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[RP] Ateliê - A Donzela Tecelã - tecendo sonhos...

Roselyn.


-Eu entendo a perfeitamente, sei como é conviver com demónios como os Casterwill e não desejo a ninguém...-Cravou as unhas na sua mão relembrando se do seu passado com o Murdock.

-Não sei se o William contou lhe sobre o principal motivo por estar cá...-Observou as reacções de Beatrix..

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|| Nevimos Rarti Satarma (NRS) Roma|Les Nabis Illuminati||Thanks Bellacamy
Beatrix_algrave


Ela ouviu as palavras de Roselyn. Pelo pouco que sabia, Beatrix lhe era solidária.

- Meu irmão não me contou muito, ele não gosta de expor as pessoas e contar seus problemas, pois cada um deve decidir o que acha por bem contar ou não. Ele apenas me disse que havia uma pessoa ruim que você queria distância, e que eu deveria garantir um local seguro para você viver. Não farei isso sozinha, é claro, temos nossos aliados.

Ela respondeu com sinceridade. De fato William não quis entrar em detalhes e ela respeitou isso, contendo sua curiosidade.

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Roselyn.


Rose fez uma careta, realmente não gostava de expor se mas não concordou a falsa verdade de William, suspirou e pensou que teria de ter uma conversa com William.


-Aliados? Os Azures?-Rose voltou a fazer uma careta, não gostava nada de envolver se com organizações, sempre trabalhava sozinha ou com o seu tio. Sentou se na cama, em busca de algum apoio.- Eu tenho uma espécie de Nicole em versão masculina, ele tem os meus sobrinhos e o meu tio na posse dele.

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|| Nevimos Rarti Satarma (NRS) Roma|Les Nabis Illuminati||Thanks Bellacamy
Beatrix_algrave


- Lamento. De fato não sabia detalhes. Você não é obrigada a confiar em ninguém, mas eu também sou uma azure, preciso te dizer isso. E eu prometi que faria de tudo para ajuda-la, mesmo sem saber a dimensão do seu problema, e eu costumo cumprir as minhas promessas.

Beatrix responde ao analisar a expressão de Roselyn, não sabendo ao certo se era por conta dos azure, ou se era por William não ter lhe contado tudo.

- Somos sobreviventes, isso que importa, sobrevivemos e seguimos adiante. Agora vou deixa-la a vontade, se desejar.

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Roselyn.


-Sobreviventes....-Murmurou sem consciência desse ato, respirou fundo.-Eu gosto de sobreviventes.

Sorriu de forma afável para Beatrix, ela era uma sobrevivente talvez pudesse identificar se com Beatrix.

-Sim, por favor. Preciso de descansar um pouco.

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Beatrix_algrave


Beatrix apenas sorriu em resposta e deixou que Roselyn descansasse o quanto desejasse.

O jantar foi servido no quarto de Roselyn, para que ela pudesse descansar o quanto fosse necessário.

Beatrix após o jantar, despediu-se de William e retornou a morada dos Henriques e só retornou ao atelier na manhã seguinte.

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Yochanan


Quando o sol raiou naquele novo dia, ele ainda estava na estrada, aquelas longas viagens começavam a cansar-lhe. Um sinal mais de uma juventude que já não retornaria. As provações fisicas davam lugar às espirituais, e assim o Grão Prior da Ordem da Cruz de Azure chegou já avançada a meia manhã na cidade de Santarém. Viajava como sempre com uma escolta reduzida apenas necessária para desanimar os assaltantes com os que porventura chegassem a se encontrar.

Já era por muito passada da hora sexta quando chegou à porta que buscava. O coche negro como as vestes do cocheiro e dos homens que o escoltavam se deteve frente à casa e um senhor já de cinquenta anos desceu. Alisando um pouco as vestes amarrotadas pela viagem, se dirigiu até a porta e bateu três vezes, de forma firme e pausada. Apenas um homem dos quatro que compunham a escolta o acompanhou até a porta.

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Beatrix_algrave


Batidas se ouviram na porta do atelier de Beatrix, ela havia dormido e tomado o desjejum na residência dos Henriques Torre e também almoçado lá, em seguida havia se despedido de Fitz e dos seus irmãos e dirigiu-se ao atelier. Ela havia acabado de entrar quando ouviu batidas na porta.

Ela voltou-se em direção à porta e a abriu deparando-se com o Grão-Prior Yochanan. Ela sorriu e olhou em seus olhos. Notou que ele parecia cansado e ainda mais envelhecido do que da ultima vez que o encontrara.

- Bom dia, Grão-prior. É uma honra recebe-lo.

Ela disse e fez uma vênia, convidando-o imediatamente a entrar após isso.

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Yochanan


Yochanan retribuiu a vênia e cruzou o pórtico.

- A honra é minha, como sempre senhorita Algrave. - Disse com um sorriso tão suave e que desapareceu tão rápido de seus lábios que deixaria dúvidas se sequer esteve ali em algum momento. - Acredito que já conheces a Maese Eleazar. - Completou indicando o homem que o acompanhava. Após as cortesias de praxe ele continuou. - Vejo que já se acomodaram bem... e então fez uma pausa percorrendo o lugar com o olhar. ...mas onde se encontra a vossa hóspede. Gostaria de conhecer-la - a qualquer um que não conhecesse os Azure, e ainda mais o Grão Prior, poderia se surpreender de como ele por vezes parecia saber coisas que ninguém mais poderia saber, algo que já não seria uma grande surpresa para os que o conheciam.

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Beatrix_algrave


Certamente que Beatrix se recordava perfeitamente de mestre Eleazar dos Grigori. Ela cumprimentou-o também e em seguida respondeu a pergunta do Grão-Prior.

- Creio que nos aposentos dela. Acabo de chegar. William avisou-lhe da chegada dela, eu presumo. Mas acho que essa não é a maior das surpresas.

Ela disse e pareceu preocupada. Será que Yochanan saberia isso também.

- Roselyn disse-me que Nicole desejava me ver que ela estava aqui.


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Fiandeiras


Ao ouvir a chegada de Beatrix e que ela conversava com alguém, Laurinda vai ver do que se trata. Ao ver o senhor Yochanan, ela faz uma vênia.

- Boa tarde, senhor Yochanan. Boa tarde Beatrix. A senhorita Roselyn pediu para avisá-la que se quisesse falar com ela, ela estaria no quarto desenhando. Já almoçaram? Acabamos há pouco. Fizemos um guisado de carne muito gostoso.

Ela oferece o almoço para os convidados de Beatrix.

- Devia almoçar conosco, Beatrix. Acho que está mais magra.

Ela comenta observando a ruiva com olhar de mãe prestimosa.

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"Para tecer com fios de luz
A força que me conduz
Para olhar o mundo
Desnudando lá no fundo
Da caixa de costura
A minha alma guardada
Para tecer comigo
A minha própria caminhada"
Yochanan


- Se não for importuno aceitaremos um pouco. - respondeu o Viana após retribuir a vênia com um leve e silencioso movimento de cabeça. - Eleazar, diga aos rapazes buscarem alojamento na estalagem, e que descansem por hoje, partiremos apenas amanhã. - solicitou a seu acompanhante.

- Seria um prazer contar com vossa companhia senhorita Algrave, se assim desejar. - concluiu Yochanan ecoando em parte o comentário de Laurinda.

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Beatrix_algrave


Laurinda parece satisfeita e trata de servir um prato de guizado para Yochanan e Eleazar. Beatrix recusou pois já havia almoçado.

- Enquanto almoçam vou chamar Roselyn.


Ela diz e após pedir licença a Eleazar e Yochanan se dirige até o quarto de Roselyn e bate a porta.

- Roselyn, é Beatrix. Boa tarde.


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Roselyn.


A sua mãe dizia que um dom podia ser uma bênção como uma maldição, no caso de Rose o seu dom actuava principalmente nos seus sonhos/pesadelos. Enquanto descansava Rose sonhava com a Morte, com a sua irmã, e um vultos de cabelos loiros. A sua irmã coberta de sangue tentava comunicar consigo mas não conseguia produzir qualquer som, o seu olhar era preocupado e de pena.O último pesadelo fora uma reprodução do assassinato de seus pais, e do incêndio da última casa que pudera chamar de lar.
A sua mãe lhe ensinara a desenhar os seus sonhos em telas, com os seus vinte e dois anos, Roselyn continuava a pintar os seus sonhos, em uma tentativa de descobrir o seu significado.


No momento em que Beatrix bate à porta, Rose pintava em uma tela o corpo de sua irmã, uma ruiva vestida com uma camisa coberta de sangue, o seu olhar era de puro terror.

-Entre. Boa tarde Beatrix, como está? -Perguntou enquanto analisava a sua recente obra com certo temor.

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Beatrix_algrave


Assim que Roselyn abriu-lhe a porta, Beatrix cumprimentou-a com um sorriso. Beatrix não pode deixar no entanto de reparar no quadro que sua hospede pintava. Ela olhou-o enquanto artista, mas não foi apenas o sentido estético que lhe chamou atenção. Ao olhar aquele quadro, a ruiva sentiu um estranho arrepio a percorrer-lhe o corpo. Tentou controlar a sensação que o quadro lhe provocara, mas ela não sabia ocultar seus sentimentos em expressões falsas e seu espanto era visível. Roselyn era muito talentosa, mas havia algo mais do que talento naquela obra, havia dor, dor genuína.

- Eu estou bem, mas esse quadro...

Ela murmurou, e em seguida completou.

- Você tem muito talento, mas há algo nele que me assusta.

Ela logo no entanto, mudou de assunto.

- Eu vim, pois há alguém que quer vê-la. O senhor Yochanan, prior dos Azure, está aqui para conversar com você.

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