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[Justas] Grupo A - R.2/C.2: Anne Laura x Eudoxio - [C]

--Arauto.justas
Contiguo à liça principal estava montada um terreno mais pequeno e de bancadas com possibilidade de albergar menos pessoas. Aqueles terrenos secundários estavam destinados não só ao treino físico dos cavaleiros antes de entrarem em campo a valer mas também aos combates da fase de grupos, numerosos combates que um só campo não conseguiria suportar.
Neste campo iriam-se opor do grupo A os cavaleiros Anne Laura de Sousa Coutinho e Eudóxio Amaury de Faro Monforte.

O arauto tomou o seu lugar perpendicular ao terreno e anunciou a cavaleira:


- Em defesa da sua própria honra, a cavaleira Anne Laura de Sousa Coutinho, da Nobre Casa Sousa Coutinho, identificado com as armas da sua linhagem, de azur, com cruz de argent; quatro cruzes florenciadas cantonadas do mesmo.

Virando-se para o lado oposto esticou novamente o braço e anunciou o outro cavaleiro:

- Em defesa da sua própria honra, o cavaleiro Eudóxio Amaury de Faro Monforte, da linhagem dos Faro e da Nobre Casa Monforte, identificado com as armas da sua linhagem, partidas, a primeira de gules com leão rampant de cauda bifurcada, linguado e unhado de argent; a segunda de or com uma aspa de gules, carregada de cinco escudetes de argent carregados de cinco escudetes de azur dispostos em cruz, os escudetes laterais deitados, cada escudete carrega cinco besantes de argent em aspa.
Anne_laura


Após alguns momentos de meditação dentro da tenda para se acalmar, e não tratar mal o pobre do Hermenegildo, Anne coloca a armadura e sobre para o Cavalo. Trotou para o campo enquanto o pajem transportava a sua lança, saltitando para acompanhar o Gouveia.

Respirou fundo e esperou a chegada do seu adversário.

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Eudoxio


Ainda meio abalado e dorido do confronto anterior, Eudóxio "arrastou-se" para fora da tenda e subiu a custo para cima do cavalo. Avançou até ao campo, meditando e preparando-se mentalmente para o novo confronto que o esperava. Não fazia a mais pequena ideia do que esperar daquela segunda justa, nem ele nem aqueles a quem tinha pedido para observarem - espiarem - a Dama Anne Laura tinham conseguido testemunhar um combate seu pela simples razão de não ter ocorrido nenhum. Apesar do aspecto dócil e doce da adversária, o Faro de Monforte sabia que não a deveria subestimar, até porque não tinha vontade nenhuma de ir outra vez ao chão... a última vez não fora muito agradável...

- Perdoai-me, vossa senhoria, por vos ter feito esperar. - disse, ao chegar ao campo e enquanto cumprimentava, curvando-se, a Baronete de Flor de Cerejeira - Que vença o melhor... ou o mais afortunado.

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--Arauto.justas
O arauto posicionou-se. Tinha o cabelo colado à cabeça devido ao calor que ainda se fazia sentir e os seus trajos de lã não melhoravam nada a sua condição.
Quando chegou o momento ele elevou o estandarte e deixou-o cair até aquele tocar no chão empoeirado. De imediato os cavaleiros puseram-se em galope e passados meros segundos o público rejubilara com a emoção do embate. Nesta primeira ronda o cavaleiro salaciense fora mais certeira e atingira em cheio o escudo da jovem Sousa Coutinho. O Faro de Monforte colectava desta forma os primeiros pontos do combate, 3 no seu caso.
Anne_laura


Com a chegada do seu adversário, Anne começou a sentir-se mais nervosa. Desta vez teria um adversário, mesmo que tenha sido derrubado ao chão na primeira ronda.

- Perdoai-me, vossa senhoria, por vos ter feito esperar. Que vença o melhor... ou o mais afortunado.

Anne fez-lhe uma vénia de volta e sorriu, com o pensamento de quem seria o mais afortunado naquela ronda. Mas depressa voltou ao seu estado de nervosismo ao ver o arauto posicionar-se para dar inicio àquela partida.

- Que Jah me ajude. - disse para si mesma no mesmo instante em que o estandarte bateu no chão.

Quase instintivamente começou a galopar em direcção ao seu adversário. Mais velocidade, mais força, mais coragem! O estrondo e o impacto provocado pelo embate fez com que Anne se desequilibrasse e pensasse que iria perder. Agarrou-se às rédeas e tentou contrabalançar o corpo. Aguentou-se e voltou à sua posição.

- Jah do céu, o que me aconteceu? - a sua respiração era intensa e não sabia bem se estaria magoada. Olhou para o escudo e percebeu que estava amolgado e mal serviria para outra ronda. Ouvia a multidão e Hermenegildo ao longe preocupado com o seu estado. Anne levantou o braço para confirmar que estava bem e tentou concentrar-se para o próximo embate.

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--Arauto.justas
O arauto deu finalmente o sinal e os dois cavaleiros partiram de imediato um contra o outro. Até ao momento final o burburinho e ansiedade nas bancadas era bem audível, afinal aquela ronda ia decidir o vencedor ou uma terceira ronda de desempate.
Os cavaleiros cavalgaram em grande velocidade um contra o outro e no momento em que se cruzaram foi audível um som metálico bem característico. O Faro de Monforte fora mais uma vez feliz e acertara no escudo da sua adversária, colectando os três pontos que lhe garantiam a vitória no combate.
De seguida virou-se para a tribuna real e questionou:


- Vossa majestade, reconheceis este resultado como sendo limpo e respeitante dos ideias da cavalaria?
Eudoxio


Eudóxio sorriu de alívio assim que a primeira ronda terminou. Conseguira acertar no escudo da Sousa Moutinho e, mais importante ainda, não tinha ido de encontro ao chão.

O arauto deu novamente sinal e Eudóxio esforçou-se por repetir o que havia feito, ainda que sem o saber bem como, na ronda anterior. Tal como antes, tudo se deu bastante rápido, com um forte som metálico de fundo, e só ao ver um enorme sorriso desenhar-se no rosto do seu fiel servo e escudeiro Asdrúbal de Cuba é que o Faro Monforte se apercebeu que a vitória era sua.

- Parece que a sorte esteve do meu lado - disse, sorrindo, à ilustre adversária enquanto esperava pelo anunciar da sua vitória - Permita-me que depois lhe ofereça umas canecas de cerveja ou de vinho, o que preferir, para compensar os danos que lhe fiz ao escudo.

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Ana.cat
Ana Catarina ergueu-se e caminhou até à borda da estrutura da tribuna apoiada na sua bengala, pois a perna parecia não querer sarar. Dali observou os dois cavaleiros e disse:

- Meus caros, representaram bem a vossa promissora geração de jovens lusos. Destemidos e orgulhosos das vossas raízes e capacidades. Mas só um pode ser vencedor, e esse é o cavaleiro Eudóxio Amaury Faro de Monforte!
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Med pa varvin-me kreiz ar Brezel, interit me e douar santel | Mas se morrer em combate, que me enterrem numa terra bendita
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