Beatrix deixou a presença do Rei de Armas e dos seus companheiros arautos e foi tomar as providências que lhe cabiam quanto à organização do evento junto ao ERP.
Ela dirige-se ao local onde estava reunida a guarda do Exército Real Português, que faria a escolta de Sua Majestade Real, Dom Lucas I de Portugal. Havia ali muitos rostos conhecidos, de companheiros de armas, mas ela não estava ali para atuar como membro do ERP e nem faria parte da escolta. Seu papel hoje era diferente. Além do ERP, Beatrix integrava a Heráldica Portuguesa, como arauto, e por isso ela estava trajada como tal e desempenhando sua função na organização da cerimônia.
Ela deparou-se com diversos membros do ERP de diversas patentes, aguardando o início da cerimônia de coroação. Cumprimentou a todos que encontrou e foi passando as instruções necessárias para o bom andamento do evento.
Após acompanhar os militares até o patio do palácio, indicou as posições em que deveriam ficar pois logo em seguida, SMR Dom Lucas I iria passar as tropas em revista, e seguir em desfile acompanhado da escolta do ERP e dos membros da Comitiva Real.
Beatrix deu indicações especiais ao O Sub-Comandante Chefe Gaffa, para o juramento que ele e os membros do Alto Comando fariam apenas após o juramento dos nobres. Neste momento os membros do ERP já se organizavam para estar perfilados prontos para a revista do rei e para em seguida, desempenharem seu papel enquanto escolta real.
Ela não deixou de checar se os pajens da heráldica haviam providenciado a cadeira especial para Monsenhor Dom Guido, capelão do Exército Real Português assistir a coroação de maneira digna e confortável. O venerável ancião merecia certamente toda a consideração possível.
Somente depois que terminou sua função, é que ela retornou para receber o brasão de Lisboa, que conduziria, precedendo o Conde de Lisboa.
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