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[RP] Casa da Babilónia

Antonieta


Não foi difícil para Antonieta, apesar da pouca experiência, perceber que os olhares eram correspondidos. Madalena já desaparecera e, sem se aperceber, uma das senhoras mais velhas aproxima-se dela e sussurra-lhe ao ouvido:

- Bah, rapariga, bai-te a ele! Do pagamento trato eu no final, pra tu beres cumé que funciona. Bah, dá-lhe o que ele quer e num te faças esquisita.

E dando-lhe uma palmada no rabo, fê-la avançar em frente, direita ao cavalheiro das vestes engraçadas. Ele não estava sozinho, mas os amigos depressa dispersaram entre as mulheres da sala. Num instante, ficaram apenas Antonieta e o senhor.

A rapariga ficou meia tímida, mas o homem bebeu calmamente a sua bebida antes de lhe prestar atenção. Lançava-lhe alguns olhares sedentos, mas sem nunca lhe dirigir a palavra. Atrapalhada, balbuciou:

- Olá, bouas noites, sinhor!
--Matthias.
The young red woman came and spoke to him.

"- Olá, Bouas noite sinhor!"

Those words he understood. That he knew. And he answered.

Boa noite. Posso ... - Jabs turned to him and told him what to say, he did not know the language. - posso sentar consigo num canto para ... - Turned again to Jabs and again he told what to say to her - conhecer-te melhor? Perdoe ... eu não falar muito porrrtuguês ... - Said in a thick accent.


Citation:
A jovem vermelha veio e falou com ele.

"- Olá, Bouas Noite sinhor!"

Essas palavras ele entendeu. Que ele sabia. E ele respondeu.

Boa noite. posso ... - Jabs se virou para ele e disse-lhe o que dizer, não sabia o idioma. - POSSO Sentar Consigo num canto para ... - Voltou-se para Jabs e, novamente, ele disse o que dizer a ela - Conhecer-te Melhor? Perdoe ... eu Localidade: Não Falar Muito porrrtuguês ... - Disse com um forte sotaque.


HRP: Any question with RP, I've sent my player's skype in a Private Message to the Antonieta's inbox.
Antonieta


Antonieta sorriu para o cavalheiro, enquanto ele arranhava algumas palavras em português, ajudado pelo amigo. Sentia o coração a galopar e as pernas a tremer, mas obrigou-se a dar-lhe a mão. Tinha a pele fina e macia. Fez-lhe sinal para que a acompanhasse e sentou-se no canto mais escuro da sala.
Insinuou o seu corpo para ele. "O importante é que eles te levem para o quarto" - ensinara-lhe Madalena. Mas não havia forma de se comunicar com o homem. Via as colegas em conversas longas, grande parte das vezes unilaterais, em que ouviam as desventuras e desamores dos homens a quem convenciam a afogar as suas mágoas no leito. Mas ela não podia. O homem simplesmente não construía uma frase inteira.
Chegou os lábios ao seu ouvido. Sentiu-lhe o cheiro a cansaço e a suor, misturado com um suave travo de laranja e um perfume que ela não soube identificar. Sussurrou-lhe:

- Wine? - era talvez a única palavra noutra língua que sabia, aprendida com os estrangeiros bêbados que se amontoavam à porta das tavernas, no dia em que desembarcavam. Isso e uns quantos de palavrões, que não se adequavam ao caso.

O cavalheiro pareceu surpreendido e sorriu. Abanou a cabeça e beijou-a. Antonieta não estava à espera. Não foi mau. Sentiu-lhe o hálito a álcool barato e, no momento seguinte, já a mão dele percorria a sua perna e fazia subir o vestido. Mas ela sabia a lição de cor. Segurou-lhe na mão, e com um sorriso maroto, perguntou numa voz que não precisava de traduções:

- Quarto?
--Matthias.
He took off his mask. He was not ugly. He had wavy hair and deep black eyes. The skin was pale. Mouth average and smooth skin without beard. Could not say that he was ugly, despite not having some back teeth. Even so, it did not matter there.

Matthias threw himself forward and kissed her. Unconsciously let himself go with hands down the girl's legs. She took her hand and spoke again "Quarto". He followed her down the hall and before entering, asked the girl's name.

"Antonieta" - She said.

"Sou Matthias". - he knew was to say that moment.

After that, they disappeared, getting into some of the rooms of the house.


Citation:
Ele tirou a máscara. Ele não era feio. Ele tinha cabelos ondulados e olhos negros, fundos. A pele estava pálida. Média boca e pele lisa, sem barba. Não poderia dizer que ele era feio, apesar de não ter alguns dentes de trás. Mesmo assim, isso não importa lá.

Matthias atirou-se para a frente e beijou-a. Inconscientemente, deixar-se ir com as mãos para baixo as pernas da garota. Ela pegou a mão dele e falou de novo "quarto".Ele a seguiu pelo corredor e, antes de entrar, perguntou o nome da garota.

"Antonieta" - disse ela.

"Sou Matthias". - Ele sabia que estava a dizer naquele momento.

Depois disso, eles desapareceram, ficando em alguns dos quartos da casa.
Antonieta


Antonieta acordou estremunhada sem conhecer a cama. Matthias dormia ainda ao seu lado.
Levantou-se com cuidado. Sentia o corpo dorido. Sentia-se suja. Tinha a alma vazia. Lavou-se na bacia do quarto. Com o odor do homem a quem animara a noite, saía também o resto de consciência e brio que lhe restavam.

Olhou para ele. Tivera sorte com o primeiro cliente. Era bonito. Fora delicado. Era mais do que poderia pedir. Era mais do que teria na noite que se seguiria e nas restantes. Mas, estava inquieta.

Ele acordara e vestira-se. Aproximou-se dela com o rosto impenetrável e a mão na bolsa que trazia à cintura. Antonieta queria perguntar-lhe se gostara, se correspondera às expectativas, mas calou-se. Tinha de domar a insegurança, pensou para si. Era o próximo passo.
--Matthias.
While the redhead was cleaning herself, he awakened. He dressed quickly. It was time to leave. Probably no one else was in the room because there was no music, no laughter, nor shouts outside the room. Inside a pocket of his robe, pulled out a bag and took out some gold coins. Were thirty, if someone to care.

Approaching from behind, he saw uneasiness and restlessness in her young sapphire eyes.then enjoyed the payment again, wrapping her in a last kiss, this time less hungry, while putting the bag with coins in the small hands of Antonieta. Perhaps that could calm her. Matthias did not know much about women. The others who were very old and obscene.

-Muito... ehhh ... bom. Depois ... repetir ... mais uma vez ... - Stammered that would like to repeat that night when he get back in Portugal. - para tu... - One blood orange.

And then let go and went to the door. Jabs awaited.

-Apparently, the night was good, Matthias. The sunrise is near. Do not forget the mask.

And the two departed, satisfied. Or at least till Mattias know that Jabs had already paid for your evening.


Citation:
Enquanto a ruiva foi-se a limpeza, ele despertou. Vestiu-se rapidamente. Era hora de sair. Provavelmente não havia mais ninguém na sala porque não havia música, nem risos, nem gritos fora da sala. Dentro de um bolso de seu robe, tirou um saco e tirou algumas moedas de ouro. Eram trinta, se alguém se importar.

Aproximando-se por trás, ele viu mal-estar e inquietação em sua jovem safira eyes.then apreciado o pagamento novamente, envolvendo-a em um último beijo, desta vez com menos fome, ao mesmo tempo colocando o saco com moedas nas pequenas mãos de Antonieta. Talvez isso poderia acalmá-la. Matthias não sabia muito sobre as mulheres. Os outros que eram muito antigos e obsceno.

-Muito ... ehhh ... bom. depois ... repetir ... Mais uma vez ... - Gaguejou que gostaria de repetir aquela noite, quando ele voltar para Portugal. - Para você ... - Uma laranja de sangue.

E, em seguida, deixar ir e foi até a porta. Jabs aguardava.

-Aparentemente, a noite foi boa, Matthias. O nascer do sol está próximo. Não se esqueça da máscara.

E os dois partiram, satisfeito. Ou, pelo menos até Mattias Jabs sabe que já tinha pago para a sua noite
Antonieta


Matthias beijara-a e depositara-lhe uma bolsa na mão. Sentiu o peso das moedas e ficou curiosa para saber quanto rendera a sua primeira noite, mas achou por bem não a abrir à sua frente. Guardou-a. Sorriu-lhe. Ele ensaiou algumas palavras em português e deu-lhe uma laranja. Aparentemente gostara.

Com a laranja de sangue na mão, abriu a porta para sair, mas a mulher velha que ontem a empurrara para ele, esperava-os. Colocou-se entre os dois e estendeu a mão ao homem. Antonieta ia falar. Dizer que o pagamento estava feito, mas Mathias levou a mão aos lábios e fez-lhe sinal para que ficasse em silêncio. Antonieta ficou. Matthias estendeu outra bolsa à mulher e acenou para a rapariga. O amigo já o esperava na saleta e saíram os dois.

A mulher velha contou algumas moedas e deu-lhas. Não era muitas. As restantes guardou-as na sua bolsa gorda e recheada. Olhou para a laranja que Antonieta mantinha nas mãos e, com um sorriso desdenhoso, disse-lhe:

- A laranja pode ficar.

Antonieta só queria sair dali. Correr dali para fora. Agora que a manhã chegara, aquele lugar era muito mais assustador. Obrigou-se a andar até à porta e saiu.
Helena , roleplayed by Maria_madalena


Não, não pode ser... Não! Não! Não! - as suas mãos fecharam-se e as unhas marcaram a pele - Como se atreve? Logo na primeira vez ficar com um bom cliente? - a veia na têmpora direita começou a palpitar visivelmente - Aquela desgraçada... Com ares de tímida e insossa! Pensa que me engana? Bem sei ao que vem... Roubar! Tenho filhos para alimentar! Aquele era meu!

O seu olhar é fero e agressivo e os lábios estão fechados numa rígida linha. Por momentos julga ver recusa naquele homem estranho, o coração palpita, a respiração fica presa. No momento seguinte, percebe que não passou de uma ilusão da vontade. A ruiva foi com ele.

Helena bufa, soltando o ar que sustivera.

Talvez fique desagradado com a novata... - acalenta a esperança.

A noite estava quase no fim e uma ténue claridade invadia a escura sala. Helena não se deitara com ninguém e agora, mais do que nunca, sentia-se furiosa. Ao ver Antonieta sair do quarto levanta-se para a interpelar. Vem acompanhada pelo cavalheiro que traz no rosto o rejubilo de uma noie bem passada. Helena hesita e Júlia aparece para reclamar a sua parte. A fúria é controlada, pois não quer ficar mal vista.

Melhor esperar que fique sozinha...

Vacilante, Antonieta abandona a Babilónia. A velhusca meretriz ainda pensa em segui-la, mas Júlia permanece na sala a contar as preciosas moedas.

Outras oportunidades viriam.
--Julia_campos


Júlia não gostava de clientes estranhos. Eram mais as vezes que fugiam sem pagar do que aquelas em que pagavam devidamente. Não era esse o caso esta noite. A pequena bolsa estava recheada de moedas de ouro.

Ora, ora... estes estrangeirotes págam benhe... - balbuciou quase de forma inaudível ao estender a mão para Antonieta.

Estava feliz pela jovem ter vindo. Em jeito de recompensa, deixou-a ficar com a laranja e entregou-lhe duas moedas a mais.

Que 'tas aqui a fazeri, hum? A cuscar? Xua bisbilhoteira! Andor! Xô, xô. Bai pra casa que já é dia! - resmungou a proxeneta, sacudindo as mãos em direcção à porta e quase empurrando Helena dali para fora.
Helena , incarné par Maria_madalena


Helena ainda abriu a boca para protestar, mas de imediato a fechou. O que iria dizer? Não podia arriscar exaltar Júlia, já bastava não se ter deitado com nenhum homem esta noite.

Quando deu por si, já estava no exterior da Babilónia a olhar para a porta fechada. Derrotada, voltou-se e caminhou para casa.
--Julia_campos


Júlia vinha apressada, o crepúsculo já caíra e não tardava para que a Casa da Babilónia ficasse lotada. O comprido vestido negro ornamentado com delicada renda vermelha nos punhos e no decote arrastava pelo chão, deixando um rasto de poeira no ar. Os cabelos acinzentados iam presos num alto coque e a proxeneta abanava incansavelmente o seu fiel leque.

Ao seu lado seguiam dois miúdos carregados com sacas e caixotes.

Depressa! Depressa! Arre, axim num bus pago! - reclamava com o seu tom de voz autoritário.

Chegados à rua sem fundo, Júlia acelerou ainda mais, segurando com a mão livre as saias e deixando entrever os delicados sapatos de camurça. Os rapazitos tentavam acompanhar o passo, iam já suados e sem mãos a medir quando a proxeneta pára.

Chigamos... - constata satisfeita. Tirando uma grande chave da bolsa que ia presa ao seu pulso, abre a porta num só movimento. - Bá, bá! Tudo lá pra dentro e depressa!

Num ápice os rapazolas descarregam as mercadorias e arrumam-nas no sítio indicado por Júlia.

Duas moedas pra cada um... Quem é a amiga? - ronrona satisfeita com o trabalho célere.

Os rapazes saem aos pulinhos e a proxeneta aguarda a chegada das meretrizes.
Narrador, roleplayed by Maria_madalena


Com o último raio de sol daquele dia chegou a última meretriz, faltavam apenas os clientes.
--Pektrus



O homenzarrão entrou pela porta da Babilônia. Encaminhou-se diretamente ao balcão, apontou para uma garrafa de rum, esperou até que a caneca estivesse cheia até a borda. Entregou uma moeda e procurou um lugar confortável para sentar-se.
Dali começou a observar as mulheres em exposição, mais por hábito que por desejo. Acostumara-se a frequentar as casas de má reputação desde muito jovem, não havia mais novidade para ele.

Pektrus era um homem rude. Alto e gordo, abundava-lhe em carnes o que lhe faltava em espírito. Herdara do pai uma criação de porcos, e com ela, em negócios nem sempre honestos, aumentara a fortuna. Já era rico quando tomou uma noiva, feiosa e meia aparvalhada, com uma qualidade inestimável: filha única de um riquíssimo senhor de terras do sul. Não se importava com a noiva, já tendo realizado negócios com seu pai que garantiram-lhe a posse da moça. Ela tampouco ligava a ele, sempre metida nas sacristias a bordar vestes para as imagens de santos, uma ratazana de igreja. O noivado, já longo, não tinha data para culminar no casamento. Deu de ombros ao lembrar-se dela.

Gabava-se de nunca ter lido um livro sequer, de só ter entrado numa igreja ao ser batizado, e de deixar extenuadas todas as meretrizes com quem se deitava. Para além destas qualidades, uma mania: lavava-se compulsivamente, sempre que podia, achava que trazia ainda na pele o cheiro dos porcos que impregnara-se nele em criança, nos trabalhos com o pai.

Fez sinal a uma das mulheres, entregando a caneca vazia, para que trouxesse mais. Bebia sempre em grandes quantidades, o álcool demorava a fazer algum efeito em seu corpo agigantado. Sacou da algibeira um saco de moedas, e deixando à vista, tirou ao acaso uma de ouro, e começou a brincar com ela entre os dedos gordos. Era assim que habituara-se a agir, a demonstração de riqueza era mais eficiente para a escolha, logo estariam as meretrizes aproximando-se.

Helena , roleplayed by Maria_madalena


Helena atendeu prontamente ao sinal do enorme homem. A rotunda mulher praticamente galgou a distância que os separava e num gesto de pouco bom gosto tomou a caneca com uma mão e foi em passo apressado até ao balcão.
Marilu, roleplayed by Maria_madalena


A pequena Marilu não ficou indiferente à moeda de ouro que rodava entre os dedos grosseiros do homem. O saco das moedas, posicionado estrategicamente, não lhe dava muita escolha, levantou-se e caminhou sensualmente até ele, ocupando um lugar na poltrona ao lado.

Boas noites sôr, como está? - inquiriu lascivamente, colocando uma mão sobre a perna do homem e apertando ligeiramente.

Podia ver-lhe as peles da gorda barriga escapando por baixo da camisola. Marilu não sentia repulsa, já se habituara a ignorar tais instintos. Debruçada sobre ele, preocupava-se apenas em agradá-lo e o sorriso não lhe abandonava as feições de boneca.
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