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Quando um povo busca por mudanças.

Aka_amber
Amber, em uma questão de instantes nota que muitas pessoas chegaram ao seu lado. O primeiro a defendê-la foi D. Alon_zo, a quem Amber agradeceu com um sorriso e um toque no ombro. Philippus em seguida chegou e começou uma discussão - sempre respeitosa, como é do feitio e caráter do querido Sub Comandante Regional de Lisboa - com o guarda que ousara atirar-lhe água. Moritz, Rhyannon, Sbcrugilo, todos se aproximaram estupefatos. É quando Gaffa, um fiel militar do ERP e também Parlamentar, chega desculpando-se em nome da casa.

- Não é culpa sua, meu irmão armas. E nem acho que seja totalmente culpa do tal guardinha que me atirou um balde de água - saído sabe-se lá de onde. A culpa é daquele que ordenou tudo isso. A culpa é de quem está por trás. Não me importo de levar um banho. Se esse for o preço para estar aqui ao lado de nossa Rainha, dando minha face à tapas pelo povo e o reino que eu amo, eu levaria um rio inteiro de água na cabeça, tranquilamente. Só espero que esse ato de baixeza e desonra seja levado em consideração pelos parlamentares para decidirem se estão a ser guiados pela pessoa certa. Se esse senhor é digno da cadeira que ocupa. Obrigada pela preocupação, Gaffa. Eu estou bem. Fique tranquilo. Vamos nos preocupar com o futuro do nosso reino. - diz ao bondoso Gaffa dando-lhe um sorriso pacificador antes que dirija-se de volta para o interior do parlamento.

Voltando-se para Rhyannon, Sbcrugilo e Moritz, Amber encolhe os ombros.

- Que posso dizer? - começa, mas é interrompida por Gracinha, que corria com Juca, Svetlana e Juliano.

- Patroa, patroa, a sinha está bem? - pergunta a criada esbaforida entregando lenços e mais lenços para que a Condessa se seque.

- Mãe!! - diz Svetlana abraçando-a.

- Eu vou matar esse sujeito, mamãe! - exclama Juca com as bochechas rosadas pela raiva.

- Ah, menino Juca, ocê pode mais é deixá qui quem vai pegá esse sujeito e fazê ele comer capim recheado com istrume sô ieu!! - afirma o criado Juliano, com seu jeito caipira e sincero.

Mas ambos são parados pela postura calma da Condessa - surpreendentemente calma, diga-se de passagem.

- Eu estou bem, Juca e Juliano. De verdade. Esse sujeito recebe ordens de outro sujeito, meu filho. É só um cordeirinho de alguém muito mais maldoso e sem moral. Isso só me motiva mais a continuar a luta por uma Portugal mais limpa, em que eu não precise temer pelo que meus filhos vêem todos os dias.

Depois de mais calmos, a comitiva com os dois filhos menores de Amber e seus fieis criados afasta-se - mas não muito - para permitirem que a manifestação continue.

Olhando para Moritz, Rhyannon e Sbcrugilo, Amber continua: - Bem...levei um banho...
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Aristarco



Aristarco coçou o queixo lentamente, naquele instante em que escorara à árvore, porém d’um certo momento em diante, com um olhar mais ou menos preocupado como as cousas iam e vinham: uma turbulência se instaurara defronte Sua Majestade, quando um punhado de guardas provindo dos portões, aproximara-se por razão qualquer; uma animosidade ficou inda mais evidente, até a haver gentes do povo a jogar legumes e frutas ou algo que o valha naquel’ novo grupo que chegara.

Evidentemente nada dava para ouvir d’onde se encontrava, mas podia perceber rispidez cujo tom provavelmente fosse o âmago daquel’ encontro.
Também sua visão já não era das melhores, mas pode notar que um dos guardas do grupo do Castelo jogou água em alguém de estirpe nobre, como se aquel’ tipo de patifaria tivesse quilate para ser apropriado, pois isto nem seria cousa d’um peão de campo a receber ordens, talvez apenas para um sem-nome que sequer teria lembrança em cantiga, ou se o fosse, talvez na melhor cantiga de escárnio que se poderia fazer. Uma cantiga de rasteira inversão (de valores), conquistada à rebeldia.

Aristarco deu um passo à frente em sobressalto, realmente não entendia mesmo para um tratante, sem modos e sem saber lugar, tal qual um gatuno que viveria sorrateiramente a se servir de sobras das cozinhas, como poderia tomar atitude tão bárbara diante a grei nobre, e não apenas isto, a servir de mal exemplo a todo o povo que ali estava; sim, se houvesse a cantiga que ovacionasse um levante por alguma melhoria nestas terras, também haveria uma cantiga de vergonha por atitude tão vulgar que bem observara. O Parlamento teria enviado-o? Chegara a esta bazófia e disparate?

Como um lampejo, o trovador lembrou-se d’uma máxima de Plínio, o moço, quando dissera “Historia quoquo modo scripta delectat”, algo a dizer do encanto existente que é provocado por qualquer modo de registro dos acontecimentos; mesmo que fosse o encantamento de tamanha bravata que acabara de presenciar...

Mas alguém se aproximou, quase que imperceptivelmente, fazendo com que o trovador se colocasse quase em guarda, tamanho estado de espanto que se encontrava. Arregalou os olhos e viu um homem belamente trajado (de maneira incomum, algum arauto? Quem seria?), mas de expressão tranquila, e com boa voz.
Para surpresa de Aristarco, o outro declamou em tom de voz que apenas amigos o fazem, confidente e respeitosamente.

Aquel’ senhor não percebeu o que se passava, talvez estivesse alheio enquanto se aproximava de Aristarco.
Apanhado inda pelo inusitado acontecimento, o trovador ficou boquiaberto por momentos até se dar conta de fazer uma gran vênia ao curvar-se, pelo quilate das palavras que ouvira; e a mesura foi de toda desajeitada àquel’ senhor.

Assim que se aprumou, disse:

- Para enfrentamentos há preparo com espada e escudo, mas para as palavras, não há corações completamente precavidos, meu bom amigo...

Então estendeu a mão ao homem indicando-lhe um caminho de leve afastamento, quando os ânimos exacerbavam logo à frente, preocupado não apenas consigo, mas com aquel’ inusitado irmão d’Arte (assim já o julgava); com voz a segredar, prosseguiu:

- Mas dize, por favor, quem és e d’onde vens com estas rimas tão bem nascidas que desarmam pessoa assim tão impunemente...

Afastaram-se um pouco, porquanto Aristarco encontrava-se n’uma mistura de cuidados (de segurança) e contentamento (do inusitado poeta ao seu lado).
Sua aversão à rudeza, que presenciou anteriormente, fora amainada um pouco, com um momento mais digno que se dera em seguida.


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|Scholar: humanist thinker|Minstrel of al-Gharb al-Ândalus|Flemish-breton of Iberia: al-Musta'rib|
Chrisya
A Marquesa Chrisya de Camões, que tinha ido à Corte dos Nobres pela primeira vez em meses, assusta-se ao sair às portas do Castelo. Uma pequena multidão ali reunida gritava palavras de ordem. Ao centro, Anna Katharina, Rainha de Portugal. A Marquesa assistiu ao discurso da Rainha, que inflamou ainda mais a multidão, e testemunhou tudo que se seguiu.

Não sendo uma mulher de armas, esperou pelo melhor momento para alcançar a sua carruagem. Antes de caminhar apressadamente para fora dali, porém, não resistiu. Aproveitou um raro momento de silêncio, daqueles momentos em que todos parecem se calar ao mesmo tempo, e disse em voz clara e alta:

- Que os Conselheiros eleitos venham à porta ouvir o povo e a sua Rainha. É inconcebível que passem procuração para que um rapazote qualquer lhes tome a dianteira. Tenham dignidade, senhores conselheiros, ou abandonem definitivamente este Parlamento.

Dito isto, a Marquesa ajeita o chapeuzinho com as pontas dos dedos, faz uma mesura à Anna Katharina e se retira, altiva, sem olhar para trás. Tinha uma enorme casa para cuidar.
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Ramone
Ramone que se encontrava ao lado da ala mais exaltada da manifestação vendo que nenhum parlamentar dava as caras , resolve gritar :

- VAMOS QUEIMAR ESSA CONSTITUIÇÃO! PARLAMENTO ALGUM PODE TER MAIS PODER QUE NOSSA RAINHA
!
Yochanan


O Viana, acompanhado de seus homens, trajando os negros e surrados robes de viagem observava com espanto as atitudes do guarda.

- Que ultraje e insensatez a desse guarda! Atacar assim deste modo a uma Nobre de portugal, e ainda mais, a uma Marechal do Exercito Real! Ele realmente teve sorte de não ser atravessado pelas armas dos militares. - Ouviu comentar a um de seus homens, ao que apenas assentiu com a cabeça. Realmente o guarda não poderia sequer conceber a sorte que teve.

- O descaro do Parlamento terá que terminar, e tenho a impressão de que assim ocorrerá, de uma forma ou outra. - retrucou Yochanan - Eleazar, prepare seus rapazes, que eles assumam posições.

- Como desejares Prior.

Enquanto Eleazar, seu fiel braço direito preparava e impartia as ordens aos homens, Yochanan observa a nobre marechal ser rodeada dos seus. Viu também como a Marquesa de Vila Real, uniu sua voz à do povo. A cada momento que passava, eram cada vez mais homens, mulheres e crianças, dos diversos extratos sociais que se uniam ao clamor que ali se realizava. Até quando o Parlamento fará ouvidos surdos, somente eles mesmos saberiam responder...
Dvd


David, que estara sentado desde os momentos iniciais da manifestação, levanta-se e pergunta a um grupo de revoltosos:

- Neste mundo de acções cruéis, não será possível haver uma que não tenha ódio?

- Não será possível a junção das constituições dos três Condados para uma melhor organização e talvez uma revisão completa ou re-escritura da mesma?
- Voltou a questionar.



1000faces


A carruagem que passava em frente ao Castelo ostentava, na porta, o brasão dos Miranda. Dentro dela seguia Matheus Martins de Almeida e Miranda, o Grão-mestre Templário, que por estes dias, em convalescença de uma estranha doença, não se sentia ainda bem.

Ao ver uma enorme multidão, pediu ao seu cocheiro Egas para parar, abriu a porta, e desceu vagarosamente. Algumas pessoas, reconhecendo-o, vieram cumprimentá-lo, respondendo-lhe às perguntas que fazia sobre o que se passava ali.

Matheus franziu a testa enquanto ouvia, pensou um pouco e começou a falar com esses amigos.

E tudo isto por um Presidente do Parlamento?

Respondiam-lhe que não era um presidente qualquer, era um tirano, um prepotente.

Pode ser essas coisas todas, mas devem alterar-se as instituições em função de quem as preside? E quando ele for Presidente da Corte dos Nobres? Acaba-se a Corte dos Nobres? E quando for Conde de Coimbra? Invade-se o Condado e divide-se em dois entre Lisboa e Porto? Nem quero imaginar o que acontecerá se ele um dia for Rei, pede-se a Castela que nos tome?

As pessoas acrescentavam que o mal era ele ter sido eleito contra a lei.

Talvez seja, mas algumas dessas mesmas pessoas não se preocuparam quando os anteriores presidentes Vitor Pio e Marramaque foram eleitos "contra a lei". Deviam portanto ser mais humildes, e reconhecer que o erro foi de todos. Ou a lei só interessa quando nos ajuda contra os nossos inimigos? Não foi já o erro reconhecido e a lei alterada?

Alguns mais eufóricos, perguntavam a Matheus se não via que o Presidente do Parlamento era má rês, que tinha de ser banido da nobre casa.

Esta mesma casa que permanece desprezada e votada ao abandono, sem que ninguém se tenha preocupado até aqui? É esse o mal de Portugal, ninguém participa em nada, excepto em deitar o próximo ao chão. Para isso nunca faltam braços, mas para trabalhar... Gostava de ver um maior debate de ideias, mas só vejo debates sobre pessoas. Afinal o que queremos? Temos que nos perguntar essencialmente:

Queremos um Parlamento que represente os três Condados?

Queremos que o Parlamento tenha os actuais poderes legislativos?

Queremos que o Parlamento tenha apenas poder de ratificar chefes de instituições, tratados e decisões da Coroa?

Queremos que o Parlamento não tenha nenhum dos poderes anteriores e seja apenas uma câmara de aconselhamento do monarca?

Eu manteria o Parlamento com os poderes actuais, mas responsabilizando mais os Parlamentares, dando-lhes a escolha de estarem ou não presentes, limitando o número por Condado a 5 ou 6. A casa funcionaria melhor. Mas é a minha opinião. Que já defendi em público diversas vezes, com diferentes presidentes.

Depois de ver as pessoas responder a estas questões, com argumentos racionais, eu poderei entrar no debate. Enquanto for apenas sobre pessoas e não ideias, eu recuso-me a participar.


Perguntavam-lhe por fim se, a manter o Parlamento como está, que poderes restavam ao monarca.

Eu vi os anteriores monarcas Dom Mac e Dom Nortadas serem acusados de terem poder a mais e serem demasiado interventivos. Vejo a actual rainha Dama Ana ser desculpada por não ter poderes. Sejamos sinceros. Quem é prepotente e arrogante sê-lo-á sempre, quem é incapaz sê-lo-á sempre. Não há leis que mudem isso, nem devemos mudá-las em função do monarca. Ou vamos já mudá-las a pensar no próximo rei?

Com uma vénia despediu-se das pessoas que o ouviam, e falavam entre si. Disse a Egas que talvez procurassem um lugar onde almoçar por ali. Depois de um discurso político até se sentia mais fortalecido. Se calhar faziam-lhe melhor que as poções amargas que lhe receitavam.

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Fé, honra e tradição. Eis os Templários!
Macavel


Ao ouvir atentamente as palavras da dama Chrisya, Dom Macavel cavalga até próximo a ela e questiona:

- Seria eu bela dama um conselheiro indigino mesmo estando ao lado da Rainha em meio ao povo de nosso reino, mesmo sendo um parlamentar?

Em seguida o Dom fica em silencio e aguarda uma resposta da dama.
Alon_zo
Alon_zo ouve o Sr. Matheus falando, então toma o direito á palavra e refuta.

Não, a questão aqui não é somente o Presidente do Parlamento, apesar de ser o principal motivo esta manifestação se o Sr. teve a bondade de acompanhar saiu do foco da destituição do Presidente Eleito Irregular, aqui estamos discutidos o fim de uma instituição morta.
Há relatos que dentro das salas do Parlamento estão a defender a existência do mesmo, e da permanência de seu presidente com o argumento de que agora o Parlamento está dinâmico, realmente dinâmico, os parlamentares mal leem o que o que se diz presidente põe em discussão e logo colocam lá seu "Nada Contra", Sr. Matheus, o Sr. sabe que o mundo não é tão perfeito, aquela instituição faz o que seu presidente quer, ninguém se dispõe a discutir, o máximo que fazem é dar seu "Nada Contra".

O Parlamento deve cair pois não é uma entidade capaz de representar o Reino, quem nele está são quem deve representar seus respectivos Condados, o Reino deve ser representado e legislado por Vossa Majestade, afinal fora ela eleita para isto!
Infelizmente há quem apoie a continuação do mandato do senhor Salgueiro, e a continuação da existência do Parlamento, porém são sempre os mesmos que nunca aprovaram uma mudança, são os retrógrados e velhos (Sim velhos, não anciãos, anciãos ainda servem para muita coisa, velhos com ideias velhas, atitudes velhas e pensamento velho), Este reino não precisa ser mais retrogrado e burocrático, porém é necessário que mesmo burocrático esta burocracia seja respeitada, senão não há necessidade de burocracia nenhuma!

Sr. Matheus, sabes muito bem que o erro anterior não justifica o próximo, independente de se fulano fora Presidente do Parlamento sem ser integrante do mesmo, estamos vivendo o agora, onde Salgueiro é Presidente ilegitimo da Casa, e não quando Vitor Pio, ou Marramaque, assumiu de mesma forma a presidência da casa.
Agora o que me impressiona é que o Sr. com um nome tão bem dito por Portugal aceite as alterações feitas pela aquela casa enquanto era inconstitucional!
Eles não respeitam a Constituição e tem o direito de altera-la?
Não lhe parece contraditório?

Debate de ideias senhor Matheus?
Para que?
Enquanto o cidadão que preside aquela casa for o mesmo de que adianta?
Tem uma Manifestação aqui fora e a única oportunidade de falar sobre ela partiu da condessa de Lisboa, de que adianta formar um projeto sendo que quem preside a casa acredita que a constituição não vale nada e que o povo não é soberano?
Eu tenho um plano de ideias pronto já até distribui algumas cópias a pessoas que podem fazer alguma coisa agora, ou no futuro, mas não vou coloca-lo aqui, de nada adiantará.
Agora quando um Presidente Legítimo, dentro das conformidades da Constituição for Eleito terei o maior prazer de divulgar este meu plano de ideias, mas antes disso somente o mostrarei á vossa Majestade a Rainha, Vossa Alteza o Príncipe Real e outras 2 pessoas.

A ideia que eu tenho para fazer parte deste Movimento não é com o intuito de Baixar o Parlamento, por todos pra fora e acabou, eu tenho um ideal que vai além deste manifesto, mesmo que eu tenha criado uma antipatia enorme por este tal Salgueiro, Portugal é maior que ele, e não será uma pessoa tão pequena a influenciar minhas ideias como Português.

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Mestre_de_cerimonia


O Mestre acompanhava com pesar
Uma bela demonstração da força do povo
Ser desonrada por certa água a derramar.

Desapontado com a reação do Parlamento,
O Mestre joga algumas palavras ao vento,
Esperando que ele as faça semear.

"Que o povo seja ouvido,
Seja pobre ou seja rico,
E respeitado também.

Que os governantes se lembrem sempre,
Que para lá estarem é preciso gente,
Gente que confia mas que também se recente.

Basta olhar o povo nos olhos,
Em todas as ocasiões.
Seja na hora de pedir votos,
Ou na hora de fazer-lhes jus."


Dito isso, o Mestre afasta-se com o trovador,
Dois artistas conversando animados,
Sobre rimas, datas, ocasiões, amor.
Aristarco, seu novo amigo,
Merece-lhe mais atenção do que um parlamento inimigo.
Dragonmaster98
Alon_zo wrote:


O Parlamento deve cair pois não é uma entidade capaz de representar o Reino, quem nele está são quem deve representar seus respectivos Condados, o Reino deve ser representado e legislado por Vossa Majestade, afinal fora ela eleita para isto!
Infelizmente há quem apoie a continuação do mandato do senhor Salgueiro, e a continuação da existência do Parlamento,


José Vaz Teixeira, ao ouvir o discurso de Alonzo, desde a janela de uma das alas do Parlamento, José desce até ao rés-do-chão, sai do Parlamento e proclama:

Sr. Alonzo, o senhor defende a queda do Parlamento, ícone da Monarquia Constitucional Portuguesa, e defende que Sua Majestade deva ser a suprema no reino, que deve legislar, o Parlamento, como o senhor o diz, têm ideias velhas e pensamentos velhos, pois claro, então que tem, pois é o povo de cada condado, individualmente que vota nas listas para irem para o Conselho e posteriormente para o Parlamento.
O senhor também defende que Salgueiro deve renunciar.

Não será que Salgueiro foi eleito Presidente do Parlamento, pelas suas qualidades e cargos e experiência que detém?


dito isto, José Vaz Teixeira aguarda resposta do senhor Alonzo, junto de seu Guarda Zacarias.
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Goblins


Fazia tempo que o Conde assistia pasmo ao protesto do povo na frente da Assembleia Real.
Sua Magestade , estava junta com o povo, que aclamava por justiça dada a corrupção da Assembleia.

Um dos Guardas havia jogado um balde de agua à sua esposa...

EDITADO
3. Abuso do estatuto de RP para desrespeitar/insultar/perseguir outro jogador.

Não podem dizer o que faz ou diz o personagem de outro jogador, exceto com o seu consentimento.
Não tome decisões em nome de outros personagens, que possam condicioná-los, não deixe que outros jogadores jamais realizem ações pelo seu personagem sem o seu consentimento.


[b]Haja o proximo.... Disse o Conde EDITADO.... Protestos devem ser pacificos e os mesmos estao em direito sobre a nossa Constituiçao, jà todos sabemos que o parlamento nao se rege pela mesma, mas daí atè tentar afectar membros da Alta Nobreza do Reino , tentando achincalhar?????.... Nao... o Povo estarà unido, e està em protesto contra a vossa corrupçao...
EDITADO cortarei o pescoço ao proximo guarda que nao saiba tomar o seu lugar... o Povo està em protesto...Replicou o Conde
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Jacobb
Jacob trocou um rápido olhar com o seu comparsa. Não terá durado mais de dois segundos mas foi o suficiente para dar a entender a Alfredo que estava pronto. A multidão estava a ficar descontrolada o que tornava a “tarefa” mais fácil.
O pobre sapateiro respirou fundo, fechou os olhos e endereçou uma última prece, que o Deus verdadeiro lhe perdoasse o que iria fazer, mas estava em causa um interesse superior, mais importante que a sua própria vida.
Quando reabriu os olhos já tinha perdido Alfredo de vista, julgou que este estaria já a tomar o seu lugar no meio da multidão. Jacob ainda tinha tempo, sabia que Alfredo não começaria sem ele, pois o sinal seria dado por si quando o momento oportuno chegasse.
Naquele momento a população atirava coisas a um grupo de guardas que saíra do parlamento, era demasiado perigoso entrar já em acção, decidiu antes fazer uma visita rápida a uma taverna limítrofe da praça. Nunca ali tinha entrado, era uma casa demasiado cara para os seus bolsos, mas desta vez tinha dinheiro para se dar ao luxo de degustar uma bebida cara. O homem vestido de negro recompensara-o bem pelo serviço. O preço disso seria pago com a sua vida, Jacob sabia perfeitamente, mas que vida pode esperar um pobre sapateiro spinozista oriundo de um degradado e malcheiroso bairro da capital? A vida era-lhe miserável, mal conseguia sustentar a sua família com os poucos cobres que recebia. A oportunidade que o homem lhe apresentara há dias iria sem dúvida possibilitar uma vida decente à sua família, a sua morte seria um justo preço.

- O que é possível beber com duas moedas de prata? – perguntou ao taverneiro.

O homem olhou-o com desconfiança, provavelmente tomou-o por algum assaltante mas nada disse a esse respeito.

- Tenho uma garrafa de vinho do Porto, não é das melhores castas nem das melhores colheitas... mas creio que o "senhor" nem daria pela diferença – respondeu num tom marcadamente arrogante.

Jacob apresentou as moedas e recebeu a garrafa trazida pelo taverneiro, puxou a rolha com os dentes e saiu da taverna. Levou o gargalo aos lábios e engoliu de uma vez só quase um terço do conteúdo. Parecia mel a escorrer-lhe pela garganta, a suavidade do vinho e o seu aroma era algo que ele nunca alguma vez se dera ao luxo de sequer sonhar provar. Mas aquele era um dia diferente, tinha que aproveitar os seus últimos instantes de vida. O vinho iria ajuda-lo a controlar a dor, pensava ele. E se aquele Porto tivesse os mesmos efeitos que os vinhos amargos e rançosos que estava habituado, então o efeito não se iria manifestar de imediato, tinha tempo suficiente. Com a garrafa debaixo do braço Jacob dirigiu-se à praça, entre encontrões e pisadelas conseguiu chegar ao centro da multidão, estava na altura de dar o sinal.
--Alfredo
Alfredo esperava impacientemente pelo sinal de Jacob, esperava que o sapateiro  não se tivesse acobardado ou o tivesse atraiçoado. Os guardas do parlamento tinham-se retirado, mas a agitação era ainda muita, pelo que aquela era a altura ideal para porem em marcha a "tarefa" que tinham a seu cargo.  

- Pela liberdade e glória de Portugal! - ouviu, por fim, na voz de Jacob. O sinal poderia passar despercebido à medida que ecoava no meio de tantas palavras de ordem e de tamanha confusão, mas não a Alfredo.  

Invadido por uma súbita adrenalina, avançou pelo meio da multidão, com um sorriso manhoso e sádico (e um tanto parvo) estampado na cara. O que ia fazer agora não era particularmente fácil, e corria o risco de perder alguns dentes e ganhar alguns hematomas com aquela brincadeira, mas valia a pena... Alegrava-se ao sentir o peso das moedas nos bolsos e imaginava já a fartura de bebidas e a boa "companhia feminina" que lhe poderiam proporcionar. Sim, valia a pena...  

- Ora viva, Vossa Graça, apanhou chuva? - perguntou num tom trocista à Condessa de Cantanhede e Marechal do Exército Real Português e, sem lhe dar tempo para reagir, prosseguiu, projetando a voz e dirigindo-se a toda a multidão:  

- Se de mim dependesse não levariam com água, mas sim com ferro e fogo, que é o que merecem! Não percebem que é para a lama que nos levam com esta revolta? Avante com isto e ficaremos enterrados na porcaria! Vocês escavam a nossa cova... e, permitam-me que me repita, se de mim dependesse já lá estariam enterrados! - fez uma pausa naquele discurso inflamado e observou a "plateia", ficando satisfeito ao perceber, pelas caras que os revoltosos faziam e pela forma ameaçadora como o iam rodeando, que estava a conseguir o que pretendia. Reparou que, a alguma distância, a rainha o observava. Curvou ligeira e desrespeitosamente a cabeça e lançou-lhe um sorriso trocista e desafiador.
Ana.cat
No alto da sua montada a rainha assistia com preocupação aos distúrbios que tomaram lugar algures na praça. Não se percebia bem o que estava a acontecer mas parecia um desentendimento entre manifestantes que ganhava proporções perigosas.

- Fernão, mande metade da guarda acabar com aquilo. Não estamos cá para iniciar uma luta entre nós.

O velho Barreto assentiu e gritou ordens aos seus cavaleiros.
As dores, essas fustigavam cada vez mais a monarca. Debaixo de quantidades enormes de roupa para esconder o seu estado ela tentava-se manter equilibrada, mas aquele esforço estava a sufoca-la de morte.

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Med pa varvin-me kreiz ar Brezel, interit me e douar santel | Mas se morrer em combate, que me enterrem numa terra bendita
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