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[RP] Casa da Babilónia

--Cecilia


Logo após Letícia, estava Cecilia. Ela era uma rapariga de uns dezesseis ou dezessete anos, de cabelos castanhos e olhos verdes. Tinha a pele morena e um jeito brejeiro de sorrir e andar. Se Letícia era um tipo mais sofisticado, Cecília tinha uma beleza mais rústica e selvagem, mas não por isso menos atraente.

Ela usava um traje simples, composto por uma blusa, uma saia e um corpete, em tons de verde e bege. Ela apresentou-se aos homens, ficando ao lado de Letícia, apoiou-se em uma cadeira, e a saia abriu-se revelando as belas pernas, morenas e bem torneadas.

- Também estou a disposição dos senhores, meu nome é Cecília.

Ela disse e sorriu. Apesar das poucas palavras, seu comportamento e seus olhares não indicavam nenhum tipo de timidez.
Dalur


Dalur sentou-se na mesa, as mulheres entraram cativando a atenção de todos. Até mesmo Kub deixara de beber sua cerveja ao ver a beleza daquela dupla, e como eram belas.

Leticia era loira, cativante é claro, apreciou-a buscando cada detalhe de suas curvas. Mas a outra lhe chamou mais atenção,

Cecília tinha uma beleza tal qual como Letícia em sua opinião, porém achou seus traços mais atraentes, não sabia discernir se era por causa de sua idade ou o tom de seus olhos. Algo chamava a atenção naqueles traços joviais, talvez o barão assim achava por lembrar sua própria juventude. Seus olhos se desviaram daquela dupla com certa dificuldade, mas finalmente pousaram em uma das canecas em cima da mesa, apanhou-o e verteu seu conteúdo.

- Imagino que Franciko deva ser o primeiro, afinal, estamos aqui por causa dele. Não olhe-me assim Kub, no fundo sabes que tenho razão, sei que estas ansioso, mas terá sua vez também. E tu, Franciko, é um homem de sorte, as moças são muito belas, pegue a que mais lhe agrade, mas que seja uma apenas, nada de seres egoísta. Como lhe prometi, tudo será por minha conta.

Pediu uma caneca de cerveja a uma das morenas que serviam, quando ela trouxe para seu pedido, sentiu o toque da mão daquela mulher em seu pulso, não sabendo dizer se foi intencional ou não. Admirou-a enquanto reuniu-se com a outra morena, a semelhança era notável, havia algo de provocante e terrível em ver duas pessoas que possivelmente eram parentes naqueles trajes. Sorriu com um pensamento que correu sua mente e pôs-se a beber a cerveja gelada.

Não precisava ser habituado na ciência matemática para chegar a simples conclusão. Duas haviam adentrado o local, um para o inexperiente jovem que trouxera, outra certamente para o ansioso Kub. Bebeu um gole mais, não importava-lhe esta dinâmica, as moças eram muito belas é claro, mas sua curiosidade não fora ainda aguçada.

As moças eram experientes, e não pareciam esconder tal, e seus atributos realmente chamavam a atenção. Porém, faltava algo, talvez uma certa discrição, aquele ar de moça recatada, mas ainda sim portadora de uma beleza divina. Também faltava uma coisa que considerava terrivelmente sedutor e irresistível, uma aparência inocente e imaculada.

Suspirou e bebeu o restante da caneca, prontamente pedindo uma nova. Enquanto isto, aguardava a reação da dupla que havia trago consigo para aquele lugar.
Franciko


Franciko contempla as beldades, admitindo que Rita realmente se tinha esforçado por escolher as mais belas peças do museu.

Franciko apesar de considerar Leticia muito atraente, há algo em Cecilia que lhe parece chamar à atenção, talvez sejam as suas pernas tão bem esculpidas.

Minhas caras, sois vós o exemplo da jovialidade e do arrojo que as belas mulheres transportam. Sois tudo isso e eu estou admirado com todos os relevos curvilíneos de que sois portadoras. Contudo, admito, que talvez por ser Bisnesto do Dalur, falta o ar de moça inocente, imaculada e recatada! O ar daquela moça humilde, honesta, especial pelas características indecifráveis, e para mim tão ou mais sedutoras que as características carnais.

No entanto, não estamos aqui para encontrar tais mulheres mas sim pela procura de momentos arrojados e fugazes, que marquem esta noite de aventura de nós os três.


Minha cara Cecilia, a conjuntura formada por todas as suas curvaturas aliada às linhas perfeitas da sua face com especial destaque para os seus olhos, lábios e sorriso, deixaram-me com o pensamento e o olhar preso na sua pessoa. Poderia a senhora demonstrar-me as belas vistas e bons momentos de que os meus familiares e amigos Dalur e Kub tanto falam?

Franciko, admira as belas moças ali presentes, contudo, ainda não se sente tranquilo o suficiente para se sentir à vontade com alguma das moças em particular. Franciko apesar do local e momento em que se encontra, ainda tem a esperança de encontrar a Senhorita em que tudo seja segredo, segredo pronto a ser descoberto por uma só pessoa para a eternidade, e que essa pessoa seja ele, Franciko.

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--.rita


As jovens ouviram com ar divertido os comentários de elogios e senões dos cavalheiros que as julgavam pela sua aparência e presença. O tipo diverso de ambas facilitaria a escolha, pois cada um possui seus gostos pessoais.

Era evidente que Rita havia se esmerado em atender o que lhe fora pedido. Uma beleza tão arrebatadora assomada a toques de inocência poderia causar um estrago ímpar nos jovens corações dos homens ali presentes, e esse não era em definitivo o desejo de nenhum deles, isso fora expresso singularmente pelo barão do Dalur assim que lá chegara, e Rita no alto de sua experiência sabia o que deveria ou não oferecer. Pelas falas, provavelmente algum dos rapazes já estaria enamorado por alguma donzela, e ninguém desejaria manchar uma flor que mal desabrochara. Aquela era apenas uma noite para o prazer, para a diversão e que deveria ser esquecida logo o dia raiasse. Se fosse relembrada, que o fosse somente com prazer e alegria e não com remorso ou tristeza.

Rita, que conduzira as jovens até ali, ficara calada até então, aguardando que os homens se decidissem.

Sua escolha atendia ao critério que ambas eram experientes em iniciar, principalmente aos mais tímidos nas deliciosas artes.

Após a escolha, Rita indicou com um gesto, que Cecilia deveria conduzir o jovem aos aposentos preparados.
--Cecilia


Ao notar que fora escolhida, Cecília dirigira-se ao jovem Franciko, tomou-lhe delicadamente a mão, convidando-o a acompanhá-la.

- Venha comigo, senhor. Me esforçarei para proporcionar-lhe tais momentos e visões, garanto-lhe que não se arrependerá.

Ela disse sorridente, enquanto o conduzia para o aposento previamente preparado por Rita. Ao aproximar-se mais de Cecilia, Franciko poderia perceber que ela possuía um perfume agradável em sua pele morna. A proximidade com a jovem em si, já proporcionava uma sensação prazerosa, difícil de explicar. A sensualidade que emanava de Cecília era algo natural e irresistível.
Leticia


Letícia encarou Kub com seus belos olhos verdes e um sorriso convidativo. Uma vez que o outro rapaz seguiu com a bela morena Cecília, ela indagou se o rapaz de cabelos escuros gostaria de ir com ela.

Certamente não seria esforço algum para ela, pois gostara do aspecto de Kub. Ele não era tão jovem como Franciko, e tinha um belo físico, com músculos bem definidos. Apesar de também parecer um pouco tímido, ele certamente já era experiente.

- E o senhor, gostaria então de me acompanhar?

A loira disse, convidando-o a seguir com ela para outros aposentos.

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--.rita


Quando os jovens estão devidamente servidos pelas beldades que providenciou, Rita vai em busca de uma surpresa especial que preparou para o barão. A deliciosa Marilu, certamente fará a alegria de um homem tão experiente e exigente quanto ele.
Franciko


Franciko sentiu o calor da mão proveniente da bela mulher, em tudo era esplendorosa e os seus jeitos muito o deixavam fascinado.

Carissima Cecilia, a senhora com esses modos inebriantes, causa toda uma impressão na minha pessoa que capta por inteiro o meu pensamento.
Se me permite, Cecilia, gostaria que pudéssemos conquistar alguma privacidade , a paz de um lugar recatado, que nos permita estar mais à vontade.


Franciko deixa-se conduzir pela bela senhora, que lhe ensina todo um manancial de experiências e aventuras que lhe roubam o pensamento.
Cecilia é uma mulher esplendorosa, dotada de infindáveis virtudes naquilo que diz respeito à sua arte, uma arte que todos gostariam de contemplar por mais tempo.

Bem cara Cecilia, foi um prazer poder ter a oportunidade de vivenciar as suas capacidades artísticas tão de perto. A senhora é uma artista que pelo toque, empenho e carinho que imprime nas coisas, me ficará na memória.

Franciko sente que a visita ao local, acompanhado pelos seus familiares, foi uma bela ideia, e talvez a ultima visita. Franciko dirige-se à cadeira mais próxima e senta-se esperando pelos seus familiares. Franciko elenca a outros presentes:

Ah meus caros, quão belas paisagens e momentos se podem contemplar neste antro artisticamente avançado. Estou certo que o bisavô e o primo devem estar prestes a voltar das suas aventuras.



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Kub
Perdoem por não ter participado ontem, problemas da VR.




Kub observa as duas mulheres que entram, por um instante quase engasga com a cerveja. Realmente a fama da casa era justa.

A voz do Barão o traz a realidade, sim, a noite era do Franciko. Bebe outro gole de cerveja e aguarda. Já estava se sentindo mais confortável ao ambiente.

Após Franciko ter sua escolha e receber o convite de Leticia pensa:
- Noite das loiras!

Ficou feliz, Leticia o cativara mais com suas curvas e seus bustos fartos. Seu vestido vermelho o lembrava as nobres do reino.
Levanta e se aproxima. Admira seus lábios carnudos e queixo delicado . Faz uma vênia e diz olhando fixamente para seus grandes olhos verdes:
- A suas ordens minha senhora!

A segue para onde ela o quiser levar.

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Kub Cabelo Azul

"Levantar e levantar novamente
até cordeiros virarem leões."
Leticia


Leticia ouviu as palavras proferidas por Kub enquanto avaliava a forma como ele a olhava e admirava suas curvas. Ela sabia perceber claramente quando sua beleza conseguia afetar um homem, e era bem raro que algum deles ficasse a ela indiferente. A verdade é que as vezes essa beleza estonteante poderia causar um efeito verdadeiramente avassalador e até assustar, pois tornava-se intimidadora para alguns.

Contudo, o seu sorriso era capaz de desarmar e deixar qualquer um inebriado. E essa foi a sensação propiciada por Letícia, quando ela tomou a mão de Kub, trazendo-o para junto de si, e fazendo com que ele a acompanhasse.

Ela o conduziu agradavelmente até o aposento preparado por Rita especificamente para receber aquele jovem tão bem disposto.

Durante os agradáveis instantes que passou na companhia de Letícia, Kub desfrutou não apenas de sua beleza mas de toda uma gama de sensações maravilhosas que ela sabia proporcionar como nenhuma outra. Sua técnica era perfeita e refinada, e de fato ela conseguia transformar o ato carnal em uma verdadeira arte de deleite e de gênio.

Após despedir-se do ardoroso jovem, ele foi conduzido de volta ao local onde estava Franciko, que já retornara.

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--Marilu


Marilu foi interpelada por Rita que a informou da presença de Dom Dalur, Barão do Cruzeiro na Casa da Babilónia, e de como esta devia atendê-lo. Prontamente acedeu ao pedido da mulher que substituíra Madalena durante a sua ausência e que, para seu espanto, continuava a desempenhar o papel de proxeneta, mesmo após a chegada da herdeira de Júlia na noite passada. Não se delongou muito, levando apenas o tempo necessário para escovar os longos cabelos negros e prendê-los num penteado discreto.

Trajava um vestido de um tom rosa claro de saias rodadas e cintado, que lhe emoldurava a figura delicada e feminina. O decote estava debruado a renda branca e não era tão exagerado como os decotes que eram típicos entre as mulheres da Babilónia. Marilu não se vestia realmente como uma prostituta e os seus serviços eram especialmente requisitados quando o cliente procurava uma mulher com um ar virginal. A sua pele era da cor do alabastro, suave e livre de qualquer imperfeição. As maçãs do rosto estavam pintalgadas por pequenas sardas de um tom rosáceo, contrastando com a alvura da sua pele. Os olhos verde-água eram adornados por grossas e negras pestanas. Tinha o perfeito ar de uma boneca inocente, apesar da sua inocência há muito ter sido perdida. Os seus gestos não eram tão provocantes como os das outras mulheres. Tinha em si algum recato e, mesmo depois de já ter perdido a conta aos homens que servira, Marilu dava por si a corar quando algum lhe dirigia palavras mais ousadas.

O Barão do Cruzeiro estava sentado sozinho, segurando uma caneca de cerveja. Marilu reconheceu-o pelas roupas de corte fino e pela rápida descrição que Rita lhe fizera do homem que a aguardava. Caminhou em passos lentos e olhou-o por breves instantes antes de se sentar à sua frente. Sorriu, meneando as grossas pestanas e o seu rosto adquiriu um tom corado quando lhe tocou no antebraço.

- Senhor, procurais uma companhia para esta noite? – inquiriu tentando transparecer inocência e candura na sua voz.
Dalur


Dalur tomava vagarosamente sua caneca de cerveja, despreocupado e alheio ao que ocorria ao seu redor, não que muita coisa havia ocorrido desde que os outros seguiram as moças. Estava distraído em seus pensamentos sobre como era perverso levar aqueles rapazes para aquele local, apesar de sentir uma satisfação estranha por assim ter feito. Questionava a si mesmo, se havia alguma alteração em seus princípios quando sentiu um toque no antebraço enquanto bebia um gole de cerveja.

Atrapalhou-se com a voz que lhe fora dirigida, um pouco da bebida escorreu pelo canto de seu lábio e pingou de seu queixo, a visão da moça que surgiu ante si o pegou de surpresa. Não somente a presença, mas a própria criatura em si, seu tom de pele ressalvava os olhos, o vestido era tão ordinário que chegava a passar desapercebido pelo barão. Seu rosto sardado e enrubescido cativou totalmente sua atenção, e o mover de seus lábios eram o único indício que ela estava a falar, de outro modo ele pensaria que uma voz divina falava consigo.

Alguns segundos de silêncio se passaram entre a fala da mulher, Dalur fora totalmente preso a pessoa que estava a sua frente. Com algum esforço conseguiu replicar, tentando lembrar o que a donzela havia lhe referido.

- Hm...é...companhia? Bem...eu estava...quero dizer, era apenas...vim para acompanhar alguns amigos e....

Sem conseguir continuar, tomou o restante da cerveja, uma forma de interromper aquelas frases picadas, e com pouco nexo entre si. Aproveitou para limpar a boca da cerveja que anteriormente escapara seus lábios, ele fitou a moça e logo se viu em um conflito interior. A dignidade e a honra lhe apressavam para dizer não, denotar que apenas aguardava os homens voltarem de suas aventuras, que deveria respeitar sua casa e voltar para a esposa que lhe aguardava em casa. Abriu a boca para tudo isto pronunciar, mas engasgou com as palavras e som algum emanou.

Mais uma vez o convite da moça reverberou em sua mente confusa, seu rosto, aparentemente inocente, observava-o a espera de uma resposta. O barão se esforçava para não ceder, porém cada vez mais tornava-se tarefa imensamente difícil. Que terrível poder detinha tal moça para assim mexer com um homem daquela forma!

- Nome. Qual o nome que tens vós?

Disse finalmente, esperando que a pergunta lhe desse tempo suficiente para se recompor.
--Marilu


Os olhos verdes de Marilu seguiram as gotas de bebida que desceram lentamente até ao queixo do Barão. Sentiu os olhos dele em si e o seu rosto enrubesceu um pouco mais, apesar disso a mão no antebraço dele manteve-se firme e a meretriz deslizou-a vagarosamente, subindo e descendo. Demorou algum tempo até que ele falasse, manteve o movimento da mão e os olhos expectantes pousados nele. Enfim balbuciou incoerências, palavras entrecortadas, sopros desesperados de quem não possui o controlo, de quem por ventura vive um conflito interno. Talvez o homem à sua frente fosse inexperiente. O seu olhar vagueou até à mão esquerda dele e no dedo anelar encontrou um anel. Casado.

Bebeu o resto da cerveja de uma única assentada, Marilu não recuou nem estremeceu, sabia que podia convencê-lo a deitar-se consigo. Podia ver uma pontada de desejo nos olhos do homem e sabia que o seu corpo lhe agradava. Quando ele a voltou a interpelar, Marilu aproximou a face da dele, deslizando a pele suave do seu rosto contra a aspereza da barba do Barão do Cruzeiro. O toque não foi prolongado e assim que os seus lábios estavam próximos o suficiente do ouvido dele, murmurou numa voz baixa:

- Marilu, senhor.

Os seus dedos apertaram um pouco mais o antebraço do homem à sua frente e os lábios encarnados e delicados roçaram contra a face dele enquanto afastava o rosto para poder olha-lo de novo.
Asoca


Entro na famosa casa da babilônia e fico completamente admirada com tanta gente bonita, a com a total falta de pudor que o lugar propicia.
Fico para na porta mio sem jeito de entrar quando um grande amigo e aparentemente, frequentador assíduo do lugar.
-Asoca, nossa pq não me surpreendo com vc aqui, bebe alguma coisa?
Eu respondo ao meu amigo com um sorriso no rosto
-Talvez pq me conheça bem Dalur, sabe que gosto de coisa boa.
No meio da conversa vejo Francisko saindo de um cômodo com uma linda loira e aceno para ele que fica um tanto quanto desconsertado ao me ver, vejo também uma lindo morena de olhos verdes e cabelos negros como a noite e escuto alguém que parece ser a “administradora do lugar a chamar de Cecilia, fico completamente fascinada com a beleza da Dama e comento com Dalur que esta as voltas com uma das damas do lugar.
-Nossa Dalur, olha que coisa mas linda, daria um dia da minha vida por uma noite com aquela mulher.
Dalur não me dar muita atenção pois esta “ocupado” as voltas com a dama.

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Dalur


A mente do barão começou a ruir, suas defesas morais iam caindo a medida que o tempo avançava. Mal terminara de perguntar o nome dela, o rosto da mulher aproximou. De início pensou que era uma investida em seus lábios, mas logo a pele de sua face passou pela barba e seu nome fora sussurrado no ouvido. Não houve um só pelo em seu corpo que não arrepiou-se com aquele gesto, uma sensação estranha correu seu corpo e o desejo cresceu. Quando ela se afastou, os lábios do barão estavam um pouco abertos, seus olhos fixos na mulher a sua frente.

Desviou o olhar para o recipiente que antes continha cerveja, vazio. Não havia mais como adiar o confronto com seus conflitos internos, e mal conseguia pensar sob o olhar da mulher a sua frente. Em um canto, as duas morenas assistiam a cena um tanto curiosas, cochichavam entre si alguma coisa inaudível, o barão não pode deixar de reparar novamente a semelhança. O aperto no antebraço lhe trouxe novamente para a realidade, sua mente tentara em vão desviar do assunto em questão.

- Marilu....

O barão pronunciou, como se fosse uma maldição ou algo proibido. Um calor começou a subir-lhe do interior, aquela sensação de quando temos que fazer algo que contraria nossa vontade. Ao fitar a janela, por um momento pensou ter visto um vulto, provavelmente a obra de sua moralidade tentando o convencer a sair. Levantou-se rapidamente, como se tivesse assustado com alguma coisa, depositou o saco de moedas na mesa e, desvencilhou-se do toque no antebraço, andou quatro ou seis passos em direção a saída e subitamente se deteve.

Seus olhos brilharam, fechou-os e lembrou-se de alguma coisa. Quando os abriu, algo diferente surgiu em seu olhar, a confusão se dissipou e estava certo do que iria fazer. Girou o corpo sob seus pés e foi até a mulher, as batidas de seu coração retumbavam em sua mente como o soar dos sinos dominicais. Chegou-se até ela e passou o braço por suas costas, o hálito de surpresa da mulher queimou-lhe o rosto e ele a beijou.

- Leva-me desta sala, corrompa minha alma e me transforme em quem não sou.

Um barulho o surpreendeu e, ao virar-se era Asoca. Apesar de tudo que ela falava, o barão não compreendeu uma só palavra, ainda absorto por Marilu.

- Divirta-se aqui Asoca. Aproveita que estou a pagar e faz como lhe desejar o coração.

Tomou a mão de Marilu e disse algo apenas para seus ouvidos

- Mostra-me o caminho para que não mais torne a ser o mesmo.
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