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Salão de Baile do Solar dos Camões em Alcobaça

Maria_madalena
A meretriz olhou para Beatrix um tanto ao quanto preocupada e depois tocou com as mãos no tronco, apalpando o espartilho por cima do tecido delicado do vestido.

É bem provável que tenha exagerado, mas acho que assim fico mais favorecida... afina-me a cintura e dá ênfase ao decote. - comentou com a tecelã - Acho que fico de dieta esta noite, não quero acabar desmaiada por aí.
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Beatrix_algrave


Beatrix: - Certo então, mas toma cuidado. Qualquer coisa eu te ajudo.

Ela disse e sorrindo, serviu-se de uma taça de vinho.

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Aka_amber
Amber riu-se com o jeito de Violante ao dizer que toodos os doces estavam gostosos. Enquanto a pequena mostrava um em especial a Liberalis, Amber fez sinal para que a ama tomasse conta dos pequenos.

- Estás linda, mamãe. - sussurrou à mãezinha Kits. Em seguida Marih aproximou-se. - Olá lorá feia-linda. - disse abraçando a Duquesa querida.

Passados uns instantes James se aproximou todo sem graça, a elogiá-la e abraçar.

- Queres me dizer algo, meu filho?

- Mãe quero lhe apresentar uma pessoa muito especial para mim,Ela se chama Lady Bela,espero que vc e papa goste dela heim!!!,Logo ela está a chegar.

- Hmmmm...alguém especial para você, pelo que vejo. Está bem, logo que ela chegue você nos apresenta
. - e beija o rosto de seu menino amado.

A Condessa pegou uma taça de vinho enquanto esperava a chegada da jovem Lady Bela ao lado de seu filho. Viu a movimentação de convidados, cumprimentou Beatrix ao longe e sorriu ao ver a avó a conversar com a misteriosa namorada do tio Dinis.

- Tudo vai ficar bem... - murmurou para si mesma.

- Mãezinha? - perguntou James.

- Oh, perdão...estava pensando em voz alta. - e sorri a ele. Alguns instantes depois Irises chega acompanhada de Celinho.

- Amber, querida, como é bom ver-te aqui! Confesso que estou um pouquinho perdida... Este é Celinho, um anjinho que desceu na cidade do Porto e que Jah confiou a mim...

- Olá minha querida! Não se sinta perdida, queremos que todos se sintam muito bem vindos no Solar!

E abaixando-se cumprimenta o pequeno.

- Olá Celinho! Acho que você tem quaase a mesma idade que meu filho. Gostaria de conhecê-lo?

Depois que o pequeno concordou, Amber pediu licença a James por uns instantes e acompanhou ele e Irises até Liberalis e Violante. Enquanto os pequenos brincavam, Amber e Irises colocaram os assuntos em dia, até que a Condessa notou a chegada de uma bela jovem. Apesar de ainda não terem sido apresentadas seu instinto materno dizia-lhe claramente que aquela era a namorada de seu filho mais velho.

- Minha ama vai zelar pelas crianças, Irises. Pode ficar despreocupada e tente curtir um pouco o baile! Beba, dance e coma algumas guloseimas! Dá-me licença por um tempinho? Preciso ser apresentada à namorada de meu filho! hehehe

Com uma piscadela para Irises, Amber afasta-se em direção a Lady Bela, adiantando-se a seu filho.

- Seja bem vinda, minha jovem. - disse cumprimentando a namorada de seu filho com um sorriso sincero nos lábios e um rilho curioso no olhar. - Acho que ainda não nos conhecemos...sou Amber. E você?

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Chrisya
Chrisya observa a conversa entre Dinis e Lorena, pensativa. Lembrava-se da sua própria juventude. Não tivera, ela mesma, a chance de ser apenas uma moça apenas apaixonada, sem implicações. Desde que chegara a Portugal, sua vida tinha sido agitada. Uma das primeiras nobres da corte portuguesa, havia abraçado com paixão a deferência que a coroa de marquesa lhe dera. Vega tinha sido audacioso e corajoso, porque - ela bem sabia - a Marquesa não tinha sido fácil ou acessível logo de início. Mas ele vencera, porque ele sempre vencia. Conquistara o coração da marquesa entre espadas, cicatrizes e muitas gargalhadas. Sentiu novamente um estremecimento e uma pena tão grande de deixar esta vida, uma pena imensa por saber que seu tempo era curto demais para os amores que sentia e para as novas pessoas que poderia conhecer... suspira e, após se levantar com algum esforço, pega novamente a mão de Lorena. Sem disfarçar ante o olhar preocupado de Dinis, puxa a moça em sua direção e sussurra-lhe em seu ouvido:

- Não tenha receios. Meu filho é um cavalheiro maravilhoso, e uma alma doce e generosa. Seja feliz, faça-o feliz, sejam felizes! Onde quer que eu esteja, estarei olhando por vocês.

Então a Marquesa beija o rosto ruborizado do filho e sai deslizando lentamente pelo salão, procurando as pessoas que ainda não havia cumprimentado e falando com cada uma. Em algum ponto, um criado lhe interrompe os passos e sussurra algo em seu ouvido. Chrisya responde de forma enérgica.

- Txi, txi, txi. As portas da minha casa estão abertas a todos os viventes. Há alguém aqui dentro que não seja vivente? Não? Então não há com o que se preocupar. As portas do Solar estão abertas. Obrigada pela recomendação, mas não será necessária qualquer providência.

A Marquesa continua seu caminho, fazendo mesuras e salamaleques, sorrindo atenciosamente e recomendando vinhos e comidas. Após conversar brevemente com Dom Bruno, finalmente alcança Luznik, um amigo tão querido. Num impulso procura-lhe a mão, como fizera tantas vezes antes mas, desta vez, em vez de beijar um anel, apenas aperta-a ternamente, agradecendo sua vinda de tão longe.
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Morgaine
Como não poderia deixar de ser, Morgaine estava, uma vez mais, atrasada. Hoje era o baile comemorativo do baptismo de Dinis e desdobrara-se em tarefas, na esperança de as acabar a tempo de estar presente em tão importante momento na vida do amigo. Ainda assim, as suas responsabilidades pareciam não acabar e ainda perdera bastante tempo a arranjar-se para estar à altura de tal cerimónia.

Ao aproximar-se do Solar, endireita as flores que adornam o entrançado dos cabelos e respira fundo. Fazia algum tempo que não entrava ali, mas as memórias dos bons momentos residiam na sua cabeça, como se tivessem sido ontem. Consegue ouvir a música vinda do salão, e segue-a.

Assim que entra nesta divisão, não consegue evitar um trejeito de admiração: tudo estava perfeito.

"Ah, como senti falta destas festas no Solar... " - pensa, tirando a capa dos ombros e deixando a descoberto um belo vestido cor de esmeralda, que combinava na perfeição com os seus olhos - "Ainda bem que perdi algum tempo a preparar-me, estão todos tão bem vestidos, ia passar uma vergonha se viesse directamente da tecelagem para aqui!"

Ao longe, avista algumas caras familiares, e tenta furar por entre os convidados na esperança de alcançar os amigos para os cumprimentar. Na mão, carregava um embrulho em papel de seda, uma encomenda especial que lhe haviam feito.
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Vega_adc
- Está tudo bem vovô. Diz dando um beijo em sua face. - Ela está bem acompanhada agora daquela moça e do tio Dinis.

- Eu sei, minha querida. Há coisas que me parecem já tão distantes... Até esta festa me deixa insatisfeito... inquieto... não sei. Rhyannon, estou preocupado com a avó mas ao mesmo tempo feliz por ver cada um de vocês a trilhar o seu caminho.


Continuaram a conversar os dois...

- Nunca te dei as aulas de equitação prometidas. Teremos de um dia destes cavalgar juntos...

Passou depois a mão dele pelo rosto dela carinhosamente e de olhar vazio foi buscar um copo de vinho.
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Miss_pomar
Ela entra sorrateiramente, como é seu hábito. Rapidamente se mistura às pessoas, há tantas que não deveria chamar muita atenção. Traz um vestido rosa claro, todo de tule, esvoaçantes. Nos cabelos, ramos de uma flor de cor impossível, de tecido. Circula calmamente entre os presentes, atenta a qualquer um que possa enxotá-la dali. Ela o vê ao longe, sozinho por um instante, bebendo um copo de vinho. Lentamente caminha em sua direção, passa por trás dele, roça seu corpo no corpo dele, tão rapidamente que é quase como se não tivesse estado ali. Sai por uma porta lateral e vai para o jardim, ofegante. Sim - sim. Estava ali, e em breve estaria ali... como a senhora de tudo, uma marquesa, sim, ela seria a próxima marquesa.
Kitscat
Kitscat afastou-se da mesa dos doces. Todos estavam felizes e alegres, mas havia uma pessoa que destoava do clima ameno do baile. Acercou-se dele. O seu pai pegara num copo de vinho. Tinha o olhar cansado e triste, inquieto. A rapariga segurou-lhe na mão livre e nada disse. Puxou-o com suavidade para um canto da sala:

- Pai, olhe que festa tão bonita. Um verdadeiro hino aos Camões. Todos aqui estão orgulhosos de vocês, de ti e da mãe. Todos vos respeitam, vos amam. Oh pai, eu sei que está preocupado, mas a mãe é forte. Vamos superar isto.

As últimas palavras foram ditas num sussurro e com lágrimas nos olhos. Limpou-as e abraçou o pai.

- Eu tenho fé em Jah. - sussurrou-lhe.

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Vega_adc
- Eu tenho fé em Jah.

Com a sua filha nos braços o mundo parecia mais doce, a vida na sua justa direcção e do seu coração fugia todo o temor.

- Eu sei, filha. Perdoa aqui o velhote... Sabes que a idade não perdoa... Vocês são mesmo a nossa maior riqueza...

Olhando para a comida, pergunta a Kitscat:

- Que aconselhas que eu prove?

Sentia ainda assim um estranho arrepio. Que se passaria?
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Kitscat
Kitscat olha as mesas indecisa.

- Está tudo uma delícia, nem sei que dizer. Mas olha, experimenta aqueles folhados de queijo de ovelha e mel. A Maria excedeu-se!

Kits estava mais apaziguada agora. Deu o braço ao pai e dirigiu-se com ele até às mesas da comida. Não o largou sem antes lhe sussurrar:

- Olha que eu vou ficar à espera da dança com a filhota mais velha.

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Vega_adc
- Olha que eu vou ficar à espera da dança com a filhota mais velha.

- Provemos então... Hmmm... Acho que hoje tenho as danças todas reservadas... Eheheheh! Imagina com quem... Pode ser que, se lhe pedires muito, ela te ceda uma.


E a rir muito, serviu-se das belas iguarias da mesa.
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Maxavis
Max observa a azafama, pessoas a circular para um lado e para o outro. Sorrisos e cortesias a serem trocados entre os convivas bem vestidos.

Hum... pergunto-me quantos deles serão verdadeiros...

Subitamente repara numa rapariga do outro lado da sala. Com gestos desajeitados, parece tão deslocada no ambiente social como ele proprio. Repara que ao entrar que tropeça nas saias como se não estivesse habituada ao seu uso, no entanto parece contente por estar ali e a esforçar-se para se misturar na multidão. Não consegue disfarçar uma pequena risada ao reparar que ela tem dificuldades a respirar e na frequencia com que leva as mãos ao torso ajeitando o espartilho.

Alguem mais interessante que o normal...

Beberricando um copo de vinho aproxima-se de Morgaine que chegava nesse momento.

Boa noite Baronesa... Hoje atrasou-se, muito serviço na taverna?

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Morgaine
Morgaine sorri ao vizinho, roubando-lhe o copo de vinho.

- Agradecida! E a Baronesa ficou em casa...senhor Marquês... - diz, enquanto bebe um gole de vinho e repara nos trajes de Max - Nem foi a taverna, estive a acabar uma encomenda... Perdi alguma coisa importante? Pela Deusa, estava cheia de sede!

Bebe mais um gole e devolve o copo a Max, com um sorriso envergonhado.

- E a Dina, já chegou? Ouvi dizer que conseguiu comprar a serralharia, queria brindar ao sucesso dela! Mas prometo que encontro um criado primeiro, que me sirva o meu próprio copo...
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Lorena_davila


- Não tenha receios. Meu filho é um cavalheiro maravilhoso, e uma alma doce e generosa. Seja feliz, faça-o feliz, sejam felizes! Onde quer que eu esteja, estarei olhando por vocês.

Lorena sorriu ao ouvir as palavras encorajadoras da dama Chrisya. Do pouco que ela lhe dera a conhecer, gostara. Tratava-a com doçura e respeito, sem julgamentos ou avaliações. A Marquesa parecia nostálgica, mas talvez fosse impressão apenas. Beijou o rosto do filho e afastou-se, desaparecendo entre os convivas.
Dinis estava corado e passou os olhos pelo salão, fugindo do seu olhar. Lorena aproveitou para ajeitar as pequeninas flores de cerejeira que lhe adornavam o cabelo. Sem querer, uma soltou-se e veio parar-lhe à mão. Ficou a observar a delicada flor que emergia entre os seus dedos.

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Dinis_de_camoes


O amor de mãe tem sempre o condão de fazer corar os filhos e a Marquesa não fugia à regra. Mas eram esses momentos que faziam a vida valer a pena. Esses e este. Ali estava ele diante da mulher que vira passar algumas vezes diante da sua casa, e que jamais lhe sairia do pensamento.

Quando a mãe se retira, ele olha em redor do salão. Tanta gente que veio, pensa para com os seus botões. Entretanto os seus olhos pousam na sua bela vizinha que se arriscara em tão longa viagem.

- Uma flor quase tão bela quanto o teu rosto. - diz-lhe e cora que nem as mais vermelhas maçãs do pomar. "Mas que atrevimento o meu ao dizer-lhe isto. O que ficará ela a pensar de mim?"

- Peço desculpa pelo meu atrevimento... aaaa... não queria dizer isto. Eu... aaa... quer dizer não é que não seja verdade, mas... eu... - cada vez mais corado Dinis olha para o chão

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Curandeiro
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