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Grupo B - R.1/C.1: John Rafael x Majarax

Arauto.justas
N'outra liça ali ao lado mais um combate era preparado ao pormenor, desta vez do grupo B que iria opor John Rafael Viana Lobo, Mestre-de-Armas do Reino, a Rudolfo "Majarax" Próspero, conhecido cidadão de Lamego.

O arauto tomou o seu lugar e anunciou o primeiro cavaleiro:


- Em defesa da sua própria honra, o cavaleiro John Rafael Viana Lobo, das Casas Viana e Lobo, identificado com as suas armas pessoais, de vert, semeado de flores-de-liz de or.

Virou-se e esticou o braço para anunciar o oponente do primeiro cavaleiro:

- Em defesa da sua própria honra, o cavaleiro Rudolfo "Majarax" Próspero, da linhagem dos Próspero, identificado com as armas da sua proveniência, de gules com um castelo de argent aberta e iluminada do campo, acompanhado de duas árvores de vert frutadas de or, tudo sobre um terrado de sua cor realçado de vert e de sable; em chefe um escudete de argent com uma cruz de azur acompanhado por um crescente de argent com as pontas voltadas ao centro e por uma estrela de cinco raios também de argent.


Nota: a escolha dos armoriais a apresentar pelos cavaleiros já me deu uma dor de cabeça, alguns cavaleiros não têm armas pessoais, outros têm mas por vezes são incorrectas ou difíceis. Quando conseguir irei sempre por privilegiar as armas pessoais, mas quando estas sejam excessivamente elaboradas de descrição é provavel que opte pelas armas familiares. Quem não tiver nem armas pessoais nem familiares será identificado com as armas da sua povoação. Pedidos de alteração serão aceites mediante a apresentação da descrição heráldica das armas correctas (mwahahaha).
Nota 2: Neste combate em particular optei por diferenciar o estatuto das famílias, as famílias de um dos cavaleiros são reconhecidas já a do outro cavaleiro não o é, distinguirei igualmente quando se tratarem de famílias nobres.
Majarax
Uma voz voou aos seus ouvidos:

- Em defesa da sua própria honra, o cavaleiro Rudolfo "Majarax" Próspero, da linhagem dos Próspero...


O cavaleiro de Lamego é tomado de uma súbita emoção e sente o sangue ferver em suas veias. Monta em seu corcel e entra radiante na arena de justas. Desfila em seu cavalo amarelo acenando para a vibrante multidão da bancada e para os diletos espectadores bem instalados no camarote.

Segue para a sua posição e aguarda ansiosamente a entrada de seu adversário. A euforia de Majarax era incalculável.
Vivian


Era um dia entusiasmante, as bancadas estavam cheias e havia bandeiras por todos os lados. Vivian estava sentada na primeira fileira de bancos, sendo os lugares mais próximos do campo de batalha. No entanto, embora gostasse de assistir às justas, naquele dia estava aflita, pois seu filho John Rafael iria pelejar pela primeira vez.

Sua mente agitada criava projeções das imagens do filho durante a luta; imaginava-o em cima de seu cavalo Tristan e, em um sinal, a galopar em direção ao oponente com sua armadura completa, porém reformada e mais simples. A lança em uma mão e o escudo na outra, simultaneamente segurando as rédeas que guiavam o eqüino. Pensava nas possibilidades do filho se machucar ou algo de mais grave acontecer. Sequer queria pensar nisso, mas era inevitável para seu coração de mãe.

- John Rafael Viana Lobo, das Casas Viana e Lobo...

Os pensamentos se interromperam naquele instante. A voz do arauto ecoou de tal forma que Vivian despertou e conseguiu ver a entrada do filho, que se dirigia até ela. O momento tinha chegado e junto com ele mais uma dose de nervosismo.

Quando John apontou a lança para a mãe, Vivian levantou-se do seu assento e debruçou-se sobre o pequeno muro de madeira para amarrar a prenda que trazia no pulso, a fim de que lhe desse boa sorte.

- Que Jah lhe abençoe, meu filho. Lute com honra e atenção, mas também tenha respeito por seu adversário, o Dom Majarax. Boa sorte!

Assim, já sentada, observava o decorrer daquela ronda, esperando que tudo corresse bem com seu filho.

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Johnrafael


Eduardo correu para dar o recado de John a Fllora. Foi tempo suficiente para John descer e beber um pouco de água. Estava nervoso e teve sede.



Com o peso da armadura, teve que subir em um banco para montar novamente em seu cavalo. Tristan era um cavalo tranquilo e não se incomodou, mesmo com John Rafael completamente armado. Adentrou à liça e dirigiu-se imediatamente as bancadas. As flores-de-lis cintilavam douradas sobre o campo verde de seu escudo, a capa esvoaçava, e após algum galope para aquecer os músculos do cavalo, Parou defronte a uma bela senhora de cabelos louros. Vivian trajava um elegante vestido. Com um pouco de dificuldade, devido ao peso, desceu e ajoelhou, beijando-lhe a mão.

-Senhora minha mãe, dá-me a honra?

- Que Jah lhe abençoe, meu filho. Lute com honra e atenção, mas também tenha respeito por seu adversário, o Dom Majarax. Boa sorte!

No instante que se seguiu, Vivian atou a fita de seda que trazia em seu pulso ao braço do filho, como seu favor, e silenciosamente pareceu abençoá-lo mais vezes enquanto ele levantava.

Montou novamente no cavalo, num impulso, e dirigiu-se a seu lugar. A lança de madeira verde tinha faixas douradas pintadas. A placa de peito brilhava esverdeada. Passasse muito tempo olhando, cegaria. O sol brilhava, mas não fazia tanto calor. Estava ameno e uma brisa corria preguiçosamente. Ajustou o elmo de cabeça de lobo na cabeça e aguardou o sinal do arauto para entrarem em combate. Os olhos se moviam rapidamente de um lado a outro. Sua mãe a observar, Majarax do lado oposto da liça, o Arauto que não se mexia. Que ansiedade.

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Arauto.justas
O arauto elevou o estandarte real bem alto da sua cabeça e quando a expectativa já tinha atingido o seu ponto largou-o com força e correu para fora do campo, e desta forma dar lugar aos verdadeiros protagonistas daquela tarde.
Os cavaleiros partiram em galope um contra o outro e quando o embate se deu o burburinho nervoso da audiência deu lugar a uma mistura de aplausos e apupos. Naquela primeira ronda pontuara o cavaleiro de armadura esmaltada, John Rafael somara os seus primeiros pontos, 3, ao acertar em cheio no escudo do seu adversário, contudo, sem que a sua lança se despedaçasse.
Majarax
Majarax se recompõe da primeira ronda. Com o auxílio de um escudeiro ajeita o escudo e a lança e retorna à posição inicial.
Johnrafael


Com um aceno, desceram as viseiras. O Estandarte Real subiu lentamente. Parecia que não subiria. John baixou a lança e viu que o outro fizera igual. Ao baixar do estandarte, John só via Majarax e seu escudo vermelho. Atiçou seu cavalo, que pôs-se a galope veloz.

Com Majarax se aproximando, John apontou a lança e TRUM! O escudo de Majarax fora acertado e tinha um ponto amassado bem no centro, onde o golpe entrara.

Mais algumas jardas para desacelerar o trote e John voltou, pelo mesmo lado da liça que correra. Levantando a viseira, olhou para a mãe e deu um sorriso de boca fechada, como um agradecimento. Ao voltar para seu canto, tirou o elmo e pediu o cantil a Eduardo. Tomou da água e jogou de volta.

-Uma! Uma a mais e hei de ter a primeira vitória!

Eduardo estava eufórico:

-Sinhôôô! O Sinhô acertou! ACERTOU!


-Não venci, Eduardo, tenho de estilhaçar a lança. Mas se eu acertar mais uma como esta, acho que vais ter de me arranjar uma lança nova.


Pegou novamente o elmo e levou a cabeça. Sorriu para a mãe, por quem lutava e a quem queria orgulhar.Pegou no focinho do lobo que fazia as vezes de viseira e desceu, ouvindo o aço bater. Pegou novamente a lança da mão de Eduardo e estava pronto para a segunda volta.

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Arauto.justas
O arauto colocou-se no seu lugar para o reatamento do combate, esta ronda iria determinar com certeza o desfecho do confronto.
Novamente no seu lugar, o arauto ergueu o estandarte real e baixou-o de seguida num único movimento, bem treinado.
De imediato os cavaleiros puseram-se a galope um contra o outro e em poucos segundos se desfez a expectativa, o cavaleiro de Lamego conseguira dar a volta à situação e atingira o escudo do seu adversário, atingindo desta forma 3 preciosos pontos que lhe davam acesso a uma terceira ronda de desempate.
Majarax
O cavaleiro de Lamego se preparava para vencer. O arauto ergueu o estandarde real e baixou-o em um ágil movimento.

Imediatamente fecha a viseira do elmo e segura sua lança com toda sua força. Avança em seu corcel a toda velocidade olhando fixamente para o escudo de seu adversário. Dom John aproximava-se rapidamente, com toda sua força Majarax atinge o centro do escudo verde de seu antagonista.

Se afasta rapidamente e desce do corcel para se recompor.
Johnrafael


Lá foi John novamente, em direção a Majarax. A lança fazia pontaria, mais um pouquinho e acertaria. Mas antes disso, sentiu o impacto contra seu escudo. Havia sido atingido, e sua lança acabou passando a poucas polegadas do escudo de seu oponente. Voltou rapidamente ao seu lado da liça, chateado por ter sido derrotado na segunda volta. Mas definitivamente aquela fora mais uma vitória do lamecense que uma derrota do tripeiro.

Voltou ao seu lugar e desceu imediatamente do cavalo, para arrumar seu escudo. Bateu com 0 martelo contra o lado interno do escudo, na altura do amassado, tornando-o novamente ao formato natural. Concluído isto, passou a aguardar o sinal do arauto para o desempate.

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Arauto.justas
Esta era a ronda decisiva. O arauto fitou os dois cavaleiros alternadamente enquanto aqueles se posicionavam para o último embate.
Quando chegou a sua vez, repetiu aquele gesto que tantas vezes tinha feito nos últimos tempos... elevou o estandarte e deixou-o cair até lhe roçar os pés.
Os cavaleiros partiram em galope um contra o outro e escassos segundos depois estava finalmente encontrado o vencedor daquele primeiro combate: John Rafael, atingira o escudo do adversário e acrescentava mais 3 pontos à sua pontuação.
Johnrafael


Ao sinal do Arauto, voltou a montar e se armou de Elmo e Lança. Quando teve a visão do estandarte descendo, segurou a lança sob o braço com tanta força que sentiu que não a soltaria por nada nesse mundo. E assim foi até as 10 primeiras jardas. Os olhos fixos no escudo vermelho do lamecense, mas e sua lança? Não parecia tão firme. Num átimo, já estavam lado a lado, e o braço de John projetou-se para a frente, num movimento para empurrar todo o peso da lança contra o escudo. O peso foi, entretanto encontrou resistência, fazendo o braço voltar, e um estrondo metálico ecoar em todos os lados da liça. Era o objetivo. Era o escudo de Majarax. Travando as rédeas do garrano, foi até o fim da liça, desacelerando o galope enquanto o pensamento dizia em sua mente "acertei, acertei... venci... VENCI!". Levantou a lança onde tinha ainda a prenda de sua mãe. a delicada fita carmesim balançava ao sabor do vento. Cavalgou, triunfante, de volta ao seu lado da liça. Atirou o elmo de lobo ao escudeiro Eduardo, que não se continha, e pulava de alegria, gritando qualquer coisa como "Lisan, Lisan, Lisan".

-Que é isso menino?

-Ouvi um sinhor ali falano que o sinhor era Lisan e o outro era Rugê.

Logo John entendeu que ele se referia vagamente às armas. Ele era o Liseno, devido as flores-de-lis, e Majarax o Vermelho, devido ao seu escudo cor de sangue. Mas isso era assunto pequeno. John desmontou de seu cavalo. Seguiu a passos largos e felizes, a chacoalhar todo o aço de sua armadura, em direção à senhora sua mãe. A quem saudou com uma longa vénia e um sorriso bem aberto, e em seguida se encaminhou ao centro da Liça, para cumprimentar seu oponente.

-Dom Majarax, Esplêndido combate. Espero no futuro não ter de repeti-lo, a não ser que eu vença uma vez mais. Estiveste muito bem. Tive medo de ir para o chão.

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Majarax
O cavaleiro derrotado desce da montaria e aguarda o seu adversário no centro da arena:

- Olá Dom John, foi um imenso prazer! Lutaste muito bem, embora eu acredite que na próxima não terás tanta sorte! - gracejou Majarax
Arauto.justas
Terminadas as 3 rondas, o arauto virou-se então para a tribuna real e dirigiu-se à rainha, dizendo:

- Vossa Majestade, reconheceis este resultado como verdadeiro, limpo e conforme os antigos ideais de cavalaria?
Ana.cat
A rainha levantou-se e encarou os dois cavaleiros. Podia perceber pelas suas faces que o cansaço e o calor debaixo de todo aquele ferro lhes estava a fazer alguma mossa, por isso apressou-se a sentenciar o resultado para não os castigar mais debaixo daquele sol abrasador:

- Antes de mais os meus parabéns a ambos, portaram-se dignamente, honraram as vossas origens e este povo só poderá estar orgulhoso de vós. No entanto só poderá haver um vencedor, corroboro as pontuações dadas pelos arautos e declaro vencedor o cavaleiro John Rafael com 6 pontos obtidos de forma limpa.
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