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The second 'pugna' in The Royal Jousting: Aristarchus against Baron of Fornelos.

[Justas] Grupo D - R.2/C.2: Aristarco x Shyido - [C]

--Arauto.justas
Contiguo à liça principal estava montada um terreno mais pequeno e de bancadas com possibilidade de albergar menos pessoas. Aqueles terrenos secundários estavam destinados não só ao treino físico dos cavaleiros antes de entrarem em campo a valer mas também aos combates da fase de grupos, numerosos combates que um só campo não conseguiria suportar.
Neste campo iriam-se opor do grupo D os cavaleiros Aristarcus Lem e Shyido von Elric.

O arauto tomou o seu lugar perpendicular ao terreno e anunciou o primeiro cavaleiro (desta vez não se enganou na descrição das armas, não fosse levar mais açoites!):


]- Em defesa da sua própria honra, o cavaleiro Aristarcus Lem, da linhagem dos Lem ou Leme, e identificado com as armas da sua ascendência, de argent, com três merletas de sable.

Virando-se para o lado oposto esticou novamente o braço e anunciou o cavaleiro:

- Em defesa da sua própria honra, o cavaleiro Shyido von Elric, de ascendência desconhecida, identificado com as armas da sua proveniência, de azur com um castelo de or, constituído por um muro ameado e flanqueado por duas torres ameadas, abertas e iluminadas de vert, assentes num mar de cinco faixas ondadas de, sendo três de argent e duas de vert sobre a porta e assente numa mísula de or, a imagem da Virgem com diadema sobre a cabeça, segurando o manto, tendo o Menino Jesus ao colo, vestidos de vermelho com manto azur, acompanhado lateralmente e superiormente por um resplendor que se apoia nas ameias do muro. Em chefe dois escudos de Portugal antigo.
Shyido


Acompanhado por Alphonse, seu escudeiro, Shyido se prepara para o combate, montando em seu cavalo e se armando, observando seu oponente, lembra vagamente das passagens que ele fez pelo porto e faz um sorriso singelo pouco antes de seu rosto sumir dentro do elmo que seu escudeiro o ajudava a colocar

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Dom Shyido Von Elric - Barão de Fornelos

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Aristarco



Eis então outro grande desafio para fazer (ou melhor, tentar) oposição, uma oposição por resistência novamente, quem sabe ser agraciado com um golpe de sorte, também não se podia abrir mão de si mesmo na situação: o cavaleiro d’O Porto lhe traria outra não menos dura refrega tal qual acontecera no primeiro enfrentamento.

O arauto anunciou, enquanto Aristarco já se encontrava no seu flanco à espera.
Naquele pequeno espaço de tempo, pela viseira gradeada de seu elmo, notava mais uma vez o céu azul, naquela paz que se daria lá encima (ao menos assim imaginava), enquanto cá os homens se apoquentavam com “suas cousinhas inquietas”, seus modos usualmente atribulados de viver, seus fardos, suas guerras e por que não, suas tabernas em festa, seu descanso e precisamente ali, “seus torneios”.

Suspirou, inevitavelmente, diante o inevitável em que se propusera fazer, “suas cousas de peleja”; os homens e suas demandas dotadas de mui significados, aquele outro debaixo d’armadura lá pensava.

Entretanto o pensamento cedeu rápido: rogou para si mais uma vez que a natureza não lhe desfavorecesse em condição de disputa, porque enfrentar aquele combatente certamente com experiência mui acima, estaria um pouco além de suas forças e habilidade. Mesmo por que suas experiências eram maiores com assuntos de penas, tinteiros, pergaminhos, cordas dedilhadas tendo voz por companheira, a tomarem forma por rimas e cantigas, e alguns estudos.
E ao fim era aquilo mesmo que mui se apregoava, porque importava dignificar a própria cavalaria, naquela comemoração d’Aclamação.

Foi ter-se diretamente à bancada onde se encontrava Sua Majestade, a Rainha de Portugal, para cumprimentá-la novamente com a tradicional saudação da cavalaria, da apresentação do olhar humano a romper com toda aquela couraça de metal que lhe cobria completamente o corpo.
E não menos, também a cumprimentar seu opositor já ali tão próximo.

Independentemente de qualquer desfecho, o espírito já se habituara um tanto àquela toada excitante do enfrentamento, já havia passado aquela sensação de inquietação de instante antecedente d’outrora, dando lugar a um ensejo de que o desenlace dos acontecimentos se realizasse por si mesmo.
Pois assim é que teria que ser e não d’outro modo.

Repentinamente (e curiosamente) lhe passou ao intelecto a ideia de que nem talvez ao imenso céu azul houvesse tanta paz, porque ali mesmo se dava a luta pela vida, entre presas e caçadores, quando não a instabilidade da intempérie, ora bem, ora mau humorada n'alguma estação.
Talvez não existisse lugar neste velho mundo, seja para homens ou não, para a contínua paz e a concórdia benfazeja.
Ou algo que durasse tanto tempo, se não a própria adversidade que já implicava a vida, em seus contrários que se alternavam no fluxo ou vagas do tempo e lugar...

Assim mesmo, olhar para o céu, serenava mui inquietações, algo que acontecia aos homens em suas curtas vidas.
Respirou profundamente; porque nem todo o apetrecho de metal pode apertar o cavaleiro, mas também sua alma, enfim...


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| Scholar: humanist thinker | Minstrel of al-Gharb al-Ândalus | Flemish-breton of Iberia: al-Musta'rib |
--Arauto.justas
O arauto recuou alguns passos para que não fosse apanhado no turbilhão de pó e cascos.
Quando os cavaleiros se posicionaram nas extremidades opostas da liça ergueu o estandarte real e baixou-o num só movimento. Os cavaleiros puseram-se em galope um contra o outro e quando o embate das lanças de ambos se mostrou eminente o arauto recuou. Mesmo assim manteve-se atento e percebeu que uma das lanças se partira, fora o cavaleiro portuense, Shyido von Elric que pontuara os seus 5 primeiros pontos ao fazer pontaria certeira no escudo do trovador setubalense, ao ponto de ter estilhaçado a sua própria lança contra aquele.
Shyido


Os fim da primeira ronda, o escudeiro Alphonse corre para ajudar Dom Shyido a se preparar, não demora muito e ele providencia uma nova lança para o Cavaleiro, logo então Dom Shyido novamente se prepara para o duelo que está prestes a recomeçar.

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Dom Shyido Von Elric - Barão de Fornelos

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--Arauto.justas
O arauto posicionou-se para a segunda e quiçá decisiva ronda. Quando os cavaleiros o seguiram e se colocaram nos extremos da liça ele deu finalmente o sinal e os duelantes galoparam na direcção um do outro em grande velocidade, deixando nuvens de poeira atrás de si.
E após um compasso de espera e aflição para alguns dos espectadores os cavaleiros finalmente se encontraram e foi audível um ruído metálico, o cavaleiro portuense fora bem sucedido e atingira o adversário no seu escudo, obtendo daquela forma mais 3 pontos e a vitória no combate!
O arauto, perante tal resultado, virou-se para a tribuna real e perguntou:


- Vossa majestade reconheceis este resultado como sendo limpo e verdadeiro à luz dos antigos e nobres preceitos da arte da cavalaria?
Ana.cat
Ana Catarina encaminhou-se lentamente até à borda da tribuna e disse:

- Podem ambos estar orgulhosos da vossa prestação, haveis representado com honra e coragem as vossas armas! Mas só pode haver um vencedor declarado, já que ambos sois vencedores, e esse é D. Shyido von Elric! Parabéns.
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Med pa varvin-me kreiz ar Brezel, interit me e douar santel | Mas se morrer em combate, que me enterrem numa terra bendita
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