Ana.cat
Novamente sentada, Ana Catarina acompanhou o futuro Marquês com os olhos até este chegar ao trono e aí proferir o seu juramento. Solenemente a rainha devolveu o ceptro ao pajemo mais próximo e disse:
- Dom Pedro Affonso da Silva Sagres, pela legitimidade a mim conferida pelo Povo português e diante do olhar do Altíssimo, eu, Ana Catarina, primeira de meu nome, aceito o seu juramento. E juro-lhe, como suserana da nobreza portuguesa, que poderá contar com o aço da minha espada quando necessitar do meu auxílio, que em vós confiarei e vos protegerei e da minha hospitalidade será beneficiário como se fosse do meu sangue. Prometo-lhe não lhe atribuir qualquer encargo que lhe possa trazer desonra. De hoje em diante vos concedo o direito vos intitular Marquês de Valença do Minho. Juntamente com o título lhe outorgo de toda a autoridade para em meu nome administrar as terras que agora são suas, assim como aplicar a justiça feudal sobre os seus servos.
A rainha ergueu-se sem ajuda e tomou nas suas mãos o coronel de marquês oferecido por um dos pajens, ergueu-o acima da sua cabeça e avançou na direcção do novo marquês, este já estava coberto com o característico manto de arminho destinado à nobreza. Então Ana Catarina relembrou as armas do novo marquês e colocou-lhe o coronel entre as têmporas.
- Que tal como o fundo do vosso franchado sejais um homem magnânimo e de força, nas vossas palavras e acções. Que como os grifos, bravos guardiões dos tesouros celestiais tenhais paciência e prudência para enfrentar os desafios do futuro. E que à semelhança dos torreões deste escudo sejais sempre um baluarte de coragem e determinação. - e exclamou por fim - Erguei-vos Dom Pedro Affonso da Silva Sagres, Marquês de Valença!
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Med pa varvin-me kreiz ar Brezel, interit me e douar santel | Mas se morrer em combate, que me enterrem numa terra bendita
- Dom Pedro Affonso da Silva Sagres, pela legitimidade a mim conferida pelo Povo português e diante do olhar do Altíssimo, eu, Ana Catarina, primeira de meu nome, aceito o seu juramento. E juro-lhe, como suserana da nobreza portuguesa, que poderá contar com o aço da minha espada quando necessitar do meu auxílio, que em vós confiarei e vos protegerei e da minha hospitalidade será beneficiário como se fosse do meu sangue. Prometo-lhe não lhe atribuir qualquer encargo que lhe possa trazer desonra. De hoje em diante vos concedo o direito vos intitular Marquês de Valença do Minho. Juntamente com o título lhe outorgo de toda a autoridade para em meu nome administrar as terras que agora são suas, assim como aplicar a justiça feudal sobre os seus servos.
A rainha ergueu-se sem ajuda e tomou nas suas mãos o coronel de marquês oferecido por um dos pajens, ergueu-o acima da sua cabeça e avançou na direcção do novo marquês, este já estava coberto com o característico manto de arminho destinado à nobreza. Então Ana Catarina relembrou as armas do novo marquês e colocou-lhe o coronel entre as têmporas.
- Que tal como o fundo do vosso franchado sejais um homem magnânimo e de força, nas vossas palavras e acções. Que como os grifos, bravos guardiões dos tesouros celestiais tenhais paciência e prudência para enfrentar os desafios do futuro. E que à semelhança dos torreões deste escudo sejais sempre um baluarte de coragem e determinação. - e exclamou por fim - Erguei-vos Dom Pedro Affonso da Silva Sagres, Marquês de Valença!
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Med pa varvin-me kreiz ar Brezel, interit me e douar santel | Mas se morrer em combate, que me enterrem numa terra bendita