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Grupo G - R.1/C.2: Arcturis x Necasboy

Arauto.justas
Numa das liças de treino um novo combate estava prestes a iniciar-se, iria ter como oponentes Arcturis Highlander e Necasboy Camões.

O arauto tomou o seu lugar perpendicular ao terreno e anunciou o primeiro cavaleiro:


- Em defesa da sua honra, o cavaleiro Arcturis Highlander, da linhagem dos Highlander, e identificado com as armas da sua proveniência, de azur, ponte de três arcos de argent, movente dos flancos, lavrada de sable, saínte de um contra-chefe ondado de argent e azur; em chefe, escudo de argent carregado de cinco escudetes de azur postos em cruz, carregado cada um de cinco besantes de argent e com uma bordadura de gules carregada de sete castelos de or, acompanhada de duas chaves de or, estando a da dextra volvida em cortesia.

Indicando o outro cavaleiro, acrescentou:

- Em defesa da sua honra, o cavaleiro Necasboy Camões, da Nobre Casa Camões e identificada com as suas armas pessoais, terciado em pala; 1º e 3º de or, 2º de gules; sobre tudo um cacho de uvas da sua cor.


Nota: a escolha dos armoriais a apresentar pelos cavaleiros já me deu uma dor de cabeça, alguns cavaleiros não têm armas pessoais, outros têm mas por vezes são incorrectas ou difíceis de descrever. Quando conseguir irei sempre privilegiar as armas pessoais, mas quando estas sejam excessivamente elaboradas é provavel que opte pelas armas familiares. Quem não tiver nem armas pessoais nem familiares será identificado com as armas da sua povoação. Pedidos de alteração serão aceites mediante a apresentação da descrição heráldica das armas correctas (mwahahaha).
Nota 2: vou começar a fazer "copy-paste" do RP inicial senão não saio daqui nunca...
Necasboy


Necasboy ao ouvir o seu nome inspira fundo, agarra as rédeas do seu cavalo, termina de ouvir a descrição do seu brasão e então monta o cavalo e vai para junto do arauto. Enquanto se dirigia para lá, acenava à multidão que continuava a entrar nas bancadas. Chegando junto do arauto fica virado para a bancada onde SMR Ana Catarina estava. Retira o elmo que o guarda de baixo do braço esquerdo e coloca a sua mão direita no peito fazendo depois uma vénia a Sua Majestade.

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Arcturis


Arcturis era um novato nestas lides das justas. Ouvindo o Arauto proferir o seu nome, enche-se de coragem e dirige-se para junto do seu adversário - D. Necasboy Camões -, colocando-se lado a lado, voltado para SMR Ana Catarina de Monforte.

As suas mãos suavam... manejava bem a espada e dominava a arte de cavalgar, mas um torneio de justas era algo pelo qual nunca tinha passado.
O público em extase dara-lhe alguma confiança. Afinal de contas, Chaves raramente se encontrava representada nestas lides, ainda para mais, com o peso da herança Highlander.
Quereria certamente fazer boa figura e não deixar mal aqueles que o apoiariam. Respeitaria o adversário, mas iria bater-se de forma valorosa.

Dá uma última golfada de ar empoirado e, enquanto afaga a crina do seu cavalo, aguarda as palavras do Arauto dando início do duelo.

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Arcturis Highlander
Arauto.justas
O arauto já estava posicionado, direito como um poste, a segurar o estandarte real com uma mão, prestes a levar a outra ao cabo para dar o sinal. Faltava só que os cavaleiros se alinhassem nos seus lugares.
Quando tal se sucedeu o arauto levantou bem alto o estandarte com as duas mãos e deixou-o cair, nem foi preciso fazer força... o peso da bandeira de lã fez-lhe o serviço e daí a segundos já os cavaleiros cavalgavam um contra o outro a grande velocidade.
Prevendo que algo ia acabar mal, o arauto correu para junto da cerca das bancadas e daí assistiu a tudo em posição privilegiada. Mesmo à sua frente viu o Barão de Nelas atingir certeiro o seu adversário, este aparentemente não se terá equilibrado no cavalo e caiu com algum estrondo (metálico) no chão de areia. De imediato acorreu-lhe o seu escudeiro, o arauto como não estava ao serviço de D. Arcturis Highlander nem sequer lhe era permitido falar com os cavaleiros em virtude do estatuto neutral que tradicionalmente os arautos tinham, ficou no seu sitio a observar a cena. D. Necasboy acabara de ganhar uma grande vantagem, 10 pontos que praticamente lhe asseguravam a vitória deste combate.
Necasboy


Necasboy fecha a viseira do elmo e ao ver o estandarte tocar o solo dá sinal com as esporas à sua montada para avançar, ganha muita velocidade pois só assim consegue atingir o adversário com mais força, esta sua estratégia pode fazer com que não seja tão certeiro pois não tem tanto tempo para fazer pontaria, mas se acertar no adversário sem ele ser tocado, a pancada será com muito mais força.

As lanças estavam a menos de um metro de se cruzarem, Necas dá outro toque com a espora no seu cavalo para que ele corra ainda mais depressa. Em menos de um segundo iria saber se tinha pontuado ou não.

As pontas das lanças tocaram-se e ouviu-se um som metálico, à medida que as lanças roçavam uma na outra a estabilidade piorou, era mais difícil ainda fazer pontaria.

Necas respirou fundo, algo que era realmente difícil com todo o peso da armadura reforçada e ainda do escudo e da lança. Necas sente um impacto, tinha atingido o adversário. Não conseguiu ver se acertou no escudo ou se na armadura, mas sentiu que tinha acertado e que não tinha sido atingido.

Começou a travar a sua montada até que ela parou na zona em que D. Arcturis tinha iniciado, deixou a poeira pousar pois com a corrida dos dois cavalos estava envolto em uma nuvem de poeira.

Começou a conseguir ver. Via o cavalo de D. Arcturis um pouco mais à frente e o seu cavaleiro no chão já com o seu fiel escudeiro perto dele.

Necas vê seu próprio escudeiro do outro lado da arena aos pulos e a levantar os braços em sinal de vitória e sorriu por ver que tinha um jovem e fiel escudeiro a seu lado. Iria ser recompensado. Necas não perdeu mais tempo e cavalga até o local onde o seu adversário se encontrava. Levanta a viseira do elmo, destapando completamente a sua cara e aborda-o:

- D. Arcturis está bem? Precisa de ajuda?

Necasboy espera, preocupado, uma resposta do seu oponente.

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Diogo_de_boitaca


Diogo vê o seu cavaleiro D. Necasboy iniciar a justa e adopta uma postura com os punhos cerrados e ligeiramente inclinado para a frente e com as pernas semi-flectidas, espera ansiosamente pelo embate para saber se irá comemorar ou se irá ter que correr para junto do seu cavaleiro para o ajudar.

Ouve-se um "estrondoso" silêncio nas bancadas, só se ouve os cavalos a galope e as armaduras e o escudo a estremecerem com os solavancos à medida que os cavalos se movem.

Dá-se o choque. Diogo prepara-se para correr caso D. Necas seja ferido.

Muita poeira. Mas vê o vulto de um cavaleiro a cair do cavalo. Concentra-se mais e vê que não foi o seu cavaleiro. Foi D. Arcturis pois D. Necas continuava em cima do seu cavalo, continuando a formar uma muralha de poeira à sua passagem.

Uma sensação de alívio percorreu o jovem escudeiro. Pulou de alegria com os braços erguidos.

- Ufa... Já não vou ter que reparar a armadura!! Óptimo!! Mas ainda falta pelo menos mais uma ronda... espero que corra tudo bem e que não seja obrigado a passar o resto do dia na forja!! Ai ai... Espero que não! E será bom sinal, sinal que o Barão não se aleija... mas principalmente que vou poder ficar com a tarde mais folgada, só a ver se ele precisa de alguma coisa, mas livro-me do calor e do suor da forja... e pode ser que possa dar uma escapadela por aí para ver se vejo alguma beldade com quem possa travar conhecimentos. - pensava o jovem escudeiro e ferreiro do Barão quando de súbito lembrou-se - Mas será que a lança ficou intacta? Será que terei de substituir a lança?

Diogo ficou atento ao seu cavaleiro para ver se ele olhava para si e se fazia algum sinal para pedir uma nova lança ou se a que tinha estava em condições.

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Arcturis


Transtornado e ainda tonto com a queda, Arcturis chama o seu escudeiro para o ajudar a erguer-se.

- Caramba, mas que tombo! Como foi isto acontecer??!! D. Necasboy, obrigado pela atenção, estou bem. Um pouco tonto, mas inteiro!
- diz, enquanto pede ao escudeiro para que fosse buscar um pouco de água fresca.

- Vai, rápido, logo logo teremos uma nova ronda e não quero de forma alguma que isto se repita! Mas que erro de amador!

O público estava eufórico, gritando pelo cavaleiro adversário. Na verdade, tinha sido um estocada de grande mestria, aproveitando-se de um momento de distracção do iniciante Arcturis.

Tendo apreendido já o que teria ocorrido mal, aproveita para dar uma cenoura à sua montada, que também havia ficado abalado pela violencia do embate da lança.


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Arcturis Highlander
Necasboy


Necasboy sorri ao seu oponente e cumprimenta-o dando uma palmada suave no seu ombro.

- Esta ronda que se segue irá correr melhor! Agora tenho que ir ter com o meu escudeiro... Boa sorte!

Nisto cavalga até junto de Diogo de Boitaca.

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Diogo_de_boitaca


Diogo de Boitaca vê o Barão chegar à sua beira e pergunta-lhe.

- Está tudo bem consigo? A lança está em bom estado, senhor?

- Sim está tudo bem! Dá-me só um pouco de água para beber. Depois de terminar terás que polir a armadura e escovar o cavalo.

- Sim, senhor.

Enquanto vai buscar a água pensa:


- Se ele dissesse toma lá uns cruzados, tira o resto de dia de folga e vai aproveitar a tua juventude... Bem nesse caso... pensaria que tinha sido ele a cair do cavalo e a bater com a cabeça. Só me dá trabalho!! Incrível.

Necasboy bebe a água, baixa a viseira do elmo e segue para o perto da cerca pronto para o inicio da segunda ronda.

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Arauto.justas
O arauto posicionou-se, apesar de habitualmente o cavaleiro desmontado perder automaticamente o combate, pelo menos assim era nas justas convencionais, cada torneio tinha as suas próprias regras e neste caso era sempre necessário fazer duas rondas. Então o arauto elevou o estandarte acima da sua cabeça e num só movimento deixou-o descair até tocar no chão.
Os cavaleiros começaram a galopar um contra o outro a grande velocidade e o arauto só teve mesmo tempo de fugir. Por sorte ainda conseguiu ver o toque do Barão de Nelas no escudo do cidadão flaviense, toque esse que garantia mais 3 pontos a somar aos primeiros 10 arrecadados na primeira ronda pelo seu opositor.
O arauto então virou-se para a tribuna real e com grande solenidade fez a pergunta protocolar:


- Vossa Majestade, reconheceis este resultado como verdadeiro, limpo e conforme os antigos ideais de cavalaria?
Necasboy


Necasboy ao ver o estandarte cair, cavalgou o mais rápido que pôde. Quando estava quase a alcançar com a lança o corpo do adversário faz novamente o mesmo gesto que anteriormente, mas desta vez Arcturis sabiamente já estava à espera que o golpe fosse feito desta maneira e desviou o corpo, Necas que puerilmente à espera de ter êxito no ataque tinha baixado a guarda e por milimetros que a lança de Arcturis não lhe acerta na barriga, golpe esse que certamente o iria atirar do seu cavalo. No entanto, ouve um som metálico e uma pequena resistência da lança em continuar o seu movimento, no meio daquele ataque e daquele susto, por pura sorte tinha acertado no escudo adversário. Necasboy continuou a cavalgar até ao final da arena, até ao sitio onde o seu oponente tinha iniciado, puxando as rédeas travando progressivamente o seu cavalo até este parar completamente.

É nesse momento que ouve o Arauto fazer a pergunta:

- Vossa Majestade, reconheceis este resultado como verdadeiro, limpo e conforme os antigos ideais de cavalaria?

Necas vira-se para a bancada onde SAR estava, tira o elmo e coloca-o debaixo do seu braço. As suas pernas e os seus braços estavam a tremer, não por receio da resposta de Sua Majestade, mas por causa daquela última ronda que quase o tinha atirado ao chão e que só por muita sorte tinha pontuado. Para as rondas seguintes teria de ter mais cuidado e não podia ser tão previsível. Teria de pensar bem o que irá fazer com antecedência, pois estava visto que não era em 10 segundos, enquanto cavalgava em direcção ao adversário, que tinha tempo de preparar o seu ataque e a sua defesa. Necas afaga o pescoço do seu cavalo, afinal metade da sua possível vitória foi da sua montada.

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Ana.cat
Ana Catarina levantou-se solenemente e encarou os dois cavaleiros lá em baixo, na liça. Tinha sido um grande combate - pensara ela entusiasmada - ambos os cavaleiros tinham dado o seu melhor, mas um deles elevara-se muito acima na sua prestação.

- Meus senhores, eis-vos grandes cavaleiros, dignos das vossas insígnias e esporas - dirigiu-se ao Barão de Nelas - Dom Necasboy, a sua prestação encheu-nos o olho, os meus parabéns! É o merecido vencedor deste combate!
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Necasboy


Necas ouve as palavras de Sua Majestade e sorri.

- Muito obrigado Vossa Majestade, ainda bem que gostou da nossa peleja, que estivemos à altura para vos animar, a vós e a todos os que aqui estão. Foi um grande combate.

Necas faz uma vénia a Sua Majestade e dirige-se, ainda montado no seu cavalo, para junto do seu valoroso adversário.

- Caro Arcturis! Foi um prazer disputar este duelo consigo. Se algum dia o nosso Reino entrar em guerra, não terei qualquer medo em lutar lado a lado consigo, saberei que a minha retaguarda estará bem protegida por si. Boa sorte para os seus proximos duelos!

Necas cumprimenta-o e despedem-se

Necas vai para junto do seu escudeiro e manda a lança para os braços do seu escudeiro Diogo, que devido aos seus 14 anos mal feitos tinha dificuldade em manter a pesada e longa lança direita, e diz:

- Vê se está em condições para os próximos duelos e quero que me prepares algo para comer! Já irei ter contigo à tenda para que me tires a armadura.

- Sim senhor!

Nisto, Necas coloca o elmo na cabeça e com a espora espicaça a sua montada. A galope, de espada e escudo erguidos dá uma volta à liça em agradecimento ao público que ali se tinha juntado para os ver lutar. Cavalga o mais depressa que consegue para gáudio do público. Terminando a volta guarda a sua espada na bainha e acenando para o público sai da liça em direcção à sua tenda esperando pelo próximo adversário.

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