--Arauto.justas
O grande dia tinha chegado, o dia mais esperado pelo arauto e não só. A avaliar pela assistência bem composta e pelo tempo ameno estavam reunidos todos os requisitos para um dia memorável!
O arauto estava trajado de gala como nunca antes tinha estado, largas botas de pele chegavam-lhe aos joelhos, e protegendo-o de salpicos e poeiras da liça; e sobre a nova roupa de lã que lhe tinham arranjado lá estava o tabardo com as armas reais cosidas em finos pormenores. Nem os bastões de arauto faltavam, devidamente presos no cinto para não o estorvarem na sua missão ali, que não incluía ostentar os bastões. E por fim, numa das mãos segurava um estandarte também especial para a ocasião, digno de enfeitar a Corte, aquele estandarte continha as armas reais cosidas nos mais finos materiais e fio de ouro, estava preso a um bastão de cerejeira com quase dois metros de altura e também adornado em prata nas pontas; já na outra mão era o trompete que o arauto segurava, também com adornos, mas mais escassos que a restante indumentária.
De forma a não ter que sujar as botas fora ainda colocada uma pequena plataforma de madeira para que o arauto cumprisse as funções da forma mais digna possível. Ele subiu para ela e quando a multidão pareceu acalmar a sua demanda pelos melhores lugares e os cavaleiros prestes a entrar, o arauto levou o trompete aos lábios e tocou a entrada dos cavaleiros até que estes dessem entrada.
Quando aqueles se posicionaram em frente à tribuna real para os habituais cumprimentos o arauto anunciou-os a todos os que o quisessem ouvir:
- Em defesa da sua própria honra, o misterioso cavaleiro negro, de ascendência desconhecida e sem armas identificativas da sua linhagem ou proveniência.
Um burburinho ansioso fez-se ouvir, eram muitos os curiosos desejosos de conhecer a identidade de tão misterioso cavaleiro.
O arauto esticou o braço na direcção do cavaleiro portuense:
- Em defesa da sua honra, o cavaleiro Thorii do Porto, sem ascendentes conhecidos e identificado com as armas da sua proveniência, de azur com um castelo de or, constituído por um muro ameado e flanqueado por duas torres ameadas, abertas e iluminadas de vert, assentes num mar de cinco faixas ondadas de, sendo três de argent e duas de vert sobre a porta e assente numa mísula de or, a imagem da virgem com diadema sobre a cabeça, segurando o manto, tendo o menino ao colo, vestidos de vermelho com manto azur, acompanhado lateralmente e superiormente por um resplendor que se apoia nas ameias do muro. Em chefe dois escudos de Portugal antigo.
O cavaleiro então arrecadou o trompete e tomou o estandarte em ambas as mãos, aguardando que os cavaleiros se posicionassem nos extremos opostos da liça para dar inicio ao combate.
O arauto estava trajado de gala como nunca antes tinha estado, largas botas de pele chegavam-lhe aos joelhos, e protegendo-o de salpicos e poeiras da liça; e sobre a nova roupa de lã que lhe tinham arranjado lá estava o tabardo com as armas reais cosidas em finos pormenores. Nem os bastões de arauto faltavam, devidamente presos no cinto para não o estorvarem na sua missão ali, que não incluía ostentar os bastões. E por fim, numa das mãos segurava um estandarte também especial para a ocasião, digno de enfeitar a Corte, aquele estandarte continha as armas reais cosidas nos mais finos materiais e fio de ouro, estava preso a um bastão de cerejeira com quase dois metros de altura e também adornado em prata nas pontas; já na outra mão era o trompete que o arauto segurava, também com adornos, mas mais escassos que a restante indumentária.
De forma a não ter que sujar as botas fora ainda colocada uma pequena plataforma de madeira para que o arauto cumprisse as funções da forma mais digna possível. Ele subiu para ela e quando a multidão pareceu acalmar a sua demanda pelos melhores lugares e os cavaleiros prestes a entrar, o arauto levou o trompete aos lábios e tocou a entrada dos cavaleiros até que estes dessem entrada.
Quando aqueles se posicionaram em frente à tribuna real para os habituais cumprimentos o arauto anunciou-os a todos os que o quisessem ouvir:
- Em defesa da sua própria honra, o misterioso cavaleiro negro, de ascendência desconhecida e sem armas identificativas da sua linhagem ou proveniência.
Um burburinho ansioso fez-se ouvir, eram muitos os curiosos desejosos de conhecer a identidade de tão misterioso cavaleiro.
O arauto esticou o braço na direcção do cavaleiro portuense:
- Em defesa da sua honra, o cavaleiro Thorii do Porto, sem ascendentes conhecidos e identificado com as armas da sua proveniência, de azur com um castelo de or, constituído por um muro ameado e flanqueado por duas torres ameadas, abertas e iluminadas de vert, assentes num mar de cinco faixas ondadas de, sendo três de argent e duas de vert sobre a porta e assente numa mísula de or, a imagem da virgem com diadema sobre a cabeça, segurando o manto, tendo o menino ao colo, vestidos de vermelho com manto azur, acompanhado lateralmente e superiormente por um resplendor que se apoia nas ameias do muro. Em chefe dois escudos de Portugal antigo.
O cavaleiro então arrecadou o trompete e tomou o estandarte em ambas as mãos, aguardando que os cavaleiros se posicionassem nos extremos opostos da liça para dar inicio ao combate.