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[RP] Ateliê - A Donzela Tecelã - tecendo sonhos...

Beatrix_algrave


- Como quiser.

Beatrix se limita a comentar. Fez sua parte avisando-a. Certamente elas estariam sendo ainda mais vigiada. Ainda que a preocupação de William e do prior fossem sinceras, essa era uma parte que a desagradava e fazia com que sentisse um pouco privada da sua liberdade. Mas no momento ela possuía outras preocupações. O atelier, precisava retornar a sua plena atividade, e ela tinha que dar conta de muitas encomendas em atraso, não só de vestimentas mas também de trabalhos artísticos.

- Queria conversar com você sobre uma ideia que tive. Não tem relação com esse assunto, tem a ver com tapeçarias. Já pensou em desenhar para tapeçarias? Queria fazer aqui, algo como os Gobelins estão fazendo na França, em Reims.


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Roselyn.


Rose ficou pensativa em questão às tapeçarias, era realmente uma boa ideia.

-Nunca pensei, mas posso começar a pensar nisso.-Sorriu para Beatrix.-Pode contar comigo para as desenhar, só precisa de dizer para quando quer, será um bom desafio.

Recordou se dos esboços que criara durante a sua viagem para Portugal.


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|| Nevimos Rarti Satarma (NRS) Roma|Les Nabis Illuminati||Thanks Bellacamy
Beatrix_algrave


- Bem, no momento eu não tenho nenhuma encomenda do tipo, mas certamente que assim que a notícia se espalhar, encomendas surgirão. Então, poderá começar assim que desejar.

Beatrix responde. Talvez uma nova ocupação fizesse bem a Roselyn, principalmente se fosse algo que ela gostasse de fazer.

- Eu vou cortar umas peças na sala de costura. Se precisar de mim, estarei lá.

Ela sorri se despedindo de Roselyn.

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Ava


Ava dirige-se a passo ligeiro e com uma pequena bolsinha na mão até ao Atlier que lhe haviam recomendado. Ia ser Madrinha de Casamento de Petrus e o momento merecia um vestido adequado, depois de ter usado o de Marih que lhe ficava um pouco apertado no Casamento Real.


- Toc, Toc, Toc. - E aguarda que alguém apareça.

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Fiandeiras


Como Beatrix estava cortando peças na sala de costura, foi a menina Clotilde que foi até a porta para receber que estava a bater.

Clotilde estava varrendo a sala como de praxe, quando ouviu as batidas e deixando a vassoura de lado foi até a porta e ao abri-la deparou-se com a dama.

A menina Clotilde parecia ter pouco mais de treze anos, tinha boa altura, e cabelos loiros bastos e soltos. Não tinha mais jeito de criança, mas não chegava a mostrar a graça de uma moça. Seus grandes olhos azuis fitaram Ava, então ela sorriu, e disse.

- Boa tarde, em que posso ajudá-la? Se procura por Beatrix vou chamá-la.

Clotilde disse, convidando a dama a entrar.


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"Para tecer com fios de luz
A força que me conduz
Para olhar o mundo
Desnudando lá no fundo
Da caixa de costura
A minha alma guardada
Para tecer comigo
A minha própria caminhada"
Ava


Ava faz uma vénia à jovem que lhe abre a porta.


- Boa tarde, sim procuro a Dama Beatrix, queria encomendar um vestido se fosse possivel...

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Fiandeiras


Clotilde se retira e vai chamar por Beatrix que está na sala de costura. Após avisá-la, ela vai para cozinha para ajudar Laurinda a fazer o jantar.

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"Para tecer com fios de luz
A força que me conduz
Para olhar o mundo
Desnudando lá no fundo
Da caixa de costura
A minha alma guardada
Para tecer comigo
A minha própria caminhada"
Beatrix_algrave


Beatrix agradece a Clotilde. Ela guarda as peças já cortadas e pegando sua fita de medidas vai até a sala ver quem se trata. Pelo relato de Clotilde se trata de alguém novo ali, ao menos que nunca esteve no atelier como cliente.

- Boa tarde. Lembro-me da senhora. Dama Ava, não é isso? Seja bem-vinda. Em que posso ajudá-la?

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Ava


Ava não podia deixar de reparar nos belos cabelos cor de fogo da Dama Beatrix enquanto a cumprimenta.

- Boa Tarde Dama Beatrix, gostaria de encomendar um vestido se fosse possivel. Um vestido simples mas elegante. Irei ser madrinha de casamento de Dom Petrus_ Miguel e gostaria de ir apresentável.
Também gostaria de uns sapatos, de preferência confortáveis que me permitam aguentar a boda sem ter que andar descalça para não ser desilegante. Acha que é possivel?

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Beatrix_algrave


Beatrix ouviu a Dama explicar o motivo de ali estar. Obviamente não era algo que surpreendesse. Por conta da proximidade das festas de final de ano, as encomendas de Beatrix haviam aumentado consideravelmente, ainda que essa procura deixasse a desejar em relação a anos anteriores por conta da guerra que infelizmente, atingia Coimbra.

Muito dos trabalhos mais simples Beatrix deixara ao encargo de suas auxiliares, afinal, ela pretendia em breve juntar-se aos defensores de Coimbra, mas por enquanto ela continuava ali, no seu ofício, atendendo aos seus clientes. Ela ofereceu uma cadeira para a Dama e em seguida, respondeu.

- Sim, certamente. A Dama tem algo em mente quanto a cores e tecidos? Para quando seria a boda?

Ela disse e aguardou a resposta. O atelier de Beatrix funcionava em um casarão. O prédio fora bem escolhido, pois precisava servir de moradia para as tecelãs que trabalhavam com ela. Ainda que Beatrix não residisse mais ali, a casa conservava muitos dos móveis de sua antiga casa. Haviam cadeiras de madeira lavrada e uma grande mesa para refeições. Nas paredes, havia estantes com poucos enfeites e alguns livros. Na mesa estava um grande jarro com flores amarelas.

Em uma das estantes da sala, estava uma caixa de madeira. Beatrix foi até ela e a trouxe para que a dama Ava pudesse escolher entre as amostras de tecido, aquele que seria usado em seu vestido.

- Espero que algum desses a agrade. Quanto aos sapatos, escolherei um couro macio para forrar.

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Ava


Após ouvir atentamente Dama Beatrix, Ava observa as amostras de tecidos trazidas pela mesma. Há um em particular que lhe chama a atenção, um veludo azul escuro, que gosta para o vestido e os seus olhos ficam também fitados num veludo preto.

- Dama Beatrix, o casamento realiza-se dentro de poucos dias, três a quatro dias, sei que vim muito em cima da hora, mas ouvi tantos elogios ao seu trabalho e que você consegue fazer "milagres" digamos assim.


Hesitando um pouco, após uma breve pausa, fala sobre os tecidos que escolheu, na esperança de que seja possivel ter o seu vestido pronto a tempo.

- Em relação aos tecidos, gosto deste tecido azul escuro para o meu vestido. Queria um vestido cintado, com um pequeno decote, nada demasiado provocador para não ofender a Santa Casa de Jah, com uma fita preta em veludo à cintura e que pudesse terminar num pequeno laço nas costas.

O tecido preto gostaria que usasse para fazer uma pequena capa para me proteger do frio. O que você acha como tecelã, que tem mais olho para estas coisas?


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Beatrix_algrave


Beatrix ouve as palavras da Dama Ava, enquanto ela escolhe os tecidos que mais lhe aprazem. O tempo escasso não deixa a tecelã muito feliz, mas ela terá que dar um jeito. A ela lhe agradam os desafios e principalmente conquistar uma nova cliente. Diante das perguntas ela responde.

- De fato está muito em cima, mas aceito sua encomenda. Não irá encontrar quem a atenda nesse prazo e me dará gosto a Dama ir ao evento usando uma criação minha. Será um modelo de corte simples, mas o tecido irá valorizar. Creio que a capa preta com esse tom de azul, ficará muito bem.

A escolha da dama recaiu por um veludo azul de tom mais fechado. Era um excelente tecido e o modelo já se desenhava em sua mente, com todos os detalhes propostos pela dama.

- Ficará sóbrio e elegante. Tenho certeza. Agora que já se decidiu preciso tirar as vossas medidas. Isso poupará o tempo em provas e me permitira trabalhar rápido.

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Ava


Ava fica agradada co m a resposta da Dama Batrix e aguarda que esta comece a tirar as suas medidas para que a Dama possa por mãos ao trabalho o mais depressa possivel.

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Beatrix_algrave


Beatrix pega a sua fita de medição e passa a registrar as medidas da dama e anota tudo em uma folha de papel, com um pedaço de giz pastel que usa para anotações e marcações. Mede com cuidado, a medida de ombro, busto, cintura, quadril, cumprimento e circunferência dos braços e o cumprimento da barra do vestido da cintura ao pé. Após tirar e anotar as medidas, ela pede que a dama se descalce para que ela possa conferir também a medida dos sapatos que fará. Assim que ela termina, avisa a dama.

- Terminei de tirar-lhe as medidas. Assim que o vestido estiver pronto, mandarei entregar. Ficará pronto na véspera das bodas. Enviarei uma das minhas sócias. Ela fará pequenos ajustes se forem necessários, mas espero que não seja preciso. A dama aceita uma xícara de chá e uma fatia de bolo?

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Ava


Encantada e sonhando com o seu vestido, Ava regressa ao presente quando ouve a palavra bolo ser pronunciada pela Dama Beatrix.

- Bolo? Oh eu não devia... Mas acho que uma fatia não fará mal e o vestido me continuará a servir. Mas pelo sim, pelo não, o melhor é deixa-lo só um bocadinho de nada folgado.


A jovem que havia aberto a porta rapidamente surge com um tabuleiro que continha duas chicaras, um bule e um belo bolo de Laranja, o que faz Ava soltar um longo suspiro.

Após terminar de beber o seu chá e de comer a terceira fatia de bolo de laranja, despede-se das damas e cora um pouco, pois espera não ter causado má impressão na bela tecelã ao comer tanto bolo, mas bolo de laranja era a sua perdição.

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