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Cerimónia de Abertura

Jordano


Atrasado tanto que a cerimônia já havia começado a horas Jordano chega para mesmo atrasado marcar presença em nome da reitoria da Universidade do Porto.
Tão desacostumado com atrasos ele fica até desnorteado com tudo ao seu redor e tenta então procurar encontrar um rosto conhecido.Então vê ao longe Kalled o presidente do Instituto que fizera o convite para a inauguração.
Calmamente dirige-se até onde está Kalled cumprimentando todos que estão ao seu redor e finalmente dirige a palavra a Kalled :
_ Meus parabéns doutor Kalled, pelo que vi até agora este evento está muito bem preparado.

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Teólogo
Aluno, professor e Reitor da Universidade do Porto
Viticultor e vinicultor dono da adega Mangueirinha na cidade de Porto.
--Leonilde
Leonilde servia as taças de vinho aos recém chegados, esmerando-se em sorrisos e vénias, acompanhada de um pagem que mais atrapalhava que qualquer outra coisa, mal conseguia receber os casacos que lhe eram entregues.

O presidente estava entretido com as conversas, a secretária ajudando a sobrinha a tirar a mancha de vinho do vestido e Mavilde tinha desaparecido novamente.
Sem interromper as conversas serviu vinho ao Reitor da Universidade do Porto, encheu a taça de Kalled e permitiu-se alguns momentos de relaxamento.

Todos os convidados pareciam bem acomodados e servidos, conversavam e sorriam, um clima agradável, bela cerimônia! Obviamente que sem o auxilio dela própria e de Mavilde não estaria tudo tão organizado...


Jordano


Jordano agradece a taça de vinho servida por Leonilde e aprecia o agradável sabor do vinho pensando se este também teria vindo dos lados do Porto.

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Teólogo
Aluno, professor e Reitor da Universidade do Porto
Viticultor e vinicultor dono da adega Mangueirinha na cidade de Porto.
Beatrix_algrave


Depois de beber a taça, Beatrix sentindo suas faces um pouco ruborizadas pelo vinho, decidiu-se ir até o jardim para falar com Madalena.

Dirigiu-se até lá, e sentiu um arrepio quando passava pela porta.

- Estava um tempo tão agradável e agora esfriou de repente. Espero não adoecer.

Murmurou para si e depois ao avistar novamente Madalena, acenou-lhe dali mesmo.

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Yochanan


Uma escuridão repentina havia tomado conta do salão, uma escuridão que poucos pareciam notar em sua totalidade, viu aqui e ali os convidados daquele evento afagar-se e ajeitar-se nos seus assentos, como se uma fria brisa lhes tivesse percorrido a espinha. Aquela sensação não era algo completamente natural. Havia um desequilíbrio nas forças do mundo. Reparou também em Irises que parecia estar a ver algo com o olhar vazio.

- Algo não está bem. – sussurrou para si, e fez um sinal a uma das empertigadas senhoritas que cruzavam o salão cuidando que os convidados estivessem a vontade antes do discurso de abertura. Quase não percebeu que seu sobrinho havia sentado junto a si e sua irmã.

Quando a aprumada jovem chegou junto à mesa, lhe disse em voz baixa, indicando a Irises com um sutil aceno de cabeça. – Acredito que a senhorita Irises não se encontra bem. Por favor acompanhe-a aos jardins, um pouco de ar fresco lhe fará bem.

Após a saída da jovem e vendo Irises ser acompanhada aos jardins, longe daquela influência que tanto parecia afetar a amiga, o Prior recitou em voz muito baixa e quase sem mover os lábios, uma ancestral ladainha que aprendeu nos anos que passou junto aos monges do Bayt Ghyr Marwf. Uma ladainha protetora criada com o propósito de afastar os espectros sombrios, e fazer retornar a Luz.

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Amelie.paix


O ar fresco fizera bem a Irises. Não poderia explicar o que sentiu, mas não era bom, uma quase presença. Era sensível, o que, apesar de vantajoso para as pequenas alegrias da vida, tornava-se um problema quando algo não ia bem. As irmãs do convento costumavam poupá-la de alguns rituais religiosos, principalmente os funerais, onde Irises sentia em si a tristeza das pesssoas.

Agradeceu a ajuda de Leonilde e juntas retornaram ao salão. Pela primeira vez a gêmea teve um olhar bondoso para ela, ao invés do costumeiro ar de censura, Irises estendeu-lhe a mão em agradecimento.
Ao entrar, percebeu que aquilo que lhe tinha feito mal já não estava ali. Olhou para os convidados, pareciam sentir-se bem e confortáveis. Percorrendo o salão, notou o olhar sério do Prior. Sim, havia mesmo algo aqui! pensou.

Recordando o que aprendera, pediu aos pagens que develassem a clarabóia. Ao puxarem as cordas uma cúpula de vidro sobre o salão é revelada deixando a tênue luz do luar invadir o recinto.
Irises sorriu e fez um discreto aceno ao amigo. Estava tudo bem agora, num lugar onde o que se quer é Vida e Saúde!
Kalled
Então, o Presidente subiu ao palanque que havia sido colocado lá para o efeito e aguarda as pessoas juntarem-se em frente ao mesmo.
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Maria_madalena
A meretriz abandonara o salão fazia já algum tempo. O ar bafiento que se fazia sentir no local e as conversas toscas dos presentes cedo a aborreceram. Pelo menos ali podia sentir o pulsar da natureza e respirar sem medos. Estava Madalena perdida naquelas divagações quando sentiu um frio avassalador, uma corrente gélida que lhe tomou a alma e entorpeceu os sentidos. Num gesto intuitivo achegou o xaile que Irises lhe oferecera ao corpo e olhou para as poucas estrelas que cobriam o céu.

Não pode ser bom auguro, está uma noite tão escura. - murmurou baixinho.

Naquele mesmo instante, um enorme corvo pousou à sua frente. Os olhos astutos e brilhantes fixaram-se nos seus e a cabeça da ave rodopiou, talvez para a observar melhor. Madalena estava paralisada e não conseguia formar qualquer tipo de pensamento consciente. Por fim, o corvo crocitou e levantou voo. Foi aí que a tecelã, Beatrix, lhe acenou e, embora muito a custo, a meretriz retribuiu o aceno, feliz por já não se encontrar sozinha.
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Beatrix_algrave


Como Madalena retribuiu o aceno, Beatrix decidiu ir até lá. As pessoas que conhecia ou estavam entretidas com a família ou com amigos, e ela não queria atrapalhar.

Então, tomou uma nova taça de vinho e uns acepipes e foi ao encontro de Madalena.

A ocasião certamente lhe permitiria assuntar se não haveria algum de seus sentinelas faltando ao serviço para diversão.

Beatrix:- Gostando da festa? Esfriou de repente ou é impressão minha?

Perguntou ainda intrigada com o arrepio que sentiu na nuca.


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Maria_madalena
Madalena suspirou de alívio assim que Beatrix se juntou a si. Por aquela altura estava já arrependida de ter abandonado o salão.

A meretriz ponderou por breves instantes nas questões e depois confessou:


Já estive em festas bem menos assustadoras e certamente que melhores... Tenho um mau pressentimento, ainda agora aqui pousou um corvo... - Madalena cobriu-se ainda mais com o xaile e apontou para um local no chão - Juro-lhe que me encarou com aqueles olhos de morte... - murmurou nitidamente assustada.
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--Mavilde
O Presidente do Instituto acabara de subir ao palanque. Com a devida contenção, Mavilde juntou-se à restante multidão e ocupou um lugar próximo da sua estimada irmã. Por cima do ombro e sem que esta notasse, ia observando os fidalgos que por ali estavam, acalentado a secreta esperança de um galanteio ou cortejo. Não um namorico entre cortinas, mas um namoro à janela, com todas as formalidades e doces regras, um namoro que a sua família aprovasse. Namoricos entre cortinas já ela tinha e esses, bem esses nunca seriam reais. Quando voltou a focar-se no palanque, o burburinho na sala já havia diminuído de tom e não devia faltar muito para o presidente discursar, instintivamente Mavilde levou as mãos ao cabelo e ajeitou as pontas soltas, depois passou-as pelo vestido e alisou o tecido.
Beatrix_algrave


Em outra situação, talvez Beatrix risse dos temores e presságios de Madena, mas não essa noite e nem nessa festa. Ela lembrou-se do arrepio que sentira e persignou-se.

Beatrix:- Jah nos defenda! Credo, Madalena! Eu queria me acalmar e me deixas mais nervosa. Pelo arcanjo Miguel com sua espada e proteção, que nada de mal aconteça.

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Morgaine
Atrasada, como habitual, Morgaine chega ao salão. À primeira vista, não reconhece ninguém... Repara, então, nas caras reticentes dos convidados e imagina que algo terá acontecido. Ainda assim, não lhe é dado muito tempo para pensar no assunto, já que o Presidente acabava de subir ao palanque e parecia pronto a discursar. Morgaine encolhe os ombros.

"Bom, pelo menos cheguei a tempo do discurso."

Junta-se discretamente à multidão e aguarda.
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Maria_madalena
Madalena tentou pensar em alguma reza ou ladainha, mas não se lembrou de nenhuma. Não era uma mulher supersticiosa e, na maioria das vezes, ria-se de tais preocupações e aflições. Todavia, naquele momento, sentiu necessidade de algum conforto divino, no mínimo ansiava pela protecção que as grossas e robustas paredes do Instituto lhe podiam conferir.

Ah... Beatrix, bem queria que os meus olhos estivessem enganados... - estremeceu - Melhor mesmo seria adentrarmos, pelo menos lá haverá algum calor humano.

A meretriz olhou nervosamente para todos os lados enquanto esperava que a tecelã tomasse uma decisão.
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Beatrix_algrave


- Sim, vamos entrar. Ao menos lá dentro tem mais gente.

Beatrix acabou concordando e pediu que Madalena a acompanhasse e começou a caminhar em direção ao prédio do Instituto. Preferia acreditar que sabe-se lá o que Madalena viu, que fosse motivado pelo vinho, mas era melhor não arriscar.

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