plateia. Queria acenar-lhe ou dar-lhe uma piscadela, mas parecia mais rija que uma coluna de casa recém erigida! Afinal, havia gente a elegantemente, abrir brechas nos protocolos, um corvo a roubar quase toda a atenção para si, de tão gracioso, gente a chegar atrasada como se não fosse quase nada e ainda o primo com aquela cara de pastel a se achar o rei da pastelada!

- Quer saber? Vou observá-la...se ainda estiver em meu campo de visão..sorrio-lhe gentilmente! Ela irá entender...

E foi o que ocorreu! Sua amiga Fllora a avistou e retribuiu o sorriso! Começou, depois a refletir sobre o cortejo. Estava muito mais divertido do que ela imaginava! Logo, toda a gente já estava a parecer mais natural, sem claro, perder a elegância. O corvo ainda era a cereja daquele bolo, sem claro, ofuscar o brilho da Majestade. John já não parecia ter mais cara de pastel enfarinhado. Era apenas a cara dele mesmo, que, frequentemente, tornava-se séria demais. E ninguém mais se lembrava do rapaz que chegara atrasado!

Duas mãos apressadas saltavam, ligeiramente, sobre seus ombros! Assustou-se um pouco...seria agora o que, meu Jah? O casaco logo livrou-se da menina como se dois ganchos o puxassem. Agarrou os próprios braços nus, pareciam ferver! Olhou para o lado. Era o primo, que havia esquecido-se de pedir para que a menina retirasse o casaco e tinha medo de que o calor lhe fizesse mal! Bem a tempo...

_________________
Anne_laura


Depois de vestir a roupa que a avó lhe trouxe, Anne acompanhou a multidão que se adensara. Caminhava olhando para o chão e quando levantou a cabeça viu Rhya a caminhar mais à frente.

- Avó, vou ter com a Rhya um bocadinho. - diz com um sorriso - com sua licença. - fez uma vénia e correu para ao pé da amiga.

_________________
Fllora.


Fllora, que seguia o cortejo montada em seu cavalo Alecrim, trajava a farda do ERP com as insignias que cabiam a sua patente de Tenente-General. Seguia o cortejo próximo aos seus superiores.

- Sorri ao avistar a menina Celestis, que a observava ao longe e lhe acenava alegremente. Adiantando o trote de Alecrim , aproxima-se da amiga e do Mestre-de-Armas John Rafael, ao qual lançara um largo sorriso e um piscadela.

- Puxa as rédias de Alecrim e envergando o corpo sobre o cavalo sussurra a Cely: - Queres garupa meu anjo? Tais ai com esse sorriso de orelha a orelha, mas não me engana e aposto que vossos pés já estão a doer e criar calos! John não viu que esses sapatinhos não eram apropriados para uma caminhada dessas? Sem contar que o dia já esta bem quente e ainda estamos um pouco longe do local da cerimonia de aclamação.

- Olha novamente para John e estende a mão a menina Celestis.




_________________

"O amor é um não sei quê, que surge não sei donde e acaba não sei como." ou simplesmente não acaba...
Exército Real Português "Porque juntos somos mais fortes!"
Leonna


Leonna chega para a aclamação da sua mãe e então rainha Ana Catarina, procura um lugar onde se recostar e fica de olhos bem abertos para não perder um segundo dessa cerimónia. Sorri para Fllorinha vendo-a longe e fica bem quietinha.

_________________

*Quando uma leoa ruge, o leão abaixa a cabeça em reverência"
Vitor


O anadel-conde exigira que seus servos trouxessem a si o cavalo mais velho dentre todos aqueles equinos ainda vivos em todas as terras d'Avintes. Assim fizera de modo a demonstrar que ainda o mais velho dos pares tem sua serventia, como consideração a todos os bons pares que estão em ostracismo e servem-se da ingratidão mas, ainda assim, serviram com dignidade aos homens em seus campos e em seus arados.

Com a impressão de que haviam mais nobres do que plebeus naquela procissão, sentiu-se com o desejo de desmontar, mas percebeu que não seria adequado fazer a esposa ser sua cúmplice num acto tão subversivo. À frente do cortejo, e para que pudesse ver à frente era necessário que se alongasse e desviasse o olhar de diversas nucas aristocráticas, estava a recém-formada elite política do Reino que administraria os interesses lusitanos sob o olhar atento de Jah, o Altíssimo.

Após esperar que seu senil equino defecasse, cavalga para perto de sua amantíssima esposa e sussurra com um sorriso:

- Será que faremos alguma parada para alguns biscoitinhos de nata, minha senhora?

_________________
See the RP information <<   <   1, 2, 3, ..., 6, 7, 8   >   >>
Copyright © JDWorks, Corbeaunoir & Elissa Ka | Update notes | Support us | 2008 - 2024
Special thanks to our amazing translators : Dunpeal (EN, PT), Eriti (IT), Azureus (FI)