Sylarnash
A sala trancada da Biblioteca de Coimbra! - exclamou Sylarnash ao ouvir as palavras do seu tio relativamente ao desconhecimento por completo da biblioteca. A segunda sala da Biblioteca da Diocese passava por ser um mito a muitos clérigos e em especial aos de fora, já Sylarnash e a maioria dos Cónegos de Coimbra sabiam da existência de tal sala mas o detentor das chaves que a abriria permanecia um mistério.
A face de Sylarnash ficara um pouco rosada, de vergonha juntamente com uma pitada de espantado por não ter pensado em procurar sequer na Biblioteca da Diocese. Por momentos o Cónego-Conde sorriu, de seguida engoliu em seco prevendo uma repreensão por ter vindo diretamente chatear o velho vigário, mas encheu-se de coragem e decidiu finalmente falar.
- Não tinha sequer pensado em procurar na Biblioteca Pública da Diocese, as conclusões que retirei dos bocados da história a que tive acesso com os poucos e velhos documentos que mantenho na Residência em Aveiro turvaram-me de tal maneira o pensamento que não soube sequer pensar direito. - lamentou-se arrependido e desiludido consigo mesmo - Depois da noite passar vim direito a si. - terminou confessando o "crime"
Por momentos o Velho Clérigo Albuquerque moveu-se lentamente pelo quarto, o Conde de Óbidos depreendeu que procuraria novamente iluminação acerca da dita sala trancada, mas, para espanto do Cónego da Santa Inquisição, Guido de Albuquerque dirigiu-se para uma estante em particular e para um livro em especial. Sylarnash assistiu enquanto o seu tio retirava aquele livro da estante, a capa deste encontrava-se gasta, havia rastos dourados na para frontal do livro, provavelmente pertencentes a um título do livro. De seguida o Velho Clérigo retirou de dentro do livro dois pedaços de papel, e novamente para espanto de Sylarnash uma chave.
- Tio essa é a chave...? - disse apontando para a mesma - Devemos viajar imediatamente? - ouviu-o dizer e repetiu as suas exatas palavras - Essa é a chave da sala trancada? Partiremos para Coimbra?
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A face de Sylarnash ficara um pouco rosada, de vergonha juntamente com uma pitada de espantado por não ter pensado em procurar sequer na Biblioteca da Diocese. Por momentos o Cónego-Conde sorriu, de seguida engoliu em seco prevendo uma repreensão por ter vindo diretamente chatear o velho vigário, mas encheu-se de coragem e decidiu finalmente falar.
- Não tinha sequer pensado em procurar na Biblioteca Pública da Diocese, as conclusões que retirei dos bocados da história a que tive acesso com os poucos e velhos documentos que mantenho na Residência em Aveiro turvaram-me de tal maneira o pensamento que não soube sequer pensar direito. - lamentou-se arrependido e desiludido consigo mesmo - Depois da noite passar vim direito a si. - terminou confessando o "crime"
Por momentos o Velho Clérigo Albuquerque moveu-se lentamente pelo quarto, o Conde de Óbidos depreendeu que procuraria novamente iluminação acerca da dita sala trancada, mas, para espanto do Cónego da Santa Inquisição, Guido de Albuquerque dirigiu-se para uma estante em particular e para um livro em especial. Sylarnash assistiu enquanto o seu tio retirava aquele livro da estante, a capa deste encontrava-se gasta, havia rastos dourados na para frontal do livro, provavelmente pertencentes a um título do livro. De seguida o Velho Clérigo retirou de dentro do livro dois pedaços de papel, e novamente para espanto de Sylarnash uma chave.
- Tio essa é a chave...? - disse apontando para a mesma - Devemos viajar imediatamente? - ouviu-o dizer e repetiu as suas exatas palavras - Essa é a chave da sala trancada? Partiremos para Coimbra?
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