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[RP] Casa da Babilónia

Leticia


Uma voz de mulher sussurrou em seu ouvido, a voz era doce e aveludada, mas o tom era frio e feroz, um verdadeiro contraste.

- Sabe o medo que algumas pessoas tem da escuridão? Às vezes ele é verdadeiro. Nunca negue seus instintos, pois eles não mentem.

Ela disse e retirou a adaga do pescoço de Maria e mudou sua posição, ficando de frente para ela. O movimento foi rápido e suave. Aquela era Letícia sem dúvida. Ela estava usando um traje masculino todo preto e no pescoço estava pendurada uma insígnia da Ordem de Azure.

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Maria_madalena
A voz feminina que lhe soprou ao ouvido, um trinado delicado e assustadoramente gélido, que lhe provocou sensações contraditórias. Falhou-lhe de instintos e escuridão e as palavras pareceram-lhe carregadas de significado e verdade, não ousou responder-lhe, estava toldada pelo medo que ainda lhe corria nas veias.

Relaxou quando a lâmina deixou de estar de encontro ao seu pescoço e encarou a sua atacante. Não teve dúvidas quanto à sua identidade. Letícia trajava roupas negras e masculinas, no pescoço uma insígnia da Ordem de Azure. Oscilou o olhar entre a cruz e o rosto impenetrável da mulher e naqueles breves instantes lembrou-se de Nicole, o pensamento fê-la vacilar e a sua voz tremeu quando falou:

- Suponho que esperavas que negasse os meus instintos. - Observou-a com curiosidade. - Caso contrário, não terias preparado uma recepção tão agradável.
Leticia


- Eu sempre estou pronta seja para o que vier. Você também deveria estar.

Ela observou Maria por um instante como se a avaliasse.

- Mas não foi de todo mal. Ao menos você sentiu a minha presença. Isso já é um começo. Preciso saber se quer prosseguir. Você sabe mais do que eu o quanto precisa disso.

Ela disse enquanto observava Maria Madalena com um olhar interrogativo.

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Maria_madalena
Madalena permaneceu silenciosa por alguns instantes, avaliando a proposta que lhe tinha sido feita. Letícia era uma mulher misteriosa e enigmática que não lhe inspirava muita confiança. As suas palavras e gestos estavam cobertos de dissimulação. Tinha dúvidas quanto à veracidade de qualquer afirmação.

Retribui-lhe o olhar inquisitivo e demorou-se longamente na cruz da Ordem de Azure que lhe adornava o pescoço. Pertencia à Ordem e estava ali para a treinar. O Prior confiava nela. Madalena não tinha dúvidas quanto às capacidades de Letícia e a sensação incómoda de que a lâmina permanecia encostada à sua garganta não havia desaparecido.

- Quando começámos? - Perguntou determinada, aqueles ensinamentos ser-lhe-iam úteis.
Leticia


Letícia parecia analisar o silencio de Maria, enquanto aguardava sua resposta. O olhar da mulher passava-lhe a sensação desagradável de que ela era capaz de ler seus pensamentos através do seu olhar, de seus gestos, até de sua respiração. Mas ao encarar Letícia, era impossível saber o que realmente o que passava pela mente daquela estranha mulher.

Ela ouviu as palavras de Madalena que indicavam sua disponibilidade em iniciar aquele aprendizado. Então, um sorriso divertido e malicioso desenhou-se nos lábios de Letícia.

- Amanhã a essa mesma hora, encontre-me no Postigo do Carvão, de lá te levarei a um lugar onde poderemos treinar, longe de olhares curiosos. E simplesmente não confie em mim, aliás, não confie em ninguém. Se é isso que te atormenta, esse é mais um conselho que te dou.

Ela disse e fez uma reverência a Maria, depois disso, deixou aquele quarto, tal qual uma sombra rápida e silenciosa, e logo Maria estava ali sozinha novamente.

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Maria_madalena
Madalena permaneceu séria e não retribuiu qualquer sorriso a Letícia. O trejeito malicioso daquele franzir de lábios não lhe passou despercebido e exactamente por isso manteve uma pose altiva.

- Lá nos encontraremos. - Confirmou sucintamente antes da loira desaparecer nas sombras tão rapidamente como havia surgido.

Ficou ali no escuro ainda durante algum tempo, envolta na escuridão e no silêncio. Não pensou em nada mas pensou em tudo. Quando se cansou de instrospecções e teorias abandonou o quarto de Letícia e dirigiu-se ao seu, precisava de descansar.
Dalur


Dalur caminha por ruas que antes apenas ouvira falar, seus passos calmos diferem de seus batimentos cardíacos acelerados, um lugar que dantes era apenas pronunciado em conversas na taverna, agora se tornava real. A seu lado, Kub caminhava consigo, animado por finalmente visitar aquele local, também se encontrava Franciko, um jovem rapaz o qual Dalur tentava apresentar o mundo., de uma forma fora da habitual moral que tanto entediava os habitantes do mundo.

Andaram até chegar a dita casa, olharam para os lados muito receosos que alguém pudessem os notar. Porém a lua brilhava forte no céu, e a escuridão da noite os encobria deixando-os com um confortável anonimato. O mais preocupado era Dalur, que mesmo casado, se arriscava a ir aquele local. Entraram na casa e olharam ao redor, um frio no estômago tomou conta do barão.

- É aqui Franciko, o local do qual lhe falei. Disse que haveria de pagar algo para ti esta noite. Precisas mesmo aprender como ser um homem, e que os deuses livrem-te de esperar até o matrimônio para isto.

Suas palavras foram interrompidas quando uma moça entrou no ambiente, seu coração bateu forte, finalmente era chegado a hora. Olhou para a cintura e a bolsa cheia de moedas lá estava, finalmente havia chegado o momento

- Boa noite. Não importa muito meu nome, mas gostaria que uma mulher mostrasse o mundo para este jovem rapaz, pode chamá-lo Franciko.

Ao sentir Kub animadamente o cutucar, não pode deixar de acrescentar.

- E também para este aqui. Ele está animado o caminho todo para ter companhia, mesmo que não admita com palavras.

Dando um tapa no saco com moedas.

- Acredito que trouxe o suficiente para toda a população do reino se divertir, se é que podes me entender.
--.rita


Ao ver o grupo de homens entrar na casa, Rita se aprumou. Ajeitou o vestido como era de seu costume, e dirigiu-se aos homens. Ela que na ausência de Maria, respondia pelo estabelecimento.

Rita já não era tão jovem é verdade, mas se esforçava por disfarçar a idade. A experiência era útil, mas certamente as rugas não. Sorte de Rita que seu cabelo escuro e retinto ainda não ficara grisalho. Ela certamente era experiente, experiente e esperta. Duas coisas úteis no trabalho que agora desempenhava. De todo o modo para quem apreciasse, ela ainda "dava bom caldo", mas também tinha carne fresca para oferecer, fresca e intocada, dependendo do gosto do freguês e se esse fosse "especial".

De mãos na cintura e toda sorridente ela se dirigiu aos homens. Notou que um estava mais despachado e os outros um tanto tímidos. Seria algum deles donzelo? Ela se perguntou mentalmente, enquanto sorria prazenteira para os belos clientes que lhe renderiam nessa noite, a sua comissão.

- Boa noite senhores! No que posso servi-los? Certamente temos para todos os gostos, e para satisfazer todos os desejos.
Dalur


Dalur escutou-a atentamente, a oferta era demasiadamente instigante. Como servir e ter para todos os gostos atiçava-lhe a imaginação, porém, não poderia desviar-se do objetivo que lhe trouxera até aquela casa acompanhado do pequeno grupo.

- Temos aqui um jovem, ainda sem sentir o calor de uma mulher, e com estranhas pretensões que me fizeram trazê-lo aqui antes que seja por demais tarde. Desculpe ele não ter-se apresentado, mas é um tanto tímido, talvez uma moça mais sutil e, com alguma experiência seja o mais acertado para ele?

Virando-se para o jovem ao seu lado, viu sua apreensão. Por um momento considerou se era a melhor opção levá-lo aquele local, mas logo afastou seus pensamentos.

- Poderia cuidar dele? Vai precisar um tanto de paciência, como pode perceber está bastante acanhado. Depois que lhe dispensar a atenção devida, tenho aqui outro que precisará de sua atenção. Mas estou falando em demasia! Deixarei que tenha um contato direto com ele, assim talvez ele se solte um pouco

Disse dando um tapa nas costas de Franciko
Kub


Kub caminha com o grupo para a famosa casa. Há muito tempo havia vontade de conhecer o local mas por ser um rapaz de poucas posses a oportunidade não surgia.
Felizmente havia juntado uma boa quantidade de dinheiro, o motivo inicial era outro, mas quando apareceu a oportunidade não poderia desperdiçar. Enfim estavam as portas da casa acompanhado de Dalur e Franciko.

A noite não era dele, era do Franciko, mas estava muito ansioso e animado pela fama do local. Sentia seu coração batendo forte e seu olhos percorriam admirando e procurando pelas belas damas.

Aguarda Dalur conversar com um moça que os recepciona, com certeza o Barão terá mais presença. Procura aos poucos se adaptar ao ambiente para aproveitar a noite que apenas começava.

Lembra de toda a ansiedade da ocasião e para quebrar um pouco o clima e ajudar seu primo Franciko pensa em bebidas.
Pede a dama que conversa com eles:
- Pode nos conseguir algumas cervejas meu anjo?

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Kub Cabelo Azul

"Levantar e levantar novamente
até cordeiros virarem leões."
--.rita


Rita tinha um sorriso contagiante e que inspirava confiança. No olhar havia um brilho matreiro. Ela realmente sabia "fazer o salão", e procurou deixar os homens o mais à vontade possível. Ela ouviu as palavras do homem e sorriu tranquilizadora.

- Sim, claro, mas fiquem à vontade. Estou aqui para agradá-los. Se querem bebidas, bebidas terão.

Convidou-os a acompanha-la até uma mesa e duas mocinhas morenas, formosas e de olhar sedutor trouxeram para lá algumas canecas de cerveja para agradá-los. Apesar de estarem ali apenas para servir as bebidas, suas roupas e seus gestos tinham um quê de provocativos, fosse por seus olhares ou nos decotes que deixavam-lhes os ombros desnudos.

Ela piscou para Dalur e de canto sussurrou para ele, enquanto o servia.

- Fique tranquilo, tenho alguém adequada para o rapaz.

Ela disse e deixou-os a vontade enquanto foi buscar a moça que atenderia ao que era pretendido, alguém que fosse sutil e delicada com os iniciantes na arte de amar.
Franciko


Franciko acompanhado pelos seus familiares entra no salão, a seu lado, Dalur e Kub, o Bisavô e o primo, respetivamente. A sua presença foi largamente requesitada por estes. O desafio que levou Franciko a acompanhar os seus familiares foi enorme, em causa estão valores pessoais que se afirmam.

Franciko estava nervoso, o Bisavô não tinha tomado as providencias necessárias para que estivesse mais calmo, nem uma única cerveja tinha provado do dinheiro deste. Franciko estava distraído quando entrou, quando deu por si já Rita estava a sussurrar para Dalur.

Ora meus caros familiares e senhorita Rita, traga as suas mais belas e formosas peças do museu, a noite é larga e a vontade de apreciar a arte é grande. Não se preocupe com trocados, o meu Bisavô é nos dias que correm Barão do Cruzeiro, e detentor de grandes e recentes maquias capazes de garantir divertimento a todo um Reino!

Senhorita Rita, a missão de me desincentivar das minhas pretensões é árdua, por isso aviso-a que terá de se aplicar na escolha. Bem ouviu as palavras do meu Bisavô, terá de ser uma peça artística que me encha o olho mas não preencha o coração, pois esse, está reservado para a donzela, por sinal muito especial, que um dia ficará com ele.

Franciko apesar de novo era trabalhador, e portanto detentor de uma bolsa cheia de dinheiro.

Caríssima Rita, eu sou tímido nestes assuntos e o meu Bisavô tímido no que respeita a trocar dinheiro por álcool, por isso faça favor de trazer uma rodada de cervejas por minha conta, uma vez mais claro.

Franciko vira-se para Kub dizendo:

Primo, esta noite promete!

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--.rita


- Como desejarem, fiquem à vontade e sirvam-se enquanto providencio os prazeres que desejam. Se quiserem cerveja ou algo mais, não deixem de pedir às minhas meninas, elas estão aqui para servi-los.

Rita disse aquilo, fazendo uma certa ênfase no "algo mais" com uma piscadela, afinal, nada mais natural do que se ter um pequeno aperitivo antes do prato principal, em certos casos esse era um artifício para se aumentar os apetites em vez de diminuí-los.

Quando Rita saiu para providenciar a diversão, as moçoilas ficaram ali, servindo bebidas para os homens, muito sorridentes e desinibidas, procurando agradá-los. As duas morenas deviam ter entre dezoito e dezenove anos. Tinham o frescor da juventude em suas peles trigueiras e um bocado de malícia nos olhares dirigidos aos homens que serviam. Como eram parecidas fisicamente talvez fossem irmãs ou primas.
Kub


Kub sentou-se a mesa. Era um rapaz não tao jovem, magro com musculatura definida devido ao trabalho na forja e as atividades militares. Cabelos curtos e escuros que pareciam azul.

Estava apreciando o momento e o local. Bebia a cerveja e observava a casa e seu luxo e assim que se sentia mais confortável com a cerveja começava a observar também as moças que os serviam. Belas damas, parecidas, serão irmãs? Seu apetite começava a crescer e ates que a imaginação perdesse rumo propôs um brinde:

- Amigos, um brinde a vida e aos prazeres que ela nos proporciona!

Após virar o copo brinca com o primo com um certo tom de maldade:

-Vamos primo essas loiras geladas te ajudarão a relaxar, mas não relaxe demais...

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Kub Cabelo Azul

"Levantar e levantar novamente
até cordeiros virarem leões."
Leticia


Uma das raparigas que serviam comentou sorridente.

- Nada que uma morena ardente também não possa resolver.

Ela disse com uma ponta de malícia mas sem se intrometer mais na conversa dos homens.

Nesse momento, entraram na sala duas jovens, uma loira e outra morena. A loira vinha na frente, e pareceu ouvir o que a rapariga dissera e por isso sorriu. A loira aparentava uns dezenove anos, tinha cabelos longos e ligeiramente cacheados. Seus olhos eram grandes e verdes. Tinha lábios carnudos e queixo delicado. Seu busto era farto, mas ela é um pouco magra. Estava usando um vestido vermelho escuro com um belo decote mal coberto por um xale rendado.

- Boa noite, senhores, eu sou Letícia. Espero estar de acordo com o vosso exigente gosto.

Ela disse abrindo o xale em um movimento delicado e sedutor, exibindo seus dotes, e com a mão direita, acariciando suavemente a cintura, oferecendo-se dessa forma para que os homens decidissem qual deles deveria seguir com ela.

- Então, qual dos cavalheiros me dará o prazer de me acompanhar?

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