Arauto.justas
No terreno arenoso estava tudo preparado para deixar entrar os cavaleiros do Grupo A do tão ansiado torneio de justas. Escudeiros e criados da corte andavam num vai e vem de pequenos (e não tão pequenos) encargos para garantir que nada fosse esquecido para este encontro que tinha tudo para ser memorável. Defrontavam-se dois cavaleiros oriundos do Sul do Reino: Carabranca de Setúbal, bem conhecido das lides políticas daquela região do Reino e Eudóxio Amaury de Faro Monforte, secretário real.
O arauto já estava devidamente colocado no terreno a aguardar a chegada dos cavaleiros que a qualquer momento fariam a sua entrada na liça. Quando finalmente achou apropriado esticou o braço e anunciou o primeiro cavaleiro.
- Em defesa da sua própria honra, o cavaleiro Carabranca de Setúbal, sem ascendência conhecida, identificado com as armas da sua proveniência, de azur, com um castelo de argent aberto e iluminado de purpure sobre um contra-chefe de cinco faixas ondadas, três de argent e duas de vert, sendo estas últimas carregadas de três peixes de argent cada uma; dois barcos de sable junto à porta do castelo, mastreados e encordoados também de sable com velas apanhadas de argent; chefe de or carregado por uma vieira de purpure acompanhada por duas cruzes da ordem de Santiago no mesmo esmalte.
Virando-se para o lado oposto esticou novamente o braço e anunciou o outro cavaleiro:
- Em defesa da sua própria honra, o cavaleiro Eudóxio Amaury de Faro Monforte, da linhagem dos Faro e da Nobre Casa Monforte, identificado com as armas da sua linhagem, partidas, a primeira de gules com leão rampant de cauda bifurcada, linguado e unhado de argent; a segunda de or com uma aspa de gules, carregada de cinco escudetes de argent carregados de cinco escudetes de azur dispostos em cruz, os escudetes laterais deitados, cada escudete carrega cinco besantes de argent em aspa.
O arauto já estava devidamente colocado no terreno a aguardar a chegada dos cavaleiros que a qualquer momento fariam a sua entrada na liça. Quando finalmente achou apropriado esticou o braço e anunciou o primeiro cavaleiro.
- Em defesa da sua própria honra, o cavaleiro Carabranca de Setúbal, sem ascendência conhecida, identificado com as armas da sua proveniência, de azur, com um castelo de argent aberto e iluminado de purpure sobre um contra-chefe de cinco faixas ondadas, três de argent e duas de vert, sendo estas últimas carregadas de três peixes de argent cada uma; dois barcos de sable junto à porta do castelo, mastreados e encordoados também de sable com velas apanhadas de argent; chefe de or carregado por uma vieira de purpure acompanhada por duas cruzes da ordem de Santiago no mesmo esmalte.
Virando-se para o lado oposto esticou novamente o braço e anunciou o outro cavaleiro:
- Em defesa da sua própria honra, o cavaleiro Eudóxio Amaury de Faro Monforte, da linhagem dos Faro e da Nobre Casa Monforte, identificado com as armas da sua linhagem, partidas, a primeira de gules com leão rampant de cauda bifurcada, linguado e unhado de argent; a segunda de or com uma aspa de gules, carregada de cinco escudetes de argent carregados de cinco escudetes de azur dispostos em cruz, os escudetes laterais deitados, cada escudete carrega cinco besantes de argent em aspa.
Nota: a escolha dos armoriais a apresentar pelos cavaleiros já me deu uma dor de cabeça, alguns cavaleiros não têm armas pessoais, outros têm mas por vezes são incorrectas ou difíceis. Quando conseguir irei sempre por privilegiar as armas pessoais, mas quando estas sejam excessivamente elaboradas de descrição é provavel que opte pelas armas familiares. Quem não tiver nem armas pessoais nem familiares será identificado com as armas da sua povoação. Pedidos de alteração serão aceites mediante a apresentação da descrição heráldica das armas correctas (mwahahaha).