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[RP] Casa da Babilónia

Amandinha
-Entendeis o que quero dizer? - Pergunta Viriato .

Um livro passa agora na cabeça de Amanda, relembrando tudo o que passou até chegar ali. Seus conflitos religiosos, seus desejos, tudo muito confuso. É guria, é agora ou nunca pensa ela olhando ora pra Dona Julia ora para o Senhor.
Como poderei soltar os meus desejos com estas reações? - e olhando para Amadinha questiona - Não sou de seu agrado menina?

Amanda então toma coragem, e faz tudo conforme Madalena tinha explicado. Ela se aproxima do Senhor e sorri. Suas pernas tremiam e seu coração estava acelerado, mas mesmo assim conseguiu responder: Senhor espero que minha inexperiência não seja impedimento e que pelo contrario espero que aumente ainda mais seus desejos e seu prazer.

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Viriato


Viriato repara no sorriso nervoso da jovem, por momentos mil e um pensamentos surgem-lhe, tinha-se deixado levar uma vez mais pela luxuria, a mesma razão que o afastara daquela vida que ele sempre pensara ter vocação...

-Se não posso ser padre, serei um pecador e a luxúria meu pecado - pensou e assim olhando para a mulher diz-lhe - Sim, ela parece ser tudo o que eu lhe pedi, se a sua pureza for comprovada pagar-lhe-ei o dobro do que pede!

Olhando para a jovem pergunta-lhe docemente:

-Desejais beber algo? Uma bebida poderá quebrar esta barreira entre nós, aquecer nossos corações.
--Julia_campos
Júlia esfregou as mãos uma contra a outra e sorriu tentando estabelecer uma relação de empatia com o freguês.

Ora,ora... O sôr experimenta e caso se comprove a birtude da moça, pagará atão o debido, num tem problemas...

Pelo canto do olho, Júlia fulmina Amanda e dá sinal a Madalena para ir buscar mais um copo com bebida.
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Maria_madalena
Atenta às expressões de Júlia, Madalena atendeu de imediato o pedido da proxeneta. Não tardou para que a meretriz entregasse um copo de vinho forte a Amanda.

Toma, bebe... - sussurrou-lhe discretamente.
Amandinha
Amanda bebe um grande gole da bebida que Madalena trouxe, era um vinho barato e amargo, muito diferente daqueles bons vinhos que tinha em sua casa. Dona Julia olha novamente para Amanda como se perguntasse O que está esperando menina? Então Amanda com mais um grande gole bebe toda a bebida da taça, olha para o senhor e pergunta sorrindo - O senhor não gostaria de sentar-se e ficar mais a vontade?

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Viriato


Viriato sorri ao ver a reação da mulher, faltavam-lhe os modos, mas sem dúvida que a jovem apresentada seria um deleite, notava-se a sua candura...

Ouvindo a jovem senta-se na poltrona enquanto dava um gole...

- Calma minha jovem, não vos quero embriagada, não precisais de beber como se não houvesse amanhã... Sentai-vos no meu colo, discutiremos temas que vos farão corar certamente, mas com o tempo vos habituareis a eles... - Diz Viriato e continua - Certamente a nossa boa anfitriã irá aproveitar esse tempo para arranjar um espaço mais apropriado para nos deixarmos levar pelo desejo...

Vendo a timida reação da rapariga Viriato exclama:

- Não vos preocupeis, não vos irei morder, não pelo menos já! - Sorrindo estende a mão na direção da jovem ao mesmo tempo que pede que lhe voltem a encher o copo...
Amandinha
Amanda segura a mão do Senhor e senta no seu colo como ele pede. O Senhor era de pele morena ele apresentava ter entre 35 a 40 anos, cheirava como nobre e se vestia também assim. Amanda tenta fazer tudo como Madalena tinha explicado horas antes, então começa a acariciar o rosto do Senhor. Como se chama?
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Viriato


Viriato fica agradado com as caricias timidas da jovem

- Viriato é o meu nome de baptismo... - Esvazia o que restava da bebida e com a garganta mais fresca continua - Não leveis a mal não vos dizer o meu nome de familia, mas pretendo respeita-lo, seria de mau tom que esse nome fosse pronunciado numa casa destas...

A jovem timidamente acaricia o peito de Viriato e sente o simbolo que ele carrega ao pescoço.

- Ahh o simbolo do meu passado, já me passou pela cabeça me desfazer deste crucifixo... Mas não falemos desse passado longiquo!

Viriato passa mão pelos cabelos da jovem e sente um perfume fresco. Beija-lhe o pescoço e segreda-lhe frases que fazem a jovem corar...

- Hoje a noite é nossa, deixai as vergonhas enterradas com o seu passado, bem vejo que és proveniente de boas familias, não me leveis a mal pelo reparo, mas da mesma maneira que não falo do meu passado não indagarei pelo seu! O destino uniu-nos aqui, tiremos proveito o melhor possivel.

Por momentos percorre com olhar a fonte da sua volúpia acabando por se fixar no olhar timido da jovem...

- E vós minha jovem, como se chama?

Amandinha
Amanda começa a se sentir mais solta depois da segunda taça daquele vinho barato. Me chamo Amanda mas meus irmãos me chamavam de Amandinha. Responde ela enquanto analisava a cruz que estava no peito de Viriato.
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Viriato


- Amandinha, bonito nome - Viriato nota que a rapariga começa a se soltar-se mais - Que dizeis verificarmos se os aposentos estão prontos? Tenho muita coisa para lhe ensinar e tempo não pára... Indicai-me o caminho por favor...
Amandinha
Amanda ainda não sabia onde ficava os quartos pra esses fins, será que o levo para aquele quartinho onde passei a noite? pensa ela.
Ela olha então para a sala a procura de Madalena ou da Dona Júlia pra pedir ajuda. Dona Júlia estava concentrada atras do balcão terminando a contabilidade de ontem e Madalena não estava mais na sala.
Amanda olha para Viriato e pergunta se ele gostaria de mais uma taça de vinho e nem aguardou a resposta levantou-se do colo dele e o convidou para acompanhar. Passando pelo balcão onde estava Dona Júlia, Amanda serve duas taças de vinhos e sussurra a Dona Júlia perguntando onde ficaria os quartos.

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--Julia_campos
Júlia, que estava atrás do balcão a contar as suas preciosas moedas, ouve com agrado o sussurro da jovem e lança um olhar de soslaio ao cavalheiro que, esperava ela, pagaria um bom preço pela pureza de Amanda.

Ora, ora piquena... segues por aquele corredor... - a proxeneta apontou para o fundo da sala - E escolhes o último quarto. É o melhor que temos.

Com um sorriso cúmplice ficou a ver Amanda tomar uma acção.
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Amandinha
Amanda pega a mão de Viriato e o segue pelos corredores da casa até o ultimo quarto indicado pela Dona Julia. Ao entrar ela fecha a porta e sussurra no ouvido do senhor: Sou toda sua, de menina me faça mulher.

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Viriato


Viriato, ouve o sussurro da jovem, a luz das velas tremelicavam, o quarto era limpo, mas notava-se que a decoração não tinha sido preocupação.
A jovem começara a despir as roupas enquanto ele ficava a olha-la mas perdido em pensamentos...

- Sois magnifica, que pena tenho eu, depois desta noite a vossa inocência desaparecerá e a única prova será uma mancha de sangue nos lençois. - disse suavemente ao ver Amandinha como veio ao mundo.

Tirou as roupas e levou Amandinha até á cama...

- Eis o momento, deixai-vos levar pela lasciva, aqui nesta hora o pecado será nosso conselheiro, nosso observador.... - Dizendo estas palavras beijou os lábios inexperientes da jovem puxando-a de encontro ao seu corpo...

A noite havia começado, seria uma noite de prazeres e lágrimas as paredes o testemunharam os ecos o comprovaram...
Amandinha
Quando terminaram Amanda se sentia suja, impura, pecadora e tudo de ruim que ela poderia imaginar naquele momento. O Ato não foi ruim, ele tinha sido gentil, carinhoso e paciente mas não foi como qualquer menina sonha com a sua primeira vez afinal ele não era o seu príncipe encantado, mas ter um príncipe encantado naquele lugar ela sabia que não encontraria.

Amanda senta numa poltrona que tinha no quarto, enrolada apenas com o lençol sujo, sujo com o resto da pureza que ela tinha. E fica a observar em silencio o cochilo do Senhor. Ela sabia que teria que voltar ao salão principal, que a noite ainda nem começara e que Dona Julia ia ordenar ela ter outros homens, mas ela não queria não aquela noite, não hoje.

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