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Quando um povo busca por mudanças.

Jacobb
Assim que cerca de metade da guarda real começou a correr para o local onde Alfredo iniciara os distúrbios para impor a ordem Jacob viu a oportunidade a piscar-lhe o olho.
Com praticamente todos distraídos com os confrontos naquela ponta da praça, o sapateiro levou as mãos aos bolsos do casaco e deles retirou uma funda. Era uma arma tradicional do seu povo e de difícil aprendizagem mas Jacob conhecia o seu uso como poucos, aprendera-o desde criança quando tudo não passava de brincadeira.
Tentou aproximar-se um pouco mais da figura montada num enorme cavalo preto, saltou para cima de um canteiro que lhe proporcionava uma vista mais alargada e protecção atrás de uma árvore. Pareciam estar todos distraídos, até os guardas reais, conversavam alguns entre si de olhos vidrados no reboliço na praça.
Era a sua oportunidade, Jacob esticou a funda e armou-a com um calhau redondo retirado do outro bolso. Afastou-se da árvore e num silêncio sepulcral deu impulso à funda. Quando os guardas se aperceberam da sua presença já era tarde demais. A pedra voava furiosa e certeira na direcção da rainha.
Fernao.barreto
De um momento para o outro foi como se o coração tivesse subido à boca. A pedra que atingira a têmpora da rainha fora certeira e derrubara-a imediatamente do cavalo. A queda de dois metros deixou-a esticada no chão, imóvel.
O velho Barreto sentiu a raiva a subir-lhe aos cabelos como nunca antes. O atirador tentara fugir mas fora detido por populares que tardiamente se aperceberam do seu acto e o começaram a esmurrar e pontapear.


- A rainha! Levem-na de imediato para o Paço, rápido!vociferou aos guardas que o rodeavam e pareciam formigas doidas a quem o carreiro fora impedido.

O velho cavaleiro esporeou o seu cavalo na direcção do agressor, ou do que restava dele.

- Afastem-se!rosnou para a dezena de populares que atacavam o homem indefeso.

Quando se afastaram, deixando o corpo à vista de Fernão este perdeu a esperança de lhe arrancar uma confissão. O rosto ensanguentado e desfigurado denunciavam sem grande margem para dúvidas que aquele homem não tinha grandes chances de sobreviver aos danos internos provocados pelos populares enraivecidos.

- Últimas palavras… regicida?Fernão retirou a adaga da cintura e pressionou-a contra o coração do agressor.

Só um dos seus olhos parecia reagir, um profundo olho negro encovado. Resignação e sofrimento eram os únicos sentimentos que retirava daquele moribundo.

- Não és digno de uma morte rápida... - murmurou-lhe ao ouvidoMas eu não sou da tua laiadito isto o velho cavaleiro trespassou-lhe o coração.
Alon_zo
Dragonmaster98 wrote:
Sr. Alonzo, o senhor defende a queda do Parlamento, ícone da Monarquia Constitucional Portuguesa, e defende que Sua Majestade deva ser a suprema no reino, que deve legislar, o Parlamento, como o senhor o diz, têm ideias velhas e pensamentos velhos, pois claro, então que tem, pois é o povo de cada condado, individualmente que vota nas listas para irem para o Conselho e posteriormente para o Parlamento.
O senhor também defende que Salgueiro deve renunciar.

Não será que Salgueiro foi eleito Presidente do Parlamento, pelas suas qualidades e cargos e experiência que detém, [Parte Retirada a pedido do Autor]?


Alonzo Escuta abismado o discurso de Dagronmaster98.

Meu senhor, para que eu sei quando morremos vamos para a vida eterna, O Altíssimo em suas escrituras nos ensina que a vida após a morte existe, mas não há ressurreição ou reencarnação, será então o Sr. Salgueiro um bruxo!?

E outra não estou aqui para falar que ele é um mal presidente do Parlamento, estou aqui a dizer que ele assume um cargo que não lhe pertence, que nunca poderia ser entregue a uma pessoa como ele, e não que ele é um inútil.

O resto são tuas suposi..

Majestade!


Alonzo se afasta da discussão com Dragonmaster98 e corre em direção a Rainha a tentar vê-la, mas ao perceber que outras pessoas se reuniram para linchar o possível agressor ele corre até o maldito abre espaço e com lagrimas nos olhos atira-lhe um murro na cara dizendo

Desgraçado, quem pensas que é! Se a Rainha ficar pior eu mato-te a murros!!

Mas então Fernão Barreto chega e dispersa a multidão e então profere contra o dito cujo um corte o matando.
Alonzo coloca a mão sobre o ombro de Fernão Barreto e pergunta-lhe

E a Rainha, que há dela?

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Ludie


Ludie entra em pânico ao ver a cena com a cunhada. Desesperada e sem saber o que fazer grita aos empregados.

- Jahhhh, andem. Ela está debilitada, isso não poderia ter acontecido. Andem... pelo amor de Jah!!!

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Eudoxio


Durante aqueles breves instantes em que a rainha fora atingida e caíra, Eudóxio paralisara e, em choque, observou a rainha imóvel, caída no chão, durante não mais que um segundo, que lhe pareceu durar horas. Aquilo não podia estar a acontecer... Saltou do cavalo e correu em direção à prima, ao mesmo tempo que vários guardas reais, ajoelhando-se ã sua beira.

- Vossa Majestade... - pegava na rainha e voltava-a para cima - Vossa Majestade... - insistia, desesperado, abanando-a - Ana... - já quase murmurava apenas.

- Tem pulso! - a observação partia de Spot de Monforte, que rapidamente acorrera também ao local e assistia e observava a rainha.

- Temos de a tirar rapidamente daqui! Guardas, cercai-nos e afastai toda a gente, ninguém se aproxima da rainha! - à medida que falava, o Secretário Real ia pegando cuidadosamente nela.

Com a rainha nos braços e com uma força e uma rapidez de que não se julgava capaz, lançou-se, sempre acompanhado pelos guardas e por Spot, numa busca desesperada pr algo onde a pudesse transportar e abandonar o mais rapidamente aquele local. Por sorte ou por vontade de Jah, a busca mostrou-se curta. Após escassos metros deparou-se com uma pequena carroça. Pousou a rainha no seu interior, enquanto dois guardas sobiam para a frente da carroça e os restantes se colocavam ao redor, como escolta.

- Rápido, para o Paço da Ribeira! Tiremos a rainha daqui! -ordenou e entrou também para a pequena carroça. Spot já lá estava e prestava os cuidados médicos que podia à Matriarca Monforte. Eudóxio encostou-se à parede, ofegante e invadido por sentimentos múltiplos... era o medo aquele que mais se fazia sentir.

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Mgcadv
Ja estamos a viver uma REVOLUÇÃO ???

Jah - Salve a Rainha !!!

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As condições do homem, são resultados do meio em que vive.
Fernao.barreto
O Barreto ainda tentava recuperar a postura quando foi abordado por um popular. Parecia que finalmente os anos lhe pesaram nas pernas. Desejou sentar-se e tentar compreender o que acabara de acontecer, mas não podia. Tinha que se reerguer e tomar o comando da situação.

- Só Jah lhe saberá responder a essa dúvida. Resta-nos rezar - confessou ao popular assim que retomou a firmeza na voz.

Fernão tinha conhecimento do delicado estado da soberana, era dos poucos que guardavam esse segredo. Não era tanto a pedrada que ela levara na face que o preocupava, mas a situação que daí poderia advir para a saúde dos dois... O velho passou as mãos pelos cabelos, não queria pensar naquilo agora. Havia coisas mais importantes a tratar.
Saltou para cima do cavalo e começou a gritar ordens aos seus guardas, a ordem tinha que ser mantida a todo o custo, assim como a segurança da escolta de regresso ao Paço.
Aka_amber
Amber tentava controlar a situação e manter todos calmos, afinal aquela era uma revolução pacífica. Num repente uma movimentação estranha acontece e algum infeliz atira uma pedra contra Sua Majestade. A Marechal tenta mover-se em direção, mas Fernão chega até o ordinário antes.
Vendo que Eudóxio e Spot tentavam retirar a rainha do local, a Condessa corre para segurar a movimentação das pessoas. Um olhar bastou para que seu Body Guard, Dionisio, notasse o que a Marechal pretendia e começasse a distribuir ordens para que os soldados formassem uma barreira pela qual a rainha e seus fieis companheiros pudessem passar. Amber observa de longe que eles conseguiram escapar, mas aquilo não a alivia. Pelo contrário, algo a angustiava. Uma secura na garganta e uma sensação de que...Ana Catarina não se recuperaria.

- Jah a proteja, minha Rainha...minha amiga... - murmura para si própria.

Fernão Barreto ainda estava por ali. Ele e seus homens continham a multidão, junto com o Exército Real Português. Amber aproximou-se do homem.

- Oficial...meus homens estão à sua disposição.

Tentando conter seu abatimento, Amber deixa que cuidem da algazarra e chega até onde o corpo sem vida do regicida jazia. Brotava sangue pelo ferimento em seu peito, mas, mesmo com uma ferida exposta, o mais assustador da cena eram os olhos dele, que, mesmo sem vida, ainda eram crueis. Às suas costas passos conhecidos aproximam-se.

- Dionísio. - chama, com a certeza de que seu Body Guard havia vindo checar suas ordens e seu bem estar.

- Sim, senhora Marechal.

- Destaque alguns soldados para que retirem os corpos. Mas verifique pessoalmente as vestes e pertences do regicida. Algo me diz que nos darão pistas de quem ordenou esse ataque.

- Sim, senhora Marechal.


Amber abaixa-se em frente ao cadáver, olha nos olhos sem vida e murmura:

- Eu gostaria de poder emitir uma prece para que Jah o perdoasse...mas não...não há perdão, mesmo que você seja apenas mais um peão nas mãos de alguém mais maldoso.

Indignada com a mácula que aquele atentado causara, a Marechal começa a levantar-se, mas um raio de sol ilumina algo dentro do bolso do assassino. Era uma broche com um desenho...como se fosse um selo de família. Ela pega o lenço de seu bolso e retira o objeto com ele, envolvendo-o e guardando.

- Agora, Dionísio, por favor. - diz levantando-se e caminhando para a frente do povo. Afinal...alguém tinha de falar algo.

A Condessa respira fundo. Olha em volta e a presença de pessoas sonhadoras a faz conseguir começar a falar. Depois as palavras surgem-lhe mais facilmente a cada segundo, como se alguém as cantasse em seus ouvidos.

- Meus amigos, irmãos de armas e conhecidos. Nosso ato iniciou essa manhã com o objetivo único de mostrar ao Parlamento que o povo está descontente. Tivemos entre nós a presença e voz firme e decidida de nossa Rainha. Os parlamentares nos ignoraram. Com exceção de Dama Ludie, Dom The_Ripper, Dom Spot, Dom Rafaelle, Dom Unclescrooge, Dom Macavel e Dom Gaffa, que uniram-se a nós, nenhum outro conselheiro eleito dignou-se a nos ouvir.
O Presidente do Parlamento mandou a guarda parlamentar sobre nós. Eles desobedeceram ordens diretas da rainha, atiraram água contra mim e não estiveram aqui para pegar os verdadeiros bandidos. Esse é um exemplo da ordem e governo que tem nos representado. E esse é um motivo para nós duvidarmos de nós mesmos: sim, podemos não ter votado para essas pessoas. Mas quantos de nós conversou sobre política nas tavernas? Quantos de nós tentou mostrar aos mais jovens o tipo de governo que algumas pessoas têm exercido? Quantos de nós se candidatou a lá estar para tentar fazer as coisas diferente? É hora de mudar nossa parcela de culpa nessa equação. É hora de fazer as coisas diferentes. Vendo aqui tantos rostos interessados, eu sei, eu confio, eu acredito... que daqui para 2 meses as coisas serão diferentes, pelo menos um pouco. E acho que nós demos o primeiro passo hoje.
Mas eu vou continuar aqui. À espera de notícias de nossa Rainha. À espera de que algum parlamentar tenha a decência de vir se desculpar ou, pelo menos, saber sobre o estado de saúde da nossa chefe de governo. Porque se tivessem aberto as portas para nós, se tivessem tentado nos ouvir ao invés de soltar a guarda parlamentar em cima de todos nós...então nossa Rainha não teria sofrido um ataque. Vou esperar por notícias. Esperançosa de que sejam boas. De que não tenha sido nada. Mas sejam quais forem as notícias, devemos nos espelhar na coragem de Ana Catarina de Monforte ao dizer àqueles que não estão cumprindo de maneira correta o seu dever, o que pensamos deles e o que esperamos deles. Não podemos nos esconder mais. Nunca mais. Portugal é nossa. Portugal é do povo.



*editado para incluir parlamentares que vieram e esqueci de citar.
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1000faces


Ouvindo as palavras do mais veemente dos manifestantes, o cidadão Alon_zo, Matheus preparou-se para lhe responder. Nesse momento notou a comoção em torno da rainha, e gritou.

Madrinha... isto é... Vossa Majestade, está tudo bem?

Com tanta confusão não percebia nada, gritou então ao seu cocheiro.

Egas, corre, vai ver o que se passa, ainda não estou em condições de correr. Vai, sê os meus olhos e ouvidos, e conta-me o que está a acontecer.

E viu o fiel pajem e escudeiro correr até ao centro do ruído. A resposta a Alon_zo teria de ficar para depois.

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Fé, honra e tradição. Eis os Templários!
Yochanan


O Prior mantinha a vista atenta no escândalo que se desenvolvia logo adiante, reparou em seu sorriso de escárnio, ninguém poderia ter previsto o que ocorreria dali a alguns instantes, mas ele já deveria ter tido em consideração a possibilidade, ele já sabia que as forças das sombras assim atuavam. Ele deveria ter-se preparado melhor.

Agora já era tarde. no alvoroço, o perpetrador havia sido abatido, nenhuma informação útil viria dali. Enquanto a maioria da população cercava a Rainha para ajudar-la, conhecer seu estado, ou simplesmente para ver-la, Yochanan partiu rapidamente acompanhado pelo fiel Eleazar, e entre ambos cortaram o caminho do que começou o alvoroço e que já se dispunha a escapar.

Com uma bastonada bem aplicada, e o rapaz perdeu os sentidos. Deixando-o aos cuidados de Eleazar e alguns de seus homens, o Viana se aproximou finalmente da Marechal do Exercito Português.

- Senhora Marechal - disse fazendo uma vênia à nobre. - Minha amiga. Coloco ao seu dispor meus homens, são poucos, mas hábeis. E tenho em custodia ao que começou o alvoroço, acredito que seja prudente tentar saber o que o sujeito sabe do ocorrido.
Tigremtm


Tigremtm assistia aos problemas que tinham surgido de perto dele. Aquele homem ainda conseguia esboçar um sorriso, a troçar da Rainha, mesmo depois de ela ter sido atingida.

Dirigindo-se ao homem, e agarrando-o, perguntou-lhe:

Tu sabias que isto ia acontecer? ESTAVAS METIDO COM ELE?

Ao ser agarrado por dois soldados, só diz:
O que vai ser da nossa querida rainha? Que Jah a salve!

Acho que ele está mesmo a troçar com a Rainha, e também com todos nós...

Mais calmo, afasta-se e espera, rezando em silêncio.
Sbcrugilo


A Condessa Sb ia em direção à Matheus para tentar argumentar com ele, ela mesma já havia pensando sobre os poderes ditos absolutos nas mãos dos reis, mas também havia entendido que as mudanças eram precisas e que o parlamento era um atraso na vida política portuguesa.

Antes mesmo de Salgueiro assumir inconstitucionalmente a presidencia do parlamento, a rainha tinha apresentado a constituição que ela mesma conhecia por estar junto ao sogro e amigo Pedro enquanto a formulava para a Rainha. Era por aquilo que estavam brigando... Mas as coisas acabaram por envolver "ataques pessoais" como sempre em Portugal.

A meio do caminho Sb percebe a confusão que se criou e vê com preocupação a rainha dispensar parte da guarda para cuidar daquilo. O que se passou a seguir foi muito rápido. Seu cavalo deu uns passos para trás enquanto a rainha despencava do cavalo. Uma dor atravessou seu coração e o bebê em seu ventre sentiu a mesma dor. A Rainha estava no chão...

Nada mais podia ser feito, ela viu os guardas levarem SMR Ana Katarina com apreensão, percebera o estado frágil da monarca e sentia que aquilo era um péssimo sinal...

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http://sbcrugilo.blogspot.com/
Dinis_de_camoes


No meio da confusão Dinis tinha ficado um pouco mais atrás. Ao aperceber que SM tinha caido do cavalo, aproxima-se da sua sobrinha e fica ao corrente do que se passara.

Que os Deuses a protejam! - murmura.

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Que amarga é a vitória daqueles que não passam de meros fantoches nas mãos de outros.
Leton


Avistando a confusão entre os manifestantes devido à queda da rainha de sua montaria, Leton aproxima-se da porta do parlamento acompanhado com um grupo secundário com cerca de vinte pessoas sob sua liderança, todos armados com espadas, machados e tochas incendiarias. Além de cinco carruagens com um numero desconhecido de pessoas.
Logo se apressam a derrubar a porta do parlamento, dirigindo então ao interior do prédio iniciam o saque e começam a incendiar o prédio do parlamento.
Ao fundo vozes bradam:

- Por Portugal!!!
- Fora usurpador...


Em continuidade com a revolução os nobres cidadãos de coragem aguardam de armas em punhos dispostos a defender a nobre revolta, em quanto o parlamento queima em chamas.
Leiny
Observando assustada a confusão, Leiny volta seu olhar ao rumo do Parlamento e vê as chamas a sair pelas janelas e o grande numero de revoltosos a cercar prédio, e grita em alto e bom tom.

Fogo no parlamento!
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