Ana.cat
Aquela era a última investidura. Só de pensar nisso a rainha deixara de sentir as dores que atormentavam até então.
Observou o jovem Albuquerque a caminhar na sua direcção e pronunciar o juramento de fidelidade à Coroa. Após isso tomou a palavra:
- Dom Tiaguuuh Miranda de Albuquerque, mediante a confiança em mim depositada pelo Povo português e diante do olhar do Altíssimo e de Aristóteles, seu profeta, eu, Ana Catarina, primeira de meu nome, aceito o seu juramento. Juro-lhe, que poderá contar sempre com o meu auxílio, em vós confiarei e vos darei protecção, da minha hospitalidade sereis beneficiário. Prometo não vos confiar qualquer tarefa que vos possa trazer desonra - e concluiu - De hoje em diante vos reconheço o vosso direito hereditário de vos intitulares Barão de Castelo de Paiva. Outorgo-lhe ainda a autoridade necessária para administrar as terras que agora são suas, assim como aplicar a justiça feudal sobre os seus servidores.
Finalizado o seu próprio juramento a rainha ergueu-se com alguma dificuldade e caminhou na direcção do novo nobre. Quando se aproximou deste um pajem surgiu da sua esquerda com uma almofada de veludo nas mãos. Nela estava pousado o coronel de barão o qual Ana Catarina de imediato tomou posse e pousou na cabeça do novo barão. Enquanto isso dois outros pajens cobriam as costas de Tiaguuuh com um manto de arminho.
- Que tal como as vossas armas sejam as vossas acções puras mas às quais não falte firmeza e força. Honrai o vosso Reino e a verdade - completou - Erguei-vos Dom Tiaguuuh Miranda de Albuquerque, Barão de Castelo de Paiva!
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Med pa varvin-me kreiz ar Brezel, interit me e douar santel | Mas se morrer em combate, que me enterrem numa terra bendita
Observou o jovem Albuquerque a caminhar na sua direcção e pronunciar o juramento de fidelidade à Coroa. Após isso tomou a palavra:
- Dom Tiaguuuh Miranda de Albuquerque, mediante a confiança em mim depositada pelo Povo português e diante do olhar do Altíssimo e de Aristóteles, seu profeta, eu, Ana Catarina, primeira de meu nome, aceito o seu juramento. Juro-lhe, que poderá contar sempre com o meu auxílio, em vós confiarei e vos darei protecção, da minha hospitalidade sereis beneficiário. Prometo não vos confiar qualquer tarefa que vos possa trazer desonra - e concluiu - De hoje em diante vos reconheço o vosso direito hereditário de vos intitulares Barão de Castelo de Paiva. Outorgo-lhe ainda a autoridade necessária para administrar as terras que agora são suas, assim como aplicar a justiça feudal sobre os seus servidores.
Finalizado o seu próprio juramento a rainha ergueu-se com alguma dificuldade e caminhou na direcção do novo nobre. Quando se aproximou deste um pajem surgiu da sua esquerda com uma almofada de veludo nas mãos. Nela estava pousado o coronel de barão o qual Ana Catarina de imediato tomou posse e pousou na cabeça do novo barão. Enquanto isso dois outros pajens cobriam as costas de Tiaguuuh com um manto de arminho.
- Que tal como as vossas armas sejam as vossas acções puras mas às quais não falte firmeza e força. Honrai o vosso Reino e a verdade - completou - Erguei-vos Dom Tiaguuuh Miranda de Albuquerque, Barão de Castelo de Paiva!
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Med pa varvin-me kreiz ar Brezel, interit me e douar santel | Mas se morrer em combate, que me enterrem numa terra bendita