Sylarnash
Um novo dia sorrateiramente se fazia mostrar através de uns fortes raios de Sol matinais por entre algumas densas nuvens que se acumulavam no céu. A vida na propriedade do conde começara sempre cedo e naquele dia não era exceção, à parte do Conde que demorava sempre um pouco mais a levantar-se, mas naquele dia ainda nem o desjejum tinha tomado e já se encontrava no escritório a organizar alguns documentos.
Um rapazito entrara de rompante, e descontraidamente, no escritório, pela cara que fizera, ao colocar os olhos no conde, depreendera-se que não esperava encontra-lo ali.
- So-Sor Conde! - exclamou engasgado o rapaz - Desculpe, não sabia que já estava a pé.
O Conde sorrira ao aperceber-se que o jovem ficara realmente embasbacado com o dar de caras consigo. Encostando-se no cadeirão, quando até então folheava alguns papeis sobre a secretária, Sylarnash sorriu.
- Não faz mal. - disse condescendentemente Sylarnash - Conta-me lá, o que trazes aí de tão importante?
O rapaz parecera mais aliviado ao ouvir a resposta do Conde e aproximara-se da secretária de Sylarnash. Ele elevou as mãos ao nível daquele móvel que poucos centímetros era mais pequeno que ele próprio e pousou sobre o mesmo, num espaço ainda livre, alguns envelopes.
- Não sei ao certo o que é, são algumas cartas, mas nada mais sei. - o rapaz pousara as cartas e Sylarnash de imediato as levantara afim de as observar, o rapaz deixou sair novamente um pedido de desculpas - Desculpe - e saiu deixando o Conde ali no mesmo lugar, empanturrado em papel.
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