[Justas] Grupo G - R.2/C.2: Necasboy x Amber - [C]

Contiguo à liça principal estava montada um terreno mais pequeno e de bancadas com possibilidade de albergar menos pessoas. Aqueles terrenos secundários estavam destinados não só ao treino físico dos cavaleiros antes de entrarem em campo a valer mas também aos combates da fase de grupos, numerosos combates que um só campo não conseguiria suportar.
Neste campo iriam-se opor do grupo G os cavaleiros Necasboy Camões e Amber de Camões Flandres.

O arauto tomou o seu lugar perpendicular ao terreno e anunciou o primeiro cavaleiro:

- Em defesa da sua honra, o cavaleiro Necasboy Camões, da Nobre Casa Camões e identificada com as suas armas pessoais, terciado em pala; 1º e 3º de or, 2º de gules; sobre tudo um cacho de uvas da sua cor.

Virando-se para o lado oposto esticou novamente o braço e anunciou a cavaleira:

- Em defesa da sua honra, a cavaleira Amber de Camões Flandres, da linhagem dos Flandres e da Nobre Casa Camões e identificada com as suas armas pessoais, de azur; carregado por duas rosas da sua cor entrelaçadas numa espada de argent guarnecida de or; bordadura de or.

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Tudo fora tão rápido. Amber perdera a luta anterior em uma fração de segundos quando a lança de Johanna atingira seu escudo. Mas isso era o de menos. A preocupação com Corisco se mantinha.

- Ai meu Jah... - pensou a Condessa enquanto era conduzida a outra arena para duelar com seu tio Necasboy.

Amber faz sinal a Dionisio, seu Body Guard que acompanhava de perto todos os passos da Comandante Chefe do ERP.

- Oficial, estou preocupada...Juliano fora atrás de Corisco com um guarda e até agora não deu as caras. Mande quatro soldados atrás deles e vá você...

Ele interrompe, com a expressão impassível de sempre.

- Perdão, Capitã-General, mas eu não sairei de perto da senhora. Mandarei um recado para o Quartel solicitando um esquadrão de seis soldados e darei-lhes instrução para encontrar Juliano e Corisco.

A Capitã-General suspira. Era obvio que Dionisio não a deixaria sozinha em plenas justas, tudo bem, ele cuidaria de tudo certamente.

- Obrigada, Dionisio. - diz e caminha em direação a Necas. - Que vença o melhor tio...o importante é honrar o nome Camões.

Indo para seu lugar, a Condessa monta seu cavalo e acaricia seu pescoço suavemente, sussurrando palavras de calmaria para Labareda, que estava tão agitado quanto a própria Amber. Aguardam, pois, o inicio da justa.
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Amber ri-se, nem sabia como conseguira atingir o tio, afinal estava tão submersa em seus próprios pensamentos que nem vira o cavalo adversário se aproximar.

- Pode deixar, tio...tentarei não deixar marcas...e você também, que meu marido não há de gostar de me ver marcada!!!

E posiciona-se novamente para o combate.
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Amber estava sob seu cavalo, Labareda, aguardando que o Estandarte fosse derrubado ao chão para iniciar mais um duelo. Mas sua mente estava longe, duas coisas a preocupavam: o sumiço de Corisco e outro assunto. Alguns instantes antes do inicio do combate, um de seus pajens entra correndo na arena e sussurra-lhe algo.

- Não é possível... - diz incrédula, mas ao ver o Pajem reforçar, mesmo que muito assustado, o que acabara de dizer, Amber entende que ele falava a verdade. Mas como? Como poderia ser possível?

A mente da Condessa vagueava mil hectares longe da arena quando vê o Estandarte cair no chão. Automaticamente ela bate com os calcanhares em Labareda para que ele inicie a corrida. Tudo fica embaçado e é rápido demais, mas ela leva um golpe com a lança e volta ao seu lugar, afim de aguardar a nova rodada.
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Necas cavalga a toda a velocidade após ser dada o inicio da justa. Ao aproximar-se da sua oponente balança-se para a frente e ligeiramente para a sua esquerda, aproximando-se da paliçada que dividia o espaço de progressão de cada cavaleiro. Vê a lança de Amber passar muito perto do seu flanco e ao mesmo tempo consegue acertar, sem grande violência, o escudo da sua sobrinha.

Ao ver que tinha tocado o escudo da sobrinha esboça um sorriso, invisível à plateia devido ainda ter o elmo. Vai até junto da sua sobrinha e felicita-a.

- Parabéns pelo belo combate! Estiveste muito bem!! Foi uma honra ter sido teu oponente, Amber.
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Amber sorri ao tio.

- O prazer foi meu, tio. Boa sorte com o próximo oponente!
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A rainha caminhou até à borda da tribuna e encarou os dois cavaleiros

- Os meus parabéns a ambos, dignificaram as vossas armas com orgulho e perseverança! Mas só um de vós pode ser considerado vencedor, e esse é o Barão de Nelas, D. Necasboy!
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Med pa varvin-me kreiz ar Brezel, interit me e douar santel | Mas se morrer em combate, que me enterrem numa terra bendita