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[RP] [Justas] I Torneio Real de Justas - Tendas dos Cavaleiros

Henrique


Johnny chegou montado no cavalo, junto com o seu escudeiro que guiava uma carroça cheia de coisas. Parou diante de um espaço vazio, analisou-o e decidiu ali montar a sua tenda. Deu instruções a Júlio e enquanto este a levantava, foi dar uma volta para conhecer o local e cumprimentar os conhecidos.
Hermenegildo


- Pai eterno! Ocê qué qui a menina Anne entre nesse troço?! - Oh que vergonha sentia. Hermenegildo sentia que iria desapontar a menina Anne e ela não lhe pagaria o soldo. Ai ai ai Jah do Céu o que faria agora? Não podia voltar para casa sem os prometidos cruzados. - Ocê pode buscar água fresca no poço que tem ali atrás, é pertinho. Busca a água que eu monto isso aqui!

Envergonhado, mobilizou-se imediatamente. Pegou num balde, ainda preso à burra, e caminhou na direcção indicada. - Agora tenho de fazer isto bem. É só ir buscar água. - disse para si próprio.

Ao ver o poço perto da tenda de Alberto Barreto, Hermenegildo aproxima-se com cortesia.

- Desculpe senhor. Hermenegildo, fiel servidor - apresentou-se a tremer com o chapéu numa mão, o balde noutra, e com as costas curvadas até onde podia - Poderia vossa senhoria dispensar-me um baldinho de água desse poço? A menina Sousa Coutinho precisa de um pouco para se refrescar depois do seu duelo.


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Alberto.barreto
As duas carroça entretanto tinham chegado com todos os materiais necessários para montar as tendas. Uma delas era puxada por um velho garrano cinza, já o outro era castanho e parecia cego de um olho. "Não posso ser visto junto destas duas bestas! Olhai para elas... quem teve a infeliz ideia de as trazer para este campo?!", perguntou-se irado com a presença daqueles animais de trabalho.

- Comecem pelo pavilhão da Senhora, limpem o terreno de todas as pedras e gravetos que encontrarem, depois espalhem areia e só então é que montam a estrutura da tenda. Quero a saída virada nesta direcção - indicou com os dois braços esticados na direcção da sombra providenciada pelas árvores - Quando concluírem isso trataremos da minha tenda! - exclamou com particular entoação nas palavras "minha tenda".

O escudeiro afastou-se do local para não ser confundido com os criados e examinou o conteúdo da segunda carroça. Tinha tudo o que era necessário para hospedar com conforto os mais dignos senhores do Reino. Mobiliário, peles, tapetes, armas, unguentos e até alguma decoração... afinal era uma dama que ali iria estar! As suas coisas também ali estavam, muito mais simples obviamente, apenas o essencial para poder acampar com a dignidade que o seu estatuto exigia.
Quando terminou a vistoria teve a sensação de que estava a ser observado, discretamente olhou na direcção da espalhafatosa tenda verde com flores de liz... nada viu de anormal, a não ser um escudeiro de trajos simples a vir ter consigo.


- Desculpe senhor. Hermenegildo, fiel servidor - apresentou-se o homem, aparentemente receoso de algo, o Barreto quis acreditar que era a imponência da sua pessoa que ele temia - Poderia vossa senhoria dispensar-me um baldinho de água desse poço? A menina Sousa Coutinho precisa de um pouco para se refrescar depois do seu duelo.

O Barreto deu-se à cortesia de lhe dirigir um sorriso modesto, algo raro no jovem prepotente.

- Esteja à vontade senhor, julgo que temos água que chegue para todos os cavaleiros deste acampamento - disse num tom que transparecia uma manifesta indiferença sobre os intentos do escudeiro da jovem Sousa Coutinho - Menos para ele... - semicerrou os olhos na direcção da tenda verde do seu opositor.
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Asdrubaldecuba


Asdrúbal de Cuba desceu do cavalo com alguma dificuldade e esticou-se, sentindo (e ouvindo) todos os ossos do seu corpo estalarem, numa sinfónica e desenfreada barulheira. Com os seus sessenta anos e a sua barba branca, bem como os também brancos cabelos que resistiam ainda à calvície, já não ia para novo... Oriundo de uma pequena povoação alentejana, Cuba, que aliás lhe dera o nome (a si e à sua família), desde novo servira a família Faro, oriunda de uma outra povoação alentejana, Faro do Alentejo, tal como seu pai e, antes dele, seu avô haviam servido, e servia agora os Faro de Monforte, mais precisamente Eudóxio Amaury, o mais velho daqueles irmãos, desde da morte de Bernardo, que Jáh o tenha, em terras bretãs.

- Ali. - Eudóxio apontava para um lugar vago ao lado de onde era montada a tenda da princesa Johanna de Monforte e Montecristo. O lugar era óptimo, estando perto de todas as outras tendas, conseguindo já, aliás, distinguir as tendas da Condessa de Cantanhede ou da Baronete de Flor de Cerejeita, bem como a do Mestre-de-armas John Rafael.

Asdrúbal avançou para o lugar indicado, acompanhado de seus ajudantes e de muita tralha, que empilhou (apenas a tralha, não os ajudantes... ) no chão, enquanto enterrava no solo o estandarte dos Faro de Monforte.



- Vá coordenando aqui as coisas, Asdrúbal. - Eudóxio observava Alberto Barreto e John Rafael a "dialogarem" - Eu já volto... Vá tratando das armas. Tome. - o secretário real pegou numa espada que transportava embrulhada em tecido - Tenha especial cuidado com esta espada, foi-me oferecida pela Condessa de Cantanhede... cuidai-a como se fosse d'ouro. E atenção ao pegá-la, está untada num veneno que faz arder bastante... Dama Amber pensou em tudo. - sorriu e, falando em voz baixa, continuou - Só mais uma coisa, vá estando atento à Dama Anne Laura, principalmente se a vir a treinar... Preciso de conhecer e estudar os meus adversários.

Asdrúbal de Cuba anuiu com a cabeça, não era muito falador, e o Faro Monforte avançou a passadas largas até Alberto Barreto. Entretanto já o mestre de armas se tinha retirado.

-Andou a fazer novos amigos? - ouviu ao fundo Eudóxio dizer ao jovem escudeiro, enquanto lhe estendia a mão e com a cabeça apontava discretamente para a tenda verde de John Rafael.
Necasboy


Necasboy chega ao local das tendas dos cavaleiros juntamente com Yobsacen e Diogo de Boitaca.

- Montai a minha tenda aqui. Mas primeiro vejam se o solo está limpo. Não quero andar depois na minha tenda e andar a tropeçar em calhaus! Diogo, depois terás que polir a minha armadura e conferir se está tudo certo com o resto do equipamento, lança, elmo e espada.

Virando-se para o velho amigo Yobsacen.

- Depois de montares a tenda irás buscar água e alimento para o cavalo! Não quero ir duelar com o meu cavalo esfomeado e fraco!


Os dois serviçais assentiram com a cabeça e começaram a cumprir as ordens do seu senhor.

O Barão foi a pé até à arena onde se iria realizar os duelos e ficou a observar o que se passava ao seu redor.

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Hermenegildo


- Esteja à vontade senhor, julgo que temos água que chegue para todos os cavaleiros deste acampamento. Menos para ele...

Hermenegildo sentiu a hostilidade e virou a cabeça para onde Alberto dirigiu o seu olhar fulminante. - Ui tanto verde. Parece a minha horta. A minha Maria também plantou lá umas florzitas daquelas... - Quase esquecendo-se com quem estava a falar, baixou de novo a cabeça e fez mil mesuras ao escudeiro enquanto se afastava em direcção ao poço. - Ahh agora é que a menina Anne vai ficar feliz - dizia para si enquanto transportava a água em direcção à tenda.

- Juliano! Oh Juliano! Já voltei! Olha a água aqui!

O caminho ficara mais apertado e notava-se já alguma afluência ao campo. Procurou com o olhar a rapariga que servia mas não a encontrou por perto.


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Criado_juliano
- Juliano! Oh Juliano! Já voltei! Olha a água aqui!

Juliano revira os olhos com a lerdeza dele e ajuda o senhor a colocar a água na tina em frente à tenda já montada.

- Bem...agora acho que ocê pode polir as armas da menina Anne. Sabe como faz?
Hermenegildo


- Bem...agora acho que ocê pode polir as armas da menina Anne. Sabe como faz?

- Sei sim! Sei sim! Também fazia na minha casa. Tenho a minha sachola que precisa sempre de polimento para cavar melhor. Muito obrigado Juliano! - disse, contente por ter concluído a tarefa. Hermenegildo entrou então na tenda acabada de montar e começou a preparar o local. Numa correria procurou um banco para se sentar a polir as armas. Satisfeito com o seu novo local de trabalho foi à burra para trazer as armas para a tenda.

O escudo dos Sousa Coutinho estava embrulhado num pano fino, mas as espadas não se encontravam em lado nenhum. Nem espadas, nem Gouveia nem menina Anne... Ora esta... - na duvida sobre o que fazer, Hermenegildo foi para a sua tenda polir o escudo emprestado por D. John de Sousa Coutinho.


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Kalled


É então que Kalled chega ao local. Lá, já o seu Mordomo tinha montado as tendas. Vira a sua bandeira ao longe, facto que identificava o local da sua tenda. Dirigindo-se para lá, vai cumprimentando amigos e conhecidos.

Após descer do cavalo, entrega as suas armas a Alfred, para que este as pudesse preparar para o combate, assim como o cavalo, que deveria estar pronto para quaisquer eventualidades.
Martinho






Martinho Albernaz, “o moço” como era chamado por diferenciação familiar de seu tio-avô, o astrólogo ancião, já há mui se adiantara naquelas cousas todas de arrumações e ajustes antes que Aristarco chegasse, porque assim convinha bem proceder.
Ademais já bem aprendera tais adiantamentos de assuntos, desde que passara já há algum tempo em condição de aprendiz.

Precisara d’uma considerável ajuda, de maneira que uma distinta família sadina de mercadores fizera aquel’ generoso papel que os mecenas dão com todas aquelas questões, enviando serviçais e suas próprias armações de pavilhão, visto que Aristarco era um trovador apenas, sabeis que tais ofícios d’Arte dificilmente seriam rentáveis, outras vezes até mais danosos, e as cousas são assim mesmo, cada qual com seu porém.
Ademais, já se haveria de comprazer pela beleza daquela tenda ser notória, tinha consigo Martinho.

Porém, não apenas fora concedido um pavilhão bem ornado mui peculiar ao que os diversos italianos da península itálica usavam, mas também alguma decoração viera à corrente d’uma simplicidade agradável. Diziam aqueles bons itálicos que mesmo na simplicidade, beleza não poderia ser esquecida, um pavilhão seria como a alma e o caráter de seu possuidor, a refletir suas virtudes como gentileza, bem-estar e amabilidade d’um anfitrião, assim como seu próprio bom gosto.
Não seria preciso mais argumentar, realmente, já se havia sim um bom teto a abrigar da intempérie e que propiciasse descanso para o contendor e seu escudeiro, assim como receber alguma visita gentilmente.
Aristarco já guardava consigo em memória e sentimento, a generosidade da família de Morii, além de grande gratidão.

Não havia separações no interior daquel’ pavilhão, apenas uma típica cama em caixote ao seu fundo, para quando o combatente pudesse repousar antes (e talvez depois) daqueles dias de torneio, além de dois baús com apetrechos e paramentos. Também havia ao canto, um candelabro de chão com motivos a lembrar os antigos romanos, capaz para seis velas, além de duas lanternas sobre cada baú.
Por fim, uma mesa simples e pequena, acompanhada d’uma cadeira também de estilo antigo, com espaldar e braços até a altura do peito e circulares que envolviam o corpo. Eis aí as marcas bem itálicas daquela família de mestres-mercadores, mui bem definidas e delineadas d’outras antigas tradições que também penetravam um tanto d’uma península à outra, já na Ibérica, de fato.
O jovem Martinho fazia mui gosto de tudo aquilo absorver e mesmo a língua italiana lhe interessava, já que presenciara Aristarco um pouco conversar com mercador qualquer em um dos caminhos.

Resultavam caretas ao se lembrar daquelas línguas germanas, tão bárbaras que lhe ofendiam os ouvidos, que também mais costumeiramente (e infelizmente) ouvia do próprio Aristarco com aquelas outras gentes de Brugge, Leuven, Antwerpen e outro montão de localidades de nomes esquisitos.
E por falar inda naquela língua latina, Martinho tinha seus ousados planos, para viajar um dia até a “Urbs Aeterna” ou mesmo outra república italiana, talvez a mais enriquecer-se em mui outras Artes.
Quem sabe alguma carta de recomendação da preclara família Morii para a república itálica de origem?
Quem sabe, quem sabe... Sonhar é bom e não paga imposto, como se por aí diz, inda mais nestes dias esquisitos em que os tostões se escapam pelas contas e cousas de governança, “pelo meu bom Sado”, diria Aristarco.

Os ajudantes enviados pela família dormiriam na carroça, não mui distante dali, e Martinho já os fizera ajudar naquelas arrumações assim como cuidados da limpeza e segurança contra ladinos que porventura se aventurassem naquel’ campo bem guardado. O que seria um feito digno de nota, ao menos em ousadia, se é possível assim colocar.
Já sabia que teria de dormir à entrada, porque os ajudantes seriam dispensados na hora de repouso, mas se arranjaria bem, não lhe faltava prática (nem era ingênuo com relação à guarida dos tais possíveis ladinos; eventos assim era também chamariz deste quilate de gente).
Afinal, aprendizes não eram tão diferentes de escudeiros encostados às entradas, mui vezes ao chão; ao menos para velar descanso de mestres ou cavaleiros...

Enquanto os ajudantes vigiavam a tenda ao dia, o aprendiz, aliás, nesse momento escudeiro, já lá ia acertando algum trato com ferreiro na precisança, garantir melhores preços d’outras necessidades, até finalmente ele mesmo se por a correr para adquirir comida e outras provisões, inclusive unguentos simples para ferimentos; evidentemente tudo patrocinado pela família, vejais bem, aqueles mestres-mercadores resguardavam seguridade e garantia em tudo que se propunham.

Martinho não entendia mui bem a razão da família de Morii em relação ao trovador, exceto que só uma amizade poderia assim proceder, porque bem sabeis, amizades que moram ao fundo do coração podem suplantar quaisquer aspectos da intelecção. Se devem suplantar ou não, é outra estória.
Gostava d’assim pensar porque confrontava Aristarco acerca daquelas duas vertentes da natureza humana – razão e sentimento – arrumando respostas e provocações ao “pensador”.
Mas sua confrontação provocativa era meramente mental... Naquel’ recôndito mais escondido de si mesmo; só fazia pedidos de elucidação ao mestre, apesar do diálogo ser naturalmente repleto de perspectivas contraditórias.
A parte da provocação guardava consigo, às vezes a morder a língua para não expô-la durante o debate.

E com as mãos a sustentar um cesto de peras e maças, castanhas e ervas que exalavam odor agradável, regressava à tenda, armada ao fundo do grande campo, discreta posição e bem distante do burburinho.
Assoviava baixinho, melodia qualquer.
Todavia se irritou ao notar que ninguém vigiava o lugar, onde estariam aqueles ajudantes...

Quando entrou, quase tomou susto ao ver Aristarco sentado por sobre um dos baús, com o tronco vergado à superfície do mesmo, a rabiscar com sua pena um pergaminho (amassado) e com mão escura já cheia de tinta; o alforje ainda estava dependurado ao corpo com a aba aberta.

Logo, Martinho observava o mestre-trovador arrebatado por alguma outra ideia que nem lhe perdoara o cansaço da chegada impelindo-o a empunhar a pena; sequer aquele havia notado o aprendiz à entrada, tão concentrado que estava ao que escrevia.


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Missmoon


Luna chega montada na sua égua Yume, acompanhada do seu escudeiro e aprendiz Daniel que vinha mais atrás numa carroça com os itens para montar a tenda.

Parando no local desejado, Luna desce da égua e examinando o local de perto dirigiu-se minutos depois à carroça para retirar o que necessitava. Daniel logo se aprontou para a ajudar mas Luna parou-o com a mão.
Parecendo um pouco triste por não poder ajudar, Daniel fica ali parado sem saber o que fazer olhando Luna fazer tudo sozinha, até que Luna nota o que se passa e se aproxima dele.

- Toma rapaz! - disse Luna entregando a sua espada a Daniel e colocando o elmo na sua ainda pequena cabeça - Quero ver ambos a brilhar até eu acabar de montar a tenda, entendido? - ordenou ela com afirmação mas também com algum carinho.

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Dama MissMoon, Senhora de Boa Fortuna
Daniel_o_aprendiz


Daniel nem queria acreditar, teve a honra de receber a espada e o elmo da sua mestra. Era tanta a responsabilidade, e... tanto o peso...
Daniel percebera que ainda era muito novo como para treinar com uma espada de metal, finalmente entendera porque Luna ainda não lhe tinha treinado com uma espada real e sim apenas com uma de madeira.

Mas Daniel não perdeu o espírito de se tornar algum dia num guerreiro tão ávido quanto a sua mestra e depressa correu a buscar um pano para limpar o escudo e a bainha da espada. Estava tão contente que até cantarolava e abanava as suas pernas do cimo da carroça, onde se encontrava sentado a realizar aqueles trabalhos.

Quando finalmente terminou foi correr até Luna para lhe mostrar o trabalho que tinha feito quando se deu de caras com a tenda já montada.



Ficou boquiaberto e ainda mais fascinado com a rapidez da sua mestra. Quando viu Luna se aproximar depressa estendeu os seus pequenos braços com a espada para lha entregar.
Luna pegou na espada, examinou-a e colocou-a à sua cintura como sempre.

Levantando a mão em direcção a Daniel, Luna dá uma festa na sua nuca e diz-lhe:

- Muito bem agora falta o resto da armadura - disse Luna com um enorme sorriso no rosto - Enquanto vou ali buscar um leitão para nós comermos dá de comer à Yume e quero ver esse trabalho acabado, ã?

Daniel acenou positivamente com a cabeça enquanto via Luna afastar-se. Sentia-se muito orgulhoso do que fizera.
Johnrafael


Por três vezes Eduardo foi mandado ao poço do pavilhão. Todas as três foi rechaçado pelos criados da princesa, obviamente a mando do tal escudeiro. A cada tentativa falha, John mandava que o seu escudeiro fosse até o Tejo. Da terceira, o próprio John pegou o balde cheio e se dirigiu ao poço. Ofereceu um copo a um criado. O homem bebeu e fez cara de gosto.

-Água PURA para nossa princesa! - disse, derramando o balde de água no poço.

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B O N I T A S + A M O R + H O N O R
Ramone


Contemplar o belo dia ensolarado , torna-se uma inconveniência para Ramone , causando um grande atraso em sua chegada ao campo , onde teria que montar sua tenda e fazer pequenos treinos antes dos combates . É sabido que a presença da Jaken ajudaria a armação , mas o tempo necessário podia influenciar decisivamente nos descansos de Ramone entre os duelos . Para tudo isso houve uma explicação , aquele dia de sol o fez lembrar quando em seus 20 anos comprou um escravo depois de batalhas em terras espanholas . Tomado de sentimentos pela história do menino , comprou a liberdade do pequeno maltrapilho oriundo de um vilarejo pesqueiro espanhol . Aquele pequeno ser , de pele morena e olhos tristes , logo cativou Ramone , ganhando assim , um lugar junto aos homens livres .

O que mais espantava Ramone é a velocidade dos fatos : Primeiro uma criança , já agora seu escudeiro , em breve um cavaleiro . Tirando todo o fato de Jaken ter passado quase a totalidade de sua vida acompanhando Ramone numa jornada de caminho tortuosos , ainda havia algo a Jaken aprender com seu tutor , uma lição que seria um divisor de águas em sua vida .

Depois de todo aquele pensamento , os dois se voltam a tocar o projeto de tenda .
Henrique


Caminhando vagarosamente pelo vasto campo, Johnny avista o seu amigo Ramone, e dirige-se a ele para cumprimentá-lo.

- Olá, velhinho. Precisando de ajuda?
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