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[RP] Casa da Babilónia

Helena, roleplayed by Maria_madalena
Com ar rezingão e ofendido, Helena abandona a sala da Babilónia e dirige-se ao seu quarto, mas não sem antes tecer um último comentário:

- Ah, sempre ouvi dizer que os gostos de condes e fidalgotes não eram requintados. Bem se viu, bem se viu...
John_of_portugal


Mais calma o conde volta a sentar-se.

Outra cerveja *hips* que aquela criatura entornou a minha *hips* bebida.

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--.rita


Rapidamente, a própria Rita serve um copo de cerveja ao conde e trata de emendar.

- Bebida por conta da casa, meu senhor.

Ela disse procurando contornar a situação tão delicada.

--Cecilia


Depois que o conde tornou a sentar-se, Cecília delicadamente sentou-se no colo dele, novamente. A bela rapariga esforçava-se para apagar a impressão ruim trazida pela "exuberante" Helena, com beijos e carícias.
Lucca_peres


Ao se acorda no meio da noite Lucca se acorda e vê que violeta ainda se encontra durmindo...

Lucca pensa: que mulher maravilhosa meu deixou as pernas trêmulas...
Pego um saco de cheio de moedas e deixou em cima da cama.... Mas antes de ir embora passo a mao sobre seu cordo despido, assim a violeta meio sonolenta abre os olhos e lhe dou um beijo d tira o folego e digo tu me proporcionou uma noite maravilhosas, mas agora tenho q ir, mas voltarei...

Lucca quando sai do quarto vê o conde de Linhares acompanhado de uma bela rapariga... Ao chegar balcão pede mais uma cerveja e fala com Rita...
Belo lugar voltarei outras vezes....

Lucca sai pela porta e vê que esta quase amanhecendo e segue pra sua casa descansar....

_________________
Violeta, roleplayed by Maria_madalena
Depois de ter mostrado tudo o que sabia ao seu cliente, Violeta adormeceu.

Acordou mais tarde nessa noite com o toque de Lucca e retribuiu-lhe ensonada o beijo. Assim que ele fechou a porta do quarto, Violeta sentou-se na cama e despejou o saco das moedas contando-as. A maquia revelara-se superior ao que a meretriz esperara, pois Lucca não tinha ar de ser um homem muito abastado.

Satisfeita, voltou a deitar-se e adormeceu. A sorte estivera do seu lado naquela noite.
John_of_portugal


Um jovem serviçal claramente sóbrio entra pela sala adentro, enquanto pede licença às damas, e diz ao Conde:

Sua Graça está quase na hora! Tem de ir tomar conta dos preparativos.

D.John que se encontrava embevecido pelas carícias da jovem Cecília ao ouvir o criado. Levanta-se pegando na jovem ao colo e dando-lhe um pequeno beijo deita-a no sofá em que se encontrara sentado:

Minha caríssima foi um enorme prazer este pequeno momento, mas infelizmente terei de me retirar devido aos meus múltiplos afazeres. Descanse que voltarei para desfrutar mais vezes da sua belíssima companhia.

Dito isto o Conde sai em passo firme. Na cabeça do serviçal, enquanto seguia o seu senhor, surgia o pensamento: "Extraordinário como este homem por muito ébrio que se encontre no momento de acção consegue firmar-se imediatamente. Certamente são muitos anos bem temperados com bebidas espirituosas."

_________________
--.rita


Depois que o conde retirou-se apressadamente, Rita não sabia se agradecia ou se aborrecia.

O homem deve ter ficado desgostoso. Mas nem sempre conseguimos agradar a todos. O importante é que mais uma noite terminava no bordel, e era a hora de trancar-lhe as portas. Nenhum cliente mais seria atendido ali na quela noite que já começava a ceder sua obscuridade ao clarear de um novo dia, que aos poucos iam chegando. Algumas das mulheres dormiam a sono solto em seus quartos. Cecília que fora gentilmente depositada sobre o sofá, ali mesmo adormecera, sem dar-se conta da partida do nobre conde.

Fora uma noite cansativa para todos ali. E em especial para Rita, que dava seus primeiros passos como proxeneta do bordel.
--Um_estranho


Enquanto a agitação percorria o salão e os quartos da Babilônia, Marilu que já se despedira de seu cliente, permanecia adormecida na cama. Ela ainda estava desnuda e um pedaço de lençol pendia da cama ao chão, afastado pela meretriz durante o sono. Na janela aberta o vento soprava e baloiçava uma cortina vermelha com miçangas na barra.

Um estranho passava pela rua, já deserta e essa hora e plenamente escura, naquela madrugada. Parecia que ali apenas a Babilônia respirava vida, ainda que fosse uma vida corrompida e vil de prazeres mundanos.

O estranho esgueirou-se, e com certa dificuldade, subiu até aquela janela. A única que estava aberta e acessível. Ele deu um salto desajeitado, e por pouco não caiu, dependurando-se no parapeito. Seus dedos sujos e ásperos fincaram-se como garras e ele em um esforço, ergueu-se e arrastou-se, entrando pela janela no quarto onde estava Marilu adormecida.

Um brilho de satisfação tomou seu rosto quando viu a meretriz despida e estendida na cama. Aproximou-se já de calçar arriadas e começou a passar a mão em seu corpo. Na penumbra ele reconheceu aquele rosto. Ele já tentara uma vez ser atendido ali, mas aquela, justamente aquela, se negara. Ele era sujo e fedido demais, feio demais. Jamais esqueceria a cara de nojo da mulher. Ela ia pagar pelo que fizera com ele da pior maneira.
--Marilu


Relaxada, Marilu adormecera imediatamente após satisfazer o barão do Cruzeiro. A noite correra-lhe de feição e, exausta como estava, não teve dificuldade alguma em adormecer na alcova, juntamente com o seu cliente.

Profundamente adormecida como estava a jovem meretriz nem se apercebeu da partida do barão e muito menos da janela aberta do quarto. Jazia desnudada na cama, as suas roupas espalhadas pelo chão, e o corpo semicoberto por um lençol. Os cabelos negros caíam-lhe em cascata pelas costas e nas suas feições de boneca havia serenidade. A cortina de veludo vermelho baloiçava com o vento agitando as missangas que adornavam a barra, embora o ruído não fosse suficiente para perturbar o sono de Marilu.

Lentamente, Marilu despertou ao sentir uma mão acariciar-lhe o corpo. Não abriu de imediato os olhos e permaneceu imóvel, fingindo-se ainda adormecida. As mãos pareceram-lhe mais ásperas do que as do seu cliente e os gestos mais brutos, mas talvez fosse apenas uma impressão sua. Ronronou, fingindo um súbito prazer e agitou-se na cama.

- Apetites nocturnos? - Inquiriu numa voz maviosa e ensonada.
--Um_estranho


Ao ver que a meretriz estava semidesperta, o estranho não quis dar-lhe chance de gritar, ao perceber o que de fato se passava. Ele subiu em cima da mulher e passou o cinto em volta do pescoço.

Ele encarou o rosto de Marilu, e viu seu olhar assustado, enquanto ele a estrangulava. Ao mesmo tempo em que perdia as forças, ela sentia o homem a se satisfazer com ela, de forma violenta e intensa. Suas tentativas de resistência apenas o deixavam mais brutal. Ele continuou, mesmo quando a meretriz já havia expirado. Ela jazia agora morta e com os mesmos olhos arregalados, cheios de terror. Então, ele a olhou morta, e aquilo trouxe uma nova "animação". O estranho subiu novamente sobre ela e repetiu o ato, só então pareceu satisfeito.

Ele sentou-se em uma cadeira e a observou. A forma como jazia sobre a cama, como os lençóis estavam espalhados. Sentiu que ainda faltava algo. Ele sorriu e tirou uma faca do bolso. Daria alguma diversão para as outras meninas da Babilônia não esquecerem que ele estivera ali.

Depois do seu trabalho, ele vestiu as calças e fechou-as com o cinto, então, pegou as moedas que estavam em cima da mesinha de cabeceira e deixou o quarto, pulando a janela.
--.rita


Antes de se recolher Rita resolveu verificar um a um os quartos, para ter certeza que todos os clientes haviam saído. Também ia coletar a sua parte dos ganhos das mulheres.

Ela bateu na porta de Marilu, e não obteve resposta. Quando bateu insistentemente, resolveu abrir e ver se estava tudo bem. A porta não estava trancada, e em meio a escuridão ela viu um corpo de mulher contorcido sobre a cama, a posição não lhe pareceu natural, era estranha.

Então, Rita acendeu uma vela no quarto e aproximou-a. A cena que Rita viu, deixou-a em estado de choque. A mulher deu o grito mais assustador que jamais dera. Um som que ecou por todo o bordel, e em seguida caiu desmaiada no chão. Se não estivesse desmaiada, ela sentiria a umidade que escorrera da cama e formara uma poça de sangue coagulado.
--Marilu


Mesmo antes de abrir os olhos, Marilu sentiu um objecto de couro envolver-lhe o pescoço fino e aperta-la. Assustada, abriu os olhos e encarou o rosto do homem que estava sobre si, sufocando-a. Não era o barão do Cruzeiro e um pânico súbito tomou conta de si. Tentou gritar, mas o melhor que conseguiu foram alguns gemidos baixos e facilmente confundíveis com lamentos de prazer. Não se lembrava de alguma vez ter visto aquele homem à sua frente.

De olhos arregalados e marejados de lágrimas implorou por clemência mas nada havia a fazer. Ao mesmo tempo que a sufocava o homem movimentava-se em si e, a cada movimento desesperado de Marilu para se libertar, a brutalidade do seu agressor aumentava. Sentia medo, sentia dor e à medida que o tempo passava sentia-se entorpecer.

O ar que lhe chegava aos pulmões não era suficiente e a sua capacidade de pensamento diminuía a cada arfada desesperada. A dor que lhe rasgava o baixo-ventre já mais não era do que um torpor e as mãos em torno do cinto de couro afrouxaram lentamente.

Os seus olhos vítreos de terror já nada mais viam.
Helena, roleplayed by Maria_madalena
Depois dos acontecimentos com o Conde de Linhares, Helena recolhera ao seu quarto, amuada e chorosa. Deitara-se na velha cama e permanecera em posição fetal resmungando acerca da vida e das suas injustiças.

Haviam passado algumas horas e a velha e gorda meretriz permanecia acordada, esperando uma visita de Rita. Talvez fosse daquela vez que Helena ia para o meio da rua. Pensou nos seus seis filhos, feitos nas alcovas da Babilónia e paridos sabe-se lá onde, um arrepio percorreu-lhe o corpo, mas com ele veio uma sensação de satisfação. As duas raparigas mais velhas estavam prontas para o negócio, iria propor isso a Rita, assim que ela viesse.

Sentou-se na beirada da cama, muito mais entusiasmada com a vida.

- Anda mulher, anda que temos negócios a fazer... - Comentou para si mesma ao mesmo tempo que esfregava as mãos nas grossas coxas.

Um grito de terror fez-se ouvir na Babilónia e pelos olhos de Helena passou um medo repentino. A gorda meretriz levantou-se da sua cama e entreabriu a porta, espreitando para o corredor pela frincha.
Violeta, roleplayed by Maria_madalena
Violeta dormia um sono tranquilo quando um grito incomum e aflito a acordou. Sentou-se na cama, levando as mãos ao peito e permaneceu envolta na escuridão do quarto durante mais alguns momentos, escutando. Depois daquele grito veio apenas silêncio e a bela meretriz nada mais ouviu. Intrigada, levantou-se e procurou às apalpadelas o roupão que lhe tapou a nudez.

Caminhou em direcção à porta, mas assim que pousou a mão sobre a maçaneta para a abri, algo a deteve. Voltou-se e abriu uma pequena caixa pousada discretamente sobre uma mesinha, num dos cantos do quarto. A caixa era de madeira, trabalhada e decorada, facilmente confundida com um porta-jóias. No seu interior, envolta em veludo azul-marinho um pequeno punhal. Violeta segurou-o com a mão direita e só então saiu do quarto.

Os corredores da Babilónia estavam vazios e um estranho silêncio cobria o estabelecimento. A cada passo que dava Violeta esperava ser atacada e os seus sentidos estavam todos alerta, tal era o medo que a envolvia. Deslocou-se com cautela, evitando fazer ruídos, cada respiração cuidadosamente pensada. Mais à frente, uma porta estava entreaberta e o seu coração palpitou com nervosismo.

Segurou o punhal firmemente na mão e foi em direcção à porta. Abriu-a repentinamente, o punhal erguido na mão direita pronto a atingir o peito do inimigo.

- Helena? - Perguntou intrigada ainda com o punhal em posição de ataque. - O que estás aqui a fazer escondida que nem um rato? Foste tu que gritaste?

Recolheu o punhal e aguardou uma resposta.
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