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[RP] Casa da Babilónia

Dalur


O barão riu consigo mesmo, gargalhando feliz da vida, fazendo soar sua voz pela recepção. Aproveitou a cerveja que lhe fora traga pela morena e verteu todo seu conteúdo, depois segurou a jovem e lhe beijou intensamente, antes de tomar ar para responder. Mas antes de poder dizer algo, viu madalena chegando, já ouvira falar nela, mas seria a primeira vez que lhe falaria pessoalmente. Fez uma breve vênia, esticando seus braços.

- É um prazer finalmente conhecer-te, minha senhora. Ouvi falar muitas coisas a seu respeito, contudo não estou certo que alguma delas seria verdadeira. E sim, alguma garota que ela acha tão bela que ela mesma teria, foi o que referia-me

Voltando um olhar rápido para Rita, ele conclui

- Parece-me que a recepcionista anda um pouco alheia hoje, mas lhe respondendo a pergunta. Não, não quero um homem, acredito que percebestes errado.

E com um sorriso, pede uma caneca a mais de cerveja
Maria_madalena
Madalena reconheceu a vénia do Barão com um ligeiro aceno de cabeça e sorriu. Depois indicou ao mercenário que poderia retomar ao seu lugar. Tinha ficado bastante claro que Dom Dalur não apreciava uma companhia tão peluda.

- Seria a primeira vez que teríamos esse tipo de serviço aqui na Babilónia. - Gracejou enquanto o mercenário desaparecia. - Gostaria imenso de saber o que ouviu falar a meu respeito. E certamente que sou a pessoa mais indicada para o esclarecer acerca da sua veracidade. - Disse e voltou a sorrir.

Olhou para Rita que estava ainda deveras abalada pelos acontecimentos do dia anterior.

- A Rita ainda não está nos seus melhores dias, não tarda e recupera a normalidade.

Sorriu de forma bastante afável, tentando tranquilizar Rita quanto à sua possível falta de atenção. Madalena compreendia como ela deveria estar traumatizada.
Rita, roleplayed by Beatrix_algrave


Com a chegada de Madalena e o comentário dela, Rita corou ao ver que ela havia ouvido a conversa e trazido um belo mercenário para "atender" ao barão.

Ela de fato havia entendido mal aquela solicitação.

- Desculpe vossa graça, de fato compreendi errado.

Ela disse, sorrindo amarelo. Vou buscar alguém que espero ser mais de vosso agrado.
Manlop


Manlop repara que há uma senhora, atendendo à forma como falou, que está nervosa!

Manlop sugere:
- Senhores investigadores, atendendo à minha desconfiança, e pensando que somente a menina que foi morta saberia tudo, penso que haverá uma outra menina que deverá saber o verdadeiro motivo da morte do Rei.
Deverão interrogá-la!


Manlop, entretanto vai pensando naquilo em que acreditam os portugueses:
Já não seguem Jah?
O Cardeais e mais hierarquias são somente de fachada e não ajudam o povo a seguir o verdadeiros valores e terem um pouco mais de moral?
A Igreja portuguesa parece não andar bem!
Dalur


O barão atentou-se para ambas as intervenções, logo que Rita citou ir buscar alguém, se animou e recobrou o ânimo, afinal era o que esperava, uma bela companhia para a noite.

- Tudo bem Rita, hei de aguardar aqui, sem mover-me do local.

Sorriu o barão à recepcionista. Logo voltou sua atenção à Madalena

- Ora, são coisas distintas, já ouvi dizerem que tens um ódio de morte para com sua irmã por uma herança perdida, ou que és uma espiã de um reino vizinho que anda a eliminar os grandes nomes de Portugal. Não são histórias interessantes e lendárias? De certo haverá um capítulo a parte nos anais históricos portugueses para vós.

O barão bebe mais um pouco de cerveja. Molhando sua garganta que já estava um tanto ressequida. Percebendo um distúrbio no lado de fora do local, o barão logo diz

- E por falar em rumores, que é este louco que anda a fazer alvoroço ao lado de fora? Parece-me uma voz conhecida...
Maria_madalena
À menção de Nicole pelo Barão do Cruzeiro, Madalena estremeceu, ainda não havia esquecido como ela a abandonara, a si e à sua meia-irmã mais nova. Todavia, a história que corria não era essa e ela não sabia até que ponto queria desmenti-la. Talvez fosse melhor que pensassem que o único motivo de discórdia era monetário.

- A minha irmã partiu para a Inglaterra, como deve saber. Verdade, que a relação entre nós não ficou da melhor forma, mas nada relacionado com uma herança perdida. A minha única herança é esta. - Disse apontando para o estabelecimento. - E é minha pela parte materna, a família da Nicole não é para aqui chamada. - Disse apesar de saber do estreito relacionamento entre o bordel e alguns Casterwill. Fora também ali que a sua mãe tivera inúmeros encontros com o seu pai e o de Nicole, Vaughn Casterwill.

Madalena sentou-se no sofá posicionado em frente a Dalur e repousou as mãos sobre o colo. Ficou ainda mais sobressaltada com o comentário seguinte dele. Saberia Dalur que Sua Majestade havia ali falecido naquela noite? Não, não seria possível. Saberia ele da sua afiliação à Ordem de Azure e dos planos que lhe eram destinados? Saberia dos treinos com Letícia?

Madalena gargalhou, tentando disfarçar a preocupação que momentaneamente surgira no seu rosto.

- Ora Dom Dalur, mas que ideia essa. Se tivesse de eliminar alguém, seria apenas o inimigo. - Sorriu de forma enigmática. - Anais da história do reino? Não me tenho assim em tão alta estima.

Também Madalena escutara aquelas divagações incoerentes.

- Não faço ideia nunca o tinha visto por cá. Não tarda terei de pedir para intervirem e o expulsarem.
Dalur


O barão divertiu-se com a situação, e de igual forma gargalhava com a senhorita que sentava-se a sua frente.

- Ora não digo que andas a matar alheios, nem tao pouco são ideias minhas, deves atribuir estas aos bêbados exaltados das tavernas. Mas creio que suas línguas falam mais do que devem, algo com o excesso de álcool que andam a ingerir. De qualquer forma não ligo para tais comentários, nem me dou ao trabalho de averiguar os fatos, são me indiferentes. Porque mesmo se o fizesse, isto diria respeito a si não a mim.

Tomando novo gole daquela cerveja gostosa que serviam, ele prosseguiu

- Uma pena que não tem relacionamento com sua irmã, as famílias nem sempre tendem a funcionar como desejamos. Eu mesmo tinha minhas desavenças com um certo irmão, finado infelizmente, ou felizmente. Dizem que não escolhemos a famílias, mas seria ótimo se pudêssemos.

O barão gargalhou consigo mesmo, lembrando de Ryo que jazia frio com o a maquiagem da morte, a vários palmos abaixo do chão, e no inferno como ele mesmo gostava de dizer. Bebeu o restante da cerveja e admirou a mulher a sua frente.
Maria_madalena
Madalena pediu um copo de vinho para si. O seu desejo era por uma bebida mais intensa, mas não achou por bem pedi-la na frente do barão, além do mais queria manter o seu problema com o álcool longe dos olhares mundanos. Desde que Nicole partira, Madalena passara a ingerir muito mais álcool do que aquele que lhe era costumeiro e problema apenas se tinha adensado. Como ela desejava nunca a ter conhecido.

- Não sou uma mulher habituada a essas lides. - Comentou com um sorriso. - Acredito que se fale de mim dessa forma, não é raro que as mulheres usem o seu corpo como uma arma, às vezes para matar, outras para recolher informações, não raras vezes apenas pelo prazer de seduzir. - Beberricou um pouco do vinho e continuou. - Não é esse o caso, as minhas mãos continuam limpas de sangue. - Pensou para si que talvez aquela condição não se mantivesse durante muito tempo.

Ficou pensativa por momentos, lembrando-se de como fora conhecer a sua meia-irmã.

- Nem sempre o relacionamento com a minha meia-irmã foi assim. Quando a conheci no princípio do ano passado estreitamos um laço forte. - Havia tristeza na voz de Madalena. - As coisas mudaram, a sede de poder dela foi mais forte do que o respeito por mim e pela nossa pequena irmã. Agradeço o facto dela estar longe, não tenho desejo de voltar a vê-la. - Fez uma pequena pausa bebendo mais um pouco do vinho. - As minhas relações familiares foram sempre conturbadas, tendes sorte se o vosso único desentendimento era com o vosso irmão, já finado, digamos que esse estado é um alívio.

Riu-se com vontade. Também ela desejava que Nicole estivesse morta.
Rita, roleplayed by Beatrix_algrave


Em um dos quartos da Babilônia, Rita se desgastava, tentando convencer Cecília a vir para a sala atender o barão Dalur.

- Vamos Cecilia, o trabalho te espera e não podes recusar cliente. É para isso que está aqui. É um homem importante e tem que sair daqui satisfeito. Não venha me dar trabalho que quase já me indispus com ele.
Cecilia, roleplayed by Beatrix_algrave


Cecília olhava para Rita com horror.

- Não vou deitar-me com ele. Tenho medo, e se eu for a próxima? Hein? Hein?

Ela retrucava, e não queria deixar o quarto.

- Sabe muito bem que não é birra. Deito-me com novos e velhos, feios e bonitos, mas aquele homem, ele foi o último a estar com ela. Isso de nobreza não garante nada. E se foi ele? Não quero deitar-me com um assassino.

A bela morena retrucou e fez bico, estava quase a chorar de desespero. Seus olhos verdes imploravam.

Rita, roleplayed by Beatrix_algrave


- Coisa absurda, menina. Ele não tinha nem sangue. Saiu limpinho daqui.

Rita insistiu já ficando brava.

- Vai me dar trabalho, vai? Olha que te arrasto pelos cabelos até a sala, dou-te uma surra de vara de marmelo. Não me venha desacatar. Chamo a senhora Maria e ela te expulsa. Quer isso?

Rita disse já puxando o cabelo de Cecília, estava perdendo a cabeça com aquela situação. Só lhe vinham problemas e mais problemas.
Cecilia, roleplayed by Beatrix_algrave


- Misericórdia, senhora Rita, eu tenho medo. Aquele velho barbado deve ser o coisa ruim. Dizem que ele tem pacto com o tinhoso. Ele bem podia ter feito aquilo sem se sujar. Pense bem, não quero deitar-me com o cramulhão dos infernos. Não faça isso comigo, piedade, piedade.

Ela disse e se ajoelhou e começou a chorar feito criança.
Rita, roleplayed by Beatrix_algrave


Rita cheia daquela situação, ameaçou bater em Cecília, mas ela só chorava e pedia piedade.

- Pois vai te haver com a senhora Maria.

Ela disse e foi caminhando em passo apressado até a sala.

- Senhora Maria, desculpe interrompe-la, mas preciso da vossa ajuda um instante.

Ela disse e mal olhou para o barão, ainda envergonhada.
Dalur


O barão, entretido pelo diálogo que levava com Madalena, começou a relembrar a breve estadia que teve com seu irmão, que o acompanhou durante alguns meses antes de sua morte.

- Sim, um alívio. Creio que estas palavras definam bem o sentimento que carrego desde aqueles dias. Mas desejo sorte entre ti e tua irmã, e sei bem que neste caso isto significa que alguém ira sorrir no funeral da outra. Afinal todos desejam uma bela reunião familiar.

Bebendo e rindo, o barão quase não notou a presença de Rita. E percebendo que voltava sem ninguém, começou a se indagar se algo realmente não estava errado. Afinal, havia até mesmo um louco a gritar no lado de fora, e o tom na fala de Rita não era nem um pouco animador.

- Está tudo bem? Parece um tanto preocupada Rita

E sorrindo, o barão tenta prescrutar o que estaria acontecendo em meio a tamanho rebuliço. Seguindo o pedido de Madalena, o barão troca a cerveja pelo vinho, afinal parecia que coisas interessantes haveriam de transcorrer naquela noite.
Maria_madalena
Madalena sorriu.

- Esperemos que neste caso seja eu a rir-me. Não quero dar-lhe o prazer de me ver morrer. - Na sua face havia uma expressão divertida, mas Madalena não se sentia tão feliz assim com aquela perspectiva, ainda tinha algum tipo de apreço por Nicole. - Não seria a reunião familiar que eu teria imaginado para nós. Contudo, parece-me a melhor dadas as infelizes circunstâncias. - Comentou num tom de voz mais baixo.

Uma Rita preocupada e irritada chega então.

- Ajuda? - Madalena ergue o sobrolho desconfiada e espantada.

O olhar de Rita não deixa margem para mais questões e a proxeneta não as faz.

- Dom Dalur, peço desculpas, terei de me ausentar por breves momentos. Talvez retornemos com uma bela mulher para vos satisfazer esta noite. - Sorriu e pousou o copo de vinho em cima de uma mesinha. - Não demoraremos.

Posto isto, levantou-se e seguiu com Rita.
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