Afficher le menu
Information and comments (0)
<<   <   1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8   >   >>

Aclamação de SMR Ana Catarina de Monforte

Liz


Olhando fixamente para seu noivo, Dama Liz abriu um largo sorriso quando viu que o noivo também a olhava, sentiu que Pedro estava nervoso, a expressão em sua face era nítida, conhecia muito bem cada gesto do amado, ficou observando cada palavra do discurso, cada frase que pedro dizia os olhos de Liz brilhavam cada vez mais. Olhava orgulhosa para o noivo, estava la, falando para a multidão e seu discurso era digno de sua posição, olhava ao redor e via a multidão admirada com o Principe- regente. Após o discurso aplaudia com força o noivo, olhou fixamente em direção a Pedro e falou mesmo sabendo que seu noivo não a ouviria:

- Eu te amo
. Com os olhos marejados, virou-se pra Necas.

- Foi lindo, não é mesmo meu amigo, olha a multidão, to orgulhosa do meu amor.

_________________
Necasboy


Necas sorri e enquanto aplaude o tio responde à amiga Liz.

- Claro amiga! Foi mesmo!

_________________
Arauto_de_armas


As cornetas fizeram-se ouvir, e também sentir, pois todos os presentes eram percorridos por um pequeno arrepio sempre que em uníssono aqueles instrumentos de sopro soavam solenemente, uma vez mais e o Arauto tomou a palavra, anunciando:

- Sua Eminência, o Cardeal-Arcebispo de Braga Thegold Highlander, Primaz de Portugal.
Thegold


A Sua Eminência, ao ouvir o seu nome, levanta-se calmamente e quando caminha lentamente, observava animação e a emoção do povo português, ao ver que está próximo a o final da coroação e consagração, para saudarem a nova monarca.
Ao chegar a frente do palanque, dá indicação ao Capelão-Régio que lhe traga o livros das Virtudes.



-Damas e Cavalheiros de Portugal, estamos aqui hoje reunidos, sob o olhar de Jah, para coroar e consagrar uma nova Rainha que trará nova glória a este reino.

Este é sem dúvida um importante dia para o nosso Reino, pois a Rainha não serve simplesmente para ostentar o título, é a Rainha com conduz o Reino à prosperidade.



O Cardeal de Braga ao ver o Capelão-Régio a segurar o livro, abri-o e lê então um episódio da vida de Aristóteles.


Quote:
Num cinzento dia de Inverno, um discípulo, que havia chegado ao fim da sua aprendizagem, veio ao encontro de Aristóteles antes de o deixar.
O discípulo: “Caro mestre, agora que vou ser entregue a mim mesmo, há uma coisa que gostaria de saber.”
Aristóteles: “Escuto-te, augusto discípulo.”
O discípulo: “Formou-me nas artes da lógica e da ciência metafísica, mas nada me disse quanto à moral.”
Aristóteles: “O que dizes é verdade, meu amigo. É com efeito uma lacuna do meu ensino. Que queres saber exactamente? “
O discípulo: “É importante para um homem, creio eu, saber diferenciar o bem do mal, a fim de seguir as regras que o conduzem ao primeiro, e que permitem evitar o segundo.”
Aristóteles: “Certamente.”
O discípulo: “O que me conduz a uma simples pergunta. Mestre, o que é o bem?”
Aristóteles: “É um problema muito complexo e, ao mesmo tempo, de uma simplicidade límpida como o cristal. O bem, no seu princípio, é a perfeição da natureza do objecto, da sua substância."
O discípulo: “Mas porquê, caro mestre?”
Aristóteles: “Porque o bem final reside no divino, indubitavelmente. E para identificar o bem, é suficiente, por conseguinte, unir-se à análise da essência do divino. A substância do todo-poderoso é claramente pura e perfeita, o bem pode ser apenas a perfeição da substância, e, por conseguinte, da natureza de uma coisa. Compreendes? “
O discípulo: “Sim, mestre, compreendo.”
Aristóteles: “Ensinei-te, caro discípulo, que a natureza de uma coisa reside no seu destino, dado que o movimento revela a substância do objecto. Sabes por conseguinte qual é a natureza do homem, não sabes? “
O discípulo: “Certamente mestre. A natureza do homem é viver em colectividade, e esta colectividade toma o nome de povoação.”
Aristóteles: “Exactamente. O bem do homem, ou seja, o tender a realizar a perfeição da sua própria natureza, é por conseguinte uma vida dedicada a assegurar as condições da harmonia na povoação. Ora, o bem da povoação é todo aquele que participa no seu equilíbrio, dado que a natureza da colectividade é perpetuar-se. Assim, por conseguinte, podes constatar o bem do homem conduzindo ao bem da povoação. “
O discípulo: “É notável!”
Aristóteles: “Com efeito. Vê, o homem faz o bem apenas integrando-se plenamente na povoação, participando na organização, e fazendo qualquer seu possível para manter a harmonia.”
O discípulo: “Então, mestre, o homem de bem é por conseguinte o cidadão?”
Aristóteles: “Não foi isso que eu disse, caro discípulo. Um escravo pode ser um homem de bem, se tem consciência da sua própria natureza de homem, e que sabe satisfazer-se da sua condição, porque assim trabalha para a manutenção do equilíbrio da povoação. A organização é apenas a participação nas assembleias. “
O discípulo: “Obrigado mestre, as suas respostas satisfazem-me.”
Aristóteles: “Estou feliz, meu amigo.”
E Aristóteles nunca mais voltou a ver o seu discípulo que, de acordo com a lenda, viveu uma existência exemplar, inspirada pelos princípios da virtude.



-Como podem ver, este texto ensina-nos uma grande lição.

Ana Catarina de Monforte, tendes noção das responsabilidades que o cargo de Rainha traz?


_________________





Ana.cat
Ana Catarina tomou a palavra e disse solenemente, sem hesitar:

- Sim, tenho.
_________________
Thegold


O Cardeal-Arcebispo aproxima-se do monarca:

Ana de Monforte, estais disposto a prestar o juramento de livre vontade?

_________________
Ana.cat
Ana Catarina respirou fundo, como se estivesse a buscar forças dentro de si, sabia que tais palavras não poderiam ser pronunciadas de ânimo leve mas sim com sentimento de responsabilidade.

- Sim. Estou. - disse num tom frio, mas sério.
_________________
Thegold


-Antes de serdes coroada e consagrada Rainha, deveis jurar que fareis tudo o que estiver ao vosso alcance para governar o Reino de Portugal, mantendo a paz interna, defendendo-o dos inimigos, obstar a inquietude, e observar a justiça e a misericórdia.

Deveis jurar que ireis manter e proteger a sagrada religião de Aristóteles, religião oficial de Portugal, conservar e defender inviolavelmente a doutrina, a devoção, a disciplina bem como os privilégios canónicos do Clero.

Ana Catarina de Monforte , jurais cumprir com este compromisso?

_________________
Ana.cat
Chegara o momento mais solene para si, as mais importantes palavras seriam pronunciadas agora, diante dos representantes de Jah na terra, do seu Povo e da Nobreza, assim que tais palavras fossem expelidas estaria vinculada até à morte no seu cumprimento. Mas ela conhecia as suas responsabilidades e foi com naturalidade que proferiu o juramento:

- Eu, Ana Catarina de Monforte, juro pela minha honra, e que amaldiçoada seja se o contrário suceder, que farei tudo o que estiver ao meu alcance para governar o Reino de Portugal, como sua Rainha, com lealdade, mantendo a paz interna, defendendo-o dos seus inimigos, obstando a inquietude e observando a justiça e a misericórdia. Juro que irei defender e proteger a sagrada religião de Aristóteles, bem como a sua doutrina, a devoção, a disciplina e os privilégios canónicos do Clero.
_________________
Thegold


Na presença de Jah, dos representantes da Igreja, da Nobreza e dos súbditos Portugal aqui presentes, que vos admiram com respeito e obediência, irei aspergir sobre vós a Água Benta, que evoca o Sacramento do Baptismo, perdoa as faltas, afasta o Maligno e convida a saúde.

O Cardeal pega na Caldeirinha com Água Benta e no hissope...

Que o Senhor te abençoe e te guarde,

...mergulha o hissope na Caldeirinha...

Que o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e que de ti tenha misericórdia,

...e lança a água sob a cabeça inclinada de Ana três vezes...

Que o Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz.

O Cardeal pousa o hissope no altar e faz sinal para que sejam trazidas as joias reais.

_________________
Pagem_do_cardeal


O pagem aproxima-se do trono trazendo as jóias numa almofada de veludo vermelha dispondo-as aos clérigos
Anne_laura


Anne levanta-se para tentar ver a coroação da Rainha

_________________
Martinho



O aprendiz-de-trovador se encontrava em um ânimo que ultrapassava aquela primeira vez quando se apresentara em público ao lado do mestre, certamente cousa de monta, como qualquer outra pessoa comum a ter seu próprio marco pessoal d’algo durante sua vida, com suas escolhas.
Mas como se bem sabia, há acontecimentos que ultrapassam a própria existência como em um dado instante que se fizesse apenas a sensação de pertença, não de outras quaisquer singulares a variar de espírito para espírito: o jovem Martinho extasiava-se ao ver cerimônia real, “cousas reais” e aquela pompa mui típica, que não poderia ser diferente; “estar ali” dava-lhe realmente aquela significação que abarca a todos de quando em quando, em reunião larga de pessoas destinadas somente a uma causa em um instante e lugar.

Sentia-se um tanto irrequieto, por outro lado, acerca de questões de seus estudos e dedicação, porque não se achava tão à vontade para composição, mas somente em acompanhar (finalmente) Aristarco com as cantigas, ora a batucar a pandeireta, ora a dedilhar o alaúde mourisco enquanto aquel’ outro apenas cantava (afinal, às vezes é preciso dar descanso para as mãos e confiar apenas à voz).
Seria tal evento de hoje, um outro tipo de marco para si?

O mestre-trovador dizia que isto não importava realmente porque estava mais no plano de consequência e não da causa, mas sim a se atinar quanto à disposição d’alma em que o homem (no caso, um trovador) se deveria esmerar, porque no âmbito humano há sempre que d’algo buscar e de preferência que fosse a virtude, inda que para Martinho o trovador lhe olhasse de soslaio e dissesse “mas quanto a ti, preocupa-te por enquanto por buscar mestrança com a arte da música; mais tarde, outras deverão ocupar-te maior parte do intelecto...”.
Não o entendia mui bem é verdade, mesmo por que ali estava para aprender música e congêneres, e era um tanto esquisito para si o aspecto do mestre se preocupar com sua “formação filosófica” também, exigindo afinco nas letras e pensamento em fragmentos d’alguns tratados daqueles povos antigos. O próprio Aristarco traduzia o grego para latim, em certas passagens que requeria que o aprendiz estudasse sobre.
Contudo, não era dia para “este tipo de preocupação”, é claro, conquanto mantivesse a “abertura” e a disposição d’alma que o mestre-trovador lhe apontava costumeiramente (e implicava às vezes, dependendo do ânimo).

Com aquel’ brilho de olhar de quem começa a mui se interessar pelo mundo, Martinho podia ouvir Sua Majestade e séquito, assim como o clérigo máximo, a trocarem palavras cerimoniais do rito (e felizmente os flamengos – com sua língua rudemente esquisita – a estarem calados durante o evento).
O mais interessante era poder ‘medir’ (ou tentar) as expressões envolta, com as feições pétreas d’uns a contrastar com as feições amistosas d’outros, algo que lhe fazia pensar naquelas tais “disposições d’alma” e afins...
Animou-se mais (se é que isto seria possível), quando o desenrolar quase estava por chegar ao momento mais importante; aguçou os ouvidos e coçou os olhos mais uma vez para nada lhe escapar ou falhar.


_________________
Nikeairii
No cimo de uma colina Nike observa atentamente e silenciosamente a cerimónia. Tinha dificuldade em andar e já não conseguia montar a cavalo, por isso decidiu ficar-se por ali a assistir.
_________________


"Levantemos os nossos emblemas e as nossas espadas flamejantes, iremos em frente sem nada temer."
1000faces


Matheus, o Grão-mestre Templário, e Primeiro-Marechal do reino, mativera-se em silêncio durante toda a cerimónia. Pensava para consigo que tinha uma fé enorme na nova rainha, e sabia que com o seu carisma e sabedoria conseguiria decerto fazer o reino dar passos em frente. Por ser ainda uma sua antiga amiga, e sua madrinha de casamento, Matheus sentia um orgulho pessoal ao vê-la ser coroada. Com um sorriso foi acompanhando toda a cerimónia.

_________________
Fé, honra e tradição. Eis os Templários!
See the RP information <<   <   1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8   >   >>
Copyright © JDWorks, Corbeaunoir & Elissa Ka | Update notes | Support us | 2008 - 2024
Special thanks to our amazing translators : Dunpeal (EN, PT), Eriti (IT), Azureus (FI)