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Quando um povo busca por mudanças.

Moritz


O sol que não tinha força para castigar ainda, brilhava numa Portugal que amanheceu silenciosa. Um grupo de cidadãos caminhava decidido rumo ao castelo. O silêncio das ruas começava a ser invadido pelos gritos de chamada que o povo fazia, e pelo roçar e barulho de suas botas e sandálias. O grito ecoava e muitos começavam a segui-los, misturando-se as vozes que, a cada rua que passava, ecoavam mais alto ainda.
Aka_amber


A Marechal Amber de Camões e Flandres acordou bem cedo, pois tinha um compromisso marcado com o futuro do Reino.
Vestiu-se com sua armadura completa, deixando apenas de lado o elmo, de modo que seu rosto ficasse livre de coberturas.
Ela marchava ao lado do povo, que buscava por uma Portugal melhor. Que buscava pelas mudanças que fariam seu lar, parecer-se novamente com um lar.

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Moritz


Consiente com o que tinha para fazer naquele dia, Moritz levanta cedo. Veste sua farda militar e armado de sua espada, segue para a rua onde alguns já o aguardava. Marchando com a multidão, segue decidido para o castelo.

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Io no falare espanhol e nem italiano, no. Io falare portunholiano!
Mateus_ecker


Mateus após ser convidado a participar do grupo, veste-se sua farda de oficial do ERP coberta por sua armadura, carregando sua espada, e assim como a Marechal Amber, Mateus estava sem o elmo, de modo que seu rosto ficasse livre de coberturas, marchando junto ao grupo em direção ao castelo.

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Rhyannon
Depois de terminar seus afazeres no porto e na Prefeitura, Rhya pede a Juliano, criado de sua mãe, que prepare a carroça para ir até o Castelo Real. Normalmente seguiria na carruagem da família, mas nesse dia ela tinha uma carga especial. Satisfeita com os arranjos feitos, segue em direção ao castelo.

Quando se aproximava percebe que as pessoas já se aglomeravam a frente do castelo e decide deixar a carroça um tanto afastada do tumulto. Com o cesto em seus braços, Rhyannon desce da carroça e paga uma moeda para que um rapazinho que estava por ali tomasse conta dos cavalos e segue em direção a entrada do castelo, onde encontra o companheiro de armas Mateus_ecker, a mãe e o namorado.

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Aka_amber
Amber chega perto de Rhya e mostra a cesta que também trouxera.
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Holanda


Apos ser convidado, o Oficial do Exército Real Português, Holanda, adere ao movimento do povo que seguia para o Castelo.
O Oficial gritava fazia barulho e marchava junto com o povo
Ana.cat
Ana Catarina chegou ao local de encontro montada no seu andaluz negro arreado de couro corado de vermelho e rematado pequenos ornamentos de bronze dourado. Estava acompanhada de perto por oito cavaleiros da guarda real e não muito atrás de si um jovem a cavalo parecia fazer parte do seu grupo.
A rainha endireitou-se na sela e olhou em redor, a multidão estava-se a compor e os ânimos por agora pareciam algo mornos. Apesar do seu debilitado aspecto e fraca figura para inspirar quem quer que fosse a soberana não pôde perder a oportunidade para se juntar às demandas da população por mudanças no Parlamento. Sentia que fazia mais falta ali, entre as gentes sem voz, que lá dentro onde a prepotência atingira tal profundidade que a Monforte sentia já não ter pé para vir à tona.
Sentia dores horríveis nas costas e a sua perna também não lhe dava descanso, tentou ignorar isso e cerrou os punhos em torno das rédeas, não podia ir abaixo naquele momento. Estava entre o povo que lhe confiara a coroa que ornamentava simbolicamente a sua cabeça, só a ele devia fidelidade.

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Med pa varvin-me kreiz ar Brezel, interit me e douar santel | Mas se morrer em combate, que me enterrem numa terra bendita
Raffaelle
Raffaelle que se encaminhava para o seu trabalho aborrecido no Parlamento, ao ouvir o barulho que vinha da grande porta do Castelo onde se encontrava o Parlamento dirige-se para ver o que se passava. Observando melhor consegue ver Sua Majestade que tinha vindo à sua frente durante a viagem junto do povo, muitos deles pertencentes ao Exército Real Português que protestavam contra o Parlamento. Como já estava cansado das discussões sem sentido em que até o próprio presidente tinha mais poder que os próprios Parlamentares e cansado de um Parlamento que só aprovava Constituições e leis e mais leis que nem ajudava o desenvolvimento do povo, afastando os poderes da coroa que tinha sido eleita pelo povo junta-se aos revoltosos pegando na sua espada e gritando:

-PELO REINO DE PORTUGAL!!!!
Aka_amber
A Marechal fez sinal para um grupo de soldados do Exército Real Português e sussurrou-lhes um pedido de que se colocassem à volta da Rainha, junto da Guarda Real, para reforçar ainda mais a sua proteção. Mesmo já não sendo mais a Comandante Chefe do Exército Real Português., não foi preciso mais do que um pedido gentil para que os mesmos fizessem exatamente o que ela solicitara. Um olhar para o Oficial Dionisio também bastou para que ele entendesse a missão.
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Sbcrugilo


Uma carta havia chegado no chalé de Sb que descansava da lida na CP. Ao abrir a carta Sb entendeu o que aconteceria.

Rapidamente escreveu para o esposo em Coimbra avisando onde estaria para que ele encontrasse com ela lá. Chamou Páris e deu instruções. Então Atena veio e ela ordenou uma porção de coisas para que a casa não parasse e estivesse pronto caso precisassem.

O seu secretário pessoal da CP foi chamado e Sb passou todas as informações que ele precisava saber e deixou tudo organizado.

Assim que tudo estava pronta, barriguda e em seu traje de montar, subiu em seu cavalo e trotou para o Castelo.

Chegando, observou a multidão juntando-se e viu com um sorriso no rosto, SMR Ana Catarina alinhando...

Aproximou-se dos amigos e sorriu.

Cá Estou! POR PORTUGAL!

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http://sbcrugilo.blogspot.com/
Ludie


Em casa, Ludie ouve sua lacaia entrar rapidamente pela sala. Um pouco assustada, a Sapa atenta para as palavras de sua empregada:

- SAR Ana deseja sua presença às portas do parlamento. Algo está a se passar naquele local.

Um pensamento tomou conta da Sapa, será que a cunhada estaria passando mal, já que sua saúde não lhe ajuda nesse momento?
Imediatamente, a Condessa do Restelo sobe na carruagem e segue em disparada ao encontro de SAR Ana.

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Dinis_de_camoes


Ao Porto chega um mensageiro com uma missiva dirigida a Dinis, com instrucções para ser entregue em mãos.

Sr. Dinis! - chama Gilafonso - Está aqui um mensageiro com uma carta para vos entregar.

Dinis assoma-se à porta e recebe a missiva das mãos do mensageiro. Paga-lhe 2 moedas e dispensa-o. Após ler o conteúdo da carta, chama o criado.

- Prepara o meu cavalo. - diz-lhe. - Tenho de partir imediatamente.

Montado no seu cavalo Aernus, Dinis chega diante do Parlamento. Lá já se encontravam SM a Rainha, bem como as suas sobrinhas Amber e Rhy.

- Queridas sobrinhas, precisam de ajuda? - pergunta-lhes ao chegar junto delas.

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Que amarga é a vitória daqueles que não passam de meros fantoches nas mãos de outros.
Ana.cat
Ao ver a chegada da sua cunhada Ana Catarina esboçou um sorriso cansado. Era bom ter por perto as pessoas que nos são queridas em momentos difíceis como era aquele.

- Bom ver que respondeste à chamada - as palavras saiam-lhe abafadas, quase que arrancadas dada a má postura da soberana sobre a montada - Tomara que muitos nobres te seguissem o exemplo, às vezes penso que o juramento de fidelidade para alguns é um mero protocolo sem valor real - confessou taciturna.
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Med pa varvin-me kreiz ar Brezel, interit me e douar santel | Mas se morrer em combate, que me enterrem numa terra bendita
Mateus_ecker


A pedido da Marechal Amber, que para Mateus continuava a ser como uma Comandante-Chefe, junta-se a guarda real para assegurar a proteção da rainha, ao se aproximar Mateus curva-se diante a rainha em sinal de respeito.

-Podem contar comigo no que for preciso.

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