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[RP] Ateliê - A Donzela Tecelã - tecendo sonhos...

Beatrix_algrave


Beatrix serve a Anglya uma torta e uma xícara de chá.

Sim, minha querida, mas para agradá-la melhor preciso saber mais detalhes, se há preferência de cores. Tenho aqui uns tecidos muito bonitos. Alguns brocados que chegaram essa semana. Há também alguns veludos além de rendas, bordados e miçangas.

Ela diz enquanto dispõe algumas peças de tecido muito bonitas sobre a mesa. Há tons de azul, vermelho, dourado, verde e preto.

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Anglys
Anglys agradece pela torta e pela xícara de chá.



-Sim gosto da cor Branca, mas nesse dia não posso usar quero que mamãe brilhe vestida de Branco
-acho que vou neste azul claro, também gosto muito desta renda, por ser discreta.

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Beatrix_algrave


Beatrix anotou as preferências de Anglys e separou os tecidos escolhidos por ela.

Beatrix: - Creio que só falta tirarmos suas medidas.

Dito isso, ela puxou uma fita longa e assim que teve permissão começou a tirar medidas e anotar em uma folha de papel.

Enquanto Beatrix estava fazendo isso, chegou um mensageiro com uma carta endereçada a ela. Além da carta ele trazia também um enorme baú de madeira bastante pesado, que ele levava em uma carroça junto com dois homens. Após se certificar que Beatrix era mesmo a destinatária daquelas coisas, ele pediu permissão para trazer o baú para dentro da casa.

Enquanto dois homens fortes carregavam o baú para dentro, Beatrix se despediu gentilmente de Anglys, prometendo que em breve o vestido ficaria pronto.

Após a partida de todos, ela foi ver o que dizia a carta e o que havia no baú.

A carta era de seu irmão William dando notícias da terra natal dele e dos pais de Beatrix e explicando que só agora teve como enviar os pertences que cabiam a ela no testamento dos pais.

Dentro do baú havia vários itens do inventário dos pais e da irmã que estariam destinados a Beatrix desde o falecimento deles.

Entre algumas joias, baixelas e castiçais de prata, ela encontrou um diário de encadernação de pele de cervo, que pertenceu a sua mãe, Ruth. Ela ficou bastante impressionada com esse item, e pensou em imediatamente ler o diário, e assim descobrir mais sobre sua mãe que ela não conhecera.

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Lady_moon
Nicole entra no ateliê de sua prima, esperava que sua prima a pudesse ajudar.

Sorri quando a vê sua prima a trabalhar.


-Boa noite prima, será que me podes ajudar? Preciso de um vestido para daqui a alguns dias, eu trouxe o esboço dele.

Nicole entrega lhe umpapel com o esboço do seu vestido.
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Beatrix_algrave


Ao notar a chegada de Nicole, Beatrix a cumprimenta.

- Boa noite, prima. Claro que farei, será um prazer. Você sempre tem ideias fantásticas para vestidos.

Ela comenta e pega o desenho das mãos de Nicole.

- Não disse! Lindo esse modelo de verão. Alguma preferência para tecido?

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Lady_moon
Nicole sorri com o animo da sua prima.

-Não tinha pensado nisso, deixo ao teu critério afinal a tecelã és tu.Vou tentar desenhar uma coleção de verão para o teu ateliê.

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Beatrix_algrave


Beatrix: - Que seja, mas as vezes os clientes também tem as suas preferências. E quanto a coleção, seria bem vinda. A última que você fez, foi bastante elogiada.

Ela responde enquanto procura no seu baú, várias amostras de retalhos para escolher o que seria mais adequado e separar.

Beatrix examina Nicole com um olhar rápido mas meticuloso.

Beatrix: - Não houve mudanças no seu físico, então vou usar as medidas do último vestido.

Creio que daqui a três dias, você poderá vir para a prova.

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Lady_moon
-Obrigada Bea, eu peço a Safira ou até a Cecília para ficar com o vestido.

Nicole sorri para sua prima e em tom de lamento despede se dela.

-Terei de partir em breve prima, em breve falamos com mais calma.

Nicole abraça e sai do ateliê.
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Beatrix_algrave


Beatrix corresponde ao abraço de Nicole e se despede dela.

Beatrix: - Pode deixar prima, assim que estiver pronto, enviarei. Tenha uma boa viagem.

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Fiandeiras


Clotilde varria a porta do ateliê naquele final de tarde. Ela estava estranhando muito o silêncio nas ruas de Montemor. Com as minas fechadas a cidade parecia tão vazia. Aquilo sem dúvida a entediava. O ateliê só não estava totalmente parado pois haviam algumas encomendas para fora da cidade o que animava os negócios. Mas aquela pasmaceira a deixava irritada. Há tempos que não havia uma boa festa por ali. Como ela ia poder conhecer bons rapazes sem festejos. Passara o Santo Antonio trancada em casa e nem fazer uma simpatia Laurinda deixou.

- Você está muito nova, menina.

Ela ralhou com ela, e mandou-a limpar a casa. Não via a hora de Beatrix retornar à Montemor e trazer novidades. Quem sabe não ganharia algum presente?

Essas ideias a animavam enquanto varia a porta do ateliê para tornar o local mais apresentável.

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"Para tecer com fios de luz
A força que me conduz
Para olhar o mundo
Desnudando lá no fundo
Da caixa de costura
A minha alma guardada
Para tecer comigo
A minha própria caminhada"
Beatrix_algrave


Depois de deixar o quartel do Exército Real Português, Beatrix estava de volta a sua casa.

Quando adentrou a porta foi recebida por sua amiga Laurinda que estava entretida bordando uma colcha em ponto-cruz. Ela levantou-se alegre e foi correndo abraçar Beatrix.

Em seguida, Laurinda foi chamar Clotilde, Atília e André. Todos ficaram muito felizes em ver Beatrix, pois estavam preocupados com a ausência de notícias.

André ficou entusiasmado ao ver a medalha que Beatrix recebera como campeã do torneio de arco e flecha de Santo Antonio em Lisboa, e queria ouvir todas as histórias da viagem.

Laurinda pediu que o filho deixasse Beatrix em paz, pois ela deveria estar cansada depois de uma viagem tão longa.

Assim, as fiandeiras prepararam uma merenda para a amiga e depois de um banho relaxante, Beatrix foi dormir. Na manhã seguinte ela contaria as novidades, que incluíam sua partida em uma longa viagem.

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Fiandeiras


E na manhã seguinte, as fiandeiras acordaram muito cedo. Nem sequer amanhecera direito e a casa ainda estava mergulhada em escuridão quando elas começaram suas tarefas. Elas prepararam um desjejum reforçado pois Beatrix partiria imediatamente. Ela levaria um carregamento de trigo, lã e peles para vender em Alcácer do Sal para onde se mudaria. Aquela situação infelizmente se arrastava por tempo demais e era preciso fazer algo...

Ao menos foi o que Beatrix contou para Clotilde, Atília e Laurinda, pois não podia dizer o que realmente estava por trás de sua partida. Ela permanecera demais naquele local. Lá nascera e lá crescera, e era óbvio que estava sendo vigiada. Há quanto tempo isso ocorria ela não fazia ideia, mas ficar assim exposta, a mercê de um inimigo tão poderoso era algo que ela não desejava. Também não queria expor ao mesmo perigo as pessoas que a ela se afeiçoaram e que dela dependiam.

Aquela era a hora de partir, e assim Beatrix deixaria sua amada Montemor de modo silencioso, para não despertar as feras que a rodeavam. Iria se aliar a única pessoa que ela julgava capaz de ajudá-la naquele momento, em quem ela confiava desconfiando.

Se os Casterwill, os Russel ou mesmo os Nunes de Aragão pretendiam lhe fazer mal, era melhor que ela estivesse ao menos próxima de aliados que pudessem protegê-la e defendê-la.

Assim, depois de uma explicação superficial que não convenceu as fiandeiras, ela partiu muito cedo levando as mercadorias com o auxilio de alguns amigos vindos para isso.

Dali há alguns dias ela retornaria, e dessa vez levaria as fiandeiras e o menino André. Quando menos se esperasse o ateliê acordaria com suas janelas trancadas e sua porta não se abriria mais para expor a arte da donzela tecelã de Montemor.

Era muito triste partir assim, mas nesse momento não havia outra escolha.

Quando o sol surgiu no horizonte, a pequena caravana já cruzava a ponte de pedra que conduzia à estrada para Alcácer. Na caravana ia também o jovem Demétrio que deixou suas funções de sentinela para acompanhar Beatrix em sua jornada.

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"Para tecer com fios de luz
A força que me conduz
Para olhar o mundo
Desnudando lá no fundo
Da caixa de costura
A minha alma guardada
Para tecer comigo
A minha própria caminhada"
Paubrasil
Senhora Beatrix_agrave
Retornando para Lisboa de minha primeira viagem, chego em Montemor.Caminhando pelas ruas me deparei com seu atelier.
Entrei e muito admirado fiquei com seu trabalho. Feliz fiquei ao
ser recepcionado de maneira tão simpática por uma de suas
fiandeiras. Ela levou-me até sua presença e como pode perceber
fiquei um tanto perplexo com sua beleza.Por isso comentei:
-Aqui se transpira arte!
Amo a arte e admiro quem a faz com tanto amor e dedicação.
Obrigado por esse momento!
Até breve!
Pau-Brasil
Beatrix_algrave





Era uma bela tarde de setembro em Alcácer. Beatrix caminhava pela Avenida dos Nobres, pois precisava entregar pessoalmente uma encomenda de um vestido.

Assim, ela caminhava observando as belas casas daquela região. Ainda não se acostumara com a mudança para a nova cidade e as veze se perdia pelas ruas de Alcácer. Voltou andando pela mesma rua, e depois de dar duas voltas pelo mesmo lugar, os pés já lhe doíam ao pisar sobre os paralelepípedos. Sem dúvida que se perdera.

Ela respirou fundo e parou, sentou-se a beira da Árvore da Luxúria para tomar uma fresca e recuperar o fôlego, enquanto mentalmente tentava se orientar.

Já havia algum tempo que Beatrix procurava um local para abrir seu atelier e voltar a praticar suas artes. Também não a agradava ficar morando de favor na casa de sua prima.

A "quinta do corvo" continuava em reforma e aquele local tinha histórias, histórias cruéis e assustadoras. Não gostava de ver André brincando nas antigas masmorras que pertenceram aos Casterwill. Talvez quem sabe um ou outro Nunes de Aragão não tenha perecido ali. A verdade é que o solar de Nicole ainda não tinha um nome, mas Beatrix o chamava assim, pois ao chegarem à propriedade havia muitos corvos sobrevoando, e isso lhe parecia um sinal de mau agouro.

Sem dúvida ela precisava de um local onde pudesse reconstruir sua vida agora longe da sua amada Montemor, e quem sabe encontrar um pouco de paz e segurança.

Ela continuaria trabalhando como tecelã, essa era sua profissão, mas queria muito se dedicar a outras artes além daquela. Em Alcácer já havia uma tecelagem, mas o que ela pretendia, era abrir um atelier de arte, onde pudesse também pintar e receber encomendas de retratos. Certamente isso não existia ainda em Alcácer, e nem nas cidades que Beatrix havia visitado em suas andanças.

Ela suspirou e tirou um pouco os sapatos para que os pés respirassem. Arrependeu-se de ter vindo a pé tão longe e ter deixado Desheret com Laurinda para que ela levasse algumas peças ao mercado.

Assim que recuperou-se Beatrix levantou-se e tomou o caminho que julgou mais adequado segundo os seus pensamentos. Seguiu novamente pela Avenida dos Nobres esperando chegar a rua certa dessa vez.

Ela tencionou parar e pedir informação a alguém, mas a rua aquela hora estava deserta. Enquanto se distraia buscando algum transeunte que a pudesse orientar, uma carruagem passou bem próximo e por pouco não a atropelou.

- Uma rua tão grande! Estais cego?

Ela ainda gritou vermelha de raiva, mas a culpa também era dela que não prestara a atenção necessária, por isso se calou. Até por que o homem já ia longe conduzindo a carruagem e seus dois cavalos.

Quando recobrou-se do susto, reparou que estava diante de uma casa muito peculiar. Era um sobrado de bom tamanho, parecia antigo e mal cuidado. Em frente à casa o mato crescia sem empecilhos. As janelas fechadas e o silêncio pareciam reforçar a impressão de que a casa estava abandonada, ou que talvez seus donos estivessem fora viajando.


Esses fatos se deram depois que Beatrix mudou-se de Montemor para Alcácer do Sal.

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Marieta, roleplayed by Beatrix_algrave


Marieta estava assando pão no forno à lenha quando reparou que havia uma moça parada observando aquela casa antiga. Será que ela teria presenciado alguma visagem àquela hora da tarde na Morada dos Sussurros?

Marieta persignou-se e limpou as mãos no avental. Iria até a moça e levaria uma caneca de água fresca para que ela se recompusesse.

- Boas tardes, senhorita. Algum problema?

Ela entabulou conversa com a moça ruiva que estava abraçada a um pacote, tão absorta em olhar aquela casa de janelas fechadas e mato em volta.
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