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[RP] Cerimónia de Inauguração da Ordem da Bússola d'Ouro

Celestis_pallas


Ao perceber que as pessoas pareciam ainda não se deslocar do salão para fora e ao ouvir um burburinho de que haveria baile Celly discretamente retorna para a sua mesa, retirando o casaco e apoiando-0 sobre o braço esquerdo.

- É verdade o que disseram? - indaga a Irises.

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Kalled
Recebendo das mãos do Grão-Mestre a medalha e o diploma correspondentes ao seu grau, o novo Dignitário diz, visivelmente orgulhoso:

- Embora não trabalhe com vista a ser distinguido ou destacado de ninguém, é sempre um orgulho ver que somos reconhecidos pelo nosso trabalho. É para mim um prazer integrar a Ordem da Bússola d'Ouro, onde figuram grandes nomes no panorama nacional. Tenho antes de tudo de parabenizar o Monsenhor Sylarnash, - disse, indicando para o Grão-Mestre, que se encontrava mesmo ao seu lado - pela iniciativa, que será com certeza uma mais valia para o Reino. Não posso deixar de agradecer à minha família, que tem estado sempre a meu lado mesmo quando eu não estou tão presente como gostaria. Finalmente, um agradecimento a todos os meus amigos, colegas e ex-colegas, partilhem eles dos meus ideais ou não, pelo facto de contribuirem para o meu sucesso ao "obrigarem-me" a trabalhar mais para fazer valer o meu ponto de vista.

E então, volta a agradecer ao Grão-Mestre e retorna ao seu lugar.

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Sylarnash
Os membros da Ordem encontravam-se dispostos ali mesmo. Aqueles que no futuro seriam designados como os 13 primeiros.

- Senhores e Senhoras, Damas e Cavalheiros, por favor colocai os vossos olhos nestes cidadãos, são pessoas de índole inquestionável e que deram, e alguns ainda dão, o seu tempo e serviços em prol do Reino de Portugal. - Sylarnash fez uma pausa e seguiu - Colocai os vossos olhos e atenções neles, estes são exemplos a seguir.

Um curto momento foi dado para serem salvados os membros. E terminada a inauguração propriamente dita, tal como previsto, era tempo de oferecer o jantar - ou talvez já quase ceia - aos convidados. Novamente o Grão-Mestre tomou a palavra.

- Caríssimos, como bom anfitrião que somos não poderíamos deixar os nossos convidados sem o tão esperado jantar e baile. - disse descendo do palanque, seguido pelos membros da Ordem, e tomando o seu lugar na sua mesa.

Nesse momento carregados com bandejas cobertas por um domo de prata, um exercito de serventes ingressou no salão, e sendo tantos servidores como convidados, os primeiros posicionaram-se à direita dos segundos colocando sobre a mesa uma enorme variedade de pratos cobertos. Ao levantarem-se as coberturas foram reveladas as delicias que eram servidas naquela noite e enfartariam, com certeza, os convidados.

As bandejas de maior porte tinham sido colocadas ao centro e sobre elas jaziam algumas variedades de carnes grelhadas desde o comum javali, porco, ovelha e faisão, aos menos conhecidos como o peru e coelho. A circundar os pratos de carne encontravam-se algumas bandejas com peixe assado e cozido, empadões de carne com gengibre, leguminosas e outros condimentos, outras iguarias encontravam-se preenchidas com ovos recheados com canela e noz-moscada. A fazer acompanhar os pratos principais surgiram alguns tipos de sopas e papas, e junto a estes encontrava-se o pão, desde a comum broa e carcaça branca ao pão de centeio.

As mesas até então apenas com meia dúzia de aperitivos cada um, encontravam-se agora recheadas das mais diversas iguarias. O Grão-Mestre, já do seu lugar, tomou a palavra mais uma vez, ainda que de forma breve.

- Que comece o jantar! - disse

Enquanto os primeiros começavam a saborear a comida discretamente um grupo de animadores, composto por um bardo [poeta lírico] e alguns músicos, tomou as suas posições. Depois do Grão-Mestre Fundador intervir pela última vez, uma música ambiente fez-se ouvir não só com o intuito de animar o salão e os convidados mas também para abafar alguns ruídos mais incomodativos.

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|| CONDE DE ÓBIDOS || CÓNEGO & NÚNCIO APOSTÓLICO || TEÓLOGO || GRÃO-MESTRE OMBO || GUIA PARA UM BOM RP ||
--_narrador_


Um pajem que estava passando pelo jardim, notou a senhora Nicole abraçada com Adrian e ficou horrorizado com aquele comportamento no jardim da propriedade do Conde de Óbidos. Já ia chamar a atenção dos dois para aquela indecência, quando ambos pararam e atentaram para a chegada de Maria Madalena.

Então, ele virou-se resmungado em voz alta.

- Perversão dos costumes. Jah tenha misericórdia desses pecadores.

Lá fora chegava o som de música que já tomava conta do salão. O som parecia distante.

Quanto a Beatrix essa continuava imóvel no chão, seus lábios ganhavam um leve tom arroxeado, talvez pelo frio.

Se Madalena tocasse seu rosto, poderia jurar que estaria morta.
Amelie.paix


"- É verdade o que disseram?" - perguntou Celestis.

Irises vê a amiga retornar, já estava indo a sua procura, para avisar que a festa não terminara e traze-la de volta ao salão.

- Querida, acaba de ser servido o jantar. Não estavas com fome? Alimentar-se vai fazer-te bem! vai dizendo enquanto serve-se de um pouco de peixe e pão.
Yochanan


A ceia estava servida, cada qual de volta ao seus lugares junto aos seus para festejar aquele momento de grande alegria. Nada disse da recente ausência de sua filha, sabia que a pequena havia aproveitado o aparente findar da cerimônia para ir bisbilhotar as damas que ainda estavam nos jardins.

Mas quando a jovem retornou apenas disse com uma voz mais suave após trocar um olhar com Irises:

- Queres que lhe sirva algo filha minha?

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Maria_madalena
Madalena ficou absorta a contemplar a prima que jazia inerte no chão frio.
Carinhosamente tocou-lhe com a mão na face e de imediato se precipitou a retira-la, Beatrix estava gelada. Despiu a sua capa e cobriu a prima.

Nicole aproximara-se de si, vinha ofegante e Madalena notou-lhe o semblante carregado, não a questionou sobre o que se passara na sua ausência, preferia nem pensar nisso, sequer imaginar. Aquela respiração alterada não era de todo um bom indício.

Nicole tocou-a no braço e Madalena estremeceu ligeiramente embora não se tenha afastado.

-Não devíamos ter la deixado beber...- murmurou Nicole, ao que Madalena assentiu positivamente com a cabeça.

- Não pensei que ela fosse ficar assim... - a sua voz não era mais do que um tímido frio quer pelas descobertas que fizera naquela noite quer pelo estado de Beatrix.

Foram interrompidas por um serviçal que as informou que as carruagens estavam prontas e a meretriz lançou novamente um olhar preocupado a Beatrix.

-Madalena...nós temos de ir...Adrian ajudará a levar Beatrix até à carruagem. - disse Nicole.

Madalena olhou-a de lado, incomodada com a menção de Adrian, não lhe agradava a ideia de deixar a prima sozinha com aqueles dois. Foi então que uma voz se ergueu:

- Perversão dos costumes. Jah tenha misericórdia desses pecadores.

Ergueu-se defensivamente e lançou olhares irados ao pajem, apesar de não gostar do romance de Nicole com o tio, Madalena não admitia que lhe insultassem a irmã assim.

- Isso diz-lhe respeito? Desande daqui!
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Celestis_pallas


- Não sinto muita fome, mas aceito coelho... - disse a jovem a Yochanan, que sempre gostara muito de comida mais refinada, apesar de também contentar-se bastante com o usual.

Depois de banquetear-se não apenas com o coelho, mas também provar de demais iguarias a menina decide dar uma volta pelo salão, repousando sua bolsa sobre a mesa. Era um indício de que não iria muito longe, assim, deixaria seu pai super protetor um pouco mais aliviado.

- Bem que gostaria de convidar Irises para o "bater de pernas", mas agora com papai é uma dama compromissada e talvez não faça gosto...

Olhou por longos instantes para a amiga, talvez no intuito de que a mesma percebesse que a dama queria companhia. Por fim pôs-se a andar, a ver se encontrava algum rosto novo.

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Amelie.paix


Vendo a disposição de Celestis em caminhar um pouco após a refeição, Irises decide acompanhá-la.
Gostaria de conhecer melhor a vila, mas isso poderia ficar para o dia seguinte. Para o momento, conversando e brincando com a amiga, percorriam o salão a observar este ou aquele detalhe da decoração, e as belas pinturas que ali estavam.
Leveza, alegria... características de Celly que a ruiba muito apreciava!
--_narrador_


Como o pajem não queria confusão com os convidados da cerimônia, por mais torpes que fossem, ele resolveu ignorar e caminha para longe daquele nefasto grupo.

O cocheiro que atendeu ao chamado de Madalena, estranhou a demora e foi ver o que se passava. Ao notar a dama desmaiada, ficou assustado.

- O que se passa senhora? Querem que ajude a levar a moça, ela está doente?

Em sua simplicidade o cocheiro achava que ali naquele castelo só deviam frequentar finas damas da nobreza, e estas poderiam desmaiar por vários motivos, delicadas como eram, pois nunca trabalhavam. Já imaginar que uma delas pudesse cair de porre era impensável ao homem simples.
Maria_madalena
O pajem pareceu ficar intimidado de imediato e desapareceu nas sombras da noite, seguindo o seu caminho. Madalena estava agora furiosa, tudo naquela noite parecia correr mal.

Para melhorar ligeiramente a situação já com contornos catastróficos, surgiu o cocheiro preocupado. Estavam a demorar-se demasiado.

- O que se passa senhora? Querem que ajude a levar a moça, ela está doente? - perguntou o homem assustado.

- Sim, por favor, ajude-me a carrega-la até à carruagem. - disse Madalena ao aproximar-se da prima e fazendo sinal ao homem para que se aproximasse também.

Seria menos uma oportunidade para Adrian tocar na sua prima.

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--_narrador_


O cocheiro atendeu prontamente ao pedido de Maria e com muito cuidado, ergueu a moça desacordada, pondo-a no colo e dirigindo-se até a carruagem, onde a colocou sobre um dos bancos.

Agora ele apenas aguardavam que os outros passageiros entrassem e se possível que alguém cuidasse da moça para ela não cair durante o trajeto.

Durante toda essa movimentação, Beatrix permaneceu desacordada, não dando nenhum sinal de que fosse despertar.
Celestis_pallas


- E então, quais são tuas intenções com papai, Irises? Não percebes que tens de pedir a mão dele a mim?

Era-lhe terrível saber que uma de suas únicas amigas agora saíra de tal posto para tornar-se madrasta. Irises já explicara, em inúmeras outras ocasiões, que nada mudara, que ainda era sua amiga, apenas agora envolvera-se seriamente com Yochanan.

- Mas faz todo o sentido. Meu pai é belo, nem aparenta a idade que possui! Também é inteligente e um desses poucos que sabe conservar a humildade de quem não almeja nada além do necessário para viver. Sabes, aprendo muito com ele...

Dissertava enquanto ajeitava seu vestido vermelho, cravejado de detalhes em forma de rosas, que não custara barato. Nos próximos dias absorveria melhor aquela ideia de humildade e tudo o mais, mas no momento ainda era um tanto mimada.

Ainda que não visse muitos rostos conhecidos, sorria e acenava mesmo para os estranhos. As vênias faziam parte de seu repertório, gostava de parecer simpática. Ainda que às vezes fosse bem emburrada.

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Johnrafael


Sua colega de trabalho Beatrix Algrave não havia se dado bem com a bebida e teve de sair carregada. Evidentemente tinha o dedo de Adrian ali. Mas não podia descer do palanquim e colocá-lo contra a parede. Fora isso, a solenidade decorrera tranquilamente, e seguiram ao jantar. Alheio aos rompantes da jovem prima, atentou-se a observar em volta. O fato de Yochanan parecer totalmente alheio à presença do inglês era preocupante. Ou o tio poderia estar apenas mais preocupado em parecer calmo junto a sua escolhida, Maria Irises.

Enquanto um serviçal servia-lhe a entrada, uma sopa cremosa de legumes com pedaços de carne, levou a mão ao bolso do homem e soltou duas moedas dentro

-Vá até lá fora. Veja se os Casterwill já deixaram a mansão,e volte aqui para me informar- sussurrou, e depois levou a colher à boca.

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Gwenhwyfar


Gwen beberricou a taça de vinho quente com especiarias, enquanto analisava as expressões dos que a rodeavam. Os convidados conversavam alegremente com os galardoados, e além estava o seu sobrinho Guid a sorrir de qualquer coisa que Sylarnash tinha dito.

Sorriu com indulgência. Os tempos tinham evoluído, mas não havia dúvidas que havia coisas que nunca mudavam.

Como ter a taça vazia. Impensável para a orgulhosa matriarca da família Albuquerque, também conhecida por Seca-Adegas. Fez sinal ao escanção e estendeu a taça.

A mão do marido pousou levemente no seu braço.

- Olha o bebé -sussurrou ele.

- Está bem, e encantado com esta delícia que o nosso sobrinho tirou da adega -piscou-lhe o olho, divertida. O olhar era arguto como sempre. Beijou o marido e permitiu que lhe servissem um pouco de peixe assado com ervas.

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