Coroação de SMR Lucas I de Portugal

O Comandante Regional de Lisboa Tucunare finalmente chega à praça, trajando sua vestes militares de gala. Ainda um pouco nervoso: parte do nervosismo devido a responsabilidade de manter o local seguro, e a outra parte porque nunca havia participado de um evento como esse antes.

Ele vai em direção ao Comandante Chefe Gaffa, saudando os militares que encontrava pelo caminho. Ao chegar no CC, bate continência, tanto para ele quanto para o Comandante James que se encontrava no local, e diz, de forma confiante, na tentativa de disfarçar o nervosismo:

- Senhor, me apresento para o serviço!

Então, ele passou a observar o público em volta enquanto espera as próximas ordens.

O Comandante Local Interino de Elvas Patinha, após alguns dias de viagem, finalmente chega á Praça...

Depois de observar a grandesa do evento, constata, para sua alegria a quantidade de Militares já presentes.

Vendo ao fundo o Comandante Chefe Gaffa, na companhia dos Comandantes Regionais J.ames e Tucunare, avança cumprimentando os Militares e civis por quem passava.

... ao chegar perto dos seus Comandantes, Patinha bate Continencia e exclama:

- mesmo vindo sozinho, estou aqui meus Comandantes, apresentando-me ao Serviço!

... fica entao aguardando Ordens...

Satyrus adentra o recinto, e vislumbra o belo cerimonial.

Tendo exercido o cargo de Condestável de SMR Dom Unclescrooge, e agora estando no cargo de Almirante Real de SMR Dom Lucas, Satyrus prefere envergar seu velho uniforme de campanha de Capitão-General do Exército Real Português.

Ao ver tantos companheiros do ERP presentes, Satyrus emociona-se, e senta-se ao fundo, como via de regra costuma fazer nas cerimônias desse quilate.

Presta côntinencia ao Sub-CC Gaffa e ao C.R Tucunare.

"Como estão amigos..hoje o dia promete..me sumpreendir com as provisões tomadas e com a presença das tropas de nossas fileiras militares..deixe eu checar como todos estão!!"

Cumprimenta os civil e demais convidados"Boas!!"

Fazendo sinal com a cabeça se dispede dos oficiais e dos civis..e vai checar as tropa.."Como os senhores estão soldados reais?"

Rafael veste a sua melhor roupa e apressa-se para chegar a tempo á coroação do seu tio Lucas. Ao chegar cumprimenta os presentes e dirige-se para perto de sua família onde é recebido de forma bastante calorosa.

Marramaque chega à praça acompanhado pela sua irmã mais nova, Irises.

Vestiu a sua melhor roupa que apesar de tudo era bastante simples. Com um azul escuro bastante discreto. Por cima levava uma capa de cor semelhante para se proteger da chuva e do frio que se faziam sentir no rigoroso inverno de Dezembro. Além disso, juntou também um pequeno chapéu que tapava principalmente a parte da sua cabeça que já começava a ficar calva. Além disso, eram visíveis no seu pescoço e na sua mão os símbolos que sempre o acompanhavam. A cruz de Jah e o seu livro pessoal de orações. Trazia ambos para rezar enquanto aguardava o início da cerimónia.

A idade já pesava e Marramaque tinha chegado num coche pertencente à sua irmã. Também este era simples. Um costume comum na família Ávila Guimarães. Manter a simplicidade, mas sempre elegantes. O coche foi conduzido pelo seu fiel acólito, Jacob, que sempre se mostrou disponível para o ajudar. Graças a ele e ao manto que colocou por cima da cabeça de Marramaque e da sua irmã é que estes últimos chegaram secos ao local coberto.

Chegaram e, como de costume, caras conhecidas apareceram. Marramaque cumprimentou conhecidos e amigos, ficando na conversa com estes últimos durante algum tempo, dependente do grau de confiança e amizade que tinha com as pessoas. Aproveitou também para dar a conhecer a alguns amigos, os que ainda não conheciam, a sua irmã mais nova. Esta vinha igualmente bem vestida causando muito boa impressão a todos os que a viram. Marramaque ficara orgulhoso com alguns comentários simpáticos por parte dos seus amigos. Comentários esses que elogiavam a sua irmã pela sua simplicidade e simpatia.

Após isso, Marramaque sabendo que faltava pouco para o início da cerimónia, ocupou o lugar que lhe estava destinado, acomodando-se, e apreciando a fantástica decoração do espaço envolvente. Decoração essa que sempre costuma ser excecional em cerimónias deste calibre./rp]

Dernière édition par Marramaque le 20 Déc 2013 09:59; édité 1 fois

Depois de fazerem suas orações na Catedral, Marramaque e Irises seguiram ao espaço destinado à cerimônia.
O pároco ergueu o braço para Irises, e fez uma expressão firme. Sussurrou a ela: "já que quis acompanhar-me, vamos fazer como deve ser..."
A moça respirou profundamente, alisou as pregas do vestido, arrumou a gola da camisa do irmão e aceitou o braço que ele estendia. Poucos segundos que pareceram durar muito até que chegaram.

Irises nunca tinha visto tantos militares reunidos. Apesar de encantar-se com a carreira que escolhera, gostar da vida ao ar livre, os exercícios e as armas, não pretendia pertencer a organizações estritamente militares.

Foi acompanhando o irmão, sorrindo e acenando com a cabeça a cada apresentação, aparentemente uma moça tímida. Este convívio social sempre a deixava pouco confortável, apesar de conhecer as regras e saber se comportar.
Sentou-se junto do irmão e acompanhou-o nas preces.

Herdred chega correndo pois se atrasou um bocado,chengando lá para junto a um grupo de cidadões e fica a espera do inicio da cerimonia.

Observando ao público encher a praça desde uma das janelas de uma habitação do palácio real, o mestre de armas aguardava a chegada dos Arautos do Colégio para repassar os últimos detalhes e dar inicio a tão esperada cerimônia de coroação. Vestia os trajes cerimoniais do seu oficio no Colégio Heráldico. Calças e túnica curta de veludo escuro sobre uma camisa igual de mangas longas para proteger do frescor do inverno, encimados pelo tabardo decorado com as armas do Reino e do Colégio.

E foi segurando-se as mãos nas costas e olhando pelo frio cristal da janela que os arautos encontraram o Viana. A um lado daquele quarto dois soldados ataviados com as cores do Colégio guardavam um conjunto de cofres onde eram guardadas as Joias da Coroa.

-Bom dia meus caros John, Beatrix e Nicole – e uma deixa de cansaço escapou no tom de sua voz – foram dias atarefados para todos, mas já em breve veremos o resultado na culminação deste cerimonial. Estou confiante que vocês já sabem o que fazer, mas os chamei aqui por se houvesse algum detalhe que gostariam de repassar... – concluiu com um sorriso tênue.

Beatrix se apresenta ao Rei de Armas de Portugal para ouvir as últimas instruções sobre o trabalho que irão desempenhar na cerimônia de coroação. Ela está usando um traje de arauto do Colégio Heráldico, que é muito similar ao que Yochannan Viana está usando, excetuando-se o fato de que em vez de uma túnica curta trata-se de um vestido longo e acinturado, de veludo escuro, as mangas do vestido são justas e por cima dele há um manto ou sobretudo solto com amplo recorte nas mangas. O sobretudo é decorado com as armas do Reino e do Colégio.

- Bom dia Rei de Armas e colegas arautos. Creio que meu trabalho segundo a última reunião foi o de orientar os membros do ERP que farão a escola real. Também deverei transportar as armas do Condado de Lisboa. Não há nenhuma modificação a ser feita referente ao que me cabe e nenhuma instrução especial de minha parte.

O Velho Conde de Vilar Maior fez-se visível entre a grande quantidade de pessoas que aproximavam-se quando deu um berro e começou a gesticular com a mão direita, apontando o dedo indicador para um rapaz alto e magricelo que havia pisado em seu pé. As pessoas que perfaziam um grande número afastaram-se. O Conde estava vermelho, não por raiva, mas de vergonha. Seu urro de dor fora alto demais.

O rapaz fez feições de choro, mas o clérigo acalmou-lhe. Pediu desculpas, mas avisou para que não acontecesse novamente: talvez os velhos ossos não aguentassem outra pisada como aquela.

Depois de recompor-se, e com o acólito novamente ao seu lado, o Conde caminhou para o local reservado aos membros do Exército. Recebera uma carta-convite recentemente, e como Capelão-Mor era seu dever estar presente para prestigiar o novo Rei de Portugal. Era também seu dever como Nobre e como Clérigo, mas primeiro estava ligado ao Rei pelo Exército que levava o nome de Real.
Na cadeira especialmente reservada para si, não por prestígio, mas pela idade, o Clérigo sentou-se, não sem antes ter cumprimentado os presentes e com atenção ter analisado o local. Já fora Secretário Real, e esta função lhe fora responsável por sua nova perspectiva das cerimónias nacionais: antes grandes, hoje nem tanto, deveriam, seja para muitos ou para poucos, demonstrar a grandiosidade do Reino e de sua Coroa.

Ao lado de Beatrix, Johnrafael, o Arauto do Condado do Porto. Vestia-se à moda do Portugal Rei de Armas Yochanan. Eram mesmo um pouco parecidos, tio e sobrinho.

-Bom dia Senhor meu tio, Rei de Armas, Senhorita Nicole, Senhorita Beatrix... Estou pronto, e lembro-me perfeitamente. Conduzirei as armas do Porto, e auxiliarei os clérigos da Igreja Aristotélica a posicionarem-se.

O Viana sorriu perante aquelas respostas, tudo estava pronto para começar, só restava agora ele ir ter com o Rei quem deveria estar terminando de se preparar para a cerimonia.

Enquanto isso Beatrix reuniria os militares no patio do Palácio para dali partirem em procissão para a Praça Pública, e John iria auxiliar os clérigos da Igreja, enquanto Nicole instruía aos Condes para a procissão das Jóias da Coroa.

- Excelente meus caros, excelente. Podem se retirar a cumprir seus afazeres. Agora devo me encontrar com Sua Majestade. - disse Yochanan aos três arautos. - Obrigado por estarem com a heráldica neste dia. - concluiu com um meio sorriso enquanto saia em direção aos aposentos do Rei.

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Chegando aos aposentos do Rei, Yochanan pediu ao Camarista de Sua Majestade que o anunciasse.

Beatrix deixou a presença do Rei de Armas e dos seus companheiros arautos e foi tomar as providências que lhe cabiam quanto à organização do evento junto ao ERP.

Ela dirige-se ao local onde estava reunida a guarda do Exército Real Português, que faria a escolta de Sua Majestade Real, Dom Lucas I de Portugal. Havia ali muitos rostos conhecidos, de companheiros de armas, mas ela não estava ali para atuar como membro do ERP e nem faria parte da escolta. Seu papel hoje era diferente. Além do ERP, Beatrix integrava a Heráldica Portuguesa, como arauto, e por isso ela estava trajada como tal e desempenhando sua função na organização da cerimônia.

Ela deparou-se com diversos membros do ERP de diversas patentes, aguardando o início da cerimônia de coroação. Cumprimentou a todos que encontrou e foi passando as instruções necessárias para o bom andamento do evento.

Após acompanhar os militares até o patio do palácio, indicou as posições em que deveriam ficar pois logo em seguida, SMR Dom Lucas I iria passar as tropas em revista, e seguir em desfile acompanhado da escolta do ERP e dos membros da Comitiva Real.

Beatrix deu indicações especiais ao O Sub-Comandante Chefe Gaffa, para o juramento que ele e os membros do Alto Comando fariam apenas após o juramento dos nobres. Neste momento os membros do ERP já se organizavam para estar perfilados prontos para a revista do rei e para em seguida, desempenharem seu papel enquanto escolta real.

Ela não deixou de checar se os pajens da heráldica haviam providenciado a cadeira especial para Monsenhor Dom Guido, capelão do Exército Real Português assistir a coroação de maneira digna e confortável. O venerável ancião merecia certamente toda a consideração possível.

Somente depois que terminou sua função, é que ela retornou para receber o brasão de Lisboa, que conduziria, precedendo o Conde de Lisboa.