Afficher le menu
Information and comments (0)
<<   <   1, 2, 3, ..., 39, 40, 41, 42, 43, 44   >   >>

[RP] Ateliê - A Donzela Tecelã - tecendo sonhos...

--William_algrave


Gostaria de poder fazer algo mais, mas no momento isso está fora do meu alcance.

- Sinto muito. A verdade é que eu temo o pior.

William diz de forma honesta para Roselyn, ainda que soe duro e cruel.
Aleksandra


-Também temo o pior, mas eu não vou deixar de lutar pela minha família.-Deu um pequeno sorriso perseverante para William.

Rose sobreviveu aos constantes ataques à sua família, ao assassinato dos seus pais e de sua irmã, sobreviveu à pobreza e por ultimo tem sobrevivido as mãos de Murdock e dos Casterwills, era uma sobrevivente. Sua mãe sempre lhe dissera que a família vinha primeiro à liberdade,seria o que ela faria.

-Eu vou precisar de uma passagem para a Irlanda após....-Roselyn demonstrava se firme na sua decisão.-terminar o meu acordo com a Nicole.Vou trocar a minha liberdade pelo do meu sobrinho.

_________________

|| Nevimos Rarti Satarma (NRS) Roma|Les Nabis Prophet/Moderator| The Blood Queen|| Kiara
--William_algrave


As palavras de Roselyn deixaram WIlliam preocupado e pesaroso, mas ele não deixou transparecer.

- Saiba que farei tudo que estiver ao meu alcance, assim como prometi ao seu tio, se essa for a sua vontade, mas temo que Murdock não aceite esse sacrifício, e mesmo que aceite, temo que possa ser uma armadilha.
Aleksandra


-Eu estou bastante agradecida pela sua ajuda, William.-Rose olhava fixamente para a garrafa, pretendia beber até ficar no mínimo zonza, era o seu ritual para evitar os malditos sonhos.-Tem sido bastante importante para a minha família.

-Eu estarei a espera das suas armadilhas, nunca esquecerei como a minha irmã caiu na armadilha dele, declarava se apaixonada por ele, que não se importava com o facto de ser a amante, por fim foi assassinada a sangue frio por ele-Serviu se de mais um dose de Whiskey.- Nunca se apaixone William, love is death.

_________________

|| Nevimos Rarti Satarma (NRS) Roma|Les Nabis Prophet/Moderator| The Blood Queen|| Kiara
--William_algrave


- Sou e sempre serei um grande amigo do seu tio, ainda que saiba que isso nunca foi muito aceito pela sua família. Mas não me importo. Isso nunca impediu nossa amizade.

William toma mais um gole do whisky. Antes de deixar Roselyn e ir falar com Beatrix dld comenta.

- Mas eu já me apaixonei, Roselyn. E ela está morta, então o que diz faz todo o sentido.

Aleksandra


-A minha família sempre teve dificuldade em aceitar não romanis, nunca foi nada pessoal.-Rose deu um pequeno sorriso a William.

Ficou um pouco perplexa com o ultimo comentário de William, talvez isso explicasse a sua personalidade. Rose levantou se, e foi para o seu quarto deitando se ao lado da sua sobrinha

_________________

|| Nevimos Rarti Satarma (NRS) Roma|Les Nabis Prophet/Moderator| The Blood Queen|| Kiara
--William_algrave


William despediu-se de Roselyn com um aceno e foi até onde estava Beatrix. Eles passaram boa parte da noite juntos, envolvidos no processo de adaptação do traje do prior.

Aquela foi uma noite longa e cansativa, mas muito proveitosa. Por volta das 3:00 o traje estava completamente pronto. E Atília estava preparada para partir com William para ajudar e contribuir com a missão que teriam.

Beatrix abraçou e beijou a ambos, despedindo-se deles na madrugada fria e absolutamente escura de um céu nevoento e sem estrelas.

William conduzia a carruagem que levaria Atília e que teria também outros propósitos que se revelariam em outro momento.

Ele mal tinha ideia de que coisas muito graves aconteciam na Irlanda, sem o seu conhecimento. Infelizmente, sua ausência prolongada tivera um preço, mas isso ao mesmo tempo preservara-lhe a vida. Muitos Erelins caíram, mas Willliam não estaria entre eles.
Beatrix_algrave


Mudando mais uma vez...

Janeiro de 1463 - Ano da Graça de Jah

Depois de algum tempo residindo com a família Henriques em Santarém, eis que mais uma vez Beatrix mudaria de ares.

Enquanto Fitzwilliam e seus irmãos viajavam para negociar a casa que seria a nova residência da família Henriques, Beatrix cuidava dos detalhes da mudança, em Santarém, com Heloysa, a esposa de Samuel, além dos empregados dos Henriques.

A louça deveria ser embalada e encaixotada em meio à palha, os móveis da família deveriam ser cuidadosamente transportados. Ali estavam objetos que pertenciam aos Henriques e dos quais eles tinham uma memória afetiva muito forte. Esse apego ao passado era uma forma de manter viva a memória dos pais, já falecidos há tanto tempo. Era curioso como eles se esforçavam para estar sempre próximos vivendo na mesma casa.


Beatrix se sentia próxima ao irmão, mas essa era uma proximidade que não via problemas quanto a espaços. Ela poderia estar em Alexandria e o irmão na Irlanda, mas se fechasse os olhos era como se ele estivesse ali, sempre perto, sempre ao seu lado. E mesmo que muito tempo se passasse, quando eles pudessem se rever, era como se eles nunca tivessem de fato se separado. Mas cada um tem sua forma de amar, tem sua forma de sentir o outro, e essa proximidade, e esse apego e necessidade de estar sempre por perto era a forma dos Henriques.

O apego ao passado era uma garantia da presença, os pais sempre relembrados ali, conservados em uma janela, em um vaso, uma mesa… Cada pedaço da casa era para eles um pedaço da história que viveram. Por isso, foi com pesar que eles decidiram partir e deixar a morada onde tanto tempo estiveram juntos em Santarém.

Pesaram e discutiram por dias, todas as possibilidades que se apresentavam. Santarém já não era mais a mesma, mas nem era esse o problema, pois já haviam passado ali “invernos mais rigorosos”, tempos mais difíceis, e nem por isso haviam desistido. Nem mesmo o ar estagnado e a mesmice os desestimulava. O gosto do desafio era bom, os atraia, mas o convite que receberam era deveras tentador. Haveria a possibilidade de formarem uma Companhia Comercial, nos moldes que sempre sonharam. E haveria incentivos como até mesmo a isenção completa de impostos e contratos e encomendas firmadas com uma diversidade de clientes muito maior. O local era tranquilo, mas por ser fronteira de condado abria um leque de possibilidades. Sua posição centralizada parecia-lhes estratégica. Desse modo, era com animação que eles se imaginavam mudando para Alcobaça e lá dando início à “Companhia Comercial Alvorada” (o nome ainda não estava na verdade decidido e ainda ocuparia discussões exaustivas).

Nenhum deles fazia ideia dos males que a guerra traria, e muito menos que devido a ela passariam tanto tempo separados, mas todos estavam cheios de entusiasmo e muita esperança. Os preparativos começaram e apesar da guerra, eles continuaram. Era ainda cedo para saber o reflexo que isso teria sobre Portugal.

Desse modo, Beatrix mais uma vez uniu-se a eles, apoiando o desejo de mudança e preparando-se também para partir para uma nova cidade, recomeçar mais uma vez ao lado da família que escolhera além da sua original. Por conta de seu relacionamento com Fitz e a sua grande amizade com Kub e Samuel, sentia-se também já partícipe daquela família tão unida. Fitz a cada dia era mais amoroso e gentil e os irmãos Samuel e Kub eram divertidos e companheiros. Também era muito agradável cuidar da pequena Nahian, que se tornara sobrinha de Beatrix por afinidade e era muito inteligente e alegre.

Depois de terminada a organização na casa dos Henriques, ela foi ao ateliê ver como ia a preparação das fiandeiras. Seria mais simples desfazer-se do ateliê que era apenas alugado, mas o cuidado com móveis e o trabalho da mudança era o mesmo. Ali estava também a vida de uma família da qual Beatrix também se sentia integrante, ainda que não fosse unida por laços de sangue, eram laços igualmente poderosos, até mesmo mais significativos, de afinidade, de cumplicidade, de compreensão e vivência.



O ateliê prosperara ali também, fizera sua fama e sua história. Agora, no entanto era hora de recolher os teares, guardar as navetes, os baús de tecidos e utensílios de costura. Beatrix estava subindo as escadas quando foi repreendida por Clotilde. Ela não devia fazer aquilo, poderia se machucar. Logo, a ágil menina subiu e retirou a placa. As carroças chegaram e era hora de partir. Elas iriam à frente, Beatrix deveria ir com a mudança da família Henriques que partiria apenas no dia seguinte, assim que os irmãos retornassem. Na cidade de Alcobaça, já estavam alugadas as casas que serviriam como morada das fiandeiras e de ateliê, duas casas geminadas. Algumas reformas seriam necessárias, mas já estavam habitáveis. Beatrix se perguntava como chamaria o ateliê dessa vez. Era um espaço amplo e com muitas janelas pelas quais se divisava o mar, pois o local escolhido ficava próximo ao porto e à praia.

Se os planos fossem bem sucedidos Beatrix tencionava comprar as duas propriedades e fixar seu negócio ali, em definitivo. Todos estavam ansiosos, e cada qual já negociava terrenos e galpões, de acordo com sua especialidade. Fitzwilliam iria se dedicar ao trabalho de ferreiro, o que era interessante, levando em conta que tinha contatos e conhecia bem armamentos por ser um ex-militar. Kub comprara campos e investiria no plantio de milho e em uma criação de porcos. Ele ainda não sabia se teria algum outro negócio além daqueles. Nahian estava bastante animada com o fato do pai ter decidido se tornar padeiro e abrir também uma carpintaria. Os investimentos pareciam todos promissores.

O mais importante, no entanto, era a casa da família Henriques. Em sua primeira visita à cidade com o intuito de mudança, os Henriques haviam localizado algo que os deixou verdadeiramente animados. Havia uma casa muitíssimo parecida com a casa que tinham em Santarém. A semelhança não era ocasional, pois ela havia sido feita pela mesma guilda de pedreiros e alvanéis que construíram a residência de Santarém. Parecia mesmo que o destino conspirava, pois o dono da casa estava interessado em negociá-la. Assim, eles haviam feito uma última viagem para acertar a negociação, que incluiriam além de dinheiro, algumas mercadorias como farinha e milho em uma boa quantidade. A casa de Santarém já havia sido negociada, e boa parte do dinheiro seria investido na nova residência.

No tempo previsto os irmãos Henriques retornaram com o contrato da nova casa devidamente lavrado. Agora todos poderiam partir para a mudança definitiva.

Chegando no dia marcado, os Henriques novamente se reuniram e a família partiu para Alcobaça com a mudança disposta em uma caravana de carroças que levavam a mobília e outros pertences. Beatrix foi com eles, viajando em seu cavalo Desheret. Depois de um dia de viagem estavam finalmente em Alcobaça, a cidade das belas macieiras.

A semelhança com a casa de Santarém deixou os que ainda não tinham visto a nova morada bastante impressionados. Depois de ajudar na organização dos móveis e a desencaixotar loiças e pratarias, Beatrix foi ver como estava a arrumação do novo ateliê e se as fiandeiras estavam bem instaladas.

Quando viram Beatrix, as fiandeiras ficaram bastante animadas. A arrumação estava praticamente pronta. Só faltavam poucos detalhes, entre eles estava a fixação do novo letreiro. Nele estava escrito Ateliê: Tecelã da Alvorada. Beatrix levou o letreiro que ficara pronto na véspera da viagem. Ela entregou-o a Clotilde que habilmente o fixou acima da porta de entrada do novo ateliê que estava assim devidamente inaugurado.



Uma nova etapa se iniciava para a tecelã ruiva e sua guilda. Uma nova etapa se iniciava também para os Henriques.

_________________
Beatrix_algrave


Aos poucos o ateliê retomava as suas atividades. Aquele era mais um dia de trabalho e Beatrix chegara logo depois do almoço para dar conta de suas encomendas.

Seria um dia exaustivo. Ela sentara-se um instante para descansar da caminhada que fizera da casa dos Henriques até ali. Sentia-se um pouco fatigada aquela tarde, ainda não muito acostumada as mudanças que enfrentava. Felizmente aquela hora já não sentia nenhum mal estar. Suas roupas mal permitiam que se notasse alguma mudança por discreta que fosse.

Ela aguardava notícias do prior e de seu irmão, mas nada lhe chegava e enquanto isso ela precisava manter silêncio.

O sol daquela fria tarde apenas tocava de leve as cortinas. Beatrix achou melhor fechar a janela da sala de costura. Ia pedir que Laurinda colocasse mais lenha na lareira, pois o frio estava intenso.


_________________
Nicole_casterwill
--
Nicole_casterwill


Seria a primeira vez que visitaria a sua prima Beatrix após regressar a Portugal, o seu último encontro deixara suas familiares horrorizadas pelo que fizera, assassinara os seus pais de uma forma fria e cruel, queimando os vivos, oferecera os anciãos da família Nunes como sacrifício ao seu clã, todas as suas ações tinham como objetivo voltar para o seu clã e manter os seus entes queridos vivos. Contudo as suas ações tiveram um preço bastante caro, recebera o ódio e a repugnância daquelas que queria proteger, ela não se importaria de elas a odiarem se isso as mantivesse a salvo, contudo o seu tio e amante era demasiado efusivo para as deixar viver por muito tempo, afinal eram Nunes e teriam de morrer. Foi com essa motivação que Adrian Casterwill conseguira convencer o conselho Casterwill a voltar a Portugal para exterminar os bastardos do Nunes.

Mais uma vez, Nicole tivera de tomar medidas que a colocaria em perigo, aliara se a sua tia Vitoria, ambas viajaram para Portugal, por fim aliou se ao seu inimigo William Algrave para manter as Nunes protegidas.

Nicole passara alguns meses nas sombras, vigiando as suas irmãs e a sua prima sem elas notarem, Maria Madalena sem qualquer tipo de noção do perigo em que estava decidiu viajar com a sua irmã mais nova, obrigando a Nicole a enviar espiões à sua procura.

As notícias sobre as suas irmãs não foram as melhores, o olhar frio e duro da Casterwill tornara se um olhar de dor e de luto, após essa noticia Nicole reforçara a segurança da Beatrix, obrigando a Romani tornar se a sombra de Beatrix.

Os homens de Adrian foram torturados e chacinados por Nicole, ela usava a dor dos homens para se recompor face ao seu luto. O desaparecimento dos guardas dos Casterwills enviados para matar os Nunes deixava uma Nicole paranoica e quase desnorteada.

Nicole observou a sua guarda nas suas posições no Ateliê da sua prima, estes viviam escondidos, para caso houvesse algum ataque. A sua prima voltara a mudar de cidade, Nicole revirara os olhos ao saber que motivo fora um tal de Fitz e a sua família. Se ele soubesse o que a sua amada fizera no passado, talvez não a achasse tão encantadora.

Um dos guardas que a acompanhava, ajudou a Casterwill a sair da sua carruagem, preferia andar de cavalo, no entanto os seus novos trajes não combinavam com cavalgar. Tal como fizera no passado, Nicole continuava a desenhar roupas mas desta vez para a tecelã que comprara como escrava. Cansada de usar os tradicionais ingleses misturados com os trajes de uma lady protector, decidira criar algo diferente dos bons costumes.


-Chegamos, Milady.- O guarda afastara se o suficiente de Nicole para lhe deixar passar.Nicole não lhe respondeu, seguiu até ao atelier e bateu a porta com um sorriso característico da Casterwill.


____________________
Beatrix_algrave


Beatrix ouvira alguém bater à porta. As fiandeiras estavam ocupadas em seus labores. Assim, Beatrix pousou a xícara fumegante de chá que tomava para aquecer-se naquela tarde fria e foi até a porta para atender um provável cliente.

Foi com uma surpresa inenarrável que ao abrir a porta, Beatrix se deparou com os frios olhos azuis de Nicole. Já havia um bom tempo desde a partida da prima, um evento que marcara profundamente todos os Nunes e em especial Maria e Beatrix.

Ela pensou que nunca mais veria novamente aquele rosto, apesar de saber que Nicole estava por perto. Mas esse perto era sempre visto como uma ameaça distante, uma sombra que jamais iria alcança-la.

Depois do tempo próximo aos Casterwill em que houvera tanta crueldade e violência, aqueles momentos mais pareciam um pesadelo ruim, que a memória ousava trazer a tona com grande desprazer.

Ao mirar novamente naquele olhar tão frio, foi como se todo o passado ao lado dos Casterwill retornasse para Beatrix. Os brilhantes e vivos olhos verdes da ruiva não eram capazes de esconder todo o horror e espanto que ela sentia naquele momento.

Um mal estar sobreveio na forma de uma náusea profunda, que faz com que Beatrix retornasse e com um gesto rápido, convidasse a sua inimiga a adentrar o espaço neutro do seu ateliê, como se fosse uma mera cliente.

A tontura da surpresa evitara que ela tomasse algumas das atitudes que imaginara para aquele momento, fosse cravar um punhal no peito de Nicole, fosse abraçá-la em uma expressão sincera de saudade e alegria em revê-la.

Refazendo-se finalmente daquele estado de náusea e torpor, ela dirigiu-lhe finalmente algumas palavras. Seu rosto empalidecera ainda mais.

- Entre, Nicole. Imaginei que um dia a veria novamente, só não tinha ideia de como esse dia seria. As coisas parecem mais simples do que realmente as fazemos crer.

Ela disse e arrumou o vestido, sem deixar de encará-la. Esperava que Nicole não notasse a mudança.

_________________
Nicole_casterwill


Nicole observou a mudança fisica de sua prima, e demonstrou se preocupada.Provavelmente sua prima não acreditaria na sua genuína preocupação, para Beatrix ela era um monstro dedicado a atormentar a sua vida e a de Madalena, Nicole revirou os olhos inconscientemente.

-Está tudo bem?Pareces estar doente.-Comentou simplesmente enquanto analisava o atelier.-Talvez devesses sentar te e recuperar te, não quero que o teu irmão me culpe pela o teu estado de saúde.

Sorriu ironicamente para a sua prima ao recordar se dos últimos encontros com o Algrave, aquele Algrave tinha personalidade, Nicole gostava disso.



____________________
Beatrix_algrave


- Não se incomode, eu vou ficar bem. Tive gripe recentemente e ainda estou me recuperando, mas sei que não está aqui por preocupar-se com a minha saúde.


Ela diz e senta-se, oferecendo uma cadeira para a prima. Parecia uma situação trivial, mas estava muito longe disso. Uma vez sentada, Beatrix procurava recompor-se da surpresa e daquele mal estar.

Nicole era por natureza muito perceptiva, nada lhe escapava e ela não queria expor o que se passava com ela.

- Depois de tanto tempo, o que a traz aqui. Confesso que estou surpresa, mas também muito curiosa.

_________________
Nicole_casterwill


-É verdade, eu não me preocupo com a tua saúde...-Murmurou sarcasticamente enquanto abanava a cabeça em descrença.- só preocupo me em manter a tua cabeça no teu corpo.

Nicole sentou se e manteve a sua postura reta e defensiva, era o seu modo de proteger se a si mesmo das emoções fracas.

--Tenho más noticias e...-a voz de Nicole fraquejou um pouco.- notícias horríveis.

A Casterwill terminou a frase com certa dificuldade, nem parecia a jovem que exalava crueldade, e sim um jovem quase a sucumbir ao desespero, contudo achou que conseguiu disfarçar com uma postura severa.

-Qual queres receber primeiro?


____________________
See the RP information <<   <   1, 2, 3, ..., 39, 40, 41, 42, 43, 44   >   >>
Copyright © JDWorks, Corbeaunoir & Elissa Ka | Update notes | Support us | 2008 - 2024
Special thanks to our amazing translators : Dunpeal (EN, PT), Eriti (IT), Azureus (FI)