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[RP] Casa da Babilónia

--William_algrave


William acompanhou Maria até o quarto. Ao ver a cena ele descobriu o lençol, ficando deveras chocado com o que viu. Foi até a janela e abriu a cortina para iluminar o ambiente escuro do quarto e aliviar o cheiro de sangue. A luz sobre o corpo tornou a visão ainda mais horrenda.

- Que visão lamentável. Quem o fez sentia muito ódio e quis externar isso da pior forma possível. Não sou médico, mas conheço ferimentos, pela minha prática militar. Posso ter uma ideia mais clara de como a matou e se deixou algo que indique a autoria.

Ele diz enquanto examina o corpo disforme de Marilu.

- Ele a estrangulou primeiro, provavelmente com um cinto de couro. Ela já estava despida, provavelmente adormecida. Foi silencioso. Depois ele teve todo o tempo para retalha-la em silêncio. Não houve praticamente luta alguma. Ela não teve chances. Sabe a que horas ela teria ficado sozinha? Quem foi a última pessoa que a viu com vida? Ela tinha inimigos?

Ele pergunta cobrindo novamente o corpo de Marilu.
Maria_madalena
Madalena entrou com William no quarto, mas não voltou a aproximar-se tanto da cama como da primeira vez. Assim que o primo descobriu o lençol que tapava Marilu, a Casterwill levou uma mão à boca, tentando disfarçar o horror que sentia. Sentiu de novo uma náusea forte e precisou de desviar o olhar do leito ensanguentado para controlar o asco que sentia. Um cheiro pungente a morte e a miséria cobria o quarto.

- Lamentável, sim. Nunca na minha vida vi algo tão... repugnante e cruel. - A voz de Madalena mais não era do que um murmúrio baixo. - Mal consigo olhá-la, era tão bonita. - Um tremor discreto abalou-lhe a firmeza da voz e sentiu necessidade de respirar fundo, com uma mão suada e tremelicante esfregou as faces, tentando acalmar-se.

- Não faço ideia, ninguém me conseguiu dizer nada, para além de que estava morta. Vou chamar a Rita, ela estava responsável esta noite, eu não estava cá.

Em passos ligeiros, Madalena foi até à porta do quarto e chamou:

- Rita, podes chegar aqui, por favor.
Rita, roleplayed by Beatrix_algrave


Rita atende a Maria e entra novamente no quarto, onde William aguarda para interrogá-la.

- Sim, Maria, aqui estou. Ainda não consigo entrar nesse quarto sem me arrepiar inteira. Eu desmaiei quando a vi. Pobre menina.
--William_algrave


- Entendo perfeitamente, senhora Rita. Sabe quem foi o último a estar com ela, se quando entrou a janela estava aberta ou fechada?

William fez suas perguntas e aguardou que a mulher as respondesse. Ia ajudar no que fosse possível naquela investigação.
Maria_madalena
Maria Madalena abraçou Rita pela cintura, permanecendo solidária com ela. Sabia perfeitamente como aquela situação era um incómodo.
Rita, roleplayed by Beatrix_algrave


Rita fica um instante em silêncio, tentando se acalmar e pôr em ordem as ideias.

- Eu fui a primeira a entrar e vê-la assim. Estava jogada na cama de um jeito. Então eu desmaiei, mas sim, quando eu entrei antes de olhar notei a janela estava aberta, a cortina balançava com o vento. Ali, vi umas moedas caídas. Só então reparei no corpo, por Jah. E o último a vê-la foi o barão Dalur, mas ele não seria capaz, não acredito. Ele estava limpinho, sem sangue algum. Eu reparei bem nele.

Rita respondia torcendo as mãos de nervosismo.
--William_algrave


Apesar do nervosismo de Rita, William ainda precisa fazer mais perguntas.

- E ela tinha algum inimigo, alguém que a desejasse mal?

Ele pergunta por fim e indica que aquela será a última pergunta.

- Desejo saber apenas isso, sei que não deve ser nada fácil essa situação. Depois se a senhora lembrar de algo, pode me procurar ou a senhorita Maria.
Rita, roleplayed by Beatrix_algrave


- Não consigo imaginar quem poderia desejar mal a Marilu, ela era um pessoa boa e adorável.

Rita diz e começa a chorar indo aos soluços.

- Desculpem-me, não consigo aceitar isso. É tão terrível.

--William_algrave


William agradece e deixa que a mulher se vá.

- Pode ir senhora.

Depois que Rita se retira, ele se dirige a Maria.

- Vou ajuda-la com todas as providências, se assim o desejar, avisarei as autoridades locais, e mandarei alguém preparar o corpo para a cerimônia fúnebre. Ela tinha parentes, família?

William pergunta indo até a janela. Nota um pedaço de tecido, preso no parapeito, provavelmente deixado pelo assassino. O recolhe com cuidado.
Maria_madalena
Durante o tempo em que Rita estivera no quarto, Madalena permanecera em silêncio, pois nada tinha a acrescentar às palavras que Rita proferira.

- Muito obrigada, William. A tua ajuda está a ser muito preciosa, nem sei como faria as coisas, se não tivesses aparecido. - Agradeceu Madalena com honestidade. - Não lhe conheço família. Era órfã de pai e de mãe, pelo que sei. Não tinha irmãos, não deixou filhos. Sei no entanto que era crente na fé druida.

Madalena observou enquanto William se afastava até à janela e reparou que ele recolhia algo de forma cuidadosa.

- O que é isso? - Perguntou curiosamente e aproximou-se.
--William_algrave


- Creio que é um pedaço de tecido deixado pelo assassino. Infelizmente, parece ser a única evidência que ele deixou. Certamente foi por aqui que ele deve ter entrado e saído. Note as marcar de sangue que ele deixou após o que fez.

Ele disse, mostrando o pedaço de tecido escuro, sujo e acinzentado que recolheu do parapeito da janela. Em seguida mostra as manchas que acabava de notar a medida que observava o local com mais cuidado.

- Vou pedir auxilio na Ordem de Azure na investigação, um crime como esse não pode ficar impune.

Ele disse, levando a mão à espada. Em seguida completou.

- Quanto a cerimônia, conheço alguém que poderá fazê-lo, uma druidesa.

Ele comentou e em seguida deixou o quarto, para tomar as providências que eram necessárias àquela situação. Aquilo obviamente não fazia parte dos planos de William mas ele era naturalmente solicito quando via alguém realmente precisando de ajuda.
Maria_madalena
Madalena notou também ela as marcas de sangue que o assassino deixara no parapeito da janela. Talvez as janelas da Babilónia precisassem de um reforço. Quem sabe o assassino não retornaria para matar outra das suas mulheres?

- Sim, o melhor é mesmo chamar a Ordem de Azure. Não posso sequer imaginar que isto se torne um hábito. Além de vidas inocentes serem perdidas, este tipo de acontecimentos é muito mau para o negócio. - Comentou angustiada. - Obrigada pela ajuda, William.

No momento seguinte, ele tinha desaparecido.
Narrador, roleplayed by Beatrix_algrave


Todas as providências foram tomadas quando ao caso de Marilu. O corpo da jovem foi cuidadosamente levado dali para ser preparado para a cerimônia fúnebre. O quarto dela foi limpo e as colchas sujas de sangue separadas para serem jogados fora.

Rita ainda se sentia mal quando entrava ali, mesmo com o quarto limpo ela o deixou fechado.

William foi buscar a senhora Atília para a realização da cerimônia, e quando o sol estava se pondo, as mulheres e alguns clientes foram até a floresta para o ritual. Ainda que muitos ali não fossem adeptos do druidismo, estavam lá para despedir-se de Marilu, que era de fato muito querida.

Naquela noite a Babilônia estava em luto, mas na noite seguinte, reabriria aos clientes e à sua rotina habitual, pois a vida continua e negócios são negócios.

--Caio


Uma estranha carruagem para de fronte á Casa da Babilônia, era certo que ali ninguém nunca havia visto tal veículo e os detalhes na noite eram imperceptíveis, dois cavalos brancos puxavam a carruagem seguindo as instruções do cocheiro e ao parar de lá desce um homem de estatura média e robusto, não devia ter mais de 25 anos estava muito bem vestido.

O Homem se apresentava como Caio Alberto Figueiredo e ao entrar no estabelecimento logo vai até á quem se apresentava como chefe dali e se pôs a falar.


- Senhora, procuro acomodações e divertimentos para meu senhor, ambos ele pede que sejam os melhores, dinheiro não lhe é problema, meu senhor apenas busca satisfação para seus últimos dias, é possível?


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Maria_madalena
Depois dos acontecimentos trágicos da noite passada, Madalena decidira tornar-se mais assídua na Babilónia. Era sua a responsabilidade por aquelas mulheres e a jovem proxeneta sentia que, em parte, a morte de Marilu era culpa sua também. Imediatamente no dia seguinte ao assassinato, Madalena contratara alguns mercenários que agora prestavam vigia à Babilónia. Era certo que estava camuflados na noite ou sentavam-se na sala comum como simples clientes. A sua presença era imperceptível, mas Madalena sentia-se mais segura assim, bem como as suas mulheres.

Apesar do acontecimento trágico, aquela era uma noite tão movimentada como outra qualquer. Um homem de estatura média e robusto acabara de entrar. Estava bem-vestido e de imediato se dirigiu a si.

- Boas noites, senhor. - Disse e sorriu abertamente, observando o rosto do homem que lhe parecia de sobremodo familiar. - O vosso senhor não tem preferências por algum tipo de mulher em particular? Ou serviço? - Perguntou e sorriu de forma bastante sugestiva. - Todas as mulheres da Babilónia são amantes exímias. Posso-lhe garantir.
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